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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS
DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO
Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira
Presidente
Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora
Programa de Formação e Certificação para Empresas
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS
DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO
Programa de Formação e Certificação para Empresas
SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – RJ
Gerência de Educação Profissional – GEP
Rua Mariz e Barros, 678 – Tijuca
20270-903 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2587-1323 – Fax: (21) 2254-2884
gep@rj.senai.br
http://www.firjan.org.br
SENAI–RJ
Diretoria de Educação
Gerência de Educação Profissional – GEP
AMPLA
Diretoria de Recursos Humanos
Processo de Qualidade e Gestão de Serviços Contratados
FICHA CATALOGRÁFICA
Sumário
Apresentação ............................................................................................7
Atendimentos ........................................................................................ 29
Exercícios ............................................................................................... 73
Anexos
Programa de Formação e Certificação para Empresas
Apresentação
Neste módulo você será orientado a como se apresentar corretamente ao cliente para execu-
ção dos serviços.
Descreveremos, também, sobre como proceder em casos de novas ligações, de corte e religa-
ção de medidores, dando orientações e observações importantes para o desenvolvimento
correto das atividades com a utilização de EPIs e EPCs.
Bom estudo!
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Ferragens – todas as ferragens deverão ser galvanizadas por imersão a quente. Para regiões
com alto grau de salinidade recomenda-se que estas peças sejam em liga de alumínio.
Chumbador de aço – fixação da armação secundária que recebe o ramal de ligação na parede.
Caixas
Caixa de medidor monofásico – caixa de cor cinza claro ou bege claro, feita em noryl com
tampa em policarbonato, de superfície translúcida com visor transparente e incolor, destinada
à instalação do medidor e disjuntor termomagnético de proteção.
Caixa de medidor polifásico – caixa de cor cinza claro ou bege claro, feita em noryl com
tampa em policarbonato, de superfície translúcida com visor transparente e incolor, destinada
somente à instalação do medidor.
Caixa de conexão para ligação de consumidor – caixa destinada à ligação dos conduto-
res de saída do medidor monofásico com os condutores das instalações elétricas do cliente em
saída aérea.
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Caixa de aterramento em PVC – Caixa de PVC de 250 mm com tampa de ralo, destinada
à colocação da haste de aterramento do cliente a fim de facilitar a inspeção da conexão.
Outros materiais
Disjuntor padrão DIN – padrão Europeu com fixação do disjuntor através de encaixe
em trilho.
Condutor de cobre isolado – condutor isolado em PVC, para ligação do ramal do cliente.
Isolador roldana – isolador de cerâmica, utilizado para fixação dos condutores na chegada do
ramal de ligação e na saída da instalação interna do cliente.
Eletroduto e curva de PVC – material em PVC, utilizado para proteger os ramais de ligação,
entrada e saída do cliente.
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Ponto de energia
É o ponto até o qual a Concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação
nos investimentos necessários, responsabilizando-se pelos serviços, pela operação e manuten-
ção, não sendo necessariamente o ponto de medição.
Ponto de derivação
Ramal de ligação
Ramal de entrada
Unidade de consumo
Limite de propriedade
Via pública
É toda edificação com mais de uma unidade de consumo, com mais de um andar, e apresen-
tando áreas comuns de circulação.
Loteamentos fechados, cujas vias internas de acesso às unidades consumidoras não são
consideradas públicas, e que as partes comuns são propriedades dos condôminos e por
eles administrados.
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Carga instalada
Soma das potências nominais, expressa em kW, dos equipamentos elétricos, tomadas e
lâmpadas de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar
em funcionamento.
No cálculo para determinação da potência instalada, não deverão ser computadas as potências
de aparelhos de reserva.
Demanda de um cliente
Potência média absorvida pelos aparelhos do cliente durante um determinado intervalo de
tempo. De acordo com os padrões atuais da Concessionária, esta demanda deve ser calculada
ou estimada de acordo com a Instrução Técnica ITC – 001 – Cálculo de Demanda para Medição
de Cliente em BT.
Tipos de fornecimento
Monofásico – Clientes atendidos na tensão de 127/120 Volts, ligados através de dois
condutores (fase e neutro), cuja demanda máxima não ultrapasse a 8 kVA.
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Bifásico – Clientes atendidos na tensão 220/127 Volts, ligados através de três condutores
(duas fases e neutro), cuja demanda máxima não ultrapasse 12 kVA.
Trifásico – Clientes atendidos na tensão 240/120 Volts, ligados através de quatro condutores
(três fases e neutro), cuja demanda máxima seja superior a 8 kVA.
