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TÉCNICO EM DIAGNÓSTICO

TOYOTA

PRÉ-CURSO DE
DIAGNÓSTICO

2007

TOYOTA
Apostilas

ÍNDICE

Página
Conhecimentos Básicos
Fundamentos de Eletricidade ................................................................ 1
Descrição ........................................................................................... 1
Informações Básicas .......................................................................... 3
Conexão Paralela & Conexão em Série ............................................. 6
Circuito Elétrico .................................................................................. 9
Função do Capacitor ........................................................................ 11
Dispositivo Toyota para Testes Elétricos .......................................... 12
Falhas no Circuito ............................................................................16
Princípio da Geração de Eletricidade .............................................. 19
Fundamentos de Eletrônica .................................................................25
Descrição .........................................................................................25
Semicondutores ............................................................................... 26
Diodo................................................................................................ 28
Transistores ...................................................................................... 34
Termistor .......................................................................................... 37
Outros Elementos ............................................................................ 38
CI (Circuito Integrado) ...................................................................... 39
Microcomputador ............................................................................. 44
EWD (Diagrama Elétrico) ..................................................................... 45
Descrição .........................................................................................45
Introdução ao Uso do EWD ............................................................. 47
Dispositivo para Testes Elétricos (Intelligent Tester)............................ 63
Princípio do OBD
(Diagnóstico a Bordo - ONBOARD DIAGNOSIS) ............................ 63
Descrição do Intelligent Tester......................................................... 64
Setup Inicial ..................................................................................... 67
Tipo de OBD .................................................................................... 70
OBD / MOBD ................................................................................... 74
CUSTOMIZE - Personalizar ............................................................. 82
AUTOPROBE - Sonda Automática .................................................. 83
PRINTOUT - Impressão ................................................................... 85

© 2007 TOYOTA MOTOR CORPORATION


Todos os direitos reservados. Esta publicação não
poderá ser reproduzida ou copiada, em todo ou em
parte sem a permissão escrita da Toyota do Brasil Ltda.
Apostilas

Página
Introdução ao Sistema Multiplex (MPX)
Descrição de MPX ............................................................................... 87
Descrição .........................................................................................87
O que Significa MPX? ...................................................................... 89
O que Significa BEAN? .................................................................... 93
Função de MPX ................................................................................... 99
Função de MPX (Séries LS430...UCF30) ........................................ 99
Sistema MPX de Outros Modelos .................................................. 109
Função de Diagnóstico ...................................................................... 115
Descrição .......................................................................................115
Apostilas Índice da Apostila

Instrução Técnica para Especialização Automotiva

CONHECIMENTOS
BÁSICOS
Apostilas Índice da Apostila Seção

FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE
DESCRIÇÃO
Circuito Elétrico
Os dispositivos elétricos são
usados nas diversas partes de
um automóvel e desempenham
diversas funções.
Ao passar por um resistor, a
eletricidade influi no resistor e
pode executar diversas funções.
Os dispositivos elétricos utilizam
estas funções conforme a
finalidade, convertendo a
eletricidade em trabalho.

Funções da eletricidade
1. Gerar calor
O calor é gerado quando a
eletricidade passa por um
resistor, como por exemplo, um
acendedor de cigarros, um
fusível, etc.
2. Emissão de luz
A luz é gerada quando a
eletricidade passa por um
resistor, como por exemplo, o
filamento de uma lâmpada.
3. Função magnética
A força magnética é gerada
quando a eletricidade passa por
um condutor ou bobina, como
por exemplo, uma bobina de
ignição, alternador, injetor, etc.

–1–
Apostilas Índice da Apostila Seção

Todas as substâncias consistem


de átomos que são formados de
núcleo e elétrons. Um átomo de
metal contém elétrons livres.
Elétrons livres são os que podem
movimentar livremente nos
átomos.
A transferência destes elétrons
entre os átomos de metal gera a
eletricidade.
Portanto, o fluxo de eletricidade
em um circuito elétrico são os
elétrons que movem em um
condutor.
Quando a voltagem é aplicada às
duas extremidades de um metal
(condutor), os elétrons fluem do
pólo negativo para o pólo
positivo. Este fluxo é oposto ao
fluxo de uma corrente elétrica.

Três elementos de eletricidade


A eletricidade consiste de três
elementos básicos:
1. Corrente
É o fluxo de corrente em um
circuito elétrico.
Unidade: A (ampère)
2. Voltagem
Consiste na força da eletricidade
que movimenta a corrente em
um circuito elétrico. Quanto mais
alta for a voltagem, maior será a
quantidade da corrente que irá
fluir no circuito.
Unidade: V (volt)
3. Resistência
É a oposição ao fluxo de corrente.
Unidade: Ω (ohm)

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

INFORMAÇÕES BÁSICAS
Corrente, Voltagem e
Resistência
A relação entre voltagem,
corrente, e resistência pode ser
substituída pelo fluxo de água
conforme mostrado na ilustração.

Voltagem e corrente
O dispositivo na ilustração
mostra como a velocidade de
uma roda d´água é alterada
quando o volume de água no
tanque à esquerda é alterado.
Isto significa que a velocidade do
fluxo de água na roda d´água é
alterado conforme a alteração da
pressão da água no tanque.
Quando este fenômeno da água
é substituído pela eletricidade, o
volume de água (pressão da
água) é a voltagem, e o fluxo da
água é a corrente elétrica.

Corrente e resistência
A força do fluxo de água é
alterada conforme o peso da
comporta (R) localizada entre o
tanque e a roda d´água. Como
resultado, a velocidade da roda
d´água é alterada.
Esta comporta equivale à
resistência em um circuito
elétrico.

–3–
Apostilas Índice da Apostila Seção

Corrente, voltagem, e
resistência
O aumento do volume de água
no reservatório aumenta a
velocidade da roda d´água. Por
outro lado, abaixar a comporta
contra o fluxo de água diminui a
velocidade da roda d´água.
Desta forma é possível mover a
roda d´água à velocidade
desejada, ajustando a pressão
de água e a altura da comporta.
Similarmente, em um circuito
elétrico, a quantidade desejada
de trabalho é alocada para
diversos dispositivos alterando-
se o valor da resistência ou da
voltagem.

A lei de Ohm
A relação abaixo existe entre corrente, voltagem e
resistência:
O aumento da voltagem aumenta a quantidade de
corrente.
A redução da resistência aumenta a quantidade de
corrente.

Esta relação pode ser sumarizada conforme segue: a


quantidade de corrente aumenta em proporção direta à
quantidade de voltagem, e diminui em proporção
inversa à quantidade de resistência.
Esta relação entre voltagem, corrente, e resistência é
definida pela lei de Ohm, que é representada pela
fórmula abaixo:

U=RxI
U: Voltagem(V)
R: Resistência(Ω)
I: Corrente(A)
RECOMENDAÇÃO:
Visualizando a lei de Ohm conforme ilustrado no
diagrama, você poderá lembrar esta relação
imediatamente.
No diagrama, a relação vertical representa divisão e a
relação horizontal representa multiplicação.
Para obter U, "R x I"
Para obter R, "U / I"
Para obter I, "U / R"

–4–
Apostilas Índice da Apostila Seção

Energia Elétrica
A energia elétrica é representada pela quantidade do
trabalho executado por um dispositivo elétrico no
período de um segundo. É medida em watts (W), e 1W
equivale à quantidade da força obtida quando a
voltagem de 1 V for aplicada à resistência de carga de
1 Ohm, e a corrente de 1 A flui durante um segundo.
A quantidade de força é calculada usando-se a fórmula:

P=IxV
P: Potência, unidade: W
I: Corrente, unidade: A
V: Voltagem, unidade: V

Exemplo:
Se a corrente de 5A for aplicada em um segundo
usando-se voltagem de 12 V, o dispositivo elétrico
executa 60W de trabalho. (5 x 12 = 60)

Corrente Contínua e Corrente Alternada


Uma corrente de direção constante sem variação de
amplitude é chamada corrente contínua. Por outro lado,
a corrente em sentido inverso e de amplitude variável é
chamada corrente alternada.

1. Corrente contínua (DC)


Este é o tipo de corrente que flui em sentido constante,
do pólo positivo para o pólo negativo, como na bateria
automotiva ou em uma célula seca.
2. Corrente alternada (AC)
Este é o tipo de corrente que inverte a direção em
intervalos regulares. A eletricidade nas tomadas de
eletrodomésticos ou alimentação de energia trifásica
industrial utilizada nas fábricas, são alguns exemplos.

–5–
Apostilas Índice da Apostila Seção

CONEXÃO PARALELA & CONEXÃO EM SÉRIE


Descrição
Um circuito elétrico pode ser
classificado em conexão em
série ou conexão paralela,
conforme o tipo de conexão dos
dispositivos elétricos.

1. Conexão em série
Neste método, diversos
dispositivos elétricos são
conectados em série usando um
único cabo.
A figura representa uma
conexão em série na forma de
fluxo de água.
A característica deste fluxo de
água é que um mesmo volume
de água flui em cada uma das
quedas d´água, o que também é
igual ao volume de água que flui
na fonte.
(I0 = I1 = I2 = I3)
Além disso, a soma da altura
das três quedas d´água
individualmente é igual à altura
da queda d´água completa.
(V0 = V1 + V2 + V3)
2. Conexão paralela
Neste método, diversos
dispositivos elétricos são
conectados em um único fio
elétrico.
A figura representa uma
conexão paralela na forma de
fluxo de água.
Todas as quedas d´água
apresentam a mesma altura.
(V0 = V1 = V2 = V3)
Além disso, a soma do volume
de água que flui nas quedas
d´água é igual ao volume total
de água.
(I0 = I1 + I2 + I3)

Resistência
1. Resistência de um circuito em série
A resistência combinada do circuito completo é igual à
soma dos resistores no circuito.
R0= R1 + R2 + R3

–6–
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. Resistência de um circuito paralelo


A resistência combinada do circuito completo pode ser
calculada usando-se a fórmula:
R0 = 1 / (1 / R1 + 1 / R2 + 1 / R3)
R0 é menor que o menor valor entre R1, R2, e R3.

