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Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS
DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO
Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira
Presidente

Diretoria-Geral do Sistema FIRJAN


Augusto Cesar Franco de Alencar
Diretor

Diretoria Regional do SENAI-RJ


Roterdam Pinto Salomão
Diretor

Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora
Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS
DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO
Programa de Formação e Certificação para Empresas

Procedimentos e técnicas de novas ligações, corte e religação


1ª ed. 2004; 2ª ed. 2008.
Mauricio de Oliveira Branco

Todos os direitos reservados

SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – RJ
Gerência de Educação Profissional – GEP
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http://www.firjan.org.br

A publicação desta série é uma co-edição entre o SENAI e a AMPLA

SENAI–RJ
Diretoria de Educação
Gerência de Educação Profissional – GEP
AMPLA
Diretoria de Recursos Humanos
Processo de Qualidade e Gestão de Serviços Contratados

FICHA CATALOGRÁFICA

BRANCO, Maurício de Oliveira


Procedimentos e técnicas de novas ligações, corte e religação
Rio de Janeiro: SENAI–RJ, 2005
104 p – Série Programa de Formação e Certificação para Empresas
Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Sumário

Apresentação ............................................................................................7

Materiais utilizados nos padrões de medição ....................................9

Padrões de medição individual de clientes em baixa tensão ....... 11

Carga instalada ....................................................................................... 13

Demanda de um cliente ............................................................ 13


Tipos de fornecimeno ............................................................... 13
Tipos de medição em Baixa Tensão ....................................... 14
Medições individuais .................................................................. 15
Localização da medição ............................................................ 16
Tipos de instalação .................................................................... 18
Tipos de saída ............................................................................. 18

Padrão de medições agrupadas e multi-individuais ....................... 25

Atendimentos ........................................................................................ 29

Novas ligações ....................................................................................... 39

Procedimentos para efetuar novas ligações ......................... 41


Procedimentos para instalação do quadro ou painel
para agrupamento de medidores .................................................
Aterramento ................................................................................ 45
Procedimentos para teste KD no medidor ........................... 45
Vistorias........................................................................................ 53
Procedimentos para vistoria .................................................... 53

Corte e religação .................................................................................. 57

Procedimentos para efetuar o corte ...................................... 57


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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Procedimentos para efetuar a religação ................................ 66

Exercícios ............................................................................................... 73

Avaliação final ........................................................................................ 75

Referências bibliográficas .................................................................... 77

Anexos
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Apresentação

Neste módulo você será orientado a como se apresentar corretamente ao cliente para execu-
ção dos serviços.

Descreveremos, também, sobre como proceder em casos de novas ligações, de corte e religa-
ção de medidores, dando orientações e observações importantes para o desenvolvimento
correto das atividades com a utilização de EPIs e EPCs.

Este estudo facilitará o desenvolvimento de suas atividades profissionais, resultando no aumen-


to de produtividade e, conseqüentemente, na melhoria da qualidade dos serviços.

Bom estudo!
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Materiais utilizados nos padrões de medição

Todos os materiais utilizados deverão estar especificados conforme o padrão de materiais da


Concessionária.

Ferragens – todas as ferragens deverão ser galvanizadas por imersão a quente. Para regiões
com alto grau de salinidade recomenda-se que estas peças sejam em liga de alumínio.

Haste galvanizada ou cobreada com conector – utilizada para executar o aterramento


da instalação.

Chumbador de aço – fixação da armação secundária que recebe o ramal de ligação na parede.

Parafuso de cabeça quadrada – parafuso galvanizado a fogo, utilizado para fixação da


armação ao poste.

Armação secundária de 1(um) ou 2(dois) estribos – fabricada em chapa com espessura


de 5mm e galvanizada a fogo, utilizada para fixação dos isoladores.

Caixas
Caixa de medidor monofásico – caixa de cor cinza claro ou bege claro, feita em noryl com
tampa em policarbonato, de superfície translúcida com visor transparente e incolor, destinada
à instalação do medidor e disjuntor termomagnético de proteção.

Caixa de medidor polifásico – caixa de cor cinza claro ou bege claro, feita em noryl com
tampa em policarbonato, de superfície translúcida com visor transparente e incolor, destinada
somente à instalação do medidor.

Caixa de proteção e conexão do consumidor – caixa destinada ao abrigo do disjuntor


termomagnético de proteção do cliente monofásico (5< D £ 8 kVA), bifásico ou trifásico e
conexão do mesmo ao medidor e às instalações elétricas deste cliente.

Caixa de conexão para ligação de consumidor – caixa destinada à ligação dos conduto-
res de saída do medidor monofásico com os condutores das instalações elétricas do cliente em
saída aérea.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Caixa de aterramento em PVC – Caixa de PVC de 250 mm com tampa de ralo, destinada
à colocação da haste de aterramento do cliente a fim de facilitar a inspeção da conexão.

Outros materiais
Disjuntor padrão DIN – padrão Europeu com fixação do disjuntor através de encaixe
em trilho.

Disjuntor padrão UL – padrão Americano com fixação do disjuntor através de presilhas.

Condutor de cobre nu – utilizado para conectar o neutro à haste de terra.

Condutor de cobre isolado – condutor isolado em PVC, para ligação do ramal do cliente.

Conector cunha de derivação – conector para interligação do neutro ao aterramento,


conexão do ramal de ligação à rede nua e do ramal do cliente à sua instalação interna.

Isolador roldana – isolador de cerâmica, utilizado para fixação dos condutores na chegada do
ramal de ligação e na saída da instalação interna do cliente.

Eletroduto e curva de PVC – material em PVC, utilizado para proteger os ramais de ligação,
entrada e saída do cliente.

Poste de aço ou concreto – utilizado para fixação do ramal de ligação.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Padrões de medição individual


de clientes em baixa tensão

Ponto de energia

Ponto de conexão do sistema elétrico da Concessionária com as instalações elétricas da unida-


de consumidora, caracterizando-se como limite de responsabilidade do fornecimento.

É o ponto até o qual a Concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação
nos investimentos necessários, responsabilizando-se pelos serviços, pela operação e manuten-
ção, não sendo necessariamente o ponto de medição.

Ponto de derivação

É o ponto de conexão do ramal de ligação do cliente à rede da Concessionária.

Ramal de ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da Con-


cessionária e o ponto de entrega.

Ramal de entrada

Conjunto de condutores e acessórios instalados a partir do ponto de entrega até a medição.

Unidade de consumo

Instalação pertencente a um único consumidor, recebendo energia de um só ponto, com uma


única medição.
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Limite de propriedade

São as linhas que separam a propriedade do consumidor da via pública, no alinhamento


designado pelos poderes públicos, e de terrenos de propriedade de terceiros.

Via pública

É toda parte da superfície destinada ao trânsito público, oficialmente reconhecida e designada


por um nome ou um número, de acordo com a legislação em vigor.

Condomínio vertical (prédios com múltiplas unidades consumidoras)

É toda edificação com mais de uma unidade de consumo, com mais de um andar, e apresen-
tando áreas comuns de circulação.

Condomínios horizontais e vilas

Loteamentos fechados, cujas vias internas de acesso às unidades consumidoras não são
consideradas públicas, e que as partes comuns são propriedades dos condôminos e por
eles administrados.

Agrupamentos de medições multi-individuais

Agrupamentos de unidades consumidoras construídas em um único terreno, ou locais de


acesso por servidão, cujas unidades possuam cargas instaladas diferenciadas.

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Carga instalada

Soma das potências nominais, expressa em kW, dos equipamentos elétricos, tomadas e
lâmpadas de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar
em funcionamento.

No cálculo para determinação da potência instalada, não deverão ser computadas as potências
de aparelhos de reserva.

Potências de dispositivos de iluminação e tomadas de aparelhos de aquecimento deverão ser


consideradas como resistivas, com fator de potência unitário.

De acordo com o artigo 6° da resolução 456 da ANEEL - Condições Gerais de Fornecimento


de Energia Elétrica, o valor da carga instalada definirá o nível de tensão da unidade consumidora.

Carga Instalada igual ou inferior a 75 kW – Atendimento em tensão secundária de distribuição


(Baixa Tensão)

Carga instalada acima de 75 kW – Atendimento em tensão primária de distribuição (Média


ou Alta Tensão)

Demanda de um cliente
Potência média absorvida pelos aparelhos do cliente durante um determinado intervalo de
tempo. De acordo com os padrões atuais da Concessionária, esta demanda deve ser calculada
ou estimada de acordo com a Instrução Técnica ITC – 001 – Cálculo de Demanda para Medição
de Cliente em BT.

Tipos de fornecimento
Monofásico – Clientes atendidos na tensão de 127/120 Volts, ligados através de dois
condutores (fase e neutro), cuja demanda máxima não ultrapasse a 8 kVA.
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Bifásico – Clientes atendidos na tensão 220/127 Volts, ligados através de três condutores
(duas fases e neutro), cuja demanda máxima não ultrapasse 12 kVA.

Trifásico – Clientes atendidos na tensão 240/120 Volts, ligados através de quatro condutores
(três fases e neutro), cuja demanda máxima seja superior a 8 kVA.

Tipos de medição em Baixa TTensão


ensão
• Medição Individual
• Medição Agrupada e Multi-individual
• Metodologia de cálculo da ITC 001
• Clientes residenciais – aplicação de cálculo através de MÓDULOS DE DEMANDA
• Clientes não residenciais (comerciais ou industriais) e serviços de condomínios
residenciais – aplicação da potência instalada, adotando-se fatores de demanda e
diversidade descritos na ITC – 001
• Fator de diversidade entre módulos – utilizado de acordo com o número de quartos
da residência
• Fator de localização – utilizado para correção de algumas distorções relativas ao
consumo médio da região ou bairro onde se localiza a unidade consumidora

Obs
Tensões padronizadas
• Rede Urbana
220/127 V (FF / FN) - trifásicas e bifásicas
127 V - monofásicas.
• Rede Rural
240/120V (FF/FN) - bifásicas
120 V - monofásicas.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Medições individuais

Ramal de ligação aéreo

Considera-se como ramal de ligação os condutores entre a rede de distribuição e o ponto de


entrega. Por razões técnicas a Concessionária estenderá o ramal de ligação até os seguintes
pontos de entrega:

• Bornes do medidor para as medições monofásicas, bifásicas e trifásicas, todas com


saída subterrânea;
• Bornes do medidor para as medições monofásicas (com demanda de 5,0 a 8,0 kVA),
bifásicas e trifásicas, todas com saída aérea.

N
Caixa de conexão do consumidor para medições monofásicas com demanda
até 5,0 kVA com saída aérea.

Obs
• Todos os padrões de medição terão o ramal de ligação, do ponto de
entrega até a medição, instalado de forma aparente, não sendo aceitos
embutidos em alvenaria;
• Partir sempre de um poste da rede de distribuição;
• Não cortar terrenos de terceiros;
• Não ser acessível de janelas, sacadas, escadas, áreas, etc., devendo ficar
distante desses pontos no mínimo 1,20 metros;
• A ligação deverá ser sempre pelo muro ou fachada frontal da propriedade
do cliente, permitindo-se, porém, nos casos em que a construção esteja
situada em lote de esquina, que a ligação seja feita pelo muro ou fachada
lateral da residência, desde que aprovada pela Concessionária;

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• Não ultrapassar a 30 metros de comprimento quando do mesmo lado da


rua do cliente, e 25 metros nos casos de travessias;
• A altura mínima entre o condutor e o solo, em qualquer ponto, deverá
ser de 5,5 metros onde haja trânsito de veículos e de 3,5 metros com
trânsito apenas de pedestres, tanto em áreas privadas como públicas;
• Para respeitar as alturas mínimas estabelecidas, quando a ligação estiver
instalada em paredes de residências sem altura suficiente, permite-se o
emprego de pontalete;
• Para evitar algum obstáculo ou obedecer às disposições deverá ser
utilizado poste particular, desde que padronizado pela Concessionária;
• Não será permitida a extensão de ramais fixados em paredes e muros,
salvo em casos especiais previamente autorizados pela Concessionária.

Localização da medição
Em qualquer situação a medição deverá estar sempre em local de fácil acesso. A sua localização
deve obedecer o que se segue:

• Ficar localizada na propriedade do cliente no limite frontal do terreno, voltada para a


via pública.
• Nos casos de lojas com vitrines internas, poderá ser permitido o recuo da medição até 7
metros, após avaliação e aprovação da Concessionária.
• Quando a propriedade estiver no alinhamento da via pública e não houver outro local
para instalação da medição, ela ficará, sempre que possível, localizada na parede da frente,
com o visor da caixa de medidor voltado para a via pública.
• Sempre que for necessário usar poste para desvio de ramal de modo a não cortar
terrenos de terceiros, a medição deve, sempre que possível, passar para este poste ou
muro, obedecendo ao limite disposto anteriormente.
• O centro do visor da caixa do medidor deverá ficar entre 1,40 e 1,60 metros de altura
em relação ao piso acabado. No caso de medição dupla um visor deverá ficar a 1,60
metro e outro a 1,20 metro.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• No caso de casas em vilas localizadas em logradouros públicos que, por falta de espaço,
não seja permitida a passagem da rede de distribuição da Concessionária, será permitida
a instalação de cabine de medição agrupada na entrada da vila (Padrão de medição
agrupada - medições multi-individuais).
• Quando ocorrer casos de residência localizada em fundos de outra e que tenha servidão
de passagem, a medição deverá ser independente e localizada na referida servidão, no
local mais próximo possível da via pública.
• Não serão aceitos para localização da medição locais de difícil acesso, mal iluminados e
sem condições de segurança, tais como:
• Escadas e rampas;
• Recintos fechados;
• Interiores e vitrines;
• Áreas entre prateleiras;
• Proximidade de máquinas, bombas, tanques, reservatórios, fogões, caldeiras, etc.;
• Locais sujeitos a gases corrosivos ou combustíveis, inundações ou trepidação
excessiva.

Obs
• Medições individuais para atendimento a serviço público (Telefonia, TV a
cabo, pontos de ônibus, letreiros, etc.) possuem padrão específico.
• Medições provisórias (comércio ambulante e similares) possuem padrão
específico.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

N
O Padrão de medição individual de clientes em baixa tensão só deve ser
adotado no máximo para dois clientes. Para um número maior de medições,
utilizar padrão de medição agrupada de clientes em baixa tensão.

Tipos de instalação
• Em poste;
• Em muro;
• Em parede (com ou sem pontalete).

Tipos de saída (ramal do cliente)


• Aérea;
• Subterrânea.

N
De acordo com a nova revisão do padrão da concessionária, informar que os
aterramentos deverão estar dentro do limite de propriedade do cliente e
que as caixas para conexão para ligação de consumidor e as caixas de
proteção e conexão de consumidor deverão estar voltadas para o lado de
dentro da propriedade.

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Tabela 1 – Dimensionamento das medições individuais
Demanda Tipo de Disjuntor Tipo de Ramal de ligação e Ramal de entrada Ramal do cliente Aterramento Notas
prevista (D) fornecimento (A) medição (Condutores isolados em XLPE) (responsabilidade do cliente) em cabo
máxima Concêntrico Pré-reunido Multiplexado Diâmetro Condutores Diâmetro de cobre nu
(kVA) de cobre de cobre de cobre nominal do isolados em nominal do (mm2)
(mm2) (mm2) (mm2) eletroduto eletroduto eletroduto
(mm) embutido (mm)
ou aparente
(mm2)
Até 0,6 monofásico 6 direta 1x4(4) 50 1x1,5 (1,5) 20 6
0,6 < D ≤ 1,3 monofásico 10 direta 1x4(4) 1x2,5 (2,5) 20 6
1,3 < D ≤ 1,9 monofásico 15 direta 1x4(4) 1x2,5 (2,5) 20 6
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1,9 < D ≤ 2,5 monofásico 20 direta 1x4(4) 1x4 (4) 20 6


2,5 < D ≤ 5 monofásico 40 direta 1x4(4) 1x6 (6) 20 6
5<D≤8 monofásico 70 direta 1x10(10) 1x16 (16) 50 10
8 < D ≤ 12 bifásico 50 direta 2x10(10) 2x10 (10) 50 10
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Até 15 bifásico 70 direta 2x16(16) 50 2x16 (16) 50 16 Nota1


15 < D ≤ 22 bifásico 100 direta 2x25(25) 50 2x25 (25) 50 16 Nota1
8 < D ≤ 15 trifásico 40 direta 3x1#4(4) 3x10 (10) 50 10
15 < D ≤ 19 trifásico 50 direta 3x1#6(6) 3x10 (10) 50 10
19 < D ≤ 27 trifásico 70 direta 3x1#10(10) 3x25 (25) 50 16
27 < D ≤ 38 trifásico 100 direta 3x25(25) 50 3x35 (25) 50 16
38 < D ≤ 47 trifásico 125 direta 3x35(35) 50 3x50 (25) 50 25
47 < D ≤ 61 trifásico 175 direta 3x70(50) 75 3x95 (50) 75 25
61 < D ≤ 75 trifásico 200 direta 3x70(50) 75 3x95 (50) 75 25

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

N
A utilização do padrão bifásico de 70 e 100 A é restrita aos consumidores
atendidos por programas específicos de Eletrificação Rural, em casos de
necessidade comprovada.
Para bitolas acima de 100mm2 deverão ser usados cabos no lugar de fios.

