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Prof.:
Índice-controle de Estudo
Aula 55 (pág. 154) AD TM TC
—
—
H
—
NH3 —C
• Nos Vertebrados, a excreção é feita principalmen- O— C N
—
— —
—
— —
te por meio da produção de urina pelos rins. NH2
HN C
—O
—
Cada rim é formado por cerca de um milhão de C—
C C
unidades excretoras, os néfrons.
—
—
—
—
—
O N N
• O néfron é formado por uma cápsula de Bow- H H
man (que envolve um novelo de capilares sanguí- Amônia Ureia Ácido úrico
neos, o glomérulo de Malpighi) e por um túbulo
renal bastante contorcido, responsável pela filtra- Aumento da toxicidade; maior perda de água
ção do sangue.
• O plasma sanguíneo sem as proteínas (filtrado
Maior gasto de energia para sintetizar
glomerular) passa através do néfron, sofrendo
uma série de transformações: a maior parte da
água é reabsorvida pelo sangue por osmose e a
maior parte dos sais é reabsorvida por transporte Excreção nitrogenada. A amônia é um produto de excreção que se
ativo. Também são reabsorvidos, em sua quase forma a partir da desaminação de proteínas e ácidos nucleicos. En-
totalidade, os nutrientes e hormônios. O resultado quanto a maioria dos animais aquáticos excreta amônia, a maior
final da filtração do sangue pelos néfrons é a uri- parte dos animais terrestres transforma a amônia em ureia ou em
ácido úrico. Esses processos envolvem gasto de energia, compen-
na, contendo água, sais e excretas. sado pela economia de água, pois essas excretas têm grau de toxi-
• Os animais invertebrados apresentam estruturas dez menor que a amônia. Compostos menos tóxicos exigem me-
nos água para serem diluídos e excretados. Essas transformações
especializadas para sua excreção, como as células-
representam etapas metabólicas importantes no processo de evo-
flama (nos platelmintos), os nefrídios (nas minho- lução dos seres vivos, por tornarem possível a adaptação a novos
cas) e os túbulos de Malpighi (nos insetos). ambientes.
bexiga
do plasma sanguíneo para o interior da cápsula
urinária de Bowman, resultando um líquido chamado fil-
uretra trado glomerular (equivalente ao plasma sem as
proteínas de alto peso molecular). Ao longo de
sua passagem pelo túbulo do néfron ocorre a
reabsorção seletiva de substâncias, transfor-
Aparelho excretor humano e vasos associados. Cada rim é irriga- mando o filtrado em urina.
do por um ramo da aorta, a artéria renal, que transporta sangue ar-
terial contendo O2 e nutrientes para a manutenção do trabalho dos b) Uma das substâncias presentes no filtrado glo-
tecidos renais. Esse sangue contém, ainda, excretas nitrogenadas,
como a ureia, que são filtradas no rim e eliminadas na urina. Ao
merular que é reabsorvida pelo sangue é a glico-
sair do rim, o sangue, agora venoso, contém menor quantidade de se. No corpo humano, a principal excreta nitroge-
excretas e, através da veia renal, atinge a veia cava inferior, voltan-
do à circulação geral. Os ureteres são os canais que conduzem a nada que deve ser eliminada através da urina é
urina para um reservatório temporário, a bexiga urinária. A urina é
lançada ao exterior pelo canal da bexiga, a uretra, que, no homem, a ureia.
atravessa o pênis, servindo também para o escoamento do sêmen.
Aula
57
• A transmissão do impulso nervoso ao longo dos
neurônios envolve modificações de natureza elé-
trica e química. Quando não está transmitindo im-
Morfofisiologia do sistema nervoso pulsos nervosos, o neurônio apresenta um exces-
so de cargas elétricas positivas em seu exterior e
• O controle e a coordenação dos processos vitais
de cargas negativas em seu interior (potencial de
dos animais são realizados pelo sistema nervoso,
repouso); com a passagem do impulso, há uma
por meio do qual se dá a percepção de estímulos
inversão de cargas (despolarização, provocando
e a geração e condução de impulsos nervosos.
um potencial de ação), graças à atuação de bom-
• A unidade básica do sistema nervoso é a célula bas de sódio e potássio na membrana celular,
nervosa (neurônio), um tipo celular bastante es- com gasto de energia.
pecializado e de morfologia variada. Os neurônios • Quanto à função, podemos distinguir três tipos de
não se dividem. neurônios: sensoriais, motores (ou efetuadores)
• O neurônio apresenta três partes distintas: o cor- e associativos.
po celular (onde se encontram o núcleo e as orga- dendritos
nelas), os dendritos (ramificações numerosas, cur-
tas, que recebem os estímulos nervosos) e o axô-
nio (prolongamento único, pelo qual se propaga o
corpo
impulso nervoso em direção a outras células). celular
1442443
3
dentro da célula
permeabilidade
2
K+ Org –
1
(citoplasma) – – –
canais de
– – –
– – Na+ aberto
+ + + + membrana
+ + + +
pré-sináptica fechado
a
moléculas Na+
exterior da
célula (fluido do
extracelular) neurotransmissor
Na+
+ + Na+ Na+
+ + molécula
14243
pós-sináptica
difusão
de K+
de Na+
membrana plasmática
bomba
de sódio
e potássio Transmissão do impulso nervoso por uma sinapse química. Quan-
interior da –
do um potencial de ação atinge a região da sinapse, vesículas si-
célula K+ ATP nápticas presentes na terminação do axônio fundem-se com a
(citoplasma) membrana pré-sináptica e liberam o neurotransmissor na fenda
K+
sináptica. As moléculas do neurotransmissor são reconhecidas e
b ligam-se a moléculas receptoras da membrana pós-sináptica do
neurônio seguinte (ou de uma fibra muscular). Essa ligação pro-
voca a abertura de canais de permeabilidade, que permitem um
fluxo aumentado de determinados íons através da membrana
pós-sináptica, desencadeando um novo potencial de ação.
As trocas iônicas através da membrana plasmática da célula nervo-
sa determinam o estado de repouso (potencial de repouso) e o es-
tado de ação (potencial de ação) do neurônio. As bases do poten-
cial de repouso são as seguintes: a) O citoplasma e o fluido extra- pele
celular têm composições iônicas distintas, envolvendo os íons po- neurônio
sensorial
tássio [K+], sódio [Na+], cloreto [Cl –] e ânions orgânicos (proteínas)
[Org–]. O K+ difunde-se livremente para fora da célula, seguindo
seu gradiente de concentração, mas os ânions Org– não saem da
receptores
célula, fazendo que seu interior fique carregado negativamente. Há sensoriais
um predomínio do Na+ no fluido extracelular, de modo que a face neurônio de associação
ou intercalar músculo
externa da membrana fica carregada positivamente. b) Há uma di- (efetuador
fusão constante de K+ para fora (seta negra) e de Na+ para dentro da resposta)
da célula (seta branca); a espessura das setas indica que a mem-
brana é mais permeável ao K+ do que ao Na+. A difusão desses neurônio
íons levaria ao desaparecimento dos seus gradientes de concentra- motor
ção, não fosse a existência da bomba de sódio e potássio, que
gasta energia (ATP) da respiração celular para transportar ativa- medula
mente o Na+ para fora e o K+ para dentro da célula, contrariamen-
te, portanto, ao gradiente de concentração. Tipos de neurônios. O esquema ilustra um trajeto nervoso simpli-
ficado, com três tipos de neurônios: sensorial, associativo e motor.
O neurônio sensorial liga os receptores de estímulo ao centro ner-
voso (neste caso, a medula espinhal). O neurônio de associação, si-
tuado no centro nervoso, estabelece a ligação entre o neurônio
sensorial e o neurônio motor. Este, por sua vez, liga o centro ner-
voso ao músculo, que responde com uma contração.
Aulas
58 e 59
um ou mais pares de cordões nervosos dispostos
ao longo do corpo, com um ou mais pares de gân-
glios na extremidade anterior e ao longo dos cor-
O sistema nervoso nos vertebrados dões nervosos, funcionando como centros de con-
trole, coordenação e integração nervosa. Os cor-
e invertebrados dões nervosos dos invertebrados são maciços e
• Nos Cnidários encontramos um “sistema” ner- estão sempre situados em posição ventral.
voso difuso, sob a forma de uma rede neural dis-
• Os vertebrados apresentam um tubo neural (com
persa entre as células da parede do corpo. Não há
uma cavidade interna) percorrendo o corpo em
um órgão centralizador da resposta nervosa.
posição dorsal ao tubo digestivo, protegido pelos
• Nos demais invertebrados (aqueles de simetria bi- ossos do crânio e da coluna vertebral.
lateral), o sistema nervoso é do tipo ganglionar:
123
encéfalo
nervos
cranianos
medula (12 pares)
espinhal
nervos
medulares
ou raquianos
(31 pares)
cérebro meninges
crânio
corpo
caloso
tálamo
hipotálamo
encéfalo
nervo óptico médio
seccionado
hipófise cerebelo
ponte
bulbo
medula espinhal
dilata a
pupila
estimula o fluxo de
saliva e de lágrimas
dilata os
contrai os brônquios
brônquios acelera os
batimentos
cardíacos
estimula a
retarda os conversão do
batimentos glicogênio
cardíacos a glicose
estimula a
liberação
de bile
inibe o
peristaltismo
e a secreção
estimula o
peristaltismo estimula a secreção
e a secreção de adrenalina e de
noradrenalina
estimula o
peristaltismo
inibe o
peristaltismo
cadeia ganglionar do
contrai a simpático (bilateral, inibe a contração
bexiga paralela à medula) da bexiga
Representação esquemática do sistema nervoso autônomo (SNA). O SNA compreende dois ramos que inervam, quase sempre, os mesmos
órgãos, produzindo, geralmente, efeitos opostos. A inervação simpática é, em geral, excitatória, adaptando o organismo a situações de
emergência. O ramo parassimpático tem ação inibitória, caracterizando os estados de repouso, ou provocando relaxamento (“moleza”) após
o estresse. A maioria das terminações do ramo simpático libera como neurotransmissor, nos órgãos-alvo, a noradrenalina; já as termina-
ções do parassimpático liberam acetilcolina.
nervo raquidiano
receptor sensorial
no músculo
estímulo
(é aplicado
ao tendão do
músculo
extensor da
raiz ventral perna, abaixo
do nervo da patela)
raquiano
efetuador da
medula resposta
espinhal neurônio motor (músculo extensor
da perna)
Arco reflexo patelar. Um estímulo aplicado ao tendão conectado ao músculo extensor da perna é detectado pelos receptores sensoriais
do músculo. Neurônios sensoriais conduzem impulsos aos neurônios motores, situados na medula espinhal. Estes, por sua vez, con-
duzem impulsos ao músculo extensor, que se contrai, fazendo a perna mover-se para frente.
adrenalina
3. Qual a anomalia que ocorre na regulação da gli-
cemia de um indivíduo diabético? Como cor-
suprarrenal rigi-la?
–
Os diabéticos apresentam uma produção insufi-
glicose +
ciente de insulina; em consequência, têm altas ta-
corrente sanguínea
xas de açúcar no sangue. A correção do problema
As ilhotas do pâncreas têm dois tipos de células produtoras de envolve, em geral, uma restrição alimentar (dieta
hormônios: um produz a insulina, e o outro, o glucagon. Insulina
e glucagon têm efeitos contrários. Quando o nível de glicose no
pobre em carboidratos) e, em alguns casos, a ad-
sangue (glicemia) se eleva, o pâncreas secreta insulina, que pro- ministração diária de doses de insulina por via en-
move o armazenamento de glicose no fígado, sob a forma de gli-
cogênio. Quando a glicemia diminui, o pâncreas secreta glucagon, dovenosa.
que estimula a decomposição (hidrólise) do glicogênio e a libe-
ração de glicose, do fígado para o sangue. Em condições de es-
tresse, a medula da suprarrenal libera adrenalina, que também
eleva a taxa de glicose no sangue (como em qualquer situação de
4. Observar as afirmações e o esquema a seguir.
emergência).
I. A retroalimentação positiva assegura o equi-
líbrio dos sistemas vitais.
II. A retroalimentação negativa assegura o equi-
líbrio dos sistemas vitais.
III. O equilíbrio dos sistemas vitais independe da
retroalimentação.
1. Cite duas diferenças entre uma glândula exó- Feedback positivo Feedback negativo
crina e uma glândula endócrina.
Concentração de Concentração de
Glândulas exócrinas: possuem dutos excretores; solutos nos solutos nos
fluidos do corpo (+) fluidos do corpo (–)
lançam, por eles, seu produto de secreção para o
exterior. diminuição
aumento
Sede Sede
Glândulas endócrinas: não apresentam dutos ex-
cretores; lançam seu produto de secreção (hormô-
nios) na corrente sanguínea.
Ingestão de Ingestão de
água do mar água potável
Aulas
63 e 64
• Tanto o estrógeno quanto a progesterona atuam
sobre o endométrio (revestimento da cavidade
uterina). Na primeira metade do ciclo, o estróge-
O controle hormonal da reprodução no provoca sua proliferação, e na segunda meta-
de do ciclo a progesterona é a responsável por
• As gônadas (testículos e ovários) têm a dupla fun-
sua manutenção. Esses hormônios têm ainda um
ção de produzir gametas e secretar os hormô-
efeito inibitório sobre a secreção das gonadotrofi-
nios sexuais, responsáveis por certas modifica-
nas hipofisárias (FSH e LH), regulando o ciclo
ções fisiológicas no organismo, dentre elas a ma-
menstrual por meio de um mecanismo de feed-
nutenção das características sexuais secundá-
back negativo.
rias de cada sexo.
• A gametogênese feminina (ovulogênese) tem iní-
• No homem, a testosterona é produzida pelas cé-
cio durante a vida embrionária, com a transfor-
lulas intersticiais dos testículos (células de Ley-
mação das ovogônias (2n) em ovócitos primários
dig), sob o estímulo do hormônio hipofisário LH.
(2n). À medida que um folículo amadurece, o ovó-
A produção de gametas (espermatozoides) se faz
cito primário contido em seu interior entra em
por meio da meiose, no interior dos túbulos semi-
meiose e, pouco antes da ovulação, produz um
níferos, sob a estimulação do hormônio hipofisá-
ovócito secundário (n) e um primeiro corpúsculo
rio FSH.
polar. Se houver fecundação, o ovócito secundá-
• Através da espermatogênese, as espermatogô- rio completa a segunda divisão meiótica (elimi-
nias transformam-se em espermatócitos primários nando um segundo corpúsculo polar) antes que
(2n), que entram em meiose. Cada espermatócito ocorra a fusão dos pronúcleos masculino e femi-
primário dá origem a dois espermatócitos secun- nino e a consequente formação do zigoto (2n). Se
dários (n) e estes, a quatro espermátides (também não ocorrer a fertilização do ovócito secundário,
n). As espermátides sofrem um processo de trans- este degenera num prazo de 24 horas.
formação e originam os espermatozoides (n), num • Na gravidez, o corpo lúteo mantém a produção
processo denominado espermiogênese. de progesterona durante os três primeiros
• Na mulher, o estrógeno é produzido pelas células meses de gestação graças à estimulação da go-
dos folículos ovarianos, sob o estímulo do FSH, nadotrofina coriônica (ou HCG, um hormônio
na primeira metade do ciclo menstrual. Após a produzido pela placenta). Após esse período, a
ovulação, o folículo vazio transforma-se no corpo própria placenta produz progesterona, garan-
lúteo, que produz progesterona em resposta à es- tindo a manutenção do endométrio até o final da
timulação pelo LH (na segunda metade do ciclo). gestação.
ureteres
espermátides
b bexiga urinária
(n)
diferenciação
vesícula
seminal
próstata espermatozoides
canal glândula bulbo- (n)
deferente uretral
uretra
escroto epidídimo c
canal deferente
pênis testículo
epidídimo
prepúcio
glande
primeiro
ovócito secundário (n) corpúsculo
ovário polar
endométrio ligamento
do ovário
parede muscular
do útero meiose II
vagina
óvulo (n)
hipófise anterior LH
– –
FSH
Ciclo ovariano
FSH LH
ovário
Estrógeno
0 5 14 28/0 dias
1424314442444314444442444443123
+ +
Menstruação Fase proliferativa Fase secretora Menstruação
1. (UNICAMP) Considerando que a informação genética é igualmente carregada pelo óvulo e pelo esper-
matozoide, responda:
a) por que o óvulo é geralmente muito maior do que o espermatozoide?
b) como essa diferença aparece durante a gametogênese?
a) Essa diferença existe porque, em geral, o gameta feminino apresenta grande quantidade de vitelo, material
nutritivo destinado à nutrição do embrião; o mesmo não ocorre no espermatozoide, cuja única função é levar
o material genético do pai ao encontro do gameta da mãe.
b) Os óvulos acumulam vitelo durante a fase de crescimento da ovulogênese (em que uma ovogônia se
transforma em ovócito primário). Essa fase é muito mais longa do que a mesma fase na espermatogênese.
7
10
9
8
3
13. (UNIFOR-CE) A unidade básica do sistema ner-
4 voso é o neurônio. A organização mais simples
desse sistema é a do arco reflexo, sobre o qual
As setas 1, 2, 3 e 4 indicam, respectivamente: podemos dizer que:
a) glomérulo, túbulo renal, tubo coletor e alça a) não pode haver movimento reflexo sem a
de Henle. participação do cérebro.
➜ b) cápsula de Bowman, túbulo renal, alça de ➜ b) pode haver movimento reflexo sem a partici-
Henle e tubo coletor. pação da medula.
c) alça de Henle, túbulo renal, cápsula de Bowman c) uma atividade reflexa simples é realizada
e tubo coletor. por um só neurônio.
d) cápsula de Bowman, tubo coletor, alça de d) o neurônio aferente leva o estímulo ao afetor.
Henle e túbulo renal. 14. (FUVEST) A figura a seguir mostra os compo-
e) glomérulo, cápsula de Bowman, tubo coletor nentes de um arco reflexo.
e alça de Henle.
células substância
11. (FUVEST) A degradação dos aminoácidos in- sensoriais cinzenta
geridos na alimentação gera como subproduto a gânglio
amônia. Nos mamíferos, a amônia é transfor-
mada em ureia. Esse processo ocorre:
a) no pâncreas. d) na bexiga urinária.
➜ b) no fígado. e) no baço.
c) nos rins.
12. (FUVEST) O sistema circulatório dos vertebra-
dos é constituído por uma complexa rede de va- raiz substância
sos sanguíneos distribuída por todo o corpo. ventral branca
fibras musculares
a) Que tipo de vaso sanguíneo palpamos quan-
do tomamos a pulsação de uma pessoa? O que
significa essa pulsação? No esquema, o neurônio de associação e o cor-
Para tomar a pulsação de uma pessoa, palpamos po celular do neurônio sensorial estão localiza-
dos, respectivamente:
uma artéria. A pulsação indica a dilatação da
➜ a) na substância cinzenta e no gânglio.
artéria durante o fluxo sanguíneo promovido pela b) na substância cinzenta e na raiz ventral.
sístole do ventrículo esquerdo. c) no gânglio e na raiz ventral.
d) no gânglio e na substância cinzenta.
e) na raiz ventral e no gânglio.
raiz ventral
corte B
neurônio sensitivo
nervo
espinhal b) se transmite de uma célula para outra.
Através de neurotransmissores, que atravessam
neurônio o espaço sináptico (provenientes das termina-
motor
ções de um axônio e dirigindo-se às terminações
de um dendrito do neurônio seguinte).
Aulas
66 e 67
I — Ciclo da amebíase
Os cistos perdem
Ecologia: doenças causadas sua membrana
por protozoários 2 de resistência no
intestino grosso
• Amebíase do homem.
• Malária
A entamoeba fagocita
• Doença de Chagas pedaços da mucosa
O indivíduo ingere cistos
• Leishmanioses intestinal, causando perda
(formas encapsuladas,
de sangue e fraqueza.
1 muito resistentes 3
O parasita vive no
do parasita) junto
intestino grosso e
com os alimentos.
ali se reproduz originando
novos cistos.
HOMEM
MEIO AMBIENTE
5 4
Os cistos contaminam Por falta de
a água, frutas e condições higiênicas,
verduras que, as fezes humanas
se forem ingeridas cruas contendo cistos vão
e mal lavadas, podem contaminar o meio ambiente
infectar um homem são. (água, solo, vegetação etc).
么 fecundação
liberação dos zigoto
gametas
pared
ed
ot
乆 ubo d
igestório
formas
zigoto infestantes
encistado
divisão
assexuada do zigoto
glândula
salivar
CICLO SEXUAL E ASSEXUAL NO MOSQUITO
ataque às hemácias
e reprodução fígado
(48 horas)
FASE
HEPÁTICA
40° Mosquito
Reprodução Reprodução
39° sexuada assexuada
37° Reprodução
assexuada
12 24 36 48 60 horas Homem
NO INSETO 1
1 Os tripanossomos se multiplicam assexuadamente no
intestino do percevejo, cuja porção final está repleta das
chamadas formas infectantes. Os barbeiros possuem
hábitos noturnos. À noite, saem de suas tocas à pro-
cura de alimento. Encontram pessoas dormindo e pi-
cam, de preferência, a pele delicada do rosto.
fezes 2
Ao picarem, defecam e libertam as formas infectan-
2 tes dos parasitas. A picada não dói; os insetos pos-
suem na saliva uma substância anestesiante. Passa-
do o efeito do anestésico, a pessoa se coça e introduz
pele os tripanossomos que estavam nas fezes do barbeiro
no local da picada. Portanto, a transmissão dos para-
sitas não ocorre pela picada.
6 tripanossomos
3
3 Uma vez na pele, os tripanossomos invadem células
do tecido conjuntivo e assumem a forma esférica, in-
tracelular. Multiplicam-se ativamente e após alguns
dias, arrebentam as células e se libertam no sangue,
agora com a forma alongada.
vaso
sanguíneo
célula 4
células do sangue 4 de pele Pela corrente sanguínea espalham-se e atingem outros
órgãos, entre eles, o coração.
NO HOMEM
5
No tecido cardíaco, assumem novamente a forma es-
férica, proliferam, formam ninhos cheios de parasi-
5 tas e destróem inúmeras células cardíacas, a principal
consequência lamentável dessa parasitose.
6
Pessoas contaminadas, ao serem picadas por barbei-
fibras musculares e outros tecidos ros, dão continuidade ao ciclo vital do parasita.
2. Muitas pessoas (médicos, engenheiros, agrimensores etc.) veem-se, muitas vezes, obrigadas a exercer
algum trabalho em regiões de matas ou banhados. Como devem proceder para evitar que sejam aco-
metidos de malária?
Para a malária, a norma é evitar exposições durante as horas do dia em que os mosquitos são mais ativos
(amanhecer e entardecer), assim como utilizar repelentes e instalar telas (mosquiteiros) em barracas, cabanas
e residências. Recomenda-se, ainda, a ingestão de medicamentos antimaláricos alguns dias antes de efetuar
viagem para região endêmica.
Consulte
Livro 2 — Capítulo 42
b) Se essa família voltar a residir na região de Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 42
origem, cite duas providências que os pais
devem tomar para evitar que o filho adquira Tarefa Mínima
a doença de Chagas. AULA 66
Morar em casas de alvenaria e combater o inse- 1. Leia os itens de 7 a 12.
to vetor. 2. Faça os exercícios 7 e 8.
AULA 67
1. Leia o item 19.
2. Faça os exercícios 14 e 15.
6. (UNESP) Uma determinada moléstia que pode
causar lesões nas mucosas, pele e cartilagens é Tarefa Complementar
transmitida por um artrópode e causada por um AULA 66
protozoário flagelado. Os nomes da doença, do 1. Leia os itens de 13 a 18.
artrópode transmissor e do agente causador são, 2. Faça os exercícios 6, 11 e 12.
respectivamente:
AULA 67
a) leishmaniose, mosquito anófeles e Leishmania
1. Leia os itens de 20 a 22.
brasiliensis.
b) úlcera de Bauru, mosquito cúlex e Plasmodium 2. Faça os exercícios de 16 a 23.
vivax.
I — Ciclo da esquistossomose
fígado
么
乆
乆 么 乆
么
migração ovos
através embrionados
da corrente passam para
sanguínea o intestino
么
乆
infestação ovos
através eliminados
da pele nas fezes
desenvolvem-se
na água
0,
5
m
m
cercária
(larva ciliada) miracídio
(larva ciliada)
esporocisto
caramujo planorbídeo
(hospedeiro intermediário)
aquisição cisticercose
de teníase humana
aquisição de
cisticercose
eliminação (por mãos e
de proglotes cheias verduras
de ovos embrionados contaminadas)
embriões ruptura
desenvolvem-se
nos músculos
do porco, tênia adulta
originando no intestino
larvas
(cisticercos)
embriões migram
pelo sangue para
a musculatura
do porco
“ovo”
microscópico
com embrião
embriões libertam-se
no intestino do porco
o porco contamina-se
pelas fezes humanas
c) Cisticercose.
Utilização de meios adequados para o tratamento
dos dejetos humanos (fossas sanitárias, redes de
esgoto); lavar bem verduras e frutas consumidas
cruas; só utilizar água filtrada; higiene pessoal
cuidadosa.
corrente
sanguínea
b) Elefantíase.
eclosão
penetração
larvas
Transmissão pelo sangue pois a infestação se
ativa de
larvas livres dá pela picada de um mosquito hematófago
através da no solo
pele 0,2
mm
(Culex, por exemplo).
Ciclo vital dos vermes causadores do amarelão.
Aula
72
➜ d) procede, pois a doença de Chagas é causada
por um protozoário que pode ser encontrado
no sangue.
Exercícios de revisão e) procede, pois a doença de Chagas é causada
por um vírus transmitido por contato sexual
ou por transfusão sanguínea.
2. (MACK-SP) Considere os procedimentos a seguir:
I. Andar sempre calçado.
1. (FUVEST) Uma pessoa pretende processar um II. Não defecar no chão.
hospital com o argumento de que a doença de III. Usar inseticidas.
Chagas, da qual é portadora, foi ali adquirida IV. Proteger portas e janelas com telas.
em uma transfusão de sangue. A acusação: V. Não deixar água em porta-vasos, pneus etc.
a) não procede, pois a doença de Chagas é cau- Evita-se a dengue e a malária, se forem adotados,
sada por um verme platelminto que se adqui- somente:
re em lagoas.
b) não procede, pois a doença de Chagas é a) I, II e III.
causada por um protozoário transmitido pela b) III e IV.
picada de mosquitos. c) IV e V.
c) não procede, pois a doença de Chagas resulta d) II e IV.
de uma malformação cardíaca congênita. ➜ e) III, IV e V.
c) Doença de Chagas
Não. O parasita vive no sangue.