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(Continuação do Acórdão referente ao Processo n° 31.809/2017...........................................)
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De tudo o que consta nos presentes autos, conclui-se que a natureza e
extensão do fato da navegação sob análise, tipificado no art. 15, alínea “e” da Lei nº
2.180/54, caracterizadas como morte de passageiro, ocorrido durante pescaria enquanto o
barco estava fundeado nas proximidades da fazenda Zé de Aroeira, entre os Rios
Guarapuá e Boipeba, município de Cairu - BA. Sem ocorrência de danos materiais,
tampouco registro de poluição ao meio ambiente hídrico.
E que as provas colhidas em sede de inquérito e não destruídas por prova
contrária dão conta de demonstrar que a causa determinante para o evento foi a provável
culpa exclusiva da própria vítima, o menor S.Z.O. pela atitude de pular no mar por
vontade própria sem a utilização de equipamento individual de salvatagem, constata-se
que o fato ocorreu em decorrência de imprevidência da própria vítima.
Assim,
ACORDAM os Juízes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: a) quanto à
natureza e extensão do fato da navegação: morte de passageiro, ocorrido durante pescaria
enquanto o barco estava fundeado nas proximidades da fazenda Zé de Aroeira, entre os
Rios Guarapuá e Boipeba, município de Cairu - BA. Sem ocorrência de danos materiais,
tampouco registro de poluição ao meio ambiente hídrico; b) quanto à causa determinante:
imprudência da própria vítima; e c) decisão: julgar o fato da navegação, previsto no art.
15, alínea “e” da Lei nº 2.180/54, como imprudência da própria vítima, mandando
arquivar os autos.
Publique-se. Comunique-se. Registre-se.
Rio de Janeiro, RJ, em 13 de junho de 2019.
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Assinado de forma digital por COMANDO DA MARINHA
DN: c=BR, st=RJ, l=RIO DE JANEIRO, o=ICP-Brasil, ou=Pessoa Juridica A3, ou=ARSERPRO, ou=Autoridade Certificadora SERPROACF, cn=COMANDO DA MARINHA
Dados: 2019.10.02 10:45:38 -03'00'