Tabela 2 – Dimensionamento de postes e pontaletes para medições individuais


Demanda prevista (D) Tipo de fornecimento Resistência mecânica (daN)
máxima (kVA) Poste de aço Poste de concreto Pontalete de aço
0<D≤5 monofásico 50 150 50
5<D≤8 monofásico 150 150
5 < D ≤ 12 bifásico 150 150
0 < D ≤ 15 bifásico 150
15 < D ≤ 22 bifásico 150
8 < D ≤ 15 trifásico 150 150
15 < D ≤ 19 trifásico 150 150
19 < D ≤ 27 trifásico 150 150
27 < D ≤ 38 trifásico 300 300
38 < D ≤ 47 trifásico 300 300
47 < D ≤ 61 trifásico 300 300
61 < D ≤ 75 trifásico 300 300

N
A altura dos postes dos clientes, situados do mesmo lado da rede, será no
mínimo de 5 metros e quando houver travessia para o outro lado da rua,
será de 7 metros.
A espessura mínima da parede dos pontaletes deverá ser de 5mm.
Os postes de concreto serão de seção tipo duplo T ou de seção quadrada.

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Tabela 3 – Dimensionamento de condutores e postes para agrupamento de dois clientes


Número Monofásicas Bifásicas Trifásicas Condutores concêntricos/ Poste de concreto
de ligações pré-reunidos (mm2) Resistência mecânica (daN)
2 2x1#10(10) 150
1 1 1x1#10(10) + 1x2#10(10) 160
1 1 1x1#10(10) + 1x3#35(35) 300
2 2x2#10(10) 300
1 1 1x2#10(10) + 1x3#35(35) 300
2 2x3#35(35) 300

N
As situações acima representam as condições máximas no carregamento.
Os ramais de ligações são obrigatoriamente independentes.

N
Referente a tabela 4A (na página seguinte), na conexão do estribo ao cabo
4/0 CA utilizar o conector tipo H padrão DED-1451 item 07.
Esta conexão deverá ser feita com conector cunha.
Estribo padrão Concessionária conforme DED-00-04-94-1707.

N
Referente a tabela 4B (na página 23), esta conexão deverá ser feita com
conector de parafuso fendido.

21
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Tabela 4A – Conectores para ramal de ligação e rede aérea de BT
Tipo de condutor Bitola (mm2) Rede aérea de BT – cabo nu ou multiplexado (AWGmm2)
2 CA 1/0 CA 4/0 CA 35 CA NEUTRO 16 CU 35 CU 70 CU
concêntrico 4 A B estribo + A A IV A C
bipolar 6 A B estribo + A A IV A C
de cobre 10 B C estribo + A B III B C
16 (fase) B C estribo + B III B D
multiplexado 16 (neutro) B C estribo + B B III B D
de cobre 25 (fase) I VII estribo + I III I L
25 (neutro) I VII estribo + I I III I L
10 (fase) B C estribo + A III B C
10 (neutro) B C estribo + A B III B C
16 (fase) B C estribo + B III B D
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16 (neutro) B VII estribo + B I III I D


pré-reunido 25 (fase) I VII estribo + I A I L
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de cobre 25 (neutro) I VII estribo + I I A I L


35 (fase) VII VII estribo + I B VII VI
35 (neutro) VII VII estribo + I VII B VII VI
70( fase) estribo + VII C VII NOTA 2
50 (neutro) estribo + VII C VII NOTA 2
Tabela 4B – Conectores para ramal do cliente e aterramento
Tipo do Bitola Ramal de clienteAterramento
condutor (mm 2) Cabo de cobre isolado PVC (mm2)Fio/cabo de cobre nu (mm2)
1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 6 10 16 25
4 V V V - - - - - - - - V - - -
6 V V V V IV - - - - - - V - - -
concêntrico 10 - - - - IV III - - - - - - IV - -
bipolar 2x6 - - - - - - - - - - - III - - -
de cobre 2 x 10 - - - - - - - - - - - - B - -
3x6 - - - - - - - - - - - - B - -
3 x 10 - - - - - - - - - - - - - D -
multiplexado 16 (neutro) - - - - - - - - - - - - - II -
de cobre 25 (neutro) - - - - - - - - - - - - - II -
10 (neutro) - - - - - - - - - - - - IV - -
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pré-reunido 16 (neutro) - - - - - - - - - - - - - II -
de cobre 25 (neutro) - - - - - - - - - - - - - II -
35 (neutro) - - - - - - - - - - - - - - I
50 (neutro) - - - - - - - - - - - - - - VII
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6 - - - - - - - - - - - - - - -
10 - - - - IV - - - - - - - - - -
cobre 16 - - - - - II I - - - - - - - -
isolado 25 - - - - - - I I - - - - - - -
em PVC 35 - - - - - - - VII VII - - - - - -
50 - - - - - - - - VI NOTA 1 NOTA 1 - - -
70 - - - - - - - - - NOTA 1 NOTA 1 - - -
6 4 - - - - - - - - - - - - II I
cobre 10 - - - - - - - - - - - IV IV III -
nu 16 6 - - - - - - - - - - - III II II
25 - - - - - - - - - - - - - II I

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Padrão de medições agrupadas e multi-individuais

Materiais
Caixa de distribuição

Caixa contendo barramentos, destinada à ligação dos medidores dos clientes (medição agrupada).

Caixa de derivação

Caixa contendo barramento trifásico, destinada à saída dos ramais de ligação dos agrupamentos
(medições multi-individuais). Será instalada no poste particular do cliente.

Barramento trifásico

Material destinado à ligação dos ramais dos clientes.

Caixa de proteção e conexão do consumidor

Caixa destinada ao abrigo do disjuntor termomagnético de proteção do cliente monofásico


(demanda de 5,0 a 8,0 kVA), bifásico e trifásico.

Caixa de sobrepor para disjuntor do cliente

Caixa destinada ao abrigo do disjuntor termomagnético de proteção do cliente monofásico ou


trifásico, em instalações abrigadas em cabine interna.

Caixa de conexão para ligação de consumidor

Caixa destinada à passagem dos condutores de saída do medidor monofásico (atendimento a


condomínios com medição em muro).
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Caixa para transformador de corrente

Caixa destinada à instalação dos transformadores de corrente.

Caixa de aterramento em PVC

Caixa de PVC destinada à colocação da haste de aterramento do cliente, a fim de facilitar a


inspeção da conexão.

Aterramento

Ligação à terra, do neutro e de todas as partes metálicas não energizadas.

Quadro ou painel para agrupamento de medidores

Quadro destinado à instalação de medidores e seus acessórios, localizado em compartimento


de uso coletivo.

Quadro para distribuição das cargas de serviço e emergência

Quadro destinado à instalação de dispositivo para proteção e desligamento geral dos circuitos
que alimentam as cargas de serviço e emergência (elevadores, bombas, etc.).

Formas de atendimento
• Demanda Diversificada Total (DDT) menor ou igual a 300 kVA
• DDT até 150 kVA
• DDT maior que 150 kVA e menor ou igual a 300 kVA

• Demanda Diversificada Total (DDT) maior que 300 kVA


• DDT até 150 kVA – Preferencialmente através de ramal aéreo e, opcionalmente, com
ramal subterrâneo.
• DDT maior que 150 kVA e menor ou igual a 300 kVA – Exclusivamente com ramal
subterrâneo.

26
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• DDT maior que 300 kVA – A partir de transformador instalado em cabine localizada
no interior do prédio.

• Quadro ou painel para agrupamento de medidores

• Caixa de medidor

• Canaletas com recorte fechado

• Caixa de distribuição

• Condutores

• Proteção

• Aterramento

• A medição da energia consumida pelas partes comuns do prédio (serviço e emergência)


possui quadro próprio, com distâncias mínimas especificadas conforme padrão de
medição agrupada.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Atendimentos

Condomínios horizontais e vilas


• Medição Multi-individual
• Medição Agrupada em Cabine

Agrupamentos de medições multi-individuais


• Localização da medição
O agrupamento de medições será instalado no limite do terreno, ou na entrada de servidão de
acesso às unidades de consumo. Normalmente, as caixas serão embutidas em muro no limite
frontal ou lateral da propriedade.

As caixas de conexão para ligação de consumidor (medições monofásicas até 5 kVA) e caixas
de proteção e conexão de consumidor (medições monofásicas de 5 a 8 kVA), bifásicas até
12 kVA e trifásicas até 27 kVA, sempre que possível serão voltadas para o lado interno
das propriedades.

• Tipos de ligação
Para este tipo de atendimento, com agrupamento de medições multi-individuais, deverão ser
consideradas as combinações possíveis de serem realizadas conforme Tabela 5, as quais possu-
em limitações quanto ao número de conexões e capacidade de condução de corrente.

Outros arranjos intermediários, com quantidade de medições inferiores aos apresentados


na Tabela 5, serão possíveis, desde que atendam às limitações de conexão e capacidade de
condução de corrente do barramento trifásico das caixas de derivação especificadas (ver
desenho DED-1905 para 100 A e DQN-2025 para 200 A), e a limitação de capacidade de
condução de corrente do ramal de ligação (3 x 16 + 16 mm² para 101 A ou 3 x 35 + 35 mm2
para 169 A).

Em agrupamentos de medições multi-individuais, com quantidades de conexões ou correntes


demandadas maiores do que as capacidades máximas indicadas na Tabela 5, deverão ser utilizadas
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

duas caixas de derivação ou cabine abrigada. Quando se utilizar duas caixas de derivação, utili-
zar poste padrão de 300 daN e manter a entrada dos condutores pelo lado esquerdo das
caixas de medidores (ver desenho DQN-2097) devido à posição do barramento dentro da
caixa para utilização até 100 A.

Obs
• Mostrar todos os materiais empregados na construção dos padrões de
medição agrupada (cabine ou multi-individual);
• Nos casos de medições multi-individuais, sinalizar para os corretos
materiais a serem empregados, como conectores, condutores, prensa-
cabos, cintas, capacidade de conexões e de condução de corrente;
• Descrever claramente a nova filosofia da Concessionária quanto à
instalação externa dos condutores, bem como a diferença entre os
condutores concêntricos, pré-reunidos e isolados em PVC;
• Mostrar as conexões dos neutros concêntricos com o condutor de
cobre nu do aterramento dentro da caixa do medidor.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

TABELA 1 – Dimensionamento de disjuntor individual


e condutor do ramal entre caixa de distribuição e medidor
Demanda Tipo de Disjuntor Tipo de Condutores Eletroduto p/
prevista (D) fornecimento (A) medição eletroduto interligação
máxima aparente das caixas
(mm 2) de medidores
(mm)
0<D≤5 monofásico 40 direta 1x 6 (6) 20
5<D≤8 monofásico 70 direta 1 x 16 (16) 20
5 < D ≤ 12 bifásico 50 direta 2 x 10 (10) 50
8 < D ≤ 15 trifásico 40 direta 3 x 10 (10) 50
15 < D ≤ 19 trifásico 50 direta 3 x 10 (10) 50
19 < D ≤ 27 trifásico 70 direta 3 x 25 (25) 50
27 < D ≤ 38 trifásico 100 direta 3 x 35 (25) 50
38 < D ≤ 47 trifásico 125 direta 3 x 50 (25) 50
47 < D ≤ 61 trifásico 175 direta 3 x 95 (50) 60
61 < D ≤ 75 trifásico 200 direta 3 x 95 (50) 60

N
Mesmo que o limite da demanda do cliente se enquadre no tipo de
fornecimento monofásico, deverão ser previstos e instalados,
respectivamente, pelo menos 3 (três) ou 4 (quatro) condutores para
sua ligação, desde a caixa de distribuição até, pelo menos, a primeira caixa
de conexão.

Para três ligações horizontais com cabo de 35mm2 e interligação da caixa de distribuição com
a caixa do medidor deverão ser utilizados eletrodutos de 60mm (2’).

31
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

TABELA 2 – Condutores e eletrodutos do ramal de ligação,


do ramal derivado da rede de distribuição ou de transformador exclusivo
Ramal aéreo Ramal subterrâneo
Demanda Chave Fusível Até a chave geral Eletroduto Cabo cobre isolado Eletroduto p/ ramal
prevista geral NH ou pré-reunido (PVC) em XLPE p/ ramal de de ligação e de entrada
até blindada disjuntor de cobre XLPE ligação e de entrada Aço Corrugado
(kVA) (A) (A) (mm 2) mm (pol) (mm 2) mm mm
19 50 50 3 x 10 (10) 50 (1 1/2”) - -
27 100 70 3 x 16 (16) 50 (1 1/2”) - -
38 100 100 3 x 25 (25) 50 (1 1/2”) - -
47 150 125 3 x 35 (35) 60 (2”) - -
61 200 175 3 x 70 + 50 60 (2”) 3 x 95 (70) 80 (3”) 75
75 200 200 3 x 70 + 50 60 (2”) 3 X 95 (70) 80 (3”) 75
112,5 300 300 3 x 120 + 95 75 (2 1/2”) 3 x 185 (150) 80 (3”) 75
150 400 400 3 x 185 + 150 75 (2 1/2”) 2 x 3 x 95 (2 x 70) 2 x 80 (3”) 2 x 75
225 600 600 2 x 3 x 185 (2 x 150) 2 x 100 (4”) 2 x 100
300 800 800 4 x 3 x 185 (2 x 185) 2 x 150 (6”) 2 x 150

N
Ponto de entrega de energia é o ponto até o qual a Concessionária se obriga
a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários,
responsabilizando-se pelos serviços, pela operação e manutenção, não sendo,
necessariamente, o ponto de medição.
O dimensionamento dos condutores, proteção geral e transformadores nos
atendimentos a edificações de uso objetivo deverá ser feito através da ITC-
001 – Cálculo de Demanda para Ligações de Clientes em Baixa Tensão.
Sempre que houver condições técnicas a Concessionária optará pelo ramal
de ligação aéreo. Caso o cliente deseje ser atendido por ramal subterrâneo, o
ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea,
cabendo ao interessado todo o ônus da instalação deste ramal.
No caso de ramal aéreo até a bitola de 35mm2, este será estendido, sem
emendas, até os terminais da chave geral.

32
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

No caso da utilização de ramal aéreo com as bitolas 70, 120 e 180mm2, a


distância entre o ponto de conexão na rede e a fachada do prédio não
deverá ser superior a 15 metros.
Quando a alimentação da medição agrupada for suprida por mais de um
transformador, deverá ser prevista uma chave de proteção para cada
unidade de transformação. Nesse caso, as alimentações após as chaves
deverão convergir para um único barramento de paralelismo.
Para a demanda de 61 kVA, a corrente nominal do fusível para a proteção
geral é de 160 A.

TABELA 3 – Dispositivos para partida de motores


Tipo de motor Nº de fases Dispositivo de partida Potência do motor
monofásico direta até 2 CV (127 V)
até 5 CV (220 V)
direta até 5 CV
resistência ou reatância primária (85%) até 6 CV
de indução c/ rotor compensador de partida (80% de Vn) até 7,5 CV
em curto-circuito trifásico resistência ou reatância primária (70%)
(tipo gaiola) compensador de partida (65% de Vn) até 12,5 CV
chave série-paralelo
chave estrela-triângulo até 15 CV
compensador de partida (50% de Vn)
de indução c/ motor trifásico reostato (nota 3)
bobinado (em anéis)

33
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

N
A tabela acima só prevê a utilização de motores com corrente de partida de
até 6xIn. Quaisquer outros motores que apresentem características
nominais ou outros dispositivos de partida diferentes dos estabelecidos
devem ser analisados previamente pela Concessionária.
Em instalações contendo muitos motores, prever a probabilidade de partida
simultânea de vários motores.
Dimensionado em função do rotor bobinado.
Os dispositivos de partida devem ser dotados de sensores que os desliguem
na eventual falta de tensão, em pelo menos uma fase.
É recomendável que o cliente instale dispositivo de proteção contra falta de
fase na ligação de seus motores, independentemente do tipo de partida. A
Concessionária não se responsabilizará pelos danos causados pela falta de fase.

TABELA 4 – Dimensionamento de barramento


Ligação do medidor de serviço à chave geral
Potência do Dimensões mínimas
transformador do barramento
(kVA) (mm)
até 75 20 x 5
112,5 40 x 5
150 50 x 5
300 100 x 5
500 120 x 5

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

N
Caso não haja condições técnicas para ligação do medidor de serviço à
chave geral, deverá ser usado barramento.
O barramento foi calculado em função da potência do transformador
que alimenta o condomínio.
O barramento deverá ser instalado em caixa fechada com parafuso de
segurança padrão Concessionária.
O barramento deverá ser de cobre eletrolítico sem pintura.
A distância entre as barras deverá ser de, no mínimo, 5 cm.