Corrente
1. Amperagem de um circuito em série
A amperagem que flui em cada dispositivo elétrico no
circuito é igual a qualquer outro dispositivo elétrico em
todo o circuito.
I0 = I1 = I2 =I3

2. Amperagem de um circuito paralelo


A soma da amperagem que flui nos dispositivos
elétricos no circuito é igual à amperagem da fonte de
alimentação.
I0 = I1 + I2 + I3

Voltagem
1. Voltagem de circuito em série
A soma das quedas de voltagem que há em cada
dispositivo elétrico no circuito é igual à voltagem da
fonte de alimentação.
V0 = V 1 + V 2 + V 3

–7–
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
Queda de voltagem
Embora a corrente flua em um
circuito, a voltagem diminui
sempre que passa por um
resistor.
Esta redução é chamada queda
de voltagem.
No circuito em série ilustrado à
esquerda, a fonte de alimentação
é 12 V.
A queda de voltagem que ocorre
sempre que a corrente passa em
cada resistor, pode ser calculada
com a seguinte fórmula:

Queda de voltagem quando a


corrente flui no resistor 2 Ω:
12 V x 2 Ω / ( 2 Ω + 4 Ω + 6
Ω) = 2V
Queda de voltagem quando a
corrente flui no resistor 4 Ω:
12 V x 4 Ω / ( 2 Ω + 4 Ω + 6 Ω)
= 4V
Queda de voltagem quando a
corrente flui no resistor 6 Ω:
12 V x 6 Ω / ( 2 Ω + 4 Ω + 6 Ω)
= 6V

2. Voltagem de um circuito paralelo


A queda de voltagem em cada dispositivo elétrico no
circuito é igual a qualquer outro dispositivo elétrico,
bem como a voltagem do circuito completo.
V0 = V1 = V2 = V3

–8–
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CIRCUITO ELÉTRICO
Relé e Fusível
Se o circuito elétrico de
dispositivos que exigem alta
amperagem consistir de uma
fonte de alimentação, um
interruptor e uma lâmpada
conectados diretamente, o
interruptor e a fiação elétrica
deverão apresentar uma alta
capacidade para suportar a alta
amperagem. Entretanto através
do uso de corrente de baixa
amperagem, um interruptor é
capaz de LIGAR e DESLIGAR
um relé, que por sua vez pode
aplicar o fluxo da alta
amperagem para ACENDER e
APAGAR uma lâmpada.
O diagrama à esquerda detalha o
mecanismo de um relé. Quando
o interruptor fecha, a corrente flui
entre os pontos 1 e 2, e
magnetiza a bobina. A força
magnética da bobina atrai o
contato móvel entre os pontos 3
e 4. Como resultado, os pontos 3
e 4 fecham e permitem o fluxo de
corrente para a lâmpada. Desta
forma, através de um relé, o
interruptor e uma fiação elétrica
conectados ao interruptor podem
ser de capacidade baixa.

Fusível
Uma chapa de metal fina queima
ao ser atingida por quantidade
alta de corrente, interrompendo
desta forma o fluxo de corrente e
protegendo um circuito contra
danos.

Conexão fusível
Um cabo de bitola alta
posicionado em circuitos de alta
amperagem, queima se houver
excesso de carga, para proteger
o circuito.
Nos diagramas de circuito, os
fusíveis são apresentados como
a ilustração no lado direito da
figura.

–9–
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Tipos de relés
Os relés estão classificados nos
tipos abaixo, conforme a função
abrir ou fechar:
1. Tipo normalmente aberto:
Este tipo é normalmente aberto
e fecha somente quando a
bobina é energizada.
(A) e (B) no diagrama
2. Tipo normalmente fechado:
Este tipo normalmente
fechado abre somente
quando a bobina é energizada.
(C) no diagrama
3. Tipo comutação dupla:
Este tipo comuta entre dois
contatos, conforme o estado da
bobina.
(D) no diagrama

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

FUNÇÃO DO CAPACITOR
Descrição
Um capacitor contém eletrodos, que consistem de duas
placas metálicas ou camadas de metal voltadas uma
para a outra. Uma isolação (ou substância dielétrica),
que pode ser fabricada de diversos materiais, é
montada entre os eletrodos. (No diagrama, o ar atua
como isolação.)
Quando a voltagem for aplicada a ambos eletrodos
através da conexão dos terminais negativo e positivo da
bateria, os eletrodos que estiverem voltados um para o
outro serão carregados positiva e negativamente.
As cargas elétricas permanecerão mesmo após a
desconexão da fonte de alimentação, uma vez que o
capacitor tem um efeito de carga. Quando houver curto-
circuito entre os eletrodos de um capacitor carregado,
haverá um fluxo momentâneo de corrente, e a carga
armazenada será neutralizada e irá desaparecer. Assim
o capacitor será descarregado.
Além da função de armazenamento de carga descrita
acima, uma característica notável de um capacitor é
impedir o fluxo de corrente contínua.
O que segue são exemplos de circuitos que utilizam a
função de armazenamento de carga de um capacitor.
Um circuito regulador de fonte de alimentação, um
circuito de reserva para o microprocessor, e um circuito
temporizador que utilizam a quantidade de tempo
exigida para carregar e descarregar um capacitor. Os
circuitos que utilizam a característica de um capacitor
para desligar a corrente contínua são os filtros que
extraem ou eliminam elementos específicos de
freqüência.
Usando estas características, os capacitores são
utilizados em circuitos elétricos automotivos para
diversas finalidades, tais como eliminar ruídos ou
substituir a fonte de alimentação ou um interruptor.
REFERÊNCIA:
Um capacitor também é conhecido como condensador.

Características de
Carga do Capacitor
Quando a voltagem de corrente
contínua for aplicada a um
capacitor totalmente
descarregado, inicialmente a
corrente irá fluir rapidamente.
Quando o capacitor começar a
armazenar eletricidade, o fluxo
de corrente irá diminuir.
Finalmente, quando a
capacidade eletrostática (a
capacidade de armazenar
eletricidade no capacitor) do
capacitor for alcançada, o fluxo
da corrente será interrompido. A
voltagem do capacitor neste
momento é igual será igual à
voltagem aplicada.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

DISPOSITIVO TOYOTA PARA TESTES ELÉTRICOS (MULTÍMETRO)


Designação de Peças
O Dispositivo Toyota para Testes
Elétricos pode ser usado para
medir corrente, voltagem, e
resistência de um circuito
elétrico, bem como para verificar
a continuidade de um circuito e
testar diodos.

Seleção de Faixa
de Medição
As medições ao lado podem ser
feitas através do interruptor de
seleção de funções:

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Medição da voltagem de
corrente alternada
Finalidade:
Para medir a voltagem de
eletrodomésticos ou de linhas
industriais de fonte de
alimentação, circuitos de
voltagem de corrente alternada e
voltagens de um transformador
elétrico.
Método de medição:
Ajuste o interruptor do seletor de
funções na faixa de medição de
voltagem de corrente alternada e
conecte os cabos de teste. As
polaridades das sondas são
intercambiáveis.

Medição de voltagem de
corrente contínua
Finalidade:
Para medir a voltagem de
diversos tipos de baterias,
dispositivos elétricos, e circuitos
de transistores, e as voltagens e
quedas de voltagem em
circuitos.
Método de medição:
Ajuste o interruptor do seletor de
funções na faixa de medição de
voltagem de corrente contínua.
Posicione o cabo de teste
negativo, preto no potencial de
massa, e o cabo de teste positivo
vermelho na área a ser testada e
faça a medição.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Medição de resistência
Finalidade:
Para medir a resistência de um
resistor, continuidade de um
circuito, curto-circuito (0 Ω),
interrupção de circuito (infinito ∞
Ω).
Método de medição:
Ajuste o interruptor do seletor de
funções em
resistência/continuidade. (Se o
visor indicar " " neste momento,
o dispositivo de teste estará no
modo de teste de continuidade.
Portanto, pressione o interruptor
do seletor de modo azul Ω/
para alterar o dispositivo de teste
para modo de verificação de
resistência). A seguir, posicione
um cabo de teste em cada
extremidade de um resistor ou
bobina para medir a resistência.
Certifique-se de que não haja
aplicação de voltagem no
resistor neste momento. O diodo
não poderá ser medido nesta
faixa porque a voltagem usada é
baixa. (Se estiver visível no
visor).

Verificação de continuidade
Finalidade:
Para medir a continuidade de um
circuito.
Método de medição:
Ajuste o interruptor do seletor de
funções na faixa de medição.
(Certifique-se de que o visor
indique " " neste momento.
Caso contrário pressione Ω/
interruptor do seletor de modo
para comutar o dispositivo de
teste ao modo continuidade).
Conecte os cabos de teste ao
circuito a ser testado. O alarme
irá soar se houver continuidade
no circuito.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Teste de diodo
Finalidade:
Para testar um diodo.
Método de medição:
Ajuste o interruptor do seletor de
funções no modo teste de diodo.
Verifique a continuidade em
ambas as direções. Se o diodo
apresentar continuidade em um
sentido e não houver
continuidade quando os cabos
de teste forem intercambiados, o
diodo estará normal. Se o diodo
apresentar continuidade em
ambas as direções, haverá curto-
circuito.
Se não houver continuidade em
qualquer direção, haverá
interrupção de circuito.