Obs
Tensões padronizadas
• Rede Urbana
220/127 V (FF / FN) - trifásicas e bifásicas
127 V - monofásicas.
• Rede Rural
240/120V (FF/FN) - bifásicas
120 V - monofásicas.
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Medições individuais
N
Caixa de conexão do consumidor para medições monofásicas com demanda
até 5,0 kVA com saída aérea.
Obs
• Todos os padrões de medição terão o ramal de ligação, do ponto de
entrega até a medição, instalado de forma aparente, não sendo aceitos
embutidos em alvenaria;
• Partir sempre de um poste da rede de distribuição;
• Não cortar terrenos de terceiros;
• Não ser acessível de janelas, sacadas, escadas, áreas, etc., devendo ficar
distante desses pontos no mínimo 1,20 metros;
• A ligação deverá ser sempre pelo muro ou fachada frontal da propriedade
do cliente, permitindo-se, porém, nos casos em que a construção esteja
situada em lote de esquina, que a ligação seja feita pelo muro ou fachada
lateral da residência, desde que aprovada pela Concessionária;
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Localização da medição
Em qualquer situação a medição deverá estar sempre em local de fácil acesso. A sua localização
deve obedecer o que se segue:
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• No caso de casas em vilas localizadas em logradouros públicos que, por falta de espaço,
não seja permitida a passagem da rede de distribuição da Concessionária, será permitida
a instalação de cabine de medição agrupada na entrada da vila (Padrão de medição
agrupada - medições multi-individuais).
• Quando ocorrer casos de residência localizada em fundos de outra e que tenha servidão
de passagem, a medição deverá ser independente e localizada na referida servidão, no
local mais próximo possível da via pública.
• Não serão aceitos para localização da medição locais de difícil acesso, mal iluminados e
sem condições de segurança, tais como:
• Escadas e rampas;
• Recintos fechados;
• Interiores e vitrines;
• Áreas entre prateleiras;
• Proximidade de máquinas, bombas, tanques, reservatórios, fogões, caldeiras, etc.;
• Locais sujeitos a gases corrosivos ou combustíveis, inundações ou trepidação
excessiva.
Obs
• Medições individuais para atendimento a serviço público (Telefonia, TV a
cabo, pontos de ônibus, letreiros, etc.) possuem padrão específico.
• Medições provisórias (comércio ambulante e similares) possuem padrão
específico.
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N
O Padrão de medição individual de clientes em baixa tensão só deve ser
adotado no máximo para dois clientes. Para um número maior de medições,
utilizar padrão de medição agrupada de clientes em baixa tensão.
Tipos de instalação
• Em poste;
• Em muro;
• Em parede (com ou sem pontalete).
N
De acordo com a nova revisão do padrão da concessionária, informar que os
aterramentos deverão estar dentro do limite de propriedade do cliente e
que as caixas para conexão para ligação de consumidor e as caixas de
proteção e conexão de consumidor deverão estar voltadas para o lado de
dentro da propriedade.
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Tabela 1 – Dimensionamento das medições individuais
Demanda Tipo de Disjuntor Tipo de Ramal de ligação e Ramal de entrada Ramal do cliente Aterramento Notas
prevista (D) fornecimento (A) medição (Condutores isolados em XLPE) (responsabilidade do cliente) em cabo
máxima Concêntrico Pré-reunido Multiplexado Diâmetro Condutores Diâmetro de cobre nu
(kVA) de cobre de cobre de cobre nominal do isolados em nominal do (mm2)
(mm2) (mm2) (mm2) eletroduto eletroduto eletroduto
(mm) embutido (mm)
ou aparente
(mm2)
Até 0,6 monofásico 6 direta 1x4(4) 50 1x1,5 (1,5) 20 6
0,6 < D ≤ 1,3 monofásico 10 direta 1x4(4) 1x2,5 (2,5) 20 6
1,3 < D ≤ 1,9 monofásico 15 direta 1x4(4) 1x2,5 (2,5) 20 6
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO
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N
A utilização do padrão bifásico de 70 e 100 A é restrita aos consumidores
atendidos por programas específicos de Eletrificação Rural, em casos de
necessidade comprovada.
Para bitolas acima de 100mm2 deverão ser usados cabos no lugar de fios.
N
A altura dos postes dos clientes, situados do mesmo lado da rede, será no
mínimo de 5 metros e quando houver travessia para o outro lado da rua,
será de 7 metros.
A espessura mínima da parede dos pontaletes deverá ser de 5mm.
Os postes de concreto serão de seção tipo duplo T ou de seção quadrada.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
N
As situações acima representam as condições máximas no carregamento.
Os ramais de ligações são obrigatoriamente independentes.
N
Referente a tabela 4A (na página seguinte), na conexão do estribo ao cabo
4/0 CA utilizar o conector tipo H padrão DED-1451 item 07.
Esta conexão deverá ser feita com conector cunha.
Estribo padrão Concessionária conforme DED-00-04-94-1707.