TABELA 5 – Arranjos para medições multi-individuais instaladas em muro


Tipo de Nº de medições por arranjo Caixa de Ramal de
arranjo Trifásica Bifásica Monofásica derivação específica ligação
4 0 0 - -
4 de 40 A - - DED-1905 3 x 16 (16)
A 4 de 50 A - - DED-1905 3 x 16 (16)
4 de 70 A - - DQN-2025 3 X 35 (25)
3 0 3 - -
3 de 40 A - 3 de 40 A DED-1905 3 X 16 (16)
3 de 40 A - 3 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
B 3 de 50 A - 3 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
3 de 50 A - 3 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
3 de 70 A - 3 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
3 de 70 A - 3 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
3 1 1 - -
3 de 40 A 1 de 50 A 1 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
3 de 40 A 1 de 50 A 1 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
C 3 de 50 A 1 de 50 A 1 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
3 de 50 A 1 de 50 A 1 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
3 de 70 A 1 de 50 A 1 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
3 de 70 A 1 de 50 A 1 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Tipo de Nº de medições por arranjo Caixa de Ramal de


arranjo Trifásica Bifásica Monofásica derivação específica ligação
2 0 6 - -
2 de 40 A - 6 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 40 A - 6 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
D 2 de 50 A - 6 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 50 A - 6 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
2 de 70 A - 6 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 70 A - 6 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
2 1 4 - -
2 de 40 A 1 de 50 A 4 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 40 A 1 de 50 A 4 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
E 2 de 50 A 1 de 50 A 4 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 50 A 1 de 50 A 4 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
2 de 70 A 1 de 50 A 4 de 40A DED-1905 3 X 19 (16)
2 de 70 A 1 de 50 A 4 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
2 2 2 - -
2 de 40 A 2 de 50 A 2 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 40 A 2 de 50 A 2 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
F 2 de 50 A 2 de 50 A 2 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 50 A 2 de 50 A 2 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 70 A 2 de 50 A 2 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
2 de 70 A 2 de 50 A 2 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
1 0 9 - -
1 de 40 A - 9 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 40 A - 9 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
G 1 de 50 A - 9 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 50 A - 9 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
1 de 70 A - 9 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 70 A - 9 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
1 1 7 - -
1 de 40 A 1 de 50 A 7 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 40 A 1 de 50 A 7 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
H 1 de 50 A 1 de 50 A 7 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 50 A 1 de 50 A 7 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
1 de 70 A 1 de 50 A 7 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 70 A 1 de 50 A 7 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
1 2 5 - -
1 de 40 A 2 de 50 A 5 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 40 A 2 de 50 A 5 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
I 1 de 50 A 2 de 50 A 5 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 50 A 2 de 50 A 5 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
1 de 70 A 2 de 50 A 5 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 70 A 2 de 50 A 5 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Tipo de Nº de medições por arranjo Caixa de Ramal de


arranjo Trifásica Bifásica Monofásica derivação específica ligação
1 3 3 - -
1 de 40 A 3 de 50 A 3 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 40 A 3 de 50 A 3 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
J 1 de 50 A 3 de 50 A 3 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 50 A 3 de 50 A 3 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
1 de 70 A 3 de 50 A 3 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 70 A 3 de 50 A 3 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
1 4 1 - -
1 de 40 A 4 de 50 A 1 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 40 A 4 de 50 A 1 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
K 1 de 50 A 4 de 50 A 1 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 50 A 4 de 50 A 1 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 70 A 4 de 50 A 1 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
1 de 70 A 4 de 50 A 1 de 70 A DED-1905 3 x 16 (16)
0 6 0 - -
L - 6 de 50 A - DED-1905 3 x 16 (16)
0 5 1 - -
M - 5 de 50 A 2 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
- 5 de 50 A 2 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
0 4 4 - -
N - 4 de 50 A 4 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
- 4 de 50 A 4 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
0 3 6 - -
O - 3 de 50 A 6 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
- 3 de 50 A 6 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
0 2 8 - -
P - 2 de 50 A 8 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
- 2 de 50 A 8 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
0 1 10 - -
Q - 1 de 50 A 10 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
- 1 de 50 A 10 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)
0 0 12 - -
R - - 12 de 40 A DED-1905 3 x 16 (16)
- - 12 de 70 A DQN-2025 3 x 35 (35)

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

N
Utilização da tabela após determinação do tipo de ligação de cada cliente
conforme ITC-001 – Cálculo de Demanda. O arranjo correspondente ao
agrupamento de medições a ser atendido deverá ser localizado na tabela
anterior, e, então, definida a caixa de derivação e o ramal de ligação a
serem utilizados.
Não se aceita a utilização de caixa de distribuição nas medições multi-
individuais. A mesma foi substituída pela caixa de derivação com barramento
trifásico, instalada no topo do poste padrão.
Quaisquer outras combinações devem ser avaliadas de acordo com os
seguintes parâmetros:
• O número máximo de condutores fase não deve ser maior do que 12,
que é a capacidade máxima de conexões dos barramentos de ambas as
caixas de derivação especificadas.
Ex: 2 trifásicos, 1 bifásico e 4 monofásicos – 2 x 3 + 1 x 2 + 4 x 1 = 12 (OK)
Ex: 2 trifásicos, 1 bifásico e 5 monofásicos – 2 x 3 + 1 x 2 + 5 x 1 = 13
(Excesso de conexões – utilizar cabine abrigada ou caixa de derivação
adicional).
• A corrente referente à demanda do agrupamento deve ser compatível
com a capacidade da caixa de derivação e calculada utilizando-se as
tabelas 4 a 10 da ITC-001 – Cálculo da demanda:
Ex: 3 ligações trifásicas de 100 A e 3 ligações monofásicas de 40 A.
Total de ligações: 6 clientes
D = 3 x 11,38 + 3 x 1,23 = 37,83 kVA
Id = (3 x 11,38 x 1.000) / (220 x 1,73) + (3 x 1,23 x 1.000) / 127
Id = 118,65 (utilizar caixa de derivação DQN-2025)
Para os arranjos com quantidades de medidores acima das indicadas
na tabela, deverão ser utilizadas duas caixas de derivação ou cabine
abrigada externa.

38
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Novas ligações

Apresentaremos os tipos, características e descrições das novas ligações.

Ligação nova Baixa Tensão

Consiste na instalação de condutores concêntricos de acordo com o tipo de ligação, efetuando


a conexão à rede de baixa tensão ou caixa de derivação e à rede interna e adicionalmente a
instalação de medidor monofásico ou polifásico, efetuando as conexões (ligações), realização de
provas de funcionamento do medidor, selando a medição, instalando lacres correspondentes e
fechando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
Colhendo referências elétricas, tais como número de equipamento (trafo), nº do ponto e me-
didores vizinhos.

Ligação nova com instalação de padrão

Consiste na instalação de poste de “concreto ou zinco” de 7 ou 5 metros, instalação de ramal


monofásico ou polifásico, instalação de caixa para medidor monofásico ou polifásico, instalação
de disjuntor, instalação de medidor monofásico ou polifásico, instalação de barra de aterra-
mento, poste concretado, efetuando as conexões (ligações), realização de provas de funciona-
mento de medidor e instalações em geral, conexão à rede interna, selando a medição, instalando
os lacres correspondentes e fechando com parafuso de segurança de acordo com as normas
técnicas da Concessionária. Colhendo referências elétricas, tais como número de equipamento
(trafo), nº do ponto e medidores vizinhos.

Aferição de Medidor

Consiste na substituição do medidor monofásico ou polifásico, efetuando as conexões elétri-


cas, testando seu funcionamento, selando o medidor, instalando os lacres correspondentes e
lacrando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
Coloca-se o medidor retirado em uma sacola específica para que o medidor seja encaminhado
ao laboratório para aferição.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Acréscimo de carga Mono-Bi/Tri

Consiste na retirada do ramal e medidor monofásicos e na instalação de ramal e medidor


polifásicos, efetuando a revisão do disjuntor e a conexão do ramal polifásico à rede de baixa
tensão ou caixa de derivação e rede interna, realizando as provas de funcionamento do medi-
dor, instalando os lacres correspondentes e fechamento do parafuso de segurança de acordo
com as normas técnicas da Concessionária. Colhendo referências elétricas, tais como número
de equipamento (trafo), nº do ponto e medidores vizinhos.

Acréscimo de carga Polifásico-Polifásico

Consiste na retirada do ramal e medidor polifásico (BI-TRI) e na instalação de ramal e medidor


polifásicos (de maior capacidade), efetuando a revisão do disjuntor e a conexão do ramal poli-
fásico à rede de baixa tensão ou caixa de derivação e rede interna, realizando as provas de
funcionamento do medidor, instalando os lacres correspondentes e fechamento do parafuso
de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária. Colhendo referências
elétricas, tais como número de equipamento (trafo), nº do ponto e medidores vizinhos.

Decréscimo de carga Poli-Mono

Consiste na retirada do ramal e medidor polifásicos e na instalação de ramal e medidor mono-


fásicos, efetuando a revisão do disjuntor e a conexão do ramal monofásico à rede de baixa
tensão ou caixa de derivação e rede interna, realizando as provas de funcionamento do medi-
dor, instalando os lacres correspondentes e fechamento de parafuso de segurança de acordo
com as normas técnicas da Concessionária. Colhendo referências elétricas, tais como número
de equipamento (trafo), nº do ponto e medidores vizinhos.

Decréscimo de carga Poli-Poli

Consiste na retirada do ramal e medidor polifásicos e na instalação de ramal e medidor polifá-


sicos de menor capacidade, efetuando a revisão do disjuntor e a conexão do ramal monofásico
à rede de baixa tensão ou caixa de derivação e rede interna, realizando as provas de funciona-
mento do medidor, instalando os lacres correspondentes e fechamento de parafuso de segu-
rança de acordo com as normas técnicas da Concessionária. Colhendo referências elétricas,
tais como número de equipamento (trafo), nº do ponto e medidores vizinhos.

40
Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Mudança de medidor de local

Consiste na transferência do medidor para outro padrão do cliente, com instalação de ramal,
efetuando todas as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento do medidor,
selando a medição, e lacrando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas
da Concessionária. Colhendo referências elétricas, tais como número de equipamento (trafo),
nº do ponto e medidores vizinhos.

Deslocamento reforma de padrão

Consiste na transferência do medidor provisoriamente para um padrão que pode ser instalado
no poste da Concessionária ou em outro local da Unidade Consumidora, até que o cliente
termine a reforma do padrão, com instalação de ramal, efetuando todas as conexões (ligações),
realização de provas de funcionamento do medidor, selando a medição, e lacrando com parafuso
de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.

Procedimentos para efetuar novas ligações


O profissional deve apresentar-se devidamente uniformizado, com o crachá exposto na altura
do peito. Antes, porém, deve certificar-se das condições de todo o equipamento necessário
para realizar o trabalho.

N
O motorista deve sempre sinalizar, estacionar e conduzir adequadamente,
respeitando o Código Brasileiro de Trânsito, lembrando que, além da
integridade física dele e de seu parceiro, também está em evidência o nome
da Concessionária.

41
Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Como você deve proceder em caso de:

• Cliente ausente
Anotar no formulário específico a ausência do cliente e, se possível, agendar data para
execução do serviço.

• Cliente ausente e menores presentes na unidade consumidora


Verificar com o menor presente e anotar no formulário específico o dia em que o
cliente deve estar em casa para retornar.

• Cliente presente
Informar ao cliente o motivo da visita e solicitar ao mesmo que acompanhe toda a
execução do serviço.

Procedimentos para instalação do quadro


ou painel para agrupamento de medidores
• Deverá ser previsto o espaçamento mínimo de 1 metro entre as faces das caixas de
medidores que pertençam a quadros dispostos frontalmente e/ou áreas construídas.
• Todas as caixas de medidores deverão ser identificadas em relação às unidades de
consumo, com placas, ou etiquetas adesivas de material resinado ou similar, indeléveis,
presas à parte superior das caixas de medidores e também na parte interna da mesma.
• Todas as caixas de medidores deverão ser presas em chapa de madeira de lei,
compensado naval ou resinado (quadro), com espessura mínima de 15 mm, ou
diretamente sobre a parede acabada, localizadas em um único pavimento.
• Todas as caixas de medidores deverão ficar em um único piso. Dependendo de
aprovação da Concessionária, poderá ser permitida a instalação da medição em mais
de um pavimento.
• Mesmo que a demanda da unidade consumidora se enquadre no limite que permita a
instalação de medidor monofásico, a caixa de medidor deverá ser do tipo polifásica.

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Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• As interligações entre caixas de medidores e entre a caixa de distribuição e a de


medidor nos agrupamentos deverão ser feitas através de eletrodutos de PVC
rosqueáveis, com diâmetro nominal de 50 mm (referência de rosca de 1 ½”), com
acabamento de bucha e arruela.
• Para três ligações horizontais com cabo de 35 mm2 a interligação da caixa de
distribuição com a caixa do medidor deverá ser com eletroduto de 60mm (2").
• Canaletas com corte fechado devem ser usadas para fazer a distribuição dos circuitos
que saem de cada caixa de medidor até a caixa de proteção e conexão do consumidor,
e desta até a prumada do prédio. Poderão ser usadas canaletas de PVC ou aço carbon
o galvanizado.
• A caixa de proteção e conexão do consumidor ficará localizada ao lado de cada
agrupamento de medidores, para o lado direito e esquerdo da caixa de distribuição
(barramento), recebendo os circuitos que vêm dos medidores através da canaleta.
• Todas as caixas de proteção e conexão do consumidor deverão ser identificadas em
relação às unidades de consumo, com placas esmaltadas ou similares, indeléveis, presas
à madeira.
• Poderão ser usadas tantas caixas de distribuição quantas forem necessárias para
medição dos clientes, obedecendo ao limite máximo por caixa.
• Os condutores que saem da caixa de distribuição para as unidades consumidoras
deverão ser dimensionados de acordo com a tabela 1 e identificados individualmente,
em cada fase e neutro, com placas de fenolite ou acrílico, presas aos condutores com
abraçadeiras de nylon.
• A ligação dos condutores às barras da caixa de distribuição deverá ser feita por meio de
conectores terminais adequados, fixados através de parafusos com arruelas.
• No lado de saída dos medidores deverão ser utilizados condutores de bitola no mínimo
igual aos da entrada, pelo menos até a primeira caixa de passagem (prumada).
• Mesmo que o limite de carga para medição da unidade consumidora se enquadre no
tipo monofásico, deverão ser previstos e instalados, respectivamente, pelo menos 3
(três) ou 4 (quatro) condutores para sua ligação, desde a caixa de distribuição até pelo
menos a primeira caixa de passagem.
• O condutor neutro deverá ser individual, um para cada cliente.
• Os disjuntores termomagnéticos para proteção individual serão dimensionados de
acordo com a tabela 1.

43
Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• Será exigida chave de proteção geral (chave blindada ou disjuntor geral) para medições
agrupadas acima de 6 (seis) medidores polifásicos.

Medição da energia consumida pelas partes comuns do prédio

• Os condutores que suprirão esse medidor serão conectados sempre antes do


dispositivo de proteção e desligamento geral do prédio, de modo a permitir o
funcionamento dos equipamentos alimentados por este medidor, mesmo que o
dispositivo de proteção seja operado.
• Quando necessário deverá ser prevista caixa com barramento antes da chave de
proteção geral de baixa tensão, para conexão dos cabos de alimentação do medidor
de serviço, ou do transformador de corrente, no caso de medição indireta.

Quadro para distribuição das cargas de serviço e emergência

• Este quadro deverá conter o medidor de serviço, a chave de proteção e desligamento


geral, dispositivos de proteção dos circuitos de iluminação, elevadores e demais serviços
do prédio, e dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio. Todos os circuitos
deverão ser identificados e na parte externa da cabine deverá ser colocada placa com a
seguinte inscrição: “CHAVES DE SERVIÇO E EMERGÊNCIA”.
• Poderá ser situado na mesma cabine do quadro de medidores, desde que este esteja a
menos de 5 metros das portas de entrada social ou de serviço.
• Deverá ser instalado de forma tal que os dispositivos de proteção e manobra fiquem a uma
altura não inferior a 0,40 m do piso acabado e não excedente a 1,60 m do referido piso.
• Entre a porta da cabine do quadro de serviço e emergência e o obstáculo mais próximo,
deverá ser previsto um espaço livre de, no mínimo, 01 metro.
• A partir do quadro de serviço e emergência sairão os circuitos independentes que
existirem para:
• Iluminação de serviço;
• Iluminação de emergência;
• Bombas de recalque de redes e canalizações;
• Sistemas de prevenção e combate a incêndios;
• Elevadores;
• Outros equipamentos.

44
Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Aterramento
O aterramento das instalações de agrupamento de medidores deverá ser feito através dos
seguintes pontos:

• Caixa de distribuição
Será o ponto de conexão dos neutros dos clientes, aterrados na barra de neutro, através
de haste cobreada de 3 metros ou galvanizada de 2 metros de comprimento e demais
dimensões e especificações.

• Chave de proteção geral


Deverá ser aterrada a carcaça da chave através de uma das hastes mencionadas
anteriormente.

N
A haste deverá ficar dentro da caixa de aterramento em PVC e com a
cabeça desenterrada e distando 05 cm da parte interna da tampa da caixa.