Medição de amperagem de
corrente contínua
Finalidade:
Para medir o consumo de
amperagem dos dispositivos que
funcionam em corrente contínua.
Método de medição:
Ajuste o interruptor do seletor de
funções na faixa de medição de
amperagem. Selecione a área
para montagem do cabo de teste
positivo na faixa correta. Para
medir a amperagem de um
circuito, o amperímetro deverá
estar conectado em série no
circuito.
Portanto, separe uma área no
circuito para conectar os cabos
de teste. Conecte o cabo de
teste positivo no lado em que o
potencial for mais alto e o cabo
de teste negativo ao lado onde o
potencial for mais baixo e faça a
medição.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

FALHAS NO CIRCUITO
Interrupção de Circuito
Um dispositivo elétrico funciona
normalmente se não houver
falhas no circuito. A voltagem
nos conectores poderá ser
medida conforme ilustrado no
diagrama.
Entretanto, se um dispositivo
elétrico não funcionar
normalmente, poderá haver
alguma falha no circuito.
Neste caso, a área da falha
poderá ser identificada através
da medição nos conectores.
Faixas de medição e áreas para
inserção do cabo de teste.

Identificação da área de falha


Suponha que uma lâmpada não
acenda (ou um dispositivo
elétrico não funcione
normalmente) conforme ilustrado
no diagrama.
Medindo-se a voltagem em cada
área, evidentemente não haverá
voltagem após o conector A (ou
C).
Isto indica que o condutor está
rompido no conector A (ou C), o
que interromperá o fluxo da
corrente.
Este tipo de falha é chamado
interrupção.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Circuito Fraco
Se não houver falhas no circuito,
uma lâmpada instalada no
circuito irá acender com muita
intensidade.
Entretanto, se a lâmpada
acender com pouca intensidade,
poderá haver falha neste circuito.

Identificação de uma área de


falha
A verificação de voltagem em
cada extremidade da lâmpada
detectou 9 V.
Neste circuito, a voltagem está
normal em cada extremidade de
lâmpada de 12 V.
Uma vez que este é um circuito
de corrente contínua, este
sintoma indica a presença de um
resistor e não de uma lâmpada.
A verificação subseqüente da
voltagem em cada extremidade
do interruptor detectou 3 V.
Isto indica que o interruptor
apresenta resistência,
possivelmente devido a mau
contato.

– 17 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Curto-Circuito
Suponha que o fusível esteja
queimado no circuito detalhado
no diagrama, verifique a causa
para a queima.

Identificação de uma área de


falha
A função de um fusível é impedir
que a fiação elétrica ou os
equipamentos sejam danificados
por interrupção no circuito,
resultante do aquecimento e
fusão devido a fluxo excessivo
de amperagem no circuito.
Por este motivo, pode ser
assumido que houve fluxo
excessivo de amperagem no
circuito.
Uma vez que este é um circuito
de corrente contínua onde a
voltagem permanece contínua,
existe a possibilidade de que um
curto-circuito entre a fiação
elétrica e a massa tenha
causado o fluxo excessivo de
amperagem.
Medindo a resistência entre cada
conector e a massa, 0 Ω foi
detectado no conector B.
Isto indica que o conector B
apresenta curto-circuito com a
massa, causando o fluxo
excessivo de amperagem no
circuito.

– 18 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

PRINCÍPIO DA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE


Indução Eletromagnética
Um condutor elétrico que pode ser movido livremente é
posicionado entre os pólos (magnéticos) N e S
indicados no diagrama. A seguir um galvanômetro é
conectado ao condutor para completar o circuito.
Quando o condutor for movido entre os pólos
magnéticos conforme ilustrado no diagrama, o indicador
do galvanômetro irá oscilar.
Desta forma, quando o condutor for movido entre os
pólos magnéticos, o condutor irá cruzar e cortar o fluxo
magnético, que gera corrente. Por este motivo, se o
movimento do condutor for paralelo ao fluxo magnético,
não será gerada corrente.
Este fenômeno que gera corrente é chamado indução
eletromagnética, e a corrente que flui no condutor é
chamada corrente de indução.
A corrente de indução é gerada pela força eletromotriz
gerada no condutor como resultado da indução
eletromagnética. Esta força eletromotriz é portanto
chamada força eletromotriz indutiva.

Direção da Força
Eletromotriz
O diagrama mostra a relação
entre a direção do campo
magnético, a direção da força
eletromotriz indutiva, e a direção
de movimento do condutor. Esta
relação geralmente é conhecida
como regra da mão direita de
Fleming.
Segundo esta regra, o que segue
é válido quando o polegar,
indicador e dedo médio da mão
direita são abertos de modo a
formar ângulos retos:
Indicador: Direção do fluxo (B)
Dedo médio: Direção da
corrente (I)
Polegar: Direção do movimento
(F).

– 19 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Quantidade de Força
Eletromotriz
A quantidade da força
eletromotriz indutiva é
diretamente proporcional ao
número de linhas de fluxo
magnético rompidas pelo
condutor por unidade de tempo.
A força eletromotriz indutiva de
um condutor com movimento em
velocidade constante em uma
direção, entre as linhas de fluxo
magnético de igual densidade é a
mesma em qualquer ponto.
Entretanto, se a direção de
movimento do condutor não for a
mesma, a força eletromotriz irá
variar mesmo que a velocidade
seja constante e o fluxo
magnético seja de mesma
densidade.
No diagrama, o condutor gira em
Um condutor que move em velocidade constante em uma direção, entre sentido anti-horário ao redor do
linhas de fluxo magnético de igual densidade ponto 0, entre os pólos
magnéticos.
Um condutor que move em velocidade constante na trajetória de um círculo Quando o condutor estiver nas
entre linhas de fluxo magnético de igual densidade posições 0 e 6, a direção do fluxo
magnético e a direção de
movimento do condutor estarão
paralelas. Portanto, ele não irá
gerar força eletromotriz.
Inversamente, quando o condutor
estiver nas posições 3 e 9, a
direção de movimento do
condutor irá cruzar o fluxo
magnético perpendicularmente.
Isto gera a maior quantidade de
força eletromotriz.
O gráfico senoidal acima
representa a relação entre a
direção de movimento do
condutor e a quantidade de força
eletromotriz.

– 20 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Princípio do Alternador
Quando um condutor simples
gira em um campo magnético
conforme ilustrado no diagrama,
uma eletroforça magnética
indutiva é gerada através de
indução eletromagnética.
Quando o condutor for dobrado e
girado conforme ilustrado no
diagrama, a quantidade de força
eletromotriz indutiva gerada será
duas vezes maior.
Quando o condutor estiver na
forma de uma bobina, conforme
ilustrado no diagrama, será
gerada a maior quantidade de
força eletromotriz indutiva. Desta
forma, a rotação do condutor no
campo magnético gera a força
eletromotriz indutiva.
Quanto maior for o número de
espiras no condutor, maior será a
quantidade de força eletromotriz
indutiva gerada.

Gerador de Corrente
Alternada
A quantidade e a direção da
força eletromotriz indutiva
gerada pela rotação da bobina irá
variar conforme a posição da
bobina.
No diagrama (1) à esquerda, a
corrente flui da escova A para
uma lâmpada. No diagrama 2, o
fornecimento de corrente é
interrompido. No diagrama (3), a
corrente flui da escova B para
uma lâmpada.
Desta forma, a corrente gerada
por este dispositivo é
alternada. Portanto, este
dispositivo é chamado gerador
de corrente alternada.

– 21 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Efeito de Auto-indução
Quando o interruptor no
diagrama fecha ou abre, o
fluxo magnético na bobina é
alterado. Criar as mesmas
condições e permitir o fluxo de
corrente na bobina, será o
mesmo que mover o ímã para
dentro e para fora da bobina
conforme ilustrado no diagrama
.
Mover um ímã para dentro e para
fora da bobina resulta na geração
de força eletromotriz na bobina.
Esta força eletromotriz é gerada
independentemente do fluxo da
corrente na bobina.
Desta forma, as variações de
fluxo magnético que resultam do
fluxo ou da interrupção de
corrente na bobina fazem a
mesma bobina gerar força
eletromotriz.
Este fenômeno é chamado efeito
de auto-indução.

– 22 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Efeito de Indução Mútua


Duas bobinas estão dispostas no diagrama. Quando
houver alteração na corrente que flui em uma bobina
(bobina primária), uma força eletromotriz será gerada
na outra bobina (bobina secundária), no sentido que
impede a alteração no fluxo magnético da bobina
primária. Este fenômeno é chamado efeito de indução
mútuo.
Um transformador de voltagem utiliza este efeito. Um
transformador integrado na bobina de ignição de um
veículo é usado para aplicar alta voltagem nas velas de
ignição.
Uma vez que o fluxo magnético não é alterado se uma
corrente constante fluir na bobina primária, nenhuma
força eletromotriz será gerada na bobina secundária.
Quando a corrente primária for interrompida
posicionando-se o interruptor de ON para OFF, o fluxo
magnético gerado pela corrente primária até aquele
ponto irá desaparecer subitamente.
Assim, será criada uma força eletromotriz na bobina
secundária na direção que impedirá a eliminação do
fluxo magnético.
Desta forma, o transformador de voltagem permite o
fluxo de corrente para bobina primária, e quando a
corrente for interrompida, a alta voltagem gerada pelo
efeito de auto-indução da bobina primária aumentará
ainda mais entre as bobinas primária e secundária
através do efeito de indução mútuo.
A quantidade de força eletromotriz indutiva gerada por
este dispositivo é alterada nas condições abaixo:
Velocidade da alteração do fluxo magnético:
Com determinada quantidade de alteração no fluxo
magnético, a alteração em um período mais
curto de tempo gera maior quantidade de força
eletromotriz.
Quantidade de fluxo magnético:
Quanto maior a quantidade de alteração do fluxo
magnético, maior será a força eletromotriz.
O número de espiras da bobina secundária:
Com uma determinada quantidade de alteração no
fluxo magnético, quanto maior o número de espiras,
maior será a quantidade de força eletromotriz.

Assim, para gerar voltagem secundária alta, o fluxo de


corrente para a bobina primária deverá ser o maior
possível e a seguir a corrente deverá ser interrompida
subitamente.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

FUNDAMENTOS DA ELETRÔNICA
DESCRIÇÃO

DESCRIÇÃO
Elétrons são partículas extremamente pequenas
carregadas negativamente que circulam ao redor de um
núcleo. Os prótons nos núcleos são carregados
positivamente.