N
Referente a tabela 4B (na página 23), esta conexão deverá ser feita com
conector de parafuso fendido.
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22
Tabela 4A – Conectores para ramal de ligação e rede aérea de BT
Tipo de condutor Bitola (mm2) Rede aérea de BT – cabo nu ou multiplexado (AWGmm2)
2 CA 1/0 CA 4/0 CA 35 CA NEUTRO 16 CU 35 CU 70 CU
concêntrico 4 A B estribo + A A IV A C
bipolar 6 A B estribo + A A IV A C
de cobre 10 B C estribo + A B III B C
16 (fase) B C estribo + B III B D
multiplexado 16 (neutro) B C estribo + B B III B D
de cobre 25 (fase) I VII estribo + I III I L
25 (neutro) I VII estribo + I I III I L
10 (fase) B C estribo + A III B C
10 (neutro) B C estribo + A B III B C
16 (fase) B C estribo + B III B D
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO
pré-reunido 16 (neutro) - - - - - - - - - - - - - II -
de cobre 25 (neutro) - - - - - - - - - - - - - II -
35 (neutro) - - - - - - - - - - - - - - I
50 (neutro) - - - - - - - - - - - - - - VII
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6 - - - - - - - - - - - - - - -
10 - - - - IV - - - - - - - - - -
cobre 16 - - - - - II I - - - - - - - -
isolado 25 - - - - - - I I - - - - - - -
em PVC 35 - - - - - - - VII VII - - - - - -
50 - - - - - - - - VI NOTA 1 NOTA 1 - - -
70 - - - - - - - - - NOTA 1 NOTA 1 - - -
6 4 - - - - - - - - - - - - II I
cobre 10 - - - - - - - - - - - IV IV III -
nu 16 6 - - - - - - - - - - - III II II
25 - - - - - - - - - - - - - II I
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Materiais
Caixa de distribuição
Caixa contendo barramentos, destinada à ligação dos medidores dos clientes (medição agrupada).
Caixa de derivação
Caixa contendo barramento trifásico, destinada à saída dos ramais de ligação dos agrupamentos
(medições multi-individuais). Será instalada no poste particular do cliente.
Barramento trifásico
Aterramento
Quadro destinado à instalação de dispositivo para proteção e desligamento geral dos circuitos
que alimentam as cargas de serviço e emergência (elevadores, bombas, etc.).
Formas de atendimento
• Demanda Diversificada Total (DDT) menor ou igual a 300 kVA
• DDT até 150 kVA
• DDT maior que 150 kVA e menor ou igual a 300 kVA
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• DDT maior que 300 kVA – A partir de transformador instalado em cabine localizada
no interior do prédio.
• Caixa de medidor
• Caixa de distribuição
• Condutores
• Proteção
• Aterramento
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Atendimentos
As caixas de conexão para ligação de consumidor (medições monofásicas até 5 kVA) e caixas
de proteção e conexão de consumidor (medições monofásicas de 5 a 8 kVA), bifásicas até
12 kVA e trifásicas até 27 kVA, sempre que possível serão voltadas para o lado interno
das propriedades.
• Tipos de ligação
Para este tipo de atendimento, com agrupamento de medições multi-individuais, deverão ser
consideradas as combinações possíveis de serem realizadas conforme Tabela 5, as quais possu-
em limitações quanto ao número de conexões e capacidade de condução de corrente.
duas caixas de derivação ou cabine abrigada. Quando se utilizar duas caixas de derivação, utili-
zar poste padrão de 300 daN e manter a entrada dos condutores pelo lado esquerdo das
caixas de medidores (ver desenho DQN-2097) devido à posição do barramento dentro da
caixa para utilização até 100 A.
Obs
• Mostrar todos os materiais empregados na construção dos padrões de
medição agrupada (cabine ou multi-individual);
• Nos casos de medições multi-individuais, sinalizar para os corretos
materiais a serem empregados, como conectores, condutores, prensa-
cabos, cintas, capacidade de conexões e de condução de corrente;
• Descrever claramente a nova filosofia da Concessionária quanto à
instalação externa dos condutores, bem como a diferença entre os
condutores concêntricos, pré-reunidos e isolados em PVC;
• Mostrar as conexões dos neutros concêntricos com o condutor de
cobre nu do aterramento dentro da caixa do medidor.
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N
Mesmo que o limite da demanda do cliente se enquadre no tipo de
fornecimento monofásico, deverão ser previstos e instalados,
respectivamente, pelo menos 3 (três) ou 4 (quatro) condutores para
sua ligação, desde a caixa de distribuição até, pelo menos, a primeira caixa
de conexão.
Para três ligações horizontais com cabo de 35mm2 e interligação da caixa de distribuição com
a caixa do medidor deverão ser utilizados eletrodutos de 60mm (2’).