Procedimentos para teste de KD no medidor


O teste de KD é aplicado para verificar a correta marcação do medidor e/ou a existência
de perdas.

Verifique, a seguir, a explicação do teste nos diferentes tipos de medidores.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Monofásico

Primeiro deve-se desligar o medidor e ligar uma carga na saída do mesmo, conforme
figura.Aplicando uma carga constante, devem-se realizar as medições de tensão e de corrente
no ato do teste. Identificando a potência no ato do teste, podem-se comparar as potências e
obter, então, o erro percentual.

Cálculo do Kd (referência potência)

3600 x NV x Kdm
P REGISTRADO =
t (s)

P MEDIDO = V x I

P REGISTRADO – P MEDIDO x 100


% erro =
P MEDIDO

46
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Cálculo do Kd (referência tempo)

3600 x NV x Kdm
t (s) PADRÃO =
P MEDIDO

t (s) CRONOMETRADO = Tempo medido no ato do teste, em relação ao número


de voltas com a carga aplicada.

t (s) PADRÃO – t (s) CRONOMETRADO x 100


% erro =
t (s) CRONOMETRADO

Onde:

NV = Número de voltas Kdm = Kd do medidor


V = Tensão I = Corrente

Obs
Para efeito de teste Kd em campo, o medidor é considerado com defeito
quando obtiver erro de +/- 15%.

47
Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Bifásico (ligação em série)

Primeiro deve-se desligar o medidor. Depois, fechar as bobinas do medidor em série e ligar uma
carga na saída do mesmo, conforme figura.Aplicando uma carga constante, devem-se realizar as
medições de tensão e de corrente no ato do teste. Identificando a potência no ato do teste,
podem-se comparar as potências e obter, então, o erro percentual.

Cálculo do Kd (referência potência)

3600 x NV x Kdm
P REGISTRADO =
t (s) x 2

P MEDIDO = V x I

P REGISTRADO – P MEDIDO x 100


% erro =
P MEDIDO

48
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Cálculo do Kd (referência tempo)

3600 x NV x Kdm
t (s) PADRÃO =
P MEDIDO

t (s) CRONOMETRADO = Tempo medido no ato do teste, em relação ao número


de voltas com a carga aplicada.

t (s) PADRÃO – t (s) CRONOMETRADO x 100


% erro =
t (s) CRONOMETRADO

Onde:

NV = Número de voltas Kdm = Kd do medidor


V = Tensão I = Corrente

Obs
Para efeito de teste Kd em campo, o medidor é considerado com defeito
quando obtiver erro de +/- 15%.

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Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Trifásico (ligação em série)

Primeiro deve-se desligar o medidor. Depois, fechar as bobinas do medidor em série e ligar uma
carga na saída do mesmo, conforme figura.Aplicando uma carga constante, devem-se realizar as
medições de tensão e de corrente no ato do teste. Identificando a potência no ato do teste,
podem-se comparar as potências e obter, então, o erro percentual.

Cálculo do Kd (referência potência)

3600 x NV x Kdm
P REGISTRADO =
t (s) x 3

P MEDIDO = V x I

P REGISTRADO – P MEDIDO x 100


% erro =
P MEDIDO

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Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Cálculo do Kd (referência tempo)

3600 x NV x Kdm
t (s) PADRÃO =
P MEDIDO

t (s) CRONOMETRADO = Tempo medido no ato do teste, em relação ao número


de voltas com a carga aplicada.

t (s) PADRÃO – t (s) CRONOMETRADO x 100


% erro =
t (s) CRONOMETRADO

Onde:

NV = Número de voltas Kdm = Kd do medidor


V = Tensão I = Corrente

Obs
Para efeito de teste Kd em campo, o medidor é considerado com defeito
quando obtiver erro de +/- 15%.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Vistorias

As vistorias podem ser:

• A pedido do cliente
• Iniciativa da Concessionária
• UC ligada e não implantada
• Mudança de tarifa a pedido do cliente

Procedimentos para vistoria


Antes de qualquer procedimento, verificar o que está sendo solicitado na ordem de serviço, ou
seja, confirmação de medidor, inversão de medidores, consumo alterado, etc.

Na chegada à Unidade Consumidora deverá identificar-se, informar o motivo de sua presença


ao cliente, ou a alguma pessoa que possa representá-lo, e solicitar que o mesmo acompanhe
toda a vistoria.

Caso a vistoria seja de consumo alterado, deverá realizar os seguintes testes e verificar os
seguintes itens da entrada de medição do cliente:

• observar as condições do padrão de entrada do cliente, ou seja, estado da caixa do


medidor, do ramal de entrada, se apresenta emendas, se a bitola dos cabos encontra-se
inadequada para o tipo de ligação, etc.
• após esta verificação, deverá ser feita a vistoria do medidor. Deverá ser verificado se o
medidor apresenta alguma anomalia, ou seja, vidro quebrado, bornes queimados,
medidor com ruído, com insetos, com disco travado, etc. Deverá, também, verificar o
estado dos lacres do medidor, ou seja, bornes e vidro.
• realizadas todas estas verificações, deverá efetuar os testes para verificar se existe alguma
fuga de energia.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• solicitar que o cliente desligue todos os aparelhos e os retire da tomada para que seja
verificado se o medidor gira; este tipo de teste pode indicar algum problema nas
instalações internas do cliente.
• após este teste desconectar os fios de carga do medidor para que seja verificado se o
medidor gira sem carga; este teste pode indicar algum possível problema no medidor.
• realizar medição de tensão em cada fase de entrada e saída do medidor e simular uma
carga em cada fase para verificar se alguma bobina do medidor não está danificada,
indicando, assim, um possível mau funcionamento.
• após todos os procedimentos, deverá anotar devidamente todas as informações na
ordem de serviços, ou seja, nº do medidor encontrado, leitura, lacres instalados,
retirados e laudo legível para que tanto a Concessionária quanto o cliente entendam e
compreendam o que foi constatado na vistoria.

Caso a Vistoria seja Comercial (Inversão de medidores), colher dados da unidade consumidora,
e realizar os seguintes procedimentos:

• em caso de inversão de medidores deverá desligar o disjuntor do padrão de entrada


para que seja verificada qual Unidade Consumidora ficou sem energia, depois colher
todos os dados do medidor, leitura, marca, etc.
• em caso de Ordens do tipo Colher Dados da Unidade Consumidora, Mudança de Tarifa
a Pedido do Cliente e de UC Ligada e Não Implantada, deverá colher todos dados do
medidor, leitura, marca, etc. Também deverá colher as referências elétricas, ponto,
equipamento, medidores vizinhos, nome do cliente, documento. Nos Casos de Ordens
de Mudança de Tarifa deverá ser indicada a atividade, ou seja, Bar, Escola, Residência, etc.

Obs
Sempre que, após a vistoria, for constatado que o medidor encontra-se
girando sem carga, o técnico deverá marcar a opção onde indica que será
enviada uma nova equipe para realização de aferição de medidor.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Importante
Os medidores não poderão apresentar vestígios de violação. A ordem deverá
ser encaminhada para a Área de Recuperação de Mercado (indicando os
códigos de irregularidade e descrevendo a situação encontrada no local na
ordem de serviço).

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Corte e religação

Procedimentos para efetuar o corte

Cliente ausente – Observar os procedimentos técnicos e realizar o corte.

Cliente presente – Informá-lo sobre a existência do débito com a Concessionária.

N
Se a conta estiver paga: solicite a apresentação da conta e anote os dados da
autenticação mecânica. Caso a conta esteja paga há mais de 3 (três) dias,
explique ao cliente que você precisa de uma cópia, pois pode se tratar de
pendência bancária, para que a Concessionária possa averiguar a quitação.

Se a conta não estiver paga: esclarecer que, de acordo com a Resolução 456 da ANEEL,
o fornecimento de energia deverá ser interrompido até a regularização do débito vencido.

Sempre que possível o técncico deverá permitir que o cliente efetue o pagamento
da fatura antes do corte do fornecimento.

A seguir descreveremos algumas situações encontradas em campo e como você deverá


proceder.
Programa de Formação e Certificação para Empresas

PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Corte do fornecimento no poste


O corte de fornecimento se realizará retirando a abraçadeira de nylon de 760mm e o parafuso
de segurança que fecham a caixa de distribuição (no caso de sua existência) e desconectando
a(s) fase(s) do cliente no barramento da caixa de distribuição, ou desligando a(s) fase(s) desde
a rede de distribuição aérea, quando corresponda (ligação sem caixa de distribuição), isolando
as pontas dos cabos e fechando novamente a caixa de distribuição com parafuso de segurança
e a abraçadeira de nylon de 760mm, ou no caso de desconexão em rede aérea, retirar os
conectores e devolvê-los à Concessionária. Esta atividade compreende as seguintes ações:

• Verificar se o endereço e o número do medidor indicados nas ordens de corte são


iguais com os encontrados na situação. Comunicar no endereço do serviço
destinado (ou em outro endereço do cliente) a sua presença, e esperar um tempo
razoável para ser atendido. Caso constate a ausência dos clientes, proceda ao corte
do fornecimento de energia e deixe o comunicado do motivo da suspensão. Colocar
a sinalização de acordo com as normas de segurança, ler o consumo do medidor e
transcrever na ordem de serviço. Informar ao cliente o trabalho a ser feito, deixando
o aviso de corte com o motivo da suspensão, bem como as referências notificadas e
as vencidas.
• Retirar os selos e transcrevê-los na planilha de selos, retirar abraçadeiras metálicas e
parafusos da caixa de distribuição, no caso de sua existência.
• No caso de conexão individual, desconectar os cabos do ramal do cliente do lado da
rede de distribuição. No caso de ramal coletivo, continuar de acordo com o
procedimento de suspensão de fornecimento na caixa, informando por escrito a
existência da conexão múltipla.
• Marcar cada conexão para seu reconhecimento, segundo o detalhe:
Fase 1 Cor verde ou 1 anel da fita isoladora.
Fase 2 Cor amarela ou 2 anéis da fita isoladora.
Fase 3 Cor vermelha ou 3 anéis da fita isoladora.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

N
Isolar as pontas dos cabos para evitar reconexão. Deixar o ramal envolvido
na altura do poste e outra ponta abaixada. Colocar selos, abraçadeiras de
nylon de 760mm e parafusos na caixa de distribuição. O material retirado
será relacionado e entregue ao almoxarifado.

Observe, no quadro, o passo a passo para efetuar o corte:

PASSO A PASSO RISCOS AÇÃO


1° Estacione o veículo e Abalroamento, colisão e Obedeça às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Acione o freio
cheque o endereço. atropelamento. de mão, ligue o pisca alerta e sinalize a viatura com cones.
2° Faça um check-list Objetos cortantes e pontiagu- Verifique as condições dos equipamentos de proteção individual
dos EPIs e EPCs. dos no chão. e coletiva. Caso algum deles apresente defeito ou avarias, o servi-
ço deve ser suspenso e a substituição providenciada.
3° Conversa ao pé Objetos cortantes e pontiagu- Faça o planejamento prévio na execução da atividade. Analise as
do poste . dos no chão. possíveis situações de risco e as condições para realizar o trabalho
com total segurança.
4° Abordagem Ser confundido com pessoas Utilize o capacete com jugular, luvas de vaqueta, óculos de prote-
do cliente. estranhas à empresa. ção e botinas de segurança. Anuncie a sua presença e identifique-
se ao cliente, mostrando o motivo de sua visita (crachá em local
visível). Confirme o endereço do corte c/ o cliente.
5° Ao entrar na unidade Cliente agressivo, mordidas Peça permissão para entrar na unidade de consumo (chegar ao
de consumo. de cães, ser confundido com medidor interno). Caso não tenha autorização, evite discutir. Mos-
pessoas estranhas à empresa tre ao cliente que você está fazendo o seu trabalho. Pergunte se
ou domicílio. tem cão solto, entre acompanhado pelo cliente e peça para
prendê-lo.
6° Confirmado o débito Cliente agressivo. Confira o número do medidor da unidade de consumo. Verifique
c/o cliente. a possibilidade deste débito, que consta do comunicado de corte,
já ter sido pago pelo cliente. Caso ele comprove o pagamento,
anote na ordem de serviço e no verso do comunicado de corte (via
que fica com o cortador) o local onde foi pago e a autenticação da
máquina registradora. O cliente deve apresentar todas as contas
que constam no “comunicado de aviso de corte” devidamente
pagas, com suas autenticações. Agora, se o cliente está em débito,
você deve informá-lo que a ordem de corte será executada e
evitar discussão. Entregue ao cliente o comunicado de Aviso de
Corte, oriente para que sejam desligadas todas as cargas, bem como
o disjuntor.
7° Posicione o veículo, Atropelamento, abalroa- Continue usando os equipamentos de segurança. O companheiro
delimite e sinalize a mento, acidente com estra- de trabalho deve ajudar o motorista a estacionar. Acione o freio de
área de trabalho. nhos e entorse muscular. mão e sinalize com cones e/ou corrente/fita de sinalização a área
de trabalho.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

PASSO A PASSO RISCOS AÇÃO


8° Retirada e colocação A t r o p e l a m e n t o , Ao manusear a escada, cuidado para não acertar outras pessoas,
da escada para abalroamento, acidente com objetos ou qualquer outro bem de propriedade de terceiros. Re-
efetivação do corte. estranhos e entorse muscular. tire a escada extensível da viatura e leve até o poste onde será
efetuado o corte (deve sempre ser executada pela equipe). Veri-
fique o melhor posicionamento da escada para facilitar a execu-
ção do corte. Ao colocar a escada, cuidado para não provocar
curto-circuito com jumpers, ramais ou cabos da rede. Tenha cuida-
do especial na colocação da escada: amarre-a embaixo e deixe o
veículo, protegendo. Em caso de ramal coletivo, utilize a escada
singela, necessitando que o companheiro fique calçado a sua base
no pé e segurando. Certifique-se da segurança onde irá apoiar a
escada simples ou dupla.
9° Subindo na escada Queda do eletricista, da Use capacete com jugular, luvas de borracha e cobertura, mangas
extensível (ponto escada e de ferramentas. isolantes, óculos de segurança, cinturão de segurança com
de corte). Lesões na mão, olhos e cabeça. talabarte e botinas de segurança. Leve o alicate universal e o alica-
Entorse muscular e acidente te bomba d´água isolados, além de extrator para conector cunha,
c/estranho. se for o caso. O companheiro deve segurar a escada para que o
eletricista suba. Analise as condições do local, inclusive da estru-
tura (poste), e escolha a melhor localização e postura para realizar
a colocação do talabarte e amarração na parte superior da escada.
Amarre a parte superior da escada, já utilizando o cinturão de
segurança e o talabarte. Inicie a subida na escada com atenção,
observando onde pisa.
Nota: As mangas de borracha deverão estar sobre as luvas
de borracha.
10° Efetuando o corte. Choque elétrico, queda de Certifique-se c/ absoluta certeza da identificação do ramal a ser
ferramenta. Lesão nos olhos e cortado. Efetue o corte sempre desligando os condutores fase
na cabeça. Entorse muscular. (nunca desligue o condutor neutro sem antes desligar os condu-
Acidente c/estranho. tores fases). Tenha cuidado para não tocar com o corpo na rede
secundária ou fios desgastados e emendas sem isolamento exis-
tentes nos ramais. Sempre que um eletricista estiver desempe-
nhando atividades em cima da estrutura (poste), deve estar sendo
observado pelo companheiro que se encontra embaixo.
11° Descendo da escada. Choque elétrico, queda de Desamarre a parte superior da escada, ainda utilizando o cinturão
ferramenta. Lesão nos olhos e e talabarte. Evite o contato com condutor ou outro objeto
na cabeça. Entorse muscular. energizado. Tenha cuidado ao descer da escada, evitando deslizar.
Acidente c/estranho. O companheiro deve segurar a escada.
12° Confirmando o corte. Cliente agressivo. Verifique com o teste néon, se o corte foi efetuado corretamente.
Preencha os dados da ordem de corte, evitando discussão com
o cliente.
13° Recolhimento dos Atropelamento, acidente c/ Adote técnicas de postura corretas para manuseio e levantamen-
equipamentos, estranho e entorse muscular. to de pesos. Com o serviço concluído, recolha o material e guarde
sinalização da área na viatura, de acordo c/ as medidas de segurança utilizadas no
de trabalho. momento da colocação. Evite caminhar pela via depois de retira-
da a sinalização da área de trabalho.
14° Retirando o veículo A t r o p e l a m e n t o , Obedeça às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Desligue o
do local de trabalho. abalroamento, acidente c/ es- pisca alerta e solte o freio de mão. Ligue a seta, observando o fluxo
tranhos e entorse muscular. de veículos e a movimentação de pedestre, antes de sair.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Corte do fornecimento no medidor


O corte (suspensão) de fornecimento se realizará através da desconexão dos cabos de entrada
no borne do medidor de energia e do disjuntor, retirando o cabo, reapertando os parafusos do
borne, recolocando a tampa do borne do medidor e selando novamente. Nos casos em que a
caixa do medidor estiver preparada, é obrigatória a colocação do parafuso de segurança e selos.
Esta atividade compreende as seguintes ações:

• Verificar se o endereço e número do medidor indicados nas ordens de serviço estão


plenamente concordantes com os encontrados na situação.
• Comunicar no endereço do serviço destinado (ou em outro endereço de
correspondência do cliente) sua presença, e esperar um tempo razoável para ser
atendido, ou se constatar a ausência dos clientes, ao proceder à suspensão do
fornecimento de energia, deixar o comunicado do motivo da suspensão.
• Colocar a sinalização correspondente de acordo com as normas de segurança, ler o
consumo do medidor e transcrever na ordem de serviço.
• Informar ao cliente o trabalho a ser feito, deixando o aviso de corte com o motivo da
suspensão, bem como as referências notificadas e as vencidas.
• Colocar equipamento de proteção individual apropriado ao trabalho: capacete, luvas
dielétricas, de couro de proteção mecânica dielétrica e todo equipamento de
segurança que a contratante venha a solicitar.
• Retirar os selos existentes na caixa de distribuição, na tampa do borne do medidor e
transcrever na planilha de selos / lacres de segurança.
• Na ligação trifásica, marcar cada conexão para seu reconhecimento segundo o detalhe:
Fase 1 Cor verde ou 1 anel da fita isoladora.
Fase 2 Cor amarela ou 2 anéis da fita isoladora.
Fase 3 Cor vermelha ou 3 anéis da fita isoladora.
• Desconectar as fases no medidor e disjuntor e retirar os cabos. Para as ligações
monofásicas e bifásicas, desconectar as fases no medidor e disjuntor e retirar os
cabos. Em casos em que a contratante solicitar, instalar adaptadores de parafuso de
segurança no caso de sua ausência.
• Colocar uma nova tampa do borne nos casos de mau estado de conservação ou
recolocar a já existente, com os parafusos de segurança. A contratada poderá
solicitar que, ao realizar o trabalho, mude as tampas do borne, no caso de existir
novos modelos mais seguros.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• Colocar novos selos/lacres na tampa do borne, parafuso de segurança na tampa


da caixa do padrão e o selo de segurança e transcrevê-los na planilha de selos.
Completar a ordem de serviço com todos os dados solicitados e a hora do
trabalho realizado.