A eletrônica é a ciência ou a tecnologia das funções dos


elétrons, bem como do desenvolvimento e aplicação de
peças, circuitos e dispositivos relacionados a esta
tecnologia. (Transistores, diodos, CIs (Circuito
Integrados), e microprocessadores são alguns
exemplos de aplicações.)

Os CIs e microprocessadores incluem componentes


eletrônicos como transistores e diodos.
O núcleo destes dispositivos eletrônicos substituiu
muitos dos dispositivos mecânicos usados no passado.
Dispositivos eletrônicos podem ser designados para
muitas funções e são mais compactos do que os
dispositivos mecânicos.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SEMICONDUTORES
DESCRIÇÃO
Um semicondutor é um material cuja resistência elétrica
é maior do que a resistência de condutores eficientes
como cobre ou ferro, mas inferior à resistência de
isolações como borracha ou vidro.
Os dois materiais semicondutores mais comumente
usados são o germânio (Ge) e silício (Si). Entretanto, no
estado puro, estes não são apropriados para uso
prático como semicondutores. Por este motivo, eles
devem ser adicionados de pequenas quantidades de
impurezas para intensificar seu uso prático.

Características de um semicondutor:
A medida em que a temperatura aumenta, a
resistência elétrica do semicondutor diminui.
A condutividade elétrica do semicondutor aumenta
quando outras substâncias específicas são
adicionadas.
A resistência elétrica do semicondutor é alterada ao
serem expostos à luz, magnetismo, ou tensão
mecânica.
O semicondutor emite luz quando sujeito a aplicação
de voltagem. etc.

Semicondutores podem ser classificados em dois tipos:


Tipo N e tipo P.

Semicondutores Tipo N:
Um semicondutor tipo N consiste de uma base ou
substrato de silício (Si) ou germânio (Ge) à qual foi
adicionada de uma pequena quantidade de arsênico
(As) ou fósforo (P) para supri-lo com muitos elétrons
livres, que podem facilmente movimentar no silício
ou germânio para suprir corrente elétrica. O "n" de
um semicondutor tipo n significa "negativo".

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Semicondutores tipo P:
Um Semicondutor tipo P, por outro lado, consiste de
uma base de silício (Si) ou germânio (Ge) à qual foi
adicionado gálio (Ga) ou índio (In) para que haja
"lacunas" que poderão ser interpretados como
elétrons "faltantes", e também como fluxo de cargas
positivas em sentido oposto ao dos elétrons livres.
"P" em um semicondutor tipo P significa "positivo".

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

DIODO
Descrição
Os diodos semicondutor são unidos por
semicondutores tipo P e tipo N.
Existem diversos tipos de diodos:
Diodo normalmente retificador
Diodo Zener
LED (Diodo Emissor de Luz)
Fotodiodo

Os diagramas mostram como a corrente elétrica flui em


um diodo.
(1) Quando o pólo positivo (+) da bateria é conectado
ao lado p e o pólo negativo () ao lado n, as lacunas
positivas de um semicondutor tipo P e o pólo
positivo da bateria se repelem, e os elétrons livres
de um semicondutor tipo N e o pólo negativo da
bateria se repelem, pressionando-os desta forma na
direção da área de junção p-n. Como resultado, os
elétrons livres e as lacunas positivas se atraem,
permitindo assim o fluxo de corrente na área de
junção p-n.
(2) Quando as conexões na bateria são invertidas, as
lacunas positivas do semicondutor tipo P e o pólo
negativo da bateria se atraem, e os elétrons livres
do semicondutor tipo N e o pólo positivo da bateria
se atraem, puxando-os desta forma da área de
junção p-n. Como resultado, uma camada sem
elétrons livres nem lacunas positivas são geradas
na área de junção p-n, e impede o fluxo de corrente.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Diodo Comum
1. Descrição
Um diodo comum permite o
fluxo de corrente somente em
uma direção: do lado p para o
lado n.
2. Características
Para que a corrente flua do lado
p para o lado n é preciso que
haja uma voltagem mínima.
Exemplos de requisitos de
voltagem:
Diodo de silício (A):
Aproximadamente 0,3V
Diodo de germânio (B):
Aproximadamente 0,7V

Não haverá fluxo de corrente se


a voltagem for aplicada no
sentido inverso, (do lado n para
o lado p).
Embora haja um fluxo
praticamente baixo de corrente,
chamada retorno da corrente de
fuga, isto não será considerado
fluxo uma vez que não influi na
operação do circuito real.

Entretanto, se este retorno de


voltagem de fuga aumentar
suficientemente, a amperagem
de corrente permitida pelo diodo
irá aumentar subitamente.
Este fenômeno é chamado
ruptura do diodo, e a voltagem
aplicada é chamada voltagem
de ruptura.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Função de retificação
(1) Retificação parcial (meia
onda)
A voltagem do gerador de
AC é aplicada ao diodo.
Como a voltagem indicada
entre (a) e (b) é aplicada ao
diodo no sentido para frente,
a corrente passa pelo diodo.
Entretanto, uma vez que a
voltagem indicada entre (b)
e (c) é aplicada ao diodo no
sentido inverso, a corrente
não pode passar pelo diodo.
Uma vez que somente
metade da corrente gerada
no alternador pode passar
pelo diodo.
(2) Retificação da onda
completa
Quando o terminal A do
gerador for positivo, o
terminal B será negativo e o
fluxo de corrente será
conforme ilustrado no
gráfico superior na ilustração
(2).
Quando a polaridade dos
terminais for invertida, a
corrente irá fluir conforme
ilustrado no gráfico inferior
na ilustração (2).

Isto dignifica que a corrente


de saída sempre flui
somente uma direção para o
resistor R.

4. Exemplo de aplicação
Os diodos de retificação
comuns são usados como
retificadores de alternadores.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Diodo Zener
1. Descrição
Embora um diodo Zener permita
o fluxo de corrente de avanço na
mesma direção como um diodo
comum, ele também permite o
fluxo de corrente no sentido
inverso em determinadas
condições.
2. Características
No sentido de avanço, a
corrente flui do lado p para o
lado n no diodo Zener como em
um diodo comum.
No sentido inverso, a corrente
que ultrapassa uma determinada
voltagem flui em um diodo
Zener.
Isto é chamado voltagem Zener,
que permanece praticamente
constante independentemente
da amperagem da corrente.
Um diodo Zener pode ser
designado com diferentes
voltagens Zener conforme a
respectiva aplicação ou
finalidade.

3. Exemplo de aplicação
Os diodos Zener são usados
para diversas finalidades, sendo
uma das mais importantes o
regulador de voltagem de um
alternador.
A voltagem de saída é
controlada constantemente,
através da incorporação de um
diodo Zener ao Circuito Elétrico.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

LED
(Diodo Emissor de Luz)
1. Descrição
O LED é um diodo de junção
igual a um diodo comum.
Emite luz quando é
atravessado por corrente de
avanço.
Os LEDs podem emitir luz em
diversas cores, como
vermelho, amarelo e verde.
2. Características
Os LEDs apresentam as
seguintes características:
Geram menos calor e têm
maior durabilidade do que
as lâmpadas comuns.
Emitem luz intensa com
pouco consumo de
energia.
Reagem com baixa
voltagem (rápida
velocidade de reação).

3. Exemplo de aplicação
LEDs são usados em luzes def
reio elevadas e luzes
indicadoras, etc.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Fotodiodo
1. Descrição
O fotodiodo é uma união de
diodo p-n, que consiste de um
semicondutor e de uma lente.
Se a voltagem em sentido
inverso for aplicada em um
fotodiodo exposto à luz, haverá
fluxo de corrente inversa.
A amperagem desta corrente irá
variar em proporção à
quantidade de luz que atinge o
fotodiodo.
Em outras palavras, o fotodiodo
pode determinar a quantidade
de luz ao detectar a amperagem
da corrente inversa quando
houver aplicação de voltagem
inversa.

2. Exemplo de aplicação
Fotodiodos são usados em
sensores solares para
condicionadores de ar, etc.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

TRANSISTORES
Transistores Comuns
1. Descrição
Um transistor contém três camadas que consistem de
um semicondutor tipo P entre dois semicondutores tipo
n ou um semicondutor tipo N entre dois
semicondutores tipo P. Um eletrodo é conectado em
cada camada de substrato: B (base), E (emissor), e C
(coletor).
Os transistores comuns são disponíveis em dois tipos,
npn e pnp, conforme a disposição dos semicondutores.
Um transistor executa as seguintes funções:
Amplificação
Interrupção
2. Informações Básicas
Em um transistor npn, quando a corrente IB flui de B
para E, a corrente IC flui de C para E.
Em um transistor pnp, quando a corrente IB flui de E
(emissor) para B (base), corrente IC flui de E para C.
A corrente IB é chamada base, e a corrente IC é
chamada corrente coletora.
Portanto a corrente IC não irá fluir se não houver fluxo
da corrente IB.

3. Características
Em um transistor comum, a corrente do coletor (IC) e a
corrente da base (IB) apresentam a relação indicada no
diagrama.
Para os transistores comuns há duas funções de
Informações Básicas ou usos:
Conforme ilustrado no gráfico à esquerda, a parte "A"
pode ser usada como amplificador de sinal e a parte
"B" pode ser usada como interruptor.
4. Amplificação de sinal
Na faixa "A" do gráfico, a corrente do coletor equivale a
10 a 1.000 vezes a corrente da base. Desta forma o
sinal amplificado do sinal de entrada é emitido pelo
terminal de saída quando o sinal elétrico "B" (base) do
transistor for aplicado como sinal de entrada.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

5. Função de interrupção
Em um transistor, a corrente do coletor (IC) não irá fluir
se não houver fluxo da corrente da base (IB). Portanto,
a corrente do coletor pode ser ATIVADA e
DESATIVADA através de ativação e desativação da
corrente da base (IB).
Esta característica do transistor pode ser utilizada
como interruptor de relé.