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N
Ponto de entrega de energia é o ponto até o qual a Concessionária se obriga
a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários,
responsabilizando-se pelos serviços, pela operação e manutenção, não sendo,
necessariamente, o ponto de medição.
O dimensionamento dos condutores, proteção geral e transformadores nos
atendimentos a edificações de uso objetivo deverá ser feito através da ITC-
001 – Cálculo de Demanda para Ligações de Clientes em Baixa Tensão.
Sempre que houver condições técnicas a Concessionária optará pelo ramal
de ligação aéreo. Caso o cliente deseje ser atendido por ramal subterrâneo, o
ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea,
cabendo ao interessado todo o ônus da instalação deste ramal.
No caso de ramal aéreo até a bitola de 35mm2, este será estendido, sem
emendas, até os terminais da chave geral.
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N
A tabela acima só prevê a utilização de motores com corrente de partida de
até 6xIn. Quaisquer outros motores que apresentem características
nominais ou outros dispositivos de partida diferentes dos estabelecidos
devem ser analisados previamente pela Concessionária.
Em instalações contendo muitos motores, prever a probabilidade de partida
simultânea de vários motores.
Dimensionado em função do rotor bobinado.
Os dispositivos de partida devem ser dotados de sensores que os desliguem
na eventual falta de tensão, em pelo menos uma fase.
É recomendável que o cliente instale dispositivo de proteção contra falta de
fase na ligação de seus motores, independentemente do tipo de partida. A
Concessionária não se responsabilizará pelos danos causados pela falta de fase.
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N
Caso não haja condições técnicas para ligação do medidor de serviço à
chave geral, deverá ser usado barramento.
O barramento foi calculado em função da potência do transformador
que alimenta o condomínio.
O barramento deverá ser instalado em caixa fechada com parafuso de
segurança padrão Concessionária.
O barramento deverá ser de cobre eletrolítico sem pintura.
A distância entre as barras deverá ser de, no mínimo, 5 cm.
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N
Utilização da tabela após determinação do tipo de ligação de cada cliente
conforme ITC-001 – Cálculo de Demanda. O arranjo correspondente ao
agrupamento de medições a ser atendido deverá ser localizado na tabela
anterior, e, então, definida a caixa de derivação e o ramal de ligação a
serem utilizados.
Não se aceita a utilização de caixa de distribuição nas medições multi-
individuais. A mesma foi substituída pela caixa de derivação com barramento
trifásico, instalada no topo do poste padrão.
Quaisquer outras combinações devem ser avaliadas de acordo com os
seguintes parâmetros:
• O número máximo de condutores fase não deve ser maior do que 12,
que é a capacidade máxima de conexões dos barramentos de ambas as
caixas de derivação especificadas.
Ex: 2 trifásicos, 1 bifásico e 4 monofásicos – 2 x 3 + 1 x 2 + 4 x 1 = 12 (OK)
Ex: 2 trifásicos, 1 bifásico e 5 monofásicos – 2 x 3 + 1 x 2 + 5 x 1 = 13
(Excesso de conexões – utilizar cabine abrigada ou caixa de derivação
adicional).
• A corrente referente à demanda do agrupamento deve ser compatível
com a capacidade da caixa de derivação e calculada utilizando-se as
tabelas 4 a 10 da ITC-001 – Cálculo da demanda:
Ex: 3 ligações trifásicas de 100 A e 3 ligações monofásicas de 40 A.
Total de ligações: 6 clientes
D = 3 x 11,38 + 3 x 1,23 = 37,83 kVA
Id = (3 x 11,38 x 1.000) / (220 x 1,73) + (3 x 1,23 x 1.000) / 127
Id = 118,65 (utilizar caixa de derivação DQN-2025)
Para os arranjos com quantidades de medidores acima das indicadas
na tabela, deverão ser utilizadas duas caixas de derivação ou cabine
abrigada externa.
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Novas ligações
Aferição de Medidor
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
Consiste na transferência do medidor para outro padrão do cliente, com instalação de ramal,
efetuando todas as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento do medidor,
selando a medição, e lacrando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas
da Concessionária. Colhendo referências elétricas, tais como número de equipamento (trafo),
nº do ponto e medidores vizinhos.
Consiste na transferência do medidor provisoriamente para um padrão que pode ser instalado
no poste da Concessionária ou em outro local da Unidade Consumidora, até que o cliente
termine a reforma do padrão, com instalação de ramal, efetuando todas as conexões (ligações),
realização de provas de funcionamento do medidor, selando a medição, e lacrando com parafuso
de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
N
O motorista deve sempre sinalizar, estacionar e conduzir adequadamente,
respeitando o Código Brasileiro de Trânsito, lembrando que, além da
integridade física dele e de seu parceiro, também está em evidência o nome
da Concessionária.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
• Cliente ausente
Anotar no formulário específico a ausência do cliente e, se possível, agendar data para
execução do serviço.