N
Se, por qualquer motivo, não for possível interromper a ligação do medidor,
você deve pedir ao cliente que desligue o disjuntor.
Uma vez tomadas todas as medidas, agir como no caso anterior, utilizando os
mesmos procedimentos e elementos de segurança. O material retirado será
relacionado e entregue ao almoxarifado.

Observe o passo a passo:

PASSO A PASSO RISCOS AÇÃO


1° Estacione o veículo e Abalroamento, colisão e Obedeça às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Acione o freio
cheque o endereço. atropelamento. de mão, ligue o pisca alerta e sinalize a viatura com cones.
2° Faça um check-list Objetos cortantes e pontiagu- Verifique as condições dos equipamentos de proteção indivi-
dos EPIs. dos no chão. dual. Caso algum dos componentes apresente defeito ou avarias,
o serviço deve ser suspenso e providenciada substituição do
equipamento.
3° Conversa na frente Objetos cortantes e pontiagu- Faça o planejamento prévio na execução da atividade. Analise as
do medidor. dos no chão. situações de risco. Observe bem como realizar o trabalho com
efetiva segurança.
4° Abordagem Mordidas de cães, ser confun- Utilize o capacete com jugular. Anuncie a sua presença e identifi-
do cliente. dido com pessoas estranhas à que-se ao cliente ou porteiro, mostrando o motivo de sua visita.
empresa ou domicílio. Use o crachá em local visível. No caso do porteiro, solicite comuni-
cação com o cliente. Confirme o endereço do corte com o cliente.
Pergunte se tem cão solto, entre acompanhado pelo cliente e
peça para prendê-lo.
5° Ao entrar na unidade Cliente agressivo. Use capacete com jugular, luvas de vaqueta e botina de segurança.
de consumo. Peça permissão para entrar na unidade de consumo (medidor in-
terno) ou até o centro de medição (medição apurada). Caso não
tenha autorização, evite discutir. Mostre ao cliente que você está
fazendo o seu trabalho. Esteja sempre acompanhado pelo cliente
ou funcionário do condomínio .

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

PASSO A PASSO RISCOS AÇÃO


6° Confirmado o débito Cliente agressivo. Confira o número do medidor da unidade de consumo. Verifique
c/o cliente. se o débito, que consta no comunicado de corte, já foi pago pelo
cliente. Caso ele comprove o pagamento, anote na ordem de ser-
viço e no verso do comunicado de corte (via que fica com o
cortador) o local onde foi pago e a autenticação da máquina regis-
tradora. O cliente deve apresentar todas as contas que constam
no "comunicado de aviso de corte" devidamente pagas, com suas
autenticações. Agora, se o cliente está em débito, você deve
informá-lo que a ordem de corte será executada e evitar discus-
são. Entregue ao cliente o comunicado de Aviso de Corte, oriente
para que sejam desligadas todas as cargas, bem como o disjuntor.
7° Efetuando o corte. Choque elétrico, lesão na mão, Use capacete de segurança com jugular, óculos e botina de segu-
olhos e na cabeça. Acidente c/ rança, luva isolante de borracha de BT e luva de cobertura. Leve o
estranho e erro na execução alicate universal e chave de fenda com haste isolada. Não permita
do corte. a presença de estranhos próximo ao quadro de medição. Verifi-
que a ausência de tensão nas partes metálicas do quadro. Teste a
ausência de tensão nos bornes do medidor e disjuntor para veri-
ficar a possibilidade de inversão entre fase e neutro. Desligue o(s)
condutor(es) fase da saída (carga) do(s) borne(s) do medidor.
8° Confirmando o corte. Erro de anotações, choque Sele o bloco do medidor. Coloque a tampa do quadro de medição
elétrico e erro na execução sem selar. Retorne à unidade de consumo para certificar-se se a
do corte. mesma foi realmente desligada. Sele a tampa do quadro de medi-
ção. Preencha os dados da ordem de corte. Operação concluída,
observando as medidas de segurança utilizadas quando da sua
colocação.
9° Retire a viatura do A t r o p e l a m e n t o , Obedeça às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Desligue o
local de trabalho. abalroamento, acidente com pisca alerta e solte o freio de mão. Ligue a seta, observando o fluxo
estranhos e entorse muscular. de veículos e a movimentação de pedestre, antes de sair.

Leia atentamente como você deverá proceder durante o serviço de corte.

• Pagamento de conta
O eletricista deverá observar se a conta paga apresentada pelo cliente refere-se ao mês e
ao valor que está sendo cobrado no comunicado de corte. É somente considerado para
execução do corte onde o valor está marcado com a letra “R” (significa conta notificada).
Deverá descrever nos campos da ordem de corte a leitura do medidor, informar todos
os dados da conta paga (data de pg, valor, banco, hora, terminal, lote).

• Endereço não localizado


O eletricista deverá ter conhecimento de rota ou o guia de ruas. Quando perceber que
a unidade consumidora não foi localizada, deverá de imediato fazer contato com o seu
supervisor e este tem como obrigação entrar em contato direto com a Empresa para

63
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

colher melhores informações. Caso o endereço localizado esteja com uma numeração
ou nome de rua diferente da cadastrada na empresa, o eletricista deverá anotar o
endereço correto.

• Medidor não confere


Ao verificar que o medidor encontrado na unidade consumidora foi substituído por um
novo, o corte deverá ser realizado. A ordem deve ser preenchida com os códigos 07.01
(poste) ou 07.02 (medidor). Caso a ordem de corte não possua o n° do medidor, pode
se tratar de cliente com consumo FIXO (ligado direto sem medidor). Localize a unidade
consumidora ou titular da conta e proceda com o corte. Nos casos de medidores
invertidos, não efetue o corte. Preencha na ordem de corte os dados do medidor:
número, marca, leitura, selos.

• Acesso difícil
Você deverá justificar o que está impedindo o acesso ao padrão.

• Ameaça de violência
O eletricista deverá de imediato acionar o seu supervisor.

• Imóvel fechado
O eletricista deverá observar a possibilidade de execução do corte no poste, mesmo
estando a residência fechada e sem acesso ao medidor. Neste caso, deverá atentar que
se trata de ramal individual, de forma a não desligar indevidamente outros clientes.
Quando o ramal de entrada for coletivo e houver a possibilidade de identificação da fase
do cliente o corte poderá ser executado, mesmo que seja na pingadeira.

• Viatura quebrada
O eletricista deverá acionar o supervisor, que deverá substituir o seu veículo de imediato.

• Área de risco
O eletricista deverá de imediato acionar o seu supervisor.

• Falta de tempo hábil


Não pode existir. Todos os serviços devem ser executados.

• Processo judicial, PROCON, inspeção, refaturamento ou parcelamento


Em todos os casos, o eletricista deverá, de imediato, fazer contato com o seu supervisor
e este tem como obrigação entrar em contato com a Empresa para verificar a validade
do processo.

64
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• Cliente já cortado
O eletricista deverá constar que não existe ponto de conexão energizado. Tem a
obrigação de averiguar a existência de energia na unidade consumidora, pois pode estar
havendo consumo de terceiros ou até mesmo ligação clandestina que deverá ser
retirada de imediato.

• Medidor retirado / Padrão demolido


O eletricista deverá constatar que o medidor da ordem de corte foi retirado, assim como a
unidade consumidora encontra-se desabitada/abandonada ou demolida. O eletricista deverá
constatar, ainda, que não existe ponto de conexão energizado. Tem a obrigação de averiguar
a existência de energia na unidade consumidora, pois pode estar havendo consumo de
terceiros ou até mesmo ligação clandestina que deverá ser retirada de imediato.

• Corte no disjuntor
Não é utilizado este procedimento de corte

• Corte de Fornecimento de Cliente do Grupo B com Retirada de ramal


Esta modalidade tem o objetivo de dificultar a reconexão ilegal/clandestina por parte do
cliente ou terceiros e em geral consiste em retirar algum material da ligação. Consiste
em executar o corte de fornecimento, com a retirada do ramal de ligação do cliente
inadimplente, isolando as pontas dos cabos, e fechando novamente a caixa de
distribuição (quando houver) com parafuso de segurança, mais a cinta de aço com
grampo. Deverão ser observadas todas as normas de segurança das modalidades de
corte anteriores. O material retirado pelo eletricista deverá ser relacionado e entregue
ao almoxarifado da empreiteira. Não esquecer de informar a leitura, selos retirados,
metragem do ramal e bitola do cabo.

• Retirada do medidor
O eletricista deverá proceder conforme orientado no corte no medidor, entretanto o
aparelho de medição deverá ser retirado sem danificar a caixa do padrão e o próprio
medidor. Sempre informar a leitura, marca, modelo constante, selos retirados e instalados.

• Corte no medidor com instalação de dispositivo


O eletricista deverá proceder conforme orientado no corte no medidor e deverão ser
instalados o dispositivo e parafuso de segurança.

• Retirada da gambiarra
Esta modalidade tem o objetivo de retirar a reconexão ilegal/clandestina por parte do
cliente ou terceiros e, em geral, consiste em retirar o material da ligação.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• Retirada da gambiarra c/ instalação de dispositivo


Esta modalidade tem o objetivo de dificultar e retirar a reconexão ilegal/clandestina por
parte do cliente ou terceiros e, em geral, consiste em retirar o material da ligação e
instalar o dispositivo e o parafuso de segurança.

• Já cortado / recorte
O eletricista deverá constatar que não existe ponto de conexão energizado. Tem a
obrigação de averiguar a existência de energia na unidade consumidora, pois pode estar
havendo consumo de terceiros ou até mesmo ligação clandestina que deverá ser
retirada de imediato.

Procedimentos para efetuar a religação


Na Ordem de Religação deverá constar a assinatura do cliente e, caso esteja ausente no mo-
mento, preencha “ausente”. No ato da religação, ao encontrar a unidade auto-religada, o eletri-
cista tem a obrigação de normalizar a irregularidade encontrada. Depois de executar a religação,
deverá ser testado se o medidor está energizado. É imprescindível, no preenchimento da or-
dem, anotar a data, a hora, a matrícula do executor e a empreiteira responsável.

Religação do fornecimento no poste


Esta atividade compreende as seguintes ações:

• Verificar se o endereço e o número de medidor indicados nas ordens de suspensão


estejam plenamente concordantes com os encontrados na situação.
• Informar sua presença no endereço do serviço (ou no endereço correspondente
ao cliente) e esperar um tempo razoável para ser atendido ou constatar a ausência
dos clientes.
• Cliente ausente: Fazer o serviço, deixando o disjuntor desligado e comunicado o padrão.
Caso não consiga efetuar o serviço, deixar o comunicado informando o motivo da não
execução. Informar ao cliente sobre o trabalho efetuado. Colocar sinalizações
correspondentes, de acordo com as normas de segurança:
• Solicitar ao cliente que desligue todos os aparelhos elétricos que se encontram
ligados ou que acionem seu disjuntor.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• Retirar os selos (caso existam) e transcrevê-los na planilha de selos, retirar as cintas


de aço e os parafusos da caixa de distribuição, no caso de existirem.
• Conectar os fusíveis correspondentes, ou as fases e o neutro do ramal do cliente.

Importante
Comprovar que o cliente recebe o fornecimento depois da conexão,
solicitando que ligue sua chave geral, e, caso seja uma ligação trifásica,
comprovar a correta seqüência de fases para verificar o devido
funcionamento de motores, caso existam. Em caso negativo, restaurar sua
conexão. Observar também se o neutro foi conectado ao neutro do cliente,
pois o mesmo pode tê-lo aterrado.

• Comprovar o perfeito funcionamento do medidor e verificar o seu display, para


correto registro do consumo.
• Instalar a abraçadeira de nylon de 760mm e parafusos na caixa de distribuição, no
caso desta existir. Em caso de rede aérea, instalar os devidos conectores, não
podendo “charruar” a mesma.
• Fazer a leitura do medidor e repassá-la para a ordem de serviço.

N
Completar a ordem de serviço com todos os dados solicitados na mesma.
Deverá ser solicitada a assinatura do cliente, o número e o tipo de
documento.

Veja, a seguir, o passo a passo para efetuar a religação:

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

PASSO A PASSO RISCOS AÇÃO


1° Estacione o veículo e Abalroamento, colisão e Obedeça às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Acione o freio
cheque o endereço. atropelamento. de mão, ligue o pisca alerta e sinalize a viatura com cones.
2° Faça um check-list Objetos cortantes e pontiagu- Verifique as condições dos equipamentos de proteção individual e
dos EPIs e EPCs. dos ao chão. coletiva. Caso algum deles apresente defeito ou avarias, o serviço
deve ser suspenso e providenciada a substituição do equipamento.
Faça o planejamento prévio na execução da atividade. Analise as
3° Conversa ao pé Objetos cortantes e pontiagu- possíveis situações de risco. Observe bem como realizar o traba-
do poste. dos no chão. lho com efetiva segurança.
Utilize o capacete com jugular. Anuncie a sua presença e identifi-
4° Abordar o cliente. Mordida de cães. que-se ao cliente ou porteiro, mostrando o motivo de sua visita.
Use o crachá em local visível. Confirme o endereço do corte com
o cliente. Pergunte se tem cão solto, entre acompanhado pelo
cliente e peça para prendê-lo.
Use capacete com jugular, luvas de vaqueta, e botinas de seguran-
5° Ao entrar na unidade Cliente agressivo, mordidas ça. Peça permissão para entrar na unidade de consumo (medidor
de consumo. de cães, ser confundido com interno). Esteja sempre acompanhado pelo cliente. Confirme o
pessoas estranhas à empresa número do medidor. Verifique se o cliente está recebendo ener-
ou domicílio. gia de terceiros. Certifique-se do desligamento do disjuntor e
verifique a ausência de tensão nos bornes do medidor e partes
metálicas do quadro de medição.
Use capacete com jugular, luvas de vaqueta, e botinas de seguran-
6° Posicione o veículo, A t r o p e l a m e n t o , ça. O companheiro de trabalho deve ajudar o motorista a estacio-
e sinalize a área de abalroamento, acidente com nar. Acione o freio de mão e sinalize com cones e/ou corrente/fita
trabalho. estranhos e entorse muscular. de sinalização a área de trabalho.
Use luvas de vaqueta, óculos e botinas de segurança e capacete
7° Retirada e colocação A t r o p e l a m e n t o , com jugular. Ao manusear a escada, cuidado para não acertar ou-
da escada para abalroamento, acidente com tras pessoas, objetos ou qualquer outro bem de propriedade de
efetivação da estranhos e entorse muscular. terceiros. Retire a escada extensível da viatura e leve até o poste
religação. onde será efetuado a religação (essa manobra deverá ser executa-
da pela equipe). Verifique o melhor posicionamento da escada
para facilitar a execução da religação. Ao colocar a escada, cuidado
para não provocar curto-circuito com jumpers, ramais ou cabos da
rede. Tenha cuidado especial na colocação da escada: amarre-a
embaixo e deixe o veículo protegendo. Em caso de ramal coletivo,
utilize a escada singela, necessitando que o companheiro fique
calçado a sua base no pé e segurando. Certifique-se da segurança
onde irá apoiar a escada simples ou dupla.
Use capacete com jugular, luvas de borracha e cobertura, mangas
8° Subindo na escada Queda do eletricista, da isolantes, óculos de segurança, cinturão de segurança com
extensível (ponto escada e de ferramentas. talabarte e botinas de segurança. Leve o alicate universal e o alica-
de religação). Lesões na mão, olhos e cabeça. te bomba d´água isolados. O companheiro deve segurar a escada
Entorse muscular e acidente para que o eletricista suba. Analise as condições do local, inclusive
c/estranhos. da estrutura (poste) e escolha a melhor localização e postura para
realizar a colocação do talabarte e amarração na parte superior da
escada. Amarre a parte superior da escada, já utilizando o cinturão
de segurança e o talabarte. Inicie a subida na escada com atenção,
observando onde pisa.
Nota: As mangas de borracha deverão estar sobre as luvas
de borracha.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