6. Exemplo de aplicação
Os transistores são usados em
diversos circuitos.

Não há diferença funcional entre


transistores npn e pnp.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Fototransistor
1. Características
Quando o fototransistor receber
luz durante a aplicação de
energia (+) ao seu coletor, e a
massa (-) for aplicada ao seu
emissor, haverá fluxo de
corrente no circuito.
A amperagem da corrente que
flui no circuito varia conforme a
quantidade de luz que brilha no
fototransistor.
Portanto, a luz que brilha no
fototransistor desempenha a
mesma função da luz da
corrente da base de um
transistor comum.

2. Exemplo de aplicação
Em veículos, os fototransistores
são usados em sensores de
desaceleração, etc.

– 36 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

TERMISTOR
Termistor
1. Descrição
Um termistor é um tipo de
semicondutor cuja resistência
elétrica é alterada conforme as
alterações de temperatura.
Em outras palavras, o termistor
pode determinar a temperatura
ao detectar a resistência.
No tipo mais comum de
termistor N, um termistor de
coeficiente negativo de
temperatura, a resistência
diminui conforme o aumento da
temperatura. Existe também um
termistor de coeficiente de
temperatura positiva, onde a
resistência aumenta conforme o
aumento na temperatura.

2. Exemplo de aplicação
Em veículos, os termistores
são usados no sensor de
temperatura da água e
sensor de admissão de ar,
etc.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

OUTROS ELEMENTOS
Outros Elementos
1. Elemento piezoelétrico
A resistência elétrica de um
elemento piezoelétrico varia
quando está exposta à pressão
ou à tensão.
Além disso, existem alguns
elementos piezoelétricos que
geram voltagem.
2. Elemento de resistência
magnética
A resistência elétrica de um
elemento de resistência
magnética varia ao receber a
aplicação de um campo
magnético.

RECOMENDAÇÃO:
Uma vez que as alterações na
resistência destes elementos é
pequena, os CIs (Circuitos
Integrados) são amplificados. A
resistência é então convertida
em sinais de pulso ou sinais
analógicos para serem usados
como sinais de sensores.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

CI (CIRCUITO INTEGRADO)
Descrição
Um circuito integrado é a combinação de muitos
milhares de circuito elétricos que incluem transistores,
diodos, capacitores, resistores, etc. Estes são
integrados dentro ou em cima de um chip de silício de
alguns milímetros quadrados e acondicionados em um
envólucero de plástico ou de cerâmica.
Um CI pode desempenhar diversas funções, como a
capacidade de comparação lógica entre dois sinais ou
valores numéricos, a capacidade de amplificar uma
entrada voltagem, etc.

Os CIs apresentam diversas vantagens em relação aos


circuitos não integrados:
Uma vez que muitos elementos podem ser
integrados dentro ou sobre um único chip de silício,
o número de junções de contato pode diminuir
consideravelmente, resultando em menor número de
falhas.
Eles são muito menores e mais leves.
Os custos de produção são muito mais baixos.

REFERÊNCIA:
Um CI contendo grande número de elementos, i.e.
1.000 a 100.000, é chamado LSI (Integração de Grande
Escala). Um CI contendo mais de 100.000 elementos é
chamado a VLSI (Integração de Escala Muito Grande).

Sinais Analógicos e
Digitais
Os sinais elétricos podem ser
classificados em dois tipos:
analógico e digital.

1. Sinal analógico
Os sinais analógicos são
alterados continua e
regularmente ao longo do
tempo.
Assim a característica geral de
um sinal analógico é que a sua
saída altera proporcionalmente
em relação à sua entrada.

– 39 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. Sinal digital
Os sinais digitais são alterados (ON e OFF)
intermitentemente ao longo do tempo. A característica
geral de um circuito digital é que a saída é alterada
subitamente quando a entrada é aumentada até um
determinado nível.
Por exemplo, enquanto a entrada aumentar d e 0 V a 5
V, a saída permanecerá 0 V até a entrada atingir 5 V.
Entretanto a saída saltará subitamente para 5 V no
momento em que a entrada atingir 5 V.

ON e OFF indicam se o sinal está sendo transmitido ou


não. Normalmente, ON é representado como 1 e OFF
como 0.

Quando a voltagem for usada como sinal de entrada,


será necessário considerar uma determinada voltagem
padrão.
A seguir, todas as voltagens acima da voltagem padrão
serão sinais 1 e os valores abaixo serão sinais 0.
Por exemplo, se for determinada a voltagem padrão 5
V, o computador irá determinar que os sinais de 9 V, 7
V, e 6 V serão 1, e cada um destes representa um
sinal de entrada.
Os sinais de 2 V e 0 V, por outro lado, serão
considerados "0" e nenhum sinal de entrada será
considerado.

Circuitos Lógicos
1. Descrição
CIs digitais contém diversos elementos diferentes.
Os circuitos em um CI digital são chamados circuitos
lógicos ou circuitos digitais, e consistem de
combinações diferentes portas, como
NOT, OR, NOR, AND, e NAND.
Uma vez que estas portas incluem a capacidade
especial de processar logicamente dois ou mais sinais,
elas também são chamadas portas lógicas.
Uma determinada relação lógica é estabelecida entre
sinais digitais de entrada e de saída.
Uma tabela verdadeira representa a relação entre
sinais digitais de entrada e de saída em formato de
tabela.
Em uma tabela verdadeira, 1 representa a presença de
voltagem e 0 a falta.

– 40 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. Porta NOT
Uma porta NOT emite sinal oposto
ao sinal de entrada.
Quando a voltagem for aplicada
ao terminal A de entrada, não
haverá saída de voltagem no
terminal Y.
Transfira esta função para um
circuito elétrico que tenha a
mesma função de uma porta NOT.
Quando o interruptor A fechar
(ON), os pontos de contato no
relé irão abrir (OFF), e a
lâmpada irá apagar.

3. Porta OR
Em uma Porta OR, a saída será 1
enquanto qualquer sinal de
entrada for 1.
Quando a voltagem for aplicada
a qualquer um ou aos dois
terminais de entrada A e B,
haverá voltagem no terminal de
saída Y.
Transponha esta função para
um circuito elétrico cuja função
seja a mesma de uma Porta OR.
Quando um ou ambos os
interruptores A ou B fecharem
(ON), a lâmpada irá acender.

– 41 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

4. Porta NOR
Uma porta NOR é a combinação
de uma porta OR e uma porta NOT.
O sinal no terminal de saída Y
será 1 somente quando ambos
os sinais A e B forem 0.
O sinal no terminal de saída Y
será 0 se um ou ambos os
terminais de entrada A e B forem 1.

5. Porta AND
Em uma porta AND, a será 1
quando todos os sinais de
entrada forem 1.
Haverá voltagem no terminal de
saída Y quando a voltagem for
aplicada a ambos os terminais
de entrada A e B.
Transponha esta função para
um circuito elétrico cuja função
seja a mesma de uma porta AND.
A lâmpada não irá acender
exceto se ambos os
interruptores A e B estiverem
fechados ON).

– 42 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

6. Porta NAND
Uma porta NAND é a combinação
de uma porta AND e uma porta
NOT.
O sinal no terminal de saída Y
será 1 quando um ou ambos os
terminais de entrada A e B forem
0.
O sinal no terminal de saída Y
será 0 se ambos os terminais de
entrada A e B forem 1.

7. Comparador
Um comparador compara a
voltagem de uma entrada
positiva (+) e uma entrada
negativa (-).
Se a voltagem do terminal A de
entrada positiva for maior do que
a voltagem no terminal B de
entrada negativa, o terminal Y
de saída indicará 1.
Se a voltagem no terminal A de
entrada positiva for menor do
que a voltagem no terminal B de
entrada negativa, o terminal de
saída Y indicará 0.

– 43 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

MICROCOMPUTADOR
Descrição e Construção
1. Descrição
Um microcomputador recebe sinais de dispositivos de
entrada, processa estes sinais e controla dispositivos
de saída.
Na Toyota, o microcomputador é chamado ECU
(Unidade Eletrônica de Controle).
Nos sistema automotivos comuns, os dispositivos de
entrada são os sensores e os dispositivos de saída são
os atuadores.
2. Construção
Um microcomputador consiste de CPU (Unidade
Central de Processamento), diversos dispositivos de
memória e uma interface I/O (entrada/saída).

Memória
A memória consiste de circuitos elétricos que
armazenam programas para serem ativados ou dados
para serem intercambiados. Existem dois tipos de
memória: ROM (Memória de Leitura Única), e RAM
(Memória de Acesso Aleatório).
A ROM não pode ser trocada ou apagada. Assim, os
dados armazenados não irão desaparecer mesmo que
a fonte de alimentação seja desligada. Por este
motivo, a ROM é usada para armazenar programas
que não precisam ser substituídos ou cancelados.
A RAM é um tipo de memória onde os dados podem
ser substituídos ou apagados. Quaisquer dados
gravados irão desaparecer quando a fonte de
alimentação for desligada. Portanto, a RAM é usada
para armazenar dados que podem ser substituídos ou
cancelados através dos cálculos feitos pela CPU.

CPU
A CPU é o centro funcional de um computador;
consiste de um dispositivo de controle e um dispositivo
de cálculo.
A CPU executa os comandos recebidos de um
programa conforme os sinais dos dispositivos de
entrada, e controla os dispositivos de saída.

Interface I/O
A interface I/O converte os dados dos dispositivos de
entrada em sinais que podem ser identificados pela
CPU e pela memória. Adicionalmente, converte os
dados processados pela CPU, em sinais que podem
ser identificados pelos dispositivos de saída.

Uma vez que as velocidades de transferência de


dados dos dispositivos I/O dispositivos, CPU, e
dispositivos de memória são diferentes, uma das
funções da interface I/O é ajustar estas velocidades.