• Cliente presente
Informar ao cliente o motivo da visita e solicitar ao mesmo que acompanhe toda a
execução do serviço.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
• Será exigida chave de proteção geral (chave blindada ou disjuntor geral) para medições
agrupadas acima de 6 (seis) medidores polifásicos.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
Aterramento
O aterramento das instalações de agrupamento de medidores deverá ser feito através dos
seguintes pontos:
• Caixa de distribuição
Será o ponto de conexão dos neutros dos clientes, aterrados na barra de neutro, através
de haste cobreada de 3 metros ou galvanizada de 2 metros de comprimento e demais
dimensões e especificações.
N
A haste deverá ficar dentro da caixa de aterramento em PVC e com a
cabeça desenterrada e distando 05 cm da parte interna da tampa da caixa.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
Monofásico
Primeiro deve-se desligar o medidor e ligar uma carga na saída do mesmo, conforme
figura.Aplicando uma carga constante, devem-se realizar as medições de tensão e de corrente
no ato do teste. Identificando a potência no ato do teste, podem-se comparar as potências e
obter, então, o erro percentual.
3600 x NV x Kdm
P REGISTRADO =
t (s)
P MEDIDO = V x I
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
3600 x NV x Kdm
t (s) PADRÃO =
P MEDIDO
Onde:
Obs
Para efeito de teste Kd em campo, o medidor é considerado com defeito
quando obtiver erro de +/- 15%.
47
Programa de Formação e Certificação para Empresas
Primeiro deve-se desligar o medidor. Depois, fechar as bobinas do medidor em série e ligar uma
carga na saída do mesmo, conforme figura.Aplicando uma carga constante, devem-se realizar as
medições de tensão e de corrente no ato do teste. Identificando a potência no ato do teste,
podem-se comparar as potências e obter, então, o erro percentual.
3600 x NV x Kdm
P REGISTRADO =
t (s) x 2
P MEDIDO = V x I
48
Programa de Formação e Certificação para Empresas
3600 x NV x Kdm
t (s) PADRÃO =
P MEDIDO
Onde:
Obs
Para efeito de teste Kd em campo, o medidor é considerado com defeito
quando obtiver erro de +/- 15%.
49
Programa de Formação e Certificação para Empresas
Primeiro deve-se desligar o medidor. Depois, fechar as bobinas do medidor em série e ligar uma
carga na saída do mesmo, conforme figura.Aplicando uma carga constante, devem-se realizar as
medições de tensão e de corrente no ato do teste. Identificando a potência no ato do teste,
podem-se comparar as potências e obter, então, o erro percentual.
3600 x NV x Kdm
P REGISTRADO =
t (s) x 3
P MEDIDO = V x I
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
3600 x NV x Kdm
t (s) PADRÃO =
P MEDIDO
Onde:
Obs
Para efeito de teste Kd em campo, o medidor é considerado com defeito
quando obtiver erro de +/- 15%.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
Vistorias
• A pedido do cliente
• Iniciativa da Concessionária
• UC ligada e não implantada
• Mudança de tarifa a pedido do cliente
Caso a vistoria seja de consumo alterado, deverá realizar os seguintes testes e verificar os
seguintes itens da entrada de medição do cliente:
• solicitar que o cliente desligue todos os aparelhos e os retire da tomada para que seja
verificado se o medidor gira; este tipo de teste pode indicar algum problema nas
instalações internas do cliente.
• após este teste desconectar os fios de carga do medidor para que seja verificado se o
medidor gira sem carga; este teste pode indicar algum possível problema no medidor.
• realizar medição de tensão em cada fase de entrada e saída do medidor e simular uma
carga em cada fase para verificar se alguma bobina do medidor não está danificada,
indicando, assim, um possível mau funcionamento.
• após todos os procedimentos, deverá anotar devidamente todas as informações na
ordem de serviços, ou seja, nº do medidor encontrado, leitura, lacres instalados,
retirados e laudo legível para que tanto a Concessionária quanto o cliente entendam e
compreendam o que foi constatado na vistoria.
Caso a Vistoria seja Comercial (Inversão de medidores), colher dados da unidade consumidora,
e realizar os seguintes procedimentos:
Obs
Sempre que, após a vistoria, for constatado que o medidor encontra-se
girando sem carga, o técnico deverá marcar a opção onde indica que será
enviada uma nova equipe para realização de aferição de medidor.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
Importante
Os medidores não poderão apresentar vestígios de violação. A ordem deverá
ser encaminhada para a Área de Recuperação de Mercado (indicando os
códigos de irregularidade e descrevendo a situação encontrada no local na
ordem de serviço).