PASSO A PASSO RISCOS AÇÃO


9° Efetuando Choque elétrico, queda de fer- Certifique-se c/ absoluta certeza da identificação do ramal a ser
a religação. ramenta. Lesão nos olhos e na ligado. Efetue a religação sempre conectando o condutor neutro
cabeça. Entorse muscular. Aci- (nunca conecte o condutor fase sem antes conectar o condutor
dente c/estranhos. neutro). Sempre que um eletricista estiver desempenhando ati-
vidades em cima da estrutura (poste), deve estar sendo observado
pelo companheiro que se encontra embaixo.
10° Descendo da escada. Choque elétrico, queda de fer- Desamarre a parte superior da escada, ainda utilizando o cinturão
ramenta. Lesão nos olhos e na e talabarte. Evite o contato com condutor ou outro objeto
cabeça. Entorse muscular. Aci- energizado. Tenha cuidado ao descer da escada, evitando deslizar.
dente c/estranhos. O companheiro deve segurar a escada.
11° Confirmando Choque elétrico. Use teste néon para verificar a existência de tensão nos bornes do
a religação. medidor. Sele o bloco do medidor. Coloque a tampa do quadro de
medição, sem selar e efetue a ligação do disjuntor geral, utilizan-
do-se das luvas de borracha c/ cobertura. Confirme c/ o cliente se
unidade consumidora está religada. No caso de inversão de fases,
desligar novamente o disjuntor geral, fazendo a devida correção
na saída do disjuntor (lado desenergizado). Recoloque a tampa,
religue e sele. Preencha os dados da ordem de religação.
12° Recolhimento dos Atropelamento, acidente c/ Use luvas de vaqueta, óculos e botinas de segurança e capacete
equipamentos, estranhos e entorse muscular. com jugular. Use a postura correta para manuseio e levantamento
sinalização da área de pesos. Operação concluída. Recolha o material e guarde na vi-
de trabalho. atura, de acordo c/ as medidas de segurança utilizadas no momen-
to da colocação. Evite caminhar pela via depois de retirada a
sinalização da área de trabalho.
13° Retirando o veículo A t r o p e l a m e n t o , Obedeça às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Desligue o
do local de trabalho. abalroamento, acidente c/ es- pisca alerta e solte o freio de mão. Ligue a seta, observando o fluxo
tranhos e entorse muscular. de veículos e a movimentação de pedestre antes de sair.

Religação do fornecimento na caixa do medidor


• Verificar se o endereço, o número do medidor indicado e a ordem de religação estejam
plenamente concordantes com os encontrados na situação.
• Informar sua presença no endereço do serviço (ou no endereço correspondente ao
cliente) e esperar um tempo razoável para ser atendido.
• Cliente ausente: fazer o serviço, deixando o disjuntor desligado e comunicado padrão.
Caso não consiga efetuar o serviço, deixar o comunicado informando o motivo da
não execução.
• Informar ao cliente sobre o trabalho efetuado. Colocar sinalizações correspondentes, de
acordo com as normas de segurança e, antes de começar a realizar as tarefas no
medidor, verificar se a caixa de distribuição está em baixa tensão e colocar os
equipamentos de segurança necessários.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

• Solicitar ao cliente que desligue todos os aparelhos elétricos que se encontram ligados
ou que acione o disjuntor.
• Retirar os selos existentes na tampa do borne e na caixa de distribuição, caso existam, e
transcrevê-los na ordem de religação. Conectar fases e neutro.
• Comprovar que o cliente recebe o fornecimento depois da conexão, solicitando que
ligue sua chave geral, e, caso seja uma ligação trifásica, comprovar a correta seqüência de
fases para verificar o devido funcionamento de motores, caso existam. Em caso negativo,
restaurar sua conexão. Observar também se o neutro foi conectado ao neutro do
cliente, pois o mesmo pode tê-lo aterrado.
• Comprovar o correto funcionamento do medidor e verificar o devido funcionamento
do display do medidor.
• Instalar adaptador de parafuso de segurança, quando solicitado pela Concessionária.

Importante
Colocar uma nova tampa de borne quando houver degradação ou
necessidade ou recolocar a existente, com os parafusos de segurança. Em
casos de defeito técnico, é necessária a execução de uma normalização leve a
fim de restaurar, plenamente, o fornecimento do cliente. A contratante
poderá solicitar que, ao realizar o trabalho, mude as tampas do borne. No
caso de existirem novos modelos mais seguros, normalize e ou instale os
adaptadores mencionados acima.

• Realizar a leitura do medidor e repassá-la para a ordem de serviço.


• Colocar novos selos na tampa do borne e na caixa de distribuição e repassá-los para
a planilha de selos de segurança, recolocar os parafusos de segurança na tampa e
transcrevê-los na planilha de selos.
• Completar a ordem de serviço com todos dos dados solicitados na mesma. Deverá
ser solicitada a assinatura do cliente, além de número e tipo de documento.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

PASSO A PASSO RISCOS AÇÃO


1° Estacione o veículo e Abalroamento, colisão e atro- Obedeça às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Acione o freio
cheque o endereço. pelamento. de mão, ligue o pisca alerta e sinalize a viatura com cones.
2° Faça um check-list Objetos cortantes e pontiagu- Verifique as condições dos equipamentos de proteção individual e
dos EPIs e EPCs. dos no chão. coletiva. Caso algum deles apresente defeito ou avarias, o serviço
deve ser suspenso e providenciada a substituição do equipamento.
3° Conversa ao pé Objetos cortantes e pontiagu- Faça o planejamento prévio na execução da atividade. Analise as
do poste. dos no chão. possíveis situações de risco. Observe bem como realizar o traba-
lho com efetiva segurança.
4° Abordar o cliente. Mordidas de cães, ser confun- Utilize o capacete com jugular. Anuncie a sua presença e identifi-
dido com pessoas estranhas que-se ao cliente ou porteiro, mostrando o motivo de sua visita.
à empresa. Use o crachá em local visível. Confirme o endereço do corte com
o cliente. Pergunte se tem cão solto, entre acompanhado pelo
cliente e peça para prendê-lo.
5° Ao entrar na unidade Mordidas de cães. Use capacete com jugular, luvas de vaqueta, e botinas de seguran-
de consumo. ça. Peça permissão para entrar na unidade de consumo (medidor
interno), ou até o centro de medição (medição agrupada). Caso
não seja autorizado, evite discussão, mostrando que está exercen-
do seu trabalho. Esteja sempre acompanhado pelo cliente ou fun-
cionário do condomínio. Confirme o número do medidor e
verifique se o cliente está recebendo energia de terceiros. Certi-
fique-se do desligamento do mesmo.
6° Efetuando Cliente agressivo. Use o capacete de segurança com jugular, luva isolante de borra-
a religação. cha BT, luva de cobertura, óculos e botina de segurança. Leve o
alicate de corte, o alicate universal, a chave de fenda com haste
isolada e o detetor de tensão. Não permita a presença de estra-
nhos próximo ao quadro de medição. Verifique com teste néon se
não existe tensão nos bornes do medidor, disjuntor e partes metá-
licas do quadro. Verifique p/ evitar a possibilidade de inversão
entre fase e neutro. Conecte o(s) condutor(es) fase da saída (carga)
do(s) borne(s) do medidor.
7° Confirmando Choque elétrico, lesões nas Use o bloco do medidor. Coloque a tampa do quadro de medição,
a religação. mãos, olhos e na cabeça. sem selar. Efetue a ligação do disjuntor geral, utilizando-se das luvas
Acidente com estranhos. de borracha. Retorne à unidade de consumo para certificar-se se
foi realmente religada. No caso de inversão de fases, desligar nova-
mente o disjuntor geral, fazendo a devida correção na saída do
disjuntor (lado desenergizado). Recoloque a tampa, religue e sele.
Preencha os dados da ordem de religação. Operação concluída.
Recolha o material e guarde no veículo, observando as medidas
de segurança utilizadas na sua colocação.
8° Retirando o veículo A t r o p e l a m e n t o , Obedeça às normas do Código de Trânsito Brasileiro. Desligue o
do local de trabalho. abalroamento, acidente com pisca alerta e solte o freio de mão. Ligue a seta, observando o fluxo
estranhos e entorse muscular. de veículos e a movimentação de pedestre antes de sair.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Situações na religação
• Religando com auto-religação
Se o eletricista, no ato da religação, constatar que o cliente está auto-religado, deverá
normalizar. Se for no poste deverá reconectar ou instalar novos conectores; se for no
medidor, deverá reapertar as conexões do borne e lacre.

• Medidor não confere


Quando o eletricista verificar que o medidor encontrado na religação foi substituído por
um novo, a religação deverá ser realizada. Deverá ser preenchida a ordem com os
códigos 07.01 (poste) ou 07.02 (medidor). Se estiver a unidade com fornecimento,
utilizar o código 07.15.

• Religando no ramal
O eletricista deverá informar leitura, selos retirados e instalados, metragem do ramal,
bitola e demais materiais utilizados.

• Deficiência técnica
O eletricista deverá informar a leitura, descrever a pendência e emitir Aviso de
Irregularidade para correção.

• Com fornecimento normal


O eletricista deverá observar as conexões, informar a leitura e selos encontrados.

• Cliente não permitiu a religação


Utilizado quando há desistência do cliente no restabelecimento do fornecimento, bem
como deverá ser justificado o motivo.

• Religação com fornecimento de terceiros


O eletricista deverá informar o n° do medidor cedente, anotar a leitura do medidor do
cliente a ser religado, selos retirados e instalados.

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Exercícios

1) Responda às questões:

a) Quais são os procedimentos para efetuar o corte em uma medição com o cliente
ausente ou presente?

b) Em que consiste a religação no poste com instalação de medidor monofásico/polifásico?

c) Quais são os tipos de postes utilizados nas ligações novas com instalação de padrão?

d) O que é ramal de ligação?

e) Demonstre as tensões padronizadas em rede urbana e rural.


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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

f) Descreva quais os locais de difícil acesso, mal iluminados e sem condições de segurança
que não serão aceitos para localização da medição.

g) O que é aterramento?

h) A partir do quadro de serviço e emergência sairão os circuitos independentes (que


existirem) para:

i) Em que consiste a instalação completa monofásica na parede?

j) Na execução do serviço de instalação de medidor e ramal polifásico, quais materiais


deverão ser considerados por conta da contratada?

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Avaliação final

1) Responda às perguntas:

a) Como deve ser o corte de fornecimento de clientes do grupo B no poste?

b) Para efeito de teste de Kd em campo, o medidor é considerado com defeito quando


obtiver erro de que valor percentual?

c) O que é ponto de derivação?

d) Diferencie condomínio vertical, condomínio horizontal e vila.

e) O padrão de medição individual de clientes em baixa tensão só deve ser adotado para,
no máximo, quantos clientes?
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

f) Quais são os três tipos de instalação?

g) Quais são os tipos de saída do ramal do cliente?

h) Em que consiste a instalação de medidor monofásico?

i) Quais observações devem ser verificadas na instalação completa polifásica com


construção de mureta?

j) O que deverá ser verificado na vistoria de ligação nova?

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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Referências bibliográficas

AMPLA – Área de desenvolvimento e normalização. Padrão de Materiais. Niterói, 2004.


AMPLA – Área de desenvolvimento e normalização. Padrão de distribuição aérea
transversal. Niterói, 2004.
AMPLA – Área de desenvolvimento e normalização. Padrão de medição de clientes em
baixa tensão. Niterói, 2004.
AMPLA – Área de desenvolvimento e normalização. Padrão de medição agrupada de
clientes em baixa tensão. Niterói, 2004.
AMPLA – Manual de operação de corte e religação. Niterói, 2004.
AMPLA – Manual do inspetor de perdas. Niterói, 2004.
ANEEL RESOLUÇÃO Nº 456, de 29/11/2000 – Condições gerais de fornecimento de
energia elétrica. Brasília, 2000.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO


Anexo 1

Descrição dos serviços

Novas ligações
1. Instalação de medidor monofásico
Consiste na instalação de um medidor monofásico, dentro da caixa padronizada (normalizada),
efetuando todas as ligações, realização de provas de funcionamento do medidor, selando a
medição, instalando os lacres correspondentes e lacrando com parafuso de segurança de acor-
do com as normas técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se considerar
que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de
fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

2. Instalação de medidor e ramal monofásico


Consiste na instalação de um ramal monofásico, efetuando a conexão do ramal à rede de baixa
tensão ou caixa de derivação e à rede interna e, adicionalmente, a instalação de medidor mono-
fásico, efetuando as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento do medidor,
selando a medição, instalando lacres correspondentes e fechando com parafuso de segurança
de acordo com as normas técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se
considerar que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafu-
sos de fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

3. Instalação de ramal monofásico


Consiste na instalação de um ramal monofásico, efetuando a conexão (ligação), isto é, a cone-
xão do ramal à rede de baixa tensão ou caixa de derivação e à rede interna de acordo com as
normas técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se considerar que os
seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no
medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

4. Ligação provisória monofásica (ligação e desligamento)


Consiste em conectar um cliente provisoriamente em uma fase da Concessionária, sem a
utilização de aparelho de medição e com a utilização de conector adequado, definido no padrão
da mesma. A Concessionária informará a data na qual esta ligação provisória deverá ser retirada.
Na execução deste serviço deve se considerar que os seguintes materiais serão por conta da
contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que necessários e
seguindo o padrão da Concessionária.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

5. Instalação completa monofásica – medidor, ramal, caixa, disjuntor e poste


(concreto ou zinco) de 5m com aterramento (concretado)
Consiste na elaboração do cadastro, instalação de poste de “concreto ou zinco” de 5 m, insta-
lação de ramal monofásico, instalação de caixa para medir monofásico, instalação de disjuntor,
instalação de medidor monofásico, instalação de barra de aterramento, poste concretado, efe-
tuando as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento de medidor e instala-
ções em geral, conexão à rede interna, selando a medição, instalando os lacres correspondentes
e fechando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
Obs. 1 O material necessário para a concretagem do poste ficará por conta
da empreiteira.
Obs. 2 Devem ser considerados os materiais para a construção de padrão.

6. Instalação completa monofásica – medidor, ramal, disjuntor e poste (concreto


ou zinco) de 7 m com aterramento (concretado)
Consiste na elaboração do cadastro, instalação de poste de “concreto ou zinco” de 7 m, insta-
lação de ramal monofásico, instalação de caixa para medidor monofásico, instalação de disjun-
tor, instalação de medidor monofásico, instalação de barra de aterramento, poste concretado,
efetuando as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento de medidor e instala-
ções em geral, conexão à rede interna, selando a medição, instalando os lacres corresponden-
tes e fechando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
Obs. 1 O material necessário para a concretagem do poste ficará por conta
da empreiteira.
Obs. 2 Devem ser considerados os materiais para a construção de padrão.

7. Instalação completa monofásica na parede


Consiste na elaboração do cadastro, instalação de caixa para medidor monofásico, instalação de
disjuntor, instalação de medidor monofásico, instalação de barra de aterramento, efetuando as
conexões (ligações), realização de provas de funcionamento de medidor e instalações em geral,
conexão à rede interna, selando a medição, instalando os lacres correspondentes e fechando
com parafusos de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
Obs. 1 Caso a altura da parede seja inferior a 5m (mesmo lado da rede elétrica)
ou inferior a 7m (lado oposto à rede elétrica), será necessária a colocação
de pontaletes. O material será fornecido pela Concessionária e o serviço
será por conta da empreiteira.
Obs. 2 Devem ser considerados os materiais para a construção de padrão.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO


Anexo 1

8. Ligação nova agrupada monofásica


Consiste na instalação de um medidor monofásico, dentro da caixa padronizada (normalizada)
em um PC de medição agrupada, efetuando todas as ligações, realização de provas de funciona-
mento do medidor, selando a medição, instalando os lacres correspondentes e lacrando com
parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária. Na execução
deste serviço deve se considerar que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça,
conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da
Concessionária. Esta ligação refere-se à execução de mais de uma ligação no mesmo PC.