– 44 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

EWD
DESCRIÇÃO

Descrição
Para entender o diagrama elétrico de um circuito e ser
capaz de detectar falhas, é preciso conhecer os
componentes instalados no veículo e como os mesmos
são conectados.
O EWD é preparado para cada modelo de veículo. O
desenho que apresenta tudo isto é chamado EWD
(Diagrama do Chicote Elétrico).

Índice EWD
O EWD está ilustrado à
esquerda.

– 45 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Abreviações
Abreviações são usadas para
componentes, etc. usados
freqüentemente nos diagramas
elétricos.
Uma lista de abreviações está
apresentada na seção
"ABREVIAÇÔES".
Ao usar um EWD, consulte esta
seção sobre os termos a que as
abreviações correspondem.

Glossário de Termos e
Símbolos
Um EWD usa símbolos para
expressar diversos componentes,
como bateria a semicondutores.
Estes símbolos estão listados na
seção "GLOSÁRIO DE TERMOS
E SÍMBOLOS".

– 46 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

INTRODUÇÃO AO USO DO EWD


Circuitos do Sistema
A página de índice lista todos os sistemas em ordem
alfabética.
No início de todas as páginas há explicações sobre
cada circuito do sistema.

Na seção "CIRCUITOS DO SISTEMA", os desenhos


mostram a relação entre todos os componentes
elétricos, chicotes elétricos, conectores, relés, etc., a
partir da fonte de alimentação para o ponto de massa
em cada sistema.
Para cada conector e terminal há um código e número.
A procura do código e número durante a identificação
de falha permitirá a localização do conector e posição
do terminal.

– 47 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Peças
As áreas realçadas indicam peças.
As peças estão indicadas em azul celeste.

"C8" significa código de conector,


e "INTERRUPTOR
COMBINADO" significa
designação de peça.

– 48 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Estes números (9, 10, 11)


indicam números de terminais
do conector.

1. Leitura de número de
terminais do conector
Terminais podem ser: machos que
são inseridos nos terminais fêmea e
os terminais fêmea onde os terminais
macho são inseridos.
Os conectores com terminais macho
são chamados conectores
macho, e os conectores com
terminais fêmea são chamados
conectores fêmea.
Nos conectores há travas para
garantir a conexão perfeita.

– 49 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

A área de travamento do
conector deverá estar voltada
para cima de modo que durante
a leitura dos números de terminais
na superfície de conexão, os
números sejam lidos a partir do
alto à esquerda no conector
fêmea, conforme ilustrado à
esquerda na ilustração.
No conector macho, os números
são lidos a partir do alto à direita
como espelho do conector
fêmea, conforme ilustrado à
direita na ilustração.

Para usar o dispositivo de teste


(multímetro) para verificação de
voltagem, use uma sonda
conforme ilustrado na figura, para
verificar a voltagem. Entretanto,
neste momento o número do
terminais é lido na extremidade
traseira do conector.
Portanto, como será o inverso da
leitura na superfície de conexão,
esteja atento à identificação
correta.

– 50 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Conector de Junção
As áreas realçadas indicam conectores de junção.

Os conectores de junção
consistem de diversos cabos em
um chicote elétrico.
"J2" significa código de conector
de junção e "CONECTOR DE
JUNÇÃO" indica que este
componente é um conector de
junção.

– 51 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

1. Construção do conector de
junção
Conforme ilustrado na figura, a
construção do conector de
junção consiste de terminais em
curto aos quais são conectados
diversos chicotes elétricos da
mesma cor.

Bloco de Junção e
Bloco de Relés
A área realçada indica o bloco de
junção. O bloco de junção tem a
função de agrupar e conectar
circuitos elétricos dentro do bloco
e combinar relés, fusíveis,
disjuntores de circuito, etc., em
placas de circuitos.
Alguns componentes do bloco de
junção não contém relés,
fusíveis, etc., mas servem
somente como conector.
A construção do bloco de relés é
quase idêntica à do bloco de
junção, mas não agrupa e
conecta circuitos elétricos dentro
do bloco.
O EWD está dividido e expresso
conforme segue. Bloco de
junção: fundo cinza. Bloco de
relés: fundo incolor.

– 52 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

1. Número de bloco de junção


e código de conectores
O número na elipse (2) é
referente ao número do bloco
de junção, e a letra (G)
significa código de conector.

2. Número do terminal
do conector
Estes números (2, 9)
significam número de
terminais no conector.

– 53 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Número de terminais
Estes números (1, 2, 3, 5)
significam o número dos terminais
no relé do vidro elétrico.

4. Ligação elétrica interna


Estas linhas significam a
ligação elétrica interna do
bloco de junção.

– 54 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Conector de Ligação
Entre Chicotes
Elétricos
A área realçada mostra os
símbolos para os conectores que
unem os chicotes elétricos.

Os caracteres alfanuméricos no
retângulo (BB1) indicam código
de conector, e o número fora do
retângulo (11) indica o número
do terminais.
Além disso, o símbolo ( ) indica
o lado do conector macho.

– 55 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Pontos de Emenda e
Ponto de Massa
O símbolo sextavado na área
realçada indica ponto de emenda
e o triângulo indica ponto de
massa.
O ponto de emenda faz conexão
direta no cabo sem passar por
um conector. (B7) e (E1) são
códigos de ponto de emenda.
O ponto de massa conecta o
cabo à carroçaria ou motor, etc.
(BH) e (EB) são códigos de ponto
de massa.

Cor da Fiação Elétrica


Os caracteres alfanuméricos na
área realçada indicam cor de
fiação elétrica.
As cores de fiação elétrica
também inclui cores listadas.
Estas são expressas como R-Y
sendo que a primeira letra
significa a cor básica e a
segunda letra é a cor da lista.

RECOMENDAÇÃO:
Alguns EWD mostram as cores
reais das cores de fiação elétrica,
e outros mostram os cabos em
preto e branco.

– 56 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Significado de todos os
caracteres alfanuméricos

Fonte de Alimentação
Esta seção explica os sistemas a
que se refere cada fusível.
Por exemplo, o diagrama indica
que o fusível "10A, BUZINA"
cobre somente à "BUZINA".
Também, o fusível "15A, TETO"
cobre diversos sistemas,
inclusive "Luzes Internas", "Ar
condicionado (A/C Automático)",
"Relógio", "Painel de
instrumentos", e outros
sistemas.
Os números de página no
diagrama são referentes aos
circuitos de sistema.

– 57 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Informação sobre
Circuito do Sistema

Quando a área a ser reparada ou


inspecionada for localizada no
diagrama de circuito do sistema,
consulte as páginas seguintes
seguindo o diagrama.
Esta página apresenta uma visão
geral para recomendações sobre
o sistema.
Também apresenta a referência
para "ROTAS DE FIAÇÃO
ELÉTRICA" que indica a
localização dos componentes no
veículo.

Para Encontrar a
Localização Desejada
Como exemplo, vamos procurar
o "terminal 11 do conector BB1" do
rádio e toca-fitas e o alto falante
da porta traseira, bem como a
posição do alto falante da porta
traseira LD ".
(O veículo em questão é sedan
com volante de direção no lado
esquerdo.)

– 58 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Primeiramente vamos localizar a


posição do "terminal 11 do conector
de ligação entre Chicotes Elétricos
BB1".
(O veículo em questão é sedan
com volante de direção no lado
esquerdo.)

Considerando a página de
informações do circuito do
sistema, o item em "CONECTOR
DE LIGAÇÃO ENTRE
CHICOTES ELÉTRICOS"
nos leva à página 70
para conector BB1 (LHD S/D).

– 59 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Abrindo a página 70, temos o


título "Localização do conector
de ligação entre Chicotes
Elétricos".
Isto indica a posição em que o
conector BB1 está localizado no
veículo.

A seguir, passando à página


seguinte temos o diagrama de
número de terminais BB1.
Isto indica o formato do conector
e a posição do terminal 11 do
conector BB1.
Encontramos também a posição
deste terminal, procurando o código
do conector na seção "LISTA DE
CONECTORES".

– 60 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

A seguir, vamos procurar a


localização do conector R9
"ALTO-FALANTE DA PORTA
TRASEIRA LD".

Passe à página de informações


sobre circuito do sistema. O
código do conector para "ALTO
FALANTE DA PORTA
TRASEIRA LD " é R9. O item em
"LOCALIZAÇÃO DE
COMPONENTES" nos leva à
página 43 para R9 (LHD S/D).

– 61 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

O título da página 43 é "Posição


de Componentes na Carroçaria".
Isto indica a posição em que a
peça correspondente ao código
do conector R9 ALTO FALANTE
DA PORTA TRASEIRA LD está
localizada no veículo.
A localização de componentes
pode ser encontrada procurando-
se conforme segue.
Circuito do sistema

Página de informações

Página de referência

ANOTAÇÕES

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– 62 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

"INTELLIGENT TESTER"
PRINCÍPIO DO OBD (DIAGNÓSTICO A BORDO - ONBOARD DIAGNOSIS)

O que significa Diagnóstico?


O sistema de diagnóstico de bordo é a função de auto-
diagnóstico do veículo executada pela ECU.
Após receber os sinais dos sensores que detectam as
condições do veículo, a ECU transmite os sinais para os
atuadores conforme as condições ideais para o
momento.
A ECU recebe os sinais dos sensores na forma de
voltagem.
A ECU pode determinar as condições do sistema
detectando as alterações na voltagem dos sinais
emitidos pelos sensores.
Assim, a ECU monitora constantemente os sinais de
entrada (voltagem), compara-os aos valores padrão
gravados na memória da ECU, e determina todas as
condições anormais.
O gráfico à esquerda apresenta as características de
um sensor de temperatura da água.
Normalmente, a voltagem do sensor de temperatura da
água deverá oscilar entre 0.1V e 4.8V. Se houver
entrada de voltagem nesta faixa, a ECU determina que
a condição é normal. Se houver curto-circuito (voltagem
de entrada abaixo de 0,1V) ou interrupção de circuito
(voltagem de entrada acima de 4,8V), a ECU determina
que a condição é anormal.
Se determinar que o sinal de entrada está anormal, a
ECU fará acender a MIL (Lâmpada Indicadora de
Falhas) para alertar o motorista e irá gravar um DTC
(Código de Falha) na memória.