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
Corte e religação
N
Se a conta estiver paga: solicite a apresentação da conta e anote os dados da
autenticação mecânica. Caso a conta esteja paga há mais de 3 (três) dias,
explique ao cliente que você precisa de uma cópia, pois pode se tratar de
pendência bancária, para que a Concessionária possa averiguar a quitação.
Se a conta não estiver paga: esclarecer que, de acordo com a Resolução 456 da ANEEL,
o fornecimento de energia deverá ser interrompido até a regularização do débito vencido.
Sempre que possível o técncico deverá permitir que o cliente efetue o pagamento
da fatura antes do corte do fornecimento.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
N
Isolar as pontas dos cabos para evitar reconexão. Deixar o ramal envolvido
na altura do poste e outra ponta abaixada. Colocar selos, abraçadeiras de
nylon de 760mm e parafusos na caixa de distribuição. O material retirado
será relacionado e entregue ao almoxarifado.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
N
Se, por qualquer motivo, não for possível interromper a ligação do medidor,
você deve pedir ao cliente que desligue o disjuntor.
Uma vez tomadas todas as medidas, agir como no caso anterior, utilizando os
mesmos procedimentos e elementos de segurança. O material retirado será
relacionado e entregue ao almoxarifado.
62
Programa de Formação e Certificação para Empresas
• Pagamento de conta
O eletricista deverá observar se a conta paga apresentada pelo cliente refere-se ao mês e
ao valor que está sendo cobrado no comunicado de corte. É somente considerado para
execução do corte onde o valor está marcado com a letra “R” (significa conta notificada).
Deverá descrever nos campos da ordem de corte a leitura do medidor, informar todos
os dados da conta paga (data de pg, valor, banco, hora, terminal, lote).
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
colher melhores informações. Caso o endereço localizado esteja com uma numeração
ou nome de rua diferente da cadastrada na empresa, o eletricista deverá anotar o
endereço correto.
• Acesso difícil
Você deverá justificar o que está impedindo o acesso ao padrão.
• Ameaça de violência
O eletricista deverá de imediato acionar o seu supervisor.
• Imóvel fechado
O eletricista deverá observar a possibilidade de execução do corte no poste, mesmo
estando a residência fechada e sem acesso ao medidor. Neste caso, deverá atentar que
se trata de ramal individual, de forma a não desligar indevidamente outros clientes.
Quando o ramal de entrada for coletivo e houver a possibilidade de identificação da fase
do cliente o corte poderá ser executado, mesmo que seja na pingadeira.
• Viatura quebrada
O eletricista deverá acionar o supervisor, que deverá substituir o seu veículo de imediato.
• Área de risco
O eletricista deverá de imediato acionar o seu supervisor.
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Programa de Formação e Certificação para Empresas
• Cliente já cortado
O eletricista deverá constar que não existe ponto de conexão energizado. Tem a
obrigação de averiguar a existência de energia na unidade consumidora, pois pode estar
havendo consumo de terceiros ou até mesmo ligação clandestina que deverá ser
retirada de imediato.
• Corte no disjuntor
Não é utilizado este procedimento de corte
• Retirada do medidor
O eletricista deverá proceder conforme orientado no corte no medidor, entretanto o
aparelho de medição deverá ser retirado sem danificar a caixa do padrão e o próprio
medidor. Sempre informar a leitura, marca, modelo constante, selos retirados e instalados.
• Retirada da gambiarra
Esta modalidade tem o objetivo de retirar a reconexão ilegal/clandestina por parte do
cliente ou terceiros e, em geral, consiste em retirar o material da ligação.
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• Já cortado / recorte
O eletricista deverá constatar que não existe ponto de conexão energizado. Tem a
obrigação de averiguar a existência de energia na unidade consumidora, pois pode estar
havendo consumo de terceiros ou até mesmo ligação clandestina que deverá ser
retirada de imediato.
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Importante
Comprovar que o cliente recebe o fornecimento depois da conexão,
solicitando que ligue sua chave geral, e, caso seja uma ligação trifásica,
comprovar a correta seqüência de fases para verificar o devido
funcionamento de motores, caso existam. Em caso negativo, restaurar sua
conexão. Observar também se o neutro foi conectado ao neutro do cliente,
pois o mesmo pode tê-lo aterrado.
N
Completar a ordem de serviço com todos os dados solicitados na mesma.
Deverá ser solicitada a assinatura do cliente, o número e o tipo de
documento.
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• Solicitar ao cliente que desligue todos os aparelhos elétricos que se encontram ligados
ou que acione o disjuntor.
• Retirar os selos existentes na tampa do borne e na caixa de distribuição, caso existam, e
transcrevê-los na ordem de religação. Conectar fases e neutro.