9. Instalação de medidor polifásico


Consiste na instalação de um medidor polifásico, dentro da caixa padronizada, efetuando todas
as ligações, realização de provas de funcionamento do medidor, selando a medição, instalando
os lacres correspondentes e lacrando com parafuso de segurança de acordo com as normas
técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se considerar que os seguintes
materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no medidor
sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

10. Instalação de medidor e ramal polifásico


Consiste na instalação de um ramal polifásico, efetuando a conexão do ramal à rede de baixa
tensão ou caixa de derivação e à rede interna e, adicionalmente, a instalação do medidor mono-
fásico, efetuando as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento do medidor,
selando a medição, instalando os lacres correspondentes e lacrando com parafuso de seguran-
ça de acordo com as normas técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se
considerar que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafu-
sos de fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

11. Instalação de ramal polifásico


Consiste na instalação de um ramal polifásico, efetuando a conexão (ligação), isto é, a conexão
do ramal à rede de baixa tensão ou caixa de derivação e à rede interna de acordo com as
normas técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se considerar que os
seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no
medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

12. Ligação provisória monofásica ou polifásica (ligação e desligamento)


Consiste em conectar um cliente provisoriamente em mais de uma fase da rede da Concessi-
onária sem a utilização de aparelho de medição e com a utilização de conector adequado defi-
nido no padrão da mesma. A Concessionária informará a data na qual esta ligação provisória
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

deverá ser retirada. Na execução deste serviço deve se considerar que os seguintes materiais
serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que
necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

13. Instalação completa monofásica ou polifásica – medidor, ramal, caixa, disjuntor e


poste de concreto (5 ou 7metros) com aterramento (concretado)
Consiste na elaboração do cadastro, instalação de poste de “concreto” (5 ou 7metros), instala-
ção de ramal polifásico, instalação de caixa para medidor polifásico, instalação de disjuntor,
instalação de medidor polifásico, instalação de barra de aterramento, poste concretado, efetu-
ando as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento de medidor e instalações
em geral, conexão à rede interna, selando a medição, instalando os lacres correspondentes e
fechando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
Obs. 1 O material necessário para a concretagem do poste ficará por conta
da empreiteira.
Obs.2 Devem ser considerados os materiais para a construção de padrão.

14. Instalação completa polifásica na parede


Consiste na elaboração do cadastro, instalação de ramal polifásico, instalação de caixa para
medidor polifásico, instalação de disjuntor, instalação de medidor polifásico, instalação de barra
de aterramento, efetuando as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento de
medidor e instalações em geral, conexão à rede interna, selando a medição, instalando os lacres
correspondentes e fechando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas
da Concessionária.
Obs. 1 Caso a altura da parede seja inferior a 5m (mesmo lado da rede elétrica)
ou inferior a 7m (lado oposto à rede elétrica), será necessária a colocação
de pontaletes. O material será fornecido pela Concessionária e o serviço
será por conta da empreiteira.
Obs.2 Devem ser considerados os materiais para a construção de padrão.

15. Instalação completa Polifásica com construção de mureta


Consiste na construção da mureta, elaboração do cadastro, instalação do poste de “concreto” de
5/7 m, instalação de ramal polifásico, instalação de caixa para medidor polifásico, instalação de
disjuntor, instalação de medidor polifásico, instalação de barra de aterramento, poste concretado,
efetuando as conexões (ligações), realização de provas de funcionamento de medidor e instala-
ções em geral, conexão à rede interna, selando a medição, instalando os lacres correspondentes e
fechando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO


Anexo 1

Obs. 1 Caso a altura da parede seja inferior a 5m (mesmo lado da rede elétrica)
ou inferior a 7m (lado oposto à rede elétrica), será necessária a colocação
de pontaletes. O material será fornecido pela Concessionária e o serviço
será por conta da empreiteira.
Obs.2 Devem ser considerados os materiais para a construção de padrão.

16. Ligação nova agrupada polifásica


Consiste na instalação de um medidor polifásico, dentro da caixa padronizada (normalizada)
em um PC de medição agrupada, efetuando todas as ligações, realização de provas de funciona-
mento do medidor, selando a medição, instalando os lacres correspondentes e lacrando com
parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária. Na execução
deste serviço deve se considerar que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça,
conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da
Concessionária. Esta ligação refere-se à execução de mais de uma ligação no mesmo PC.

17. Substituição de medidor monofásico


Consiste na substituição do medidor monofásico, efetuando as conexões elétricas, testando
seu funcionamento, selando o medidor, instalando os lacres correspondentes e lacrando com
parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária. Na execução
deste serviço deve se considerar que os seguintes materiais serão por conta da contratada:
alça, conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o
padrão da Concessionária.

18. Substituição do ramal monofásico


Consiste na reforma de todo ramal monofásico do cliente, instalando um novo ramal monofá-
sico, conectando-o à rede da Concessionária ou à caixa de derivação e deixando-a fechada com
o parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da mesma. Na execução deste
serviço deve se considerar que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça,
conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da
Concessionária.

19. Mudança local de medidor com inst. ramal monofásico


Consiste na transferência do medidor monofásico para outro padrão cliente, com instalação de
ramal monofásico, efetuando todas as conexões (ligações), realização de provas de funciona-
mento do medidor, selando a medição, e lacrando com parafuso de segurança de acordo com
as normas técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se considerar que os
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no
medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

20. Acréscimo de carga mono/poli


Consiste na retirada do ramal e medidor monofásico e na instalação de ramal e medidor polifá-
sico, efetuando a revisão do disjuntor e a conexão do ramal polifásico à rede de baixa tensão ou
caixa de derivação e rede interna, realizando as provas de funcionamento do medidor, instalan-
do os lacres correspondentes e fechamento do parafuso de segurança de acordo com as
normas técnicas da Concessionária. A Concessionária informará a data na qual esta ligação
provisória deverá ser retirada. Na execução deste serviço deve se considerar que os seguintes
materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no medidor
sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

21. Decréscimo de carga poli/mono


Consiste na retirada do ramal e medidor polifásico e na instalação de ramal e medidor monofá-
sico, efetuando a revisão do disjuntor e a conexão do ramal monofásico à rede de baixa tensão
ou caixa de derivação e rede interna, realizando as provas de funcionamento do medidor,
instalando os lacres correspondentes e fechamento de parafuso de segurança de acordo com
as normas técnicas da Concessionária. A Concessionária informará a data na qual esta ligação
provisória deverá ser retirada. Na execução deste serviço deve se considerar que os seguintes
materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no medidor
sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

22. Substituição do medidor polifásico


Consiste na substituição do medidor polifásico, efetuando as conexões elétricas, testando seu
funcionamento, selando o medidor, instalando os lacres correspondentes, e deixando a caixa
fechada com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária. Na
execução deste serviço deve se considerar que os seguintes materiais serão por conta da
contratada: alça, conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que necessários e
seguindo o padrão da Concessionária.

23. Substituição do ramal polifásico


Consiste na troca de todo ramal polifásico existente do cliente, instalando um novo ramal
bifásico, conectando-o à rede BT da Concessionária ou à caixa de programação, deixando-a
fechada com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO


Anexo 1

24. Mudança local de medidor com inst. ramal polifásico


Consiste na transferência do medidor polifásico para outro padrão cliente, com instalação de
ramal polifásico, efetuando todas as conexões (ligações), realização de provas de funcionamen-
to do medidor, selando a medição e lacrando a caixa com parafuso de segurança de acordo
com as normas técnicas da Concessionária. Na execução deste serviço deve se considerar que
os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça, conectores e parafusos de fixação
no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão da Concessionária.

25. Vistoria de ligação nova


Consiste na vistoria do padrão de ligação nova montado pelo cliente. Nesta vistoria deverá ser
verificado se o padrão encontra-se dentro das especificações definidas pela Concessionária.
Em caso de reprovação do padrão, deverá ser emitido um Aviso de Irregularidade (AI), infor-
mando ao cliente o motivo da reprovação. Deverá ser verificado também se existe vestígio de
alguma ligação anterior e se o cliente encontra-se dentro da área de servidão, ou seja, embaixo
das linhas de transmissão. Deverão ser anotadas as informações necessárias para o cadastra-
mento no Projeto GEDIS na etapa de análise técnica, tais como: medidor da esquerda e medi-
dor da direita, número do ponto do trafo e número de postes entre o cliente e o trafo.

26. Instalação de caixa de derivação


Consiste na instalação de caixa de distribuição no poste da rede de distribuição da Concessio-
nária. Esta modalidade de serviço contempla a instalação do barramento para ligação dos clien-
tes. A caixa deverá ser fechada corretamente com parafuso e selo de segurança e colocação de
cinta metálica. Todas as ligações clandestinas devem ser retiradas da caixa de distribuição.

27. Inspeção comercial 1


Consiste em uma vistoria comercial para confirmação de leitura, conferência de número de
medidor e coleta de dados cadastrais.

28. Inspeção comercial 2


Consiste em uma vistoria comercial devido à reclamação de consumo elevado. Deverá ser feito
um teste em vazio, e arranque e levantamento de carga.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Religação com Instalação de Medidor


Consiste na instalação de um ramal monofásico ou polifásico, efetuando a conexão do ramal à
rede de baixa tensão ou caixa de derivação e à rede interna e adicionalmente a instalação do
medidor monofásico ou polifásico, efetuando as conexões (ligações), realização de provas de
funcionamento do medidor, selando a medição, instalando os lacres correspondentes e lacran-
do com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.

1. Substituição de Ramal
Consiste na troca de todo ramal de entrada, instalando um novo ramal monofásico ou polifási-
co, conectando-o à rede da Concessionária ou à caixa de derivação e deixando-a fechada com
o parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.

2. Substituição de Medidor
Consiste na substituição do medidor monofásico ou polifásico, efetuando as conexões elétri-
cas, testando seu funcionamento, selando o medidor, instalando os lacres correspondentes e
lacrando com parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.

3. Substituição de Disjuntor
Consiste na substituição do disjuntor monofásico ou polifásico, efetuando as conexões elétri-
cas, testando seu funcionamento e lacrando com parafuso de segurança ou selo a caixa do
medidor de acordo com as normas técnicas da Concessionária.

4. Ligação Provisória
Consiste em conectar um cliente provisoriamente na rede da Concessionária sem a utilização
de aparelho de medição e com a utilização de conector adequado, definido no padrão da Con-
cessionária. Este tipo de serviço também deverá contemplar a retirada da ligação.

5. Reclamação de Serviço Mal Executado


Consiste na verificação no campo da reclamação do cliente, informando todas as irregularida-
des encontradas e confirmar se a reclamação é procedente ou improcedente. Cabe ressaltar
que este tipo de serviço aplica-se somente a serviços já executados.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO


Anexo 1

Corte em caixa
Consiste na interrupção do fornecimento de energia nos bornes de entrada do medidor com
a desconexão dos condutores, observando a colocação dos selos e o parafuso de segurança, de
acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária.

1. Corte no medidor com instalação de dispositivos de segurança


Consiste na interrupção do fornecimento de energia nos bornes de entrada do medidor com
a desconexão dos condutores, observando a colocação dos selos e o parafuso de segurança e
instalação dos dispositivos de segurança, de acordo com as normas técnicas e procedimentos
da Concessionária.

2. Corte em poste
Consiste na interrupção do fornecimento de energia no ramal de entrada do cliente com a
desconexão dos cabos na rede da Concessionária, ou na caixa aérea, conforme o caso, fechan-
do com parafuso de segurança e cinta, de acordo com as normas técnicas e procedimentos da
Concessionária.

3. Retirada de ramal
Consiste na interrupção do fornecimento de energia com retirada do ramal de entrada do
cliente, de acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária.

4. Retirada de medidores
Consiste em retirar o medidor da caixa de medição, respeitando as normas de segurança e de
acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária.

5. Retirada de ramal e medidor


Consiste na interrupção do fornecimento de energia com retirada do ramal de entrada do
cliente e do medidor, de acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária.

6. Religação em caixa
Consiste na conexão dos condutores da entrada de energia aos bornes do medidor, selando o
medidor, testando o funcionamento do medidor e fechando a caixa com parafuso de seguran-
ça, colocando os selos de acordo com as normas técnicas e procedimentos da Concessionária,
testando o funcionamento do medidor.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

7. Religação em poste
Consiste na conexão dos condutores de entrada de energia do ramal do cliente à rede da
Concessionária, conforme o caso, realizando o fechamento da caixa aérea com parafuso de
segurança e cinta, colocando os selos de acordo com as normas técnicas e procedimentos da
Concessionária, testando o funcionamento do medidor.

8. Religação em poste com colocação de ramal monofásico


Consiste na instalação do ramal monofásico e conexão dos condutores de entrada de energia
do cliente à rede da Concessionária, conforme o caso, realizando o fechamento da caixa aérea
com parafuso de segurança e cinta, colocando os selos de acordo com as normas técnicas e
procedimentos da Concessionária, testando o funcionamento do medidor. Deverá ser infor-
mado todo o material utilizado.

9. Religação em poste com colocação de ramal polifásico


Consiste na instalação do ramal polifásico e conexão dos condutores de entrada de energia do
cliente à rede da Concessionária, conforme o caso, realizando o fechamento da caixa aérea com
parafuso de segurança e cinta, colocando os selos de acordo com as normas técnicas e proce-
dimentos da Concessionária, testando o funcionamento do medidor. Deverá ser informado
todo o material utilizado.

10. Visita sem execução da tarefa


Consiste no deslocamento do inspetor qualificado ao domicílio do cliente previamente indica-
do pela Concessionária, sem a realização das tarefas programadas por diversas causas: cliente já
cortado, medidor não confere ou prédio demolido.

11. Visita de indagação de inadimplência


Consiste em uma visita na unidade consumidora com a finalidade de validar as informações
constantes na base Comercial e realizar uma pesquisa sócio-econômica junto aos clientes inadim-
plentes com contas em atraso, com a finalidade de definir o modo mais indicado para a realiza-
ção de cobrança dessas dívidas ou a impossibilidade de recebimento.

12. Indagação de inadimplência com corte


Consiste em uma visita na unidade consumidora com a finalidade de validar as informações
constantes na base Comercial e realizar uma pesquisa sócio-econômica junto aos clientes inadim-
plentes com contas em atraso, com a finalidade de definir o modo mais indicado para a realiza-
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO


Anexo 1

ção de cobrança dessas dívidas ou a impossibilidade de recebimento. No ato da indagação


constata-se que a unidade consumidora encontra-se auto-religada: deverá ser cortada, assim
adotando os procedimentos para realização do corte.

13. Retirada de ramal de ligação monofásica/polifásica


Consiste em retirar todo o ramal monofásico/polifásico do cliente, desconectando-o da rede
de BT da Concessionária ou da caixa de derivação, deixando-a fechada com parafuso de segu-
rança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.

14. Retirada de ramal e medidor monofásico / polifásico


Consiste apenas em retirar o medidor monofásico do cliente e todo o ramal do cliente, desco-
nectando-o da rede BT da Concessionária ou da caixa de derivação, deixando-a fechada com
parafuso de segurança de acordo com as normas técnicas da Concessionária.

15. Retirada de medidor monofásico/polifásico


Consiste apenas em retirar o medidor monofásico/polifásico do cliente.

Religação
Religação no poste com instalação de medidor monofásico/polifásico
Consiste na conexão dos condutores de energia do ramal do cliente à rede da Concessionária
ou na caixa de derivação, realizando o fechamento com parafuso de segurança, com abraçadeira
de nylon de 760mm e sua respectiva presilha de acordo com as normas técnicas da Concessi-
onária e a instalação do medidor monofásico/polifásico, efetuando suas conexões, testando seu
funcionamento e selando o medidor, instalando os lacres correspondentes. Na execução deste
serviço deve se considerar que os seguintes materiais serão por conta da contratada: alça,
conectores e parafusos de fixação no medidor sempre que necessários e seguindo o padrão
da Concessionária.
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Anexo 2

Legislação da inspeção

RESOLUÇÃO ANEEL Nº 456, DE 29/11/2000

Condições gerais de fornecimento de energia elétrica

DO PEDIDO DE FORNECIMENTO

Art. 3º - Efetivado o pedido de fornecimento à concessionária, esta cientificará ao


interessado quanto à:

I - obrigatoriedade de:

a) observância, nas instalações elétricas da unidade consumidora, das normas expe-


didas pelos órgãos oficiais competentes, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT ou outra organização credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normaliza-
ção e Qualidade Industrial - CONMETRO, e das normas e padrões da concessionária, postos à
disposição do interessado;

b) instalação, pelo interessado, quando exigido pela concessionária, em locais apro-


priados de livre e fácil acesso, de caixas, quadros, painéis ou cubículos destinados à instalação
de medidores, transformadores de medição e outros aparelhos da concessionária, necessári-
os à medição de consumos de energia elétrica e demandas de potência, quando houver, e à
proteção destas instalações;

c) declaração descritiva da carga instalada na unidade consumidora;

d) celebração de contrato de fornecimento com consumidor responsável por unida-


de consumidora do Grupo “A”;

e) aceitação dos termos do contrato de adesão pelo consumidor responsável por


unidade consumidora do Grupo “B”;

f ) fornecimento de informações referentes à natureza da atividade desenvolvida na


unidade consumidora, a finalidade da utilização da energia elétrica, e a necessidade de
comunicar eventuais alterações supervenientes.