Leitura de DTCs

Os DTCs podem ser lidos no


visor do dispositivo de teste na
forma de códigos com cinco
dígitos, através da conexão de
um Intelligent Tester
ao DLC3 (Conector 3
da Linha de Dados - Conector
da Linha de Dados 3).
Os DTCs com dois dígitos
podem ser apresentados através
do padrão "piscar" da MIL
quando houver curto-circuito nos
terminais TE1 e E1 (ou TC e CG)
do DLC 1, 2, ou 3.
RECOMENDAÇÃO:
Em alguns veículos equipados
com EFI Diesel, somente DTCs
com 2 dígitos serão
apresentados.
Exemplo:
DTC 22: Falha no circuito do
sensor de temperatura da água
DTC 24 (1): Falha no circuito do
sensor de temperatura do ar da
admissão
DTC24 (2): Falha no circuito do
sensor de temperatura do ar
atmosférico

– 63 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

DESCRIÇÃO DO DISPOSITIVO
PARA TESTES ELÉTRICOS (Intelligent Tester)
O que significa Intelligent
Tester II?
Os DTCs que são gravados na ECU podem ser
visualizados no Intelligent Tester II
através de comunicação direta com a ECU.
Adicionalmente, o Intelligent Tester II
pode apagar os DTCs gravados na memória da ECU.
O Intelligent Tester II executa outras
funções como visualização dos dados de informação
através da comunicação com a ECU, usando diversos
sensores, ou atuando como voltímetro ou osciloscópio.

RECOMENDAÇÃO:
O Intelligent Tester II também é
chamado Intelligent Tester II ou ferramenta de
diagnóstico OBDII.

Um cartucho I/O, contendo CARB OBDII, é


disponível como cartucho ou como substrato.

REFERÊNCIA:
Dispositivo de Teste
Tipo Painel de Toque
Este dispositivo de teste é a
próxima geração do Intelligent
Tester II .
O dispositivo é acionado
somente pelas teclas que são
visualizadas na tela, sem um
teclado como no tipo
convencional.

1. Funções
As operações, funções e
informações básicas são
idênticas ao tipo convencional.
2. Características
A visualização na tela é mais
simples do que no tipo
convencional, e a velocidade de
comunicação com a ECU é mais
rápida.

– 64 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Teclado
Um item de menu pode ser selecionado e
informações podem ser acessadas usando-se as teclas
no teclado.
Função das teclas do dispositivo de teste
Além das funções abaixo, existem outras formas
para utilizar as teclas. Veja os manuais de instrução
dos respectivos dispositivos de teste, para detalhes.

Visor
Para selecionar a tela de dados na
tela, pressione as teclas F1 a F4.
Para alterar o tamanho do fonte,
pressione F9.

1. F1: Data list


Esta tela, que lista dados
numéricos é a tela padrão.
2. F2: LED (Diodo Emissor de
Luz)/ lista
Esta tela apresenta o status
ON/OFF dos sinais detectados
do interruptor através dos LEDs.
Um LED verde acende quanto o
sinal é ON, e um LED vermelho
acende quando o sinal for OFF.
3. F3: Gráfico de barras
Esta tela apresenta valores dos
dados em formato de gráfico de
barras.
4. F4: Gráfico de linhas
Esta tela apresenta valores de
dados em formato de gráfico de
linhas.

– 65 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Conexões de Cabos
Para conectar o Intelligent Tester II ao
veículo, selecione e digite o modelo do veículo e o
sistema para verificação de dados e os DTCs no
dispositivo de teste. A seguir, selecione e use o cabo
que pode ser conectado ao DLC (Conector da Linha de
Dados) que aparece no painel da tela do dispositivo de
teste.

1. Tipo DLC3
Use os cabos DLC e DLC3. Nos veículos especificados
para a Europa e países gerais, conecte o VIM (Módulo
de Interface do Veículo) entre os cabos DLC e DLC3.
2. Tipo DLC1 ou DLC2
Use um cabo DLC, VIM, e um cabo DLC1 ou DLC2.

RECOMENDAÇÃO:
A alimentação da bateria é fornecida automaticamente
ao dispositivo de teste quando o cabo DLC1 ou DLC3 é
conectado.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SETUP INICIAL
Descrição de Setup Inicial
A primeira etapa após a conexão do Intelligent Tester II
ao veículo é o Setup Inicial (Initial Setup).
Esta etapa deve ser executada para alterar as
definições, uma vez que os dados gravados na placa do
programa variam conforme o destino ou os dispositivos
periféricos, como por exemplo a impressora.
Normalmente, o Setup Inicial é feito somente quando o
dispositivo de teste é usado pela primeira vez, portanto
esta etapa é desnecessária nas outras vezes.
A mensagem abaixo será apresentada na tela:
APPLICATION SELECT / 1: DIAGNOSIS

MAIN MENU / 9: SETUP


E passe à tela "SETUP".

Os itens abaixo podem ser definidos no Intelligent


Tester II:

1. CLOCK /CALENDAR - RELÓGIO/CALENDÁRIO


Define data e hora.
2. PRINTER BAUD - BAUD PARA IMPRESSORA
Define a velocidade de saída para a impressora.
3. PRINTER SELECT - SELEÇÃO DE IMPRESSORA
Seleciona o tipo de impressora a ser conectada.
4. UNIT CONVERSION - CONVERSÃO DE
UNIDADES
Altera unidades.

– 67 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

5. BRAND SELECT - SELEÇÃO DE MARCA


Seleciona a marca do veículo (Toyota, Lexus, ou Lexus
& Toyota) onde o Intelligent Tester II será
usado.
Após a seleção da marca, somente os modelos
selecionados serão visualizados na tela, para facilitar a
seleção do modelo desejado.

6. DATA BASE SELECT - SELEÇÃO DO BANCO DE


DADOS
Altera a seleção do banco de dados no
Intelligent Tester II.
Geralmente, não é necessário fazer esta alteração
uma vez que o banco de dados para o destino já está
definido como default.
Quando necessário, o banco de dados pode ser
alterado e retornar ao ajuste original através da
seleção "Use Default".
Use o banco de dados correspondente ao modelo do
veículo onde o Intelligent Tester II será
usado, uma vez o banco de dados incorreto poderá
resultar em julgamento incorreto de condição
normal/anormal.
RECOMENDAÇÃO:
Após a troca de ajuste do banco de dados será
necessário reiniciar o sistema. O banco de dados
não será atualizado se esta operação não for feita.
A alteração do banco de dados também irá alterar os
itens na tela "FUNCTION SELECT".

– 68 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

7. BACKLIGHT SET - CONJUNTO DA LUZ DE


FUNDO
Acende e apaga a luz de fundo no
Intelligent Tester II.
8. AJUDA - ENH OBD II
Altera Enhanced OBDII para usar a função "* + HELP".
9. SELF TEST - AUTO-TESTE
Verifica o Intelligent Tester II quanto a falhas.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

TIPO DE OBD

Histórico de OBD

Com a evolução dos sistemas de controle de veículos evoluíram, de controle mecânico para eletrônico, os técnicos
têm sentido cada vez mais dificuldade para determinar se um item está aprovado ou reprovado em um
procedimento de identificação de falhas. Neste momento, o sistema OBD foi implementado.
Com o avanço tecnológico, muitos sistemas passaram funcionar com muitas ECUs, resultando no desenvolvimento
de novos sistemas OBD, inclusive sistemas OBD compatíveis com as legislações adotadas em regiões onde os
veículos são usados.
O gráfico abaixo mostra a cronologia dos sistemas OBD.

Descrição de OBD/MOBD

O sistema MOBD (Multiplex OnBoard Diagnostic) a conexão direta entre o Intelligent Tester II e a
ECU quando o dispositivo de teste for conectado ao DLC3 no veículo, para a leitura de DTCs e dados.

1. Características de MOBD:
Destinos: Europa e Paises Gerais
5 dígitos: (P####), (B####), e (C####) *Cada "#" indica um número ou uma letra.
Para alguns modelos equipados com EFI diesel, somente serão apresentados DTCs com 2 dígitos mesmo que
haja comunicação direta com o dispositivo de teste.
Entretanto é possível fazer a leitura de DTC detalhadamente usando o código secundário (1) ou (2) ao invés do
padrão "piscar" MIL.
2. Principais funções MOBD:
Permite a leitura de DTCs
Permite a leitura de dados da ECU
Permite executar testes ativos

– 70 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA
Tela OBD DTC

Os DTCs podem ser lidos


através do padrão "piscar" da
lâmpada MIL quando há curto-
circuito entre os terminais TE1
(ou Tc) e E1 (ou CG).
Em alguns modelos, os DTCs
de 2 dígitos podem ser lidos
através da conexão do
Intelligent Tester II
ao conector DLC1 ou
DLC2.

Neste caso, o Intelligent


Tester II não faz
comunicação direta com a ECU,
mas o dispositivo de teste faz
curto-circuito entre os terminais
TE1 e E1 através de VIM,
fazendo piscar a MIL. A seguir, o
Dispositivo de teste faz a leitura
do padrão "piscar" da MIL e
apresenta as informações na tela
em forma de DTC.
Neste método, será necessário
algum tempo para o dispositivo
de teste fazer a leitura do padrão
"piscar" da MIL.

– 71 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Descrição de CARB OBD-II EURO OBD e


ENHANCED OBD-II

Os sistemas CARB OBD-II (California Air Resources Board OnBoard Diagnostic-II) e EURO OBD permitem que o
Intelligent Tester II leia os DTCs e dados através da conexão ao DLC3 no veículo. Usando estes
sistemas de diagnóstico, é feita a leitura dos dados referentes ao powertrain para o sistema de emissões
compatível com as normas correspondentes à área. Os sistemas CARB OBD-II e EURO OBD não contém a função
de teste ativo encontrada no sistema MOBD.
1. Características de CARB OBD-II:
Destino: América do Norte (U.S.A. e Canadá)
Indicação de DTC: 5 dígitos (P####) *Cada "#" indica um número ou uma letra.
2. Características de EURO OBD:
Destino: Europa
Indicação de DTC: 5 dígitos (P####) *Cada "#" indica um número ou uma letra.
3. Principais funções CARB OBD-II e EURO OBD:
Permite a leitura de DTCs
Permite a leitura de dados da ECU
4. Diferenças entre os sistemas CARB OBD-II e EURO OBD:
Os sistemas CARB OBD-II e EURO OBD são quase idênticos, exceto quanto às diferenças na legislação
adotadas para a América do Norte e Europa.
Alguns itens que aparecem na tela ou os valores em que a ECU do motor determinar uma condição anormal são
afetadas por esta diferença.
RECOMENDAÇÃO:
Os métodos de operação do Intelligent Tester II para os sistemas CARB OBD-II e EURO OBD
são iguais aos sistemas OBD/MOBD.
Uma vez que estes sistemas de diagnóstico são compatíveis com as normas, não é preciso selecionar modelo
de veículo.
Os itens que aparecem em "FUNCTION MENU" dos sistemas CARB OBD-II e EURO OBD são diferentes.
5. Enhanced OBD-II
O sistema Enhanced OBD-II permite ao Intelligent Tester II fazer a leitura de DTCs CARB OBD-II e
dados compatíveis com as normas, bem como os dados e DTCs próprios da Toyota. Além disso, este sistema
permite que o Intelligent Tester II execute testes ativos.

– 72 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Comparação de Funções OBD

A tabela abaixo apresenta uma comparação das funções dos vários sistemas OBD.

ANOTAÇÕES

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– 73 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

OBD/MOBD
Processo para Selecionar
Funções OBD/MOBD

O procedimento para operação do Intelligent Tester II


está apresentado abaixo, usando-se
OBD/MOBD como exemplo.
O que segue abaixo é o procedimento para
apresentação de dados, selecionando-se a ECU do Motor
e ECT no Intelligent Tester II.
Passe ao "DIAGNOSTIC MENU" conforme segue:
APPLICATION SELECT / 1: DIAGNOSIS

MAIN MENU/1: OBD/MOBD

VEHICLE SELECT (Seleção de modelo) / Corolla

VEHICLE SELECT (Seleção de código de modelo) /


NZE121

VEHICLE SELECT (Veículo selecionado)

OBD/MOBD MENU / 2: Motor e ECT


*Verify Connection*

DIAGNOSTIC MENU

– 74 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Menu de Diagnóstico - "Diagnostic Menu"

Listados abaixo estão os dados que podem ser lidos


com OBD/MOBD:
1. DATA LIST
Os detalhes estão explicados nas páginas que
seguem.
2. DTC INFO
Os detalhes estão explicados nas páginas que
seguem.
3. ACTIVE TEST
Os detalhes estão explicados nas páginas que
seguem.
4. SNAPSHOT
Os detalhes estão explicados nas páginas que
seguem.
5. SYSTEM CHECK
Esta função verifica sistemas individualmente, como o
sistema do sensor de oxigênio.
6. RESET MEMORY
Esta função é usada para apagar os valores
aprendidos gravados na memória da ECU, como por
exemplo após a substituição de um componente
relacionado ao sistema.
7. MONITOR STATUS (Somente OBD-II é
visualizado.)
Esta função é usada para determinar o estado dos
sistemas relacionados a emissões que estão sendo
monitorados pela ECU do motor.
8. CHECK MODE
Este modo aumenta a sensibilidade de detecção de
diagnóstico para detectar mesmo as anormalidades
momentâneas.
RECOMENDAÇÃO:
Após selecionar "CHECK MODE", a mensagem abaixo
será apresentada na tela, se todos os DTCs e freeze
frame data estiverem gravados na ECU:
"APAGAR?"
Se você continuar em "CHECK MODE" clicando em
"YES", os freeze frame data serão apagados.
Portanto, verifique se os freeze frame data não estão
inspecionados, antes de fazer seleções em "CHECK
MODE". Os detalhes dos freeze frame data serão
explicados adiante.
Embora apareça como resultado da seleção de ECU do
Motor e ECT, este menu será apresentado mesmo que
haja seleção de outras ECUs.

– 75 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Data List

Vários dados na ECU podem ser visualizados e


verificados selecionando-se os itens que aparecem no
menu "SELECT DATA".
ALL
Esta função apresenta todos os dados de uma ECU
considerados necessários para a identificação de
falhas que podem ser detectadas por sensores.
Pressione as teclas F1 a F4 para alterar as
apresentações na tela.
USER DATA
Com esta função, podem ser selecionados todos os
dados que você deseja verificar.
Serão apresentados somente os dados que na tela
foram alterados de "NO" para "YES".
EXTEND DATA
Esta função apresenta todos os dados transmitidos por
uma ECU.
MISFIRE
ATM
O2 SENSOR
FUEL SYS
CATALYTIC
O2S HTR
Os seis itens indicados acima permitem que você
selecione e visualize os dados que pertencem aos
respectivos sistemas.

DTC Info

Selecione os itens indicados em "DTC INFO MENU"


para apresentar e verificar os DTCs gravados em uma
ECU.

– 76 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

1. CURRENT CODES - CÓDIGOS ATUAIS


Se houver DTCs gravados na memória de uma ECU,
esta tela apresentará os DTCs.
Se não houver DTCs gravados na ECU, será
apresentada a mensagem abaixo:
"NO DTC CODES"
RECOMENDAÇÃO:
Em alguns modelos equipados com EFI Diesel, serão
apresentados DTCs de 2 dígitos. Alguns modelos
equipados com EFI Diesel não permitem a leitura de
DTCs com o Intelligent Tester II.
Além disso, como a apresentação de DTC pode variar
um pouco, consulte o Manual de Reparações.
Exemplo:
DTC22: Falha no circuito do sensor de temperatura da
água
DTC24 (1): Falha no circuito do sensor de temperatura
do ar da admissão
DTC24 (2): Falha no circuito do sensor de temperatura
do ar

Freeze frame data


Se a tela apresenta um DTC precedido de um sinal "*" a
ECU irá gravar freeze frame data com o DTC.
Os freeze frame data contém vários dados que foram
gravados no momento em que a ECU detectou a falha.
Somente os dados predeterminados foram gravados na
memória da ECU como freeze frame data.
Os freeze frame data podem ser usados para verificar
as condições presentes no momento da ocorrência da
falha no veículo.

– 77 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. HISTORY CODES - HISTÓRICO DE CÓDIGOS


Selecione este item para visualizar os DTCs gravados
na ECU em situações anteriores.
3. PENDING CODES - CÓDIGOS PENDENTES
Se houver código pendente* gravado, selecione este
item para visualizá-lo.

4. CLEAR CODES - APAGAR CÓDIGOS


Esta função apagar os DTCs da memória da ECU's.
Uma mensagem será apresentada na tela,
perguntando se você deseja apagar os DTCs.
Pressione "YES" para apagar ou "NO" se você não
desejar apagar.
RECOMENDAÇÃO:
Esteja atento ao apagar DTCs, uma vez que você irá
apagar os freeze frame data ao mesmo tempo.
A razão é que os freeze frame data estão ligados aos
DTCs.
Portanto, se você ainda não tiver verificado os freeze
frame data, pressione "NO" para cancelar.

– 78 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

5. REPAIR CODES - REPARO


Após o reparo de um problema no veículo, selecione
este item para verificar se o reparo foi executado.
Esta função é aplicável somente a certos DTCs.

*Código pendente
Quando um DTC for detectado em dupla varredura de
condução seguidos (1 varredura de condução é o período
compreendido entre a partida e o desligamento do
motor), o mesmo será gravado na ECU como DTC
(lógica de detecção de dupla varredura). Entretanto,
se o DTC for detectado somente na primeira ou na
segunda varredura seguida, o mesmo será gravado
como código pendente e a seguir será apagado se
não for detectado na varredura seguinte.

ACTIVE TEST
O modo ACTIVE TEST - TESTE ATIVO permite
verificar a operação dos sistemas do atuador, forçando
a ativação dos mesmos.
Selecione e execute o item desejado para o teste ativo
na tela.
Na tela active test, o item a ser testado aparecerá
embaixo.
Para acionar o atuador, pressione as setas direita e
esquerda.
RECOMENDAÇÃO:
Para garantir a segurança e proteger o veículo, os
testes ativos incluem limites.
Portanto, um teste ativo será cancelado antes que o
atuador funcione além dos limites ou períodos de
ativação

– 79 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA

Uso de Intelligent Tester II


para a Identificação de Falhas

Os procedimentos abaixo são referentes ao uso do


Intelligent Tester II na identificação de
falhas de sistemas controlados pela ECU.
Neste exemplo, o problema está relacionado à rotação
da marcha-lenta que não aumenta quando o interruptor
do A/C é ligado.

1. Verificação na lista de dados - data list


Ligue o interruptor do A/C no veículo, e use o
Intelligent Tester II para verificar se
existe saída de sinal correto do interruptor do A/C (que
neste caso está ligado).
(1) Sinal normal do interruptor do A/C (ON)
Execute o teste ativo para identificar a área de falhas
no lado de saída.
(2) Sinal anormal do interruptor do A/C (OFF)
O problema está relacionado ao interruptor ou aos
sinais de entrada que chegam à ECU.

2. Active test - Teste ativo


Se os dados de entrada estiverem normais, execute o
teste ativo para verificar as condições operacionais do
motor.

(1) Aumento da marcha-lenta alta no active test


É determinado se a ISCV (Válvula de Controle de
Rotação da Marcha-lenta) está funcionando