• Comprovar que o cliente recebe o fornecimento depois da conexão, solicitando que
ligue sua chave geral, e, caso seja uma ligação trifásica, comprovar a correta seqüência de
fases para verificar o devido funcionamento de motores, caso existam. Em caso negativo,
restaurar sua conexão. Observar também se o neutro foi conectado ao neutro do
cliente, pois o mesmo pode tê-lo aterrado.
• Comprovar o correto funcionamento do medidor e verificar o devido funcionamento
do display do medidor.
• Instalar adaptador de parafuso de segurança, quando solicitado pela Concessionária.
Importante
Colocar uma nova tampa de borne quando houver degradação ou
necessidade ou recolocar a existente, com os parafusos de segurança. Em
casos de defeito técnico, é necessária a execução de uma normalização leve a
fim de restaurar, plenamente, o fornecimento do cliente. A contratante
poderá solicitar que, ao realizar o trabalho, mude as tampas do borne. No
caso de existirem novos modelos mais seguros, normalize e ou instale os
adaptadores mencionados acima.
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Situações na religação
• Religando com auto-religação
Se o eletricista, no ato da religação, constatar que o cliente está auto-religado, deverá
normalizar. Se for no poste deverá reconectar ou instalar novos conectores; se for no
medidor, deverá reapertar as conexões do borne e lacre.
• Religando no ramal
O eletricista deverá informar leitura, selos retirados e instalados, metragem do ramal,
bitola e demais materiais utilizados.
• Deficiência técnica
O eletricista deverá informar a leitura, descrever a pendência e emitir Aviso de
Irregularidade para correção.
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Exercícios
1) Responda às questões:
a) Quais são os procedimentos para efetuar o corte em uma medição com o cliente
ausente ou presente?
c) Quais são os tipos de postes utilizados nas ligações novas com instalação de padrão?
f) Descreva quais os locais de difícil acesso, mal iluminados e sem condições de segurança
que não serão aceitos para localização da medição.
g) O que é aterramento?
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Avaliação final
1) Responda às perguntas:
e) O padrão de medição individual de clientes em baixa tensão só deve ser adotado para,
no máximo, quantos clientes?
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Referências bibliográficas
Novas ligações
1. Instalação de medidor monofásico
Consiste na instalação de um medidor monofásico, dentro da caixa padronizada (normalizada),
efetuando todas as ligações, realização de provas de funcionamento do medidor, selando a
medição, instalando os lacres correspondentes e lacrando com parafuso de segurança de acor-
do com as normas técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se considerar
que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de
fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.
deverá ser retirada. Na execução deste serviço deve se considerar que os seguintes materiais
serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que
necessários e seguindo o padrão da Concessionária.
Obs. 1 Caso a altura da parede seja inferior a 5m (mesmo lado da rede elétrica)
ou inferior a 7m (lado oposto à rede elétrica), será necessária a colocação
de pontaletes. O material será fornecido pela Concessionária e o serviço
será por conta da empreiteira.
Obs.2 Devem ser considerados os materiais para a construção de padrão.
seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no
medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.
1. Substituição de Ramal
Consiste na troca de todo ramal de entrada, instalando um novo ramal monofásico ou polifási-
co, conectando-o à rede da Concessionária ou à caixa de derivação e deixando-a fechada com
o parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
2. Substituição de Medidor
Consiste na substituição do medidor monofásico ou polifásico, efetuando as conexões elétri-
cas, testando seu funcionamento, selando o medidor, instalando os lacres correspondentes e
lacrando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
3. Substituição de Disjuntor
Consiste na substituição do disjuntor monofásico ou polifásico, efetuando as conexões elétri-
cas, testando seu funcionamento e lacrando com parafuso de segurança ou selo a caixa do
medidor de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
4. Ligação Provisória
Consiste em conectar um cliente provisoriamente na rede da Concessionária sem a utilização
de aparelho de medição e com a utilização de conector adequado, definido no padrão da Con-
cessionária. Este tipo de serviço também deverá contemplar a retirada da ligação.
Corte em caixa
Consiste na interrupção do fornecimento de energia nos bornes de entrada do medidor com
a desconexão dos condutores, observando a colocação dos selos e o parafuso de segurança, de
acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária.
2. Corte em poste
Consiste na interrupção do fornecimento de energia no ramal de entrada do cliente com a
desconexão dos cabos na rede da Concessionária, ou na caixa aérea, conforme o caso, fechan-
do com parafuso de segurança e cinta, de acordo com as normas técnicas e procedimentos da
Concessionária.
3. Retirada de ramal
Consiste na interrupção do fornecimento de energia com retirada do ramal de entrada do
cliente, de acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária.
4. Retirada de medidores
Consiste em retirar o medidor da caixa de medição, respeitando as normas de segurança e de
acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária.
6. Religação em caixa
Consiste na conexão dos condutores da entrada de energia aos bornes do medidor, selando o
medidor, testando o funcionamento do medidor e fechando a caixa com parafuso de seguran-
ça, colocando os selos de acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária,
testando o funcionamento do medidor.
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7. Religação em poste
Consiste na conexão dos condutores de entrada de energia do ramal do cliente à rede da
Concessionária, conforme o caso, realizando o fechamento da caixa aérea com parafuso de
segurança e cinta, colocando os selos de acordo com as normas técnicas e procedimentos da
Concessionária, testando o funcionamento do medidor.
Religação
Religação no poste com instalação de medidor monofásico/polifásico
Consiste na conexão dos condutores de energia do ramal do cliente à rede da Concessionária
ou na caixa de derivação, realizando o fechamento com parafuso de segurança, com abraçadeira
de nylon de 760mm e sua respectiva presilha de acordo com as normas técnicas da Concessi-
onária e a instalação do medidor monofásico/polifásico, efetuando suas conexões, testando seu
funcionamento e selando o medidor, instalando os lacres correspondentes. Na execução deste
serviço deve se considerar que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça,
conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão
da Concessionária.
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Legislação da inspeção
DO PEDIDO DE FORNECIMENTO
I - obrigatoriedade de:
i) (Redação dada pelo art. 1º da REN ANEEL nº 58, de 26/04/04) aprovação do projeto
de extensão de rede, antes do início das obras, quando da execução pelo interessado medi-
ante a contratação de terceiro legalmente habilitado;
I - o consumidor o solicitar, desde que a modificação anterior tenha sido feita há mais
de 12 (doze) ciclos consecutivos e completos de faturamento; ou
I - 3 (três) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “B”, localizada em área urbana;
II - 5 (cinco) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “B”, localizada em área
rural; e
III - 10 (dez) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “A”, localizada em área
urbana ou rural.
Parágrafo único - Os prazos fixados neste artigo devem ser contados a partir da data
da aprovação das instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares
pertinentes.
Art. 29 - Os prazos estabelecidos e/ou pactuados, para início e conclusão das obras a
cargo da concessionária, serão suspensos, quando:
II - cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou apro-
vação de autoridade competente;
III - não for conseguida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execu-
ção dos trabalhos; e
Art. 30 - Os prazos para início e conclusão das obras, bem como para a disponibiliza-
ção do fornecimento da energia, em tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV,
serão estabelecidos de comum acordo pelas partes.
DA MEDIÇÃO
Parágrafo único - (Redação dada pela Resolução ANEEL nº 539, de 01/10/02) No caso
de fornecimento de energia elétrica destinada à iluminação pública, efetuado a partir de
circuito exclusivo, a concessionária deverá instalar equipamentos de medição sempre que
julgar necessário ou quando solicitado pelo consumidor.
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Art. 36 - Os lacres instalados nos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser
rompidos por representante legal da concessionária.
Art. 112 - Qualquer concessionária poderá atender, a título precário, unidades consu-
midoras localizadas na área de concessão de outra, desde que as condições sejam ajustadas
entre as concessionárias, por escrito, com remessa de cópia do ajuste à ANEEL pela conces-
sionária que efetuar o fornecimento.
Corte e religação
DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO
VII - (Redação dada pela Resolução ANEEL nº 90, de 27/03/01) quando, encerrado o
prazo para a solução da dificuldade transitória ou o informado pelo consumidor para o forne-
cimento provisório, nos termos dos arts. 32 e 111, não estiver atendido o que dispõe o art. 3º,
para a regularização ou ligação definitiva; e
b) 20% (vinte por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a religação
da unidade consumidora.
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Parágrafo único - Para fins de aplicação do disposto no “caput” deste artigo, exem-
plifica-se como serviço público ou essencial o desenvolvido nas unidades consumidoras a
seguir indicadas:
IV - unidade hospitalar;
DA RELIGAÇÃO
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Procedimentos e técnicas de novas ligações, corte e religação
Ficha técnica
SENAI–RJ
Produzido pela Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora de Educação
Luis Roberto Arruda
Gerente de Educação Profissional
Rosilene Ferreira Menezes
Rosemary Lomelino de Souza Xavier
Ricardo Gomes Rodrigues
Silvia Gondek
Equipe da Área de Negócios da Gerência de Educação Profissional
Maurício de Oliveira Branco
Elaboração
Helton Lourival de A. Guimarães
Alexandre Rocha
Revisão técnica
Zaíra Ritins
Revisão gramatical
Geferson Gomes Coutinho
Projeto gráfico
Exata Comunicação Integrada Ltda
Editoração eletrônica