II - eventual necessidade de:

a) execução de obras e/ou serviços nas redes e/ou instalação de equipamentos, da


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concessionária e/ou do consumidor, conforme a tensão de fornecimento e a carga instalada


a ser atendida;

b) construção, pelo interessado, em local de livre e fácil acesso, em condições ade-


quadas de iluminação, ventilação e segurança, de compartimento destinado, exclusivamen-
te, à instalação de equipamentos de transformação, proteção e outros, da concessionária e/
ou do interessado, necessários ao atendimento das unidades consumidoras da edificação;

c) obtenção de autorização federal para construção de linha destinada a uso exclusi-


vo do interessado;

d) apresentação de licença emitida por órgão responsável pela preservação do meio


ambiente, quando a unidade consumidora localizar-se em área de proteção ambiental;

e) participação financeira do interessado, na forma da legislação e regulamentos apli-


cáveis;

f ) adoção, pelo interessado, de providências necessárias à obtenção de benefícios


estipulados pela legislação;

g) apresentação dos documentos relativos à sua constituição e registro, quando pes-


soa jurídica;

h) (Redação dada pelo art. 1º da REN ANEEL nº 58, de 26/04/04) apresentação da


Carteira de Identidade ou, na ausência desta, de outro documento de identificação e, se
houver, do Cadastro de Pessoa Física - CPF, quando pessoa física;

i) (Redação dada pelo art. 1º da REN ANEEL nº 58, de 26/04/04) aprovação do projeto
de extensão de rede, antes do início das obras, quando da execução pelo interessado medi-
ante a contratação de terceiro legalmente habilitado;

j) (Incluída pelo art. 1º da REN ANEEL nº 58, de 26/04/04) apresentação de documento


que comprove a propriedade do imóvel, para fins de transferência da titularidade sobre
unidade consumidora; e

l) (Incluída pelo art.1º da REN ANEEL nº 58, de 26/04/04) apresentação de documento


que comprove a locação do imóvel, para fins de transferência das obrigações perante a
unidade consumidora, nos termos do art. 23, inciso VIII, da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de
1991 (Lei do Inquilinato).

§ 1º - (Incluído pelo art. 17 da Resolução ANEEL nº 223, de 29/04/03) O prazo para


atendimento, sem ônus de qualquer espécie para o interessado, deverá obedecer, quando
for o caso, ao Plano de Universalização, aprovado pela ANEEL;
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Anexo 2

§ 2º - (Incluído pelo art. 17 da Resolução ANEEL nº 223, de 29/04/03) A concessionária


deverá fornecer ao interessado a informação referida no parágrafo anterior, por escrito, e
manter cadastro específico para efeito de fiscalização.

§ 3º - (Incluído pelo art. 2º da REN ANEEL nº 58, de 26/04/04) A concessionária poderá


exigir os documentos a que se referem as alíneas “j” ou “l” do inciso II somente quando exis-
tirem débitos remanescentes vinculados à unidade consumidora, exceto para as unidades
classificadas como residencial baixa renda.

Art. 4º - A concessionária poderá condicionar a ligação, religação, alterações contra-


tuais, aumento de carga ou contratação de fornecimentos especiais, solicitados por quem
tenha quaisquer débitos no mesmo ou em outro local de sua área de concessão, à quitação
dos referidos débitos.

§ 1º - A concessionária não poderá condicionar a ligação de unidade consumidora ao


pagamento de débito que não seja decorrente de fato originado pela prestação do serviço
público de energia elétrica ou não autorizado pelo consumidor, no mesmo ou em outro local
de sua área de concessão, exceto nos casos de sucessão comercial.

§ 2º - A concessionária não poderá condicionar a ligação de unidade consumidora ao


pagamento de débito pendente em nome de terceiros.

Art. 5º - A concessionária deverá comunicar, por escrito, quando da efetivação do


pedido de fornecimento ou sempre que solicitado, as opções disponíveis para faturamento
ou mudança de Grupo tarifário e prestar as informações necessárias e adequadas a cada caso,
cabendo ao consumidor formular sua opção também por escrito.

§ 1º - A concessionária informará as opções de que tratam os arts. 53, 79 a 82, confor-


me disposto neste artigo, devendo o consumidor apresentar pedido, por escrito, à concessio-
nária, que se manifestará no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da opção.

§ 2º - (Corrigido pela Retificação DOU 15/12/00 - Seção 1 - Págs. 142/3) Exercida


qualquer das opções previstas nos arts. 53, 79 a 82, deverá ser efetuada nova alteração nos
critérios de faturamento quando:

I - o consumidor o solicitar, desde que a modificação anterior tenha sido feita há mais
de 12 (doze) ciclos consecutivos e completos de faturamento; ou

II - a concessionária constatar descontinuidade no atendimento dos requisitos exigí-


veis para a opção.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

DOS SERVIÇOS INICIAIS

Art. 26 - A vistoria de unidade consumidora, quando de fornecimento em tensão de


distribuição inferior a 69 kV, será efetuada no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data do
pedido de fornecimento, ressalvado os casos previstos no art. 28.

Parágrafo único - Ocorrendo reprovação das instalações de entrada de energia elétri-


ca, a concessionária deverá informar ao interessado, por escrito, o respectivo motivo e as
providências corretivas necessárias.

Art. 27 - A ligação de unidade consumidora, quando de fornecimento em tensão de


distribuição inferior a 69 kV, será efetuada de acordo com os prazos a seguir fixados:

I - 3 (três) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “B”, localizada em área urbana;

II - 5 (cinco) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “B”, localizada em área
rural; e

III - 10 (dez) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “A”, localizada em área
urbana ou rural.

Parágrafo único - Os prazos fixados neste artigo devem ser contados a partir da data
da aprovação das instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares
pertinentes.

Art. 28 - A concessionária terá o prazo de 30 (trinta) ou 45 (quarenta e cinco) dias,


contados da data do pedido de fornecimento ou de alteração de carga, respectivamente,
conforme tratar-se de tensão secundária ou tensão primária de distribuição inferior a 69 kV,
para elaborar os estudos, orçamentos e projetos e informar ao interessado, por escrito, o
prazo para a conclusão das obras de distribuição destinadas ao seu atendimento, bem como
a eventual necessidade de participação financeira, quando:

I - inexistir rede de distribuição em frente à unidade consumidora a ser ligada;

II - a rede necessitar de reforma e/ou ampliação; e

III - o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo.

Parágrafo único - Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legisla-


ção e normas aplicáveis, a concessionária terá o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias
para iniciar as obras.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO


Anexo 2

Art. 29 - Os prazos estabelecidos e/ou pactuados, para início e conclusão das obras a
cargo da concessionária, serão suspensos, quando:

I - o interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade;

II - cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou apro-
vação de autoridade competente;

III - não for conseguida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execu-
ção dos trabalhos; e

IV - em casos fortuitos e/ou de força maior.

Parágrafo único - Os prazos continuarão a fluir logo após removido o impedimento.

Art. 30 - Os prazos para início e conclusão das obras, bem como para a disponibiliza-
ção do fornecimento da energia, em tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV,
serão estabelecidos de comum acordo pelas partes.

DA MEDIÇÃO

Art. 32 - A concessionária é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unida-


des consumidoras, exceto quando:

I - o fornecimento for destinado para iluminação pública, semáforos ou asseme-


lhados, bem como iluminação de ruas ou avenidas internas de condomínios fechados
horizontais;

II - a instalação do medidor não puder ser feita em razão de dificuldade transitória,


encontrada pelo consumidor, limitada a um período máximo de 90 (noventa) dias, em que o
mesmo deve providenciar as instalações de sua responsabilidade;

III - o fornecimento for provisório; e

IV - a critério da concessionária, no caso do consumo mensal previsto da unidade


consumidora do Grupo “B” ser inferior ao respectivo valor mínimo faturável referido no art. 48;

Parágrafo único - (Redação dada pela Resolução ANEEL nº 539, de 01/10/02) No caso
de fornecimento de energia elétrica destinada à iluminação pública, efetuado a partir de
circuito exclusivo, a concessionária deverá instalar equipamentos de medição sempre que
julgar necessário ou quando solicitado pelo consumidor.
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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Art. 33 - O medidor e demais equipamentos de medição serão fornecidos e instala-


dos pela concessionária, às suas expensas, exceto quando previsto em contrário em legisla-
ção específica.

§ 1º - A concessionária poderá atender a unidade consumidora em tensão secundária


de distribuição com ligação bifásica ou trifásica, ainda que a mesma não apresente carga
instalada suficiente para tanto, desde que o consumidor se responsabilize pelo pagamento
da diferença de preço do medidor, pelos demais materiais e equipamentos de medição a
serem instalados, bem como eventuais custos de adaptação da rede.

§ 2º - Fica a critério da concessionária escolher os medidores e demais equipamen-


tos de medição que julgar necessários, bem como sua substituição ou reprogramação, quan-
do considerada conveniente ou necessária, observados os critérios estabelecidos na legislação
metrológica aplicáveis a cada equipamento.

§ 3º - A substituição de equipamentos de medição deverá ser comunicada, por meio


de correspondência específica, ao consumidor, quando da execução desse serviço, com
informações referentes às leituras do medidor retirado e do instalado.

§ 4º - A indisponibilidade dos equipamentos de medição não poderá ser invocada


pela concessionária para negar ou retardar a ligação e o início do fornecimento.

Art. 36 - Os lacres instalados nos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser
rompidos por representante legal da concessionária.

Parágrafo único - Constatado o rompimento ou violação de selos e/ou lacres instala-


dos pela concessionária, com alterações nas características da instalação de entrada de ener-
gia originariamente aprovadas, mesmo não provocando redução no faturamento, poderá ser
cobrado o custo administrativo adicional correspondente a 10 % (dez por cento) do valor
líquido da primeira fatura emitida após a constatação da irregularidade.

DO FORNECIMENTO PROVISÓRIO E PRECÁRIO

Art. 111 - A concessionária poderá considerar como fornecimento provisório o que


se destinar ao atendimento de eventos temporários, tais como: festividades, circos, parques
de diversões, exposições, obras ou similares, estando o atendimento condicionado à dispo-
nibilidade de energia elétrica.

§ 1º - Correrão por conta do consumidor as despesas com instalação e retirada de


rede e ramais de caráter provisório, bem como as relativas aos respectivos serviços de
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Anexo 2

ligação e desligamento, podendo a concessionária exigir, a título de garantia, o pagamento


antecipado desses serviços e do consumo de energia elétrica e/ou da demanda de potência
prevista, em até 3 (três) ciclos completos de faturamento.

§ 2º - Serão consideradas como despesas os custos dos materiais aplicados e não


reaproveitáveis, bem assim os demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação, retirada,
ligação e transporte.

Art. 112 - Qualquer concessionária poderá atender, a título precário, unidades consu-
midoras localizadas na área de concessão de outra, desde que as condições sejam ajustadas
entre as concessionárias, por escrito, com remessa de cópia do ajuste à ANEEL pela conces-
sionária que efetuar o fornecimento.

Corte e religação

DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO

Art. 90 - A concessionária poderá suspender o fornecimento, de imediato, quando


verificar a ocorrência de qualquer das seguintes situações:

I - utilização de procedimentos irregulares referidos no art. 72;

II - revenda ou fornecimento de energia elétrica a terceiros, sem a devida autorização


federal;

III - ligação clandestina ou religação à revelia; e

IV - deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade consumidora,


que ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do siste-
ma elétrico da concessionária.

Art. 91 - A concessionária poderá suspender o fornecimento, após prévia comunica-


ção formal ao consumidor, nas seguintes situações:

I - atraso no pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de energia


elétrica;

II - atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento de ener-


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gia elétrica, prestados mediante autorização do consumidor;

III - atraso no pagamento dos serviços cobráveis estabelecidos no art. 109;

IV - atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da concessionária,


cuja responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à presta-
ção do serviço público de energia elétrica;

V - descumprimento das exigências estabelecidas nos arts. 17 e 31;

VI - o consumidor deixar de cumprir exigência estabelecida com base no disposto no


parágrafo único do art. 102;

VII - (Redação dada pela Resolução ANEEL nº 90, de 27/03/01) quando, encerrado o
prazo para a solução da dificuldade transitória ou o informado pelo consumidor para o forne-
cimento provisório, nos termos dos arts. 32 e 111, não estiver atendido o que dispõe o art. 3º,
para a regularização ou ligação definitiva; e

VIII - impedimento ao acesso de empregados e prepostos da concessionária para


fins de leitura e inspeções necessárias.

§ 1º - (Redação dada pelo art. 1º da Resolução ANEEL nº 614, de 06/11/02) A comuni-


cação deverá ser por escrito, específica e com entrega comprovada de forma individual ou
impressa em destaque na própria fatura, observados os prazos mínimos de antecedência a
seguir fixados:

a) 15 (quinze) dias para os casos previstos nos incisos I, II, III, IV e V;

b) 30 (trinta) dias para os casos previstos no inciso VI; e

c) 3 (três) dias para os casos previstos nos incisos VII e VIII.

§ 2º - Constatada que a suspensão do fornecimento foi indevida a concessionária fica


obrigada a efetuar a religação no prazo máximo de até 4 (quatro) horas, sem ônus para o
consumidor.

§ 3º - (Incluído pelo art. 2º da Resolução ANEEL nº 614, de 06/11/02) No caso de


suspensão indevida do fornecimento, a concessionária deverá creditar na fatura subseqüen-
te, a título de indenização ao consumidor, o maior valor dentre:

a) o dobro do valor estabelecido para o serviço de religação de urgência; ou

b) 20% (vinte por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a religação
da unidade consumidora.
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Anexo 2

§ 4º - (Incluído pelo art. 2º da Resolução ANEEL nº 614, de 06/11/02) Será considerada


suspensão indevida aquela que não estiver amparada nos arts. 90 e 91.

Art. 92 - Para os demais casos de suspensão do fornecimento, não decorrentes de


procedimentos irregulares referidos no art. 72, havendo religação à revelia da concessioná-
ria, esta poderá cobrar, a título de custo administrativo, o equivalente ao dobro do valor
permitido para a religação de urgência, a ser incluso na primeira fatura emitida após a cons-
tatação do fato.

Art. 93 - Ao efetuar a suspensão do fornecimento a concessionária deverá entregar,


na unidade consumidora, aviso discriminando o motivo gerador e, quando pertinente, infor-
mações referentes a cada uma das faturas que caracterizam a inadimplência.

Art. 94 - A suspensão do fornecimento por falta de pagamento, a consumidor que


preste serviço público ou essencial à população e cuja atividade sofra prejuízo, será comuni-
cada por escrito, de forma específica, e com antecedência de 15 (quinze) dias, ao Poder
Público local ou ao Poder Executivo Estadual, conforme fixado em lei.

Parágrafo único - Para fins de aplicação do disposto no “caput” deste artigo, exem-
plifica-se como serviço público ou essencial o desenvolvido nas unidades consumidoras a
seguir indicadas:

I - unidade operacional do serviço público de tratamento de água e esgotos;

II - unidade operacional de processamento de gás liqüefeito de petróleo e de


combustíveis;

III - unidade operacional de distribuição de gás canalizado;

IV - unidade hospitalar;

V - unidade operacional de transporte coletivo que utilize energia elétrica;

VI - unidade operacional do serviço público de tratamento de lixo;

VII - unidade operacional do serviço público de telecomunicações; e

VIII - centro de controle público de tráfego aéreo, marítimo e rodoferroviário.


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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

DA RELIGAÇÃO

Art. 107 - Cessado o motivo da suspensão a concessionária restabelecerá o forne-


cimento no prazo de até 48 horas, após a solicitação do consumidor ou a constatação do
pagamento.

Art. 108 - Fica facultado à concessionária implantar procedimento de religação de


urgência, caracterizado pelo prazo de até 4 (quatro) horas entre o pedido e o atendimento, o
qual, nas localidades onde for adotado, obriga a concessionária a:

I - informar ao consumidor interessado o valor e o prazo relativos à religação normal


e da de urgência; e

II - prestar o serviço a qualquer consumidor que o solicitar.


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Anexo 3

Desenho DED-1905 – Caixa de derivação


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PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE NOVAS LIGAÇÕES, CORTE E RELIGAÇÃO

Desenho DQN-2025 – Caixa de derivação de 160A

102
Procedimentos e técnicas de novas ligações, corte e religação
Ficha técnica

SENAI–RJ
Produzido pela Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora de Educação
Luis Roberto Arruda
Gerente de Educação Profissional
Rosilene Ferreira Menezes
Rosemary Lomelino de Souza Xavier
Ricardo Gomes Rodrigues
Silvia Gondek
Equipe da Área de Negócios da Gerência de Educação Profissional
Maurício de Oliveira Branco
Elaboração
Helton Lourival de A. Guimarães
Alexandre Rocha
Revisão técnica
Zaíra Ritins
Revisão gramatical
Geferson Gomes Coutinho
Projeto gráfico
Exata Comunicação Integrada Ltda
Editoração eletrônica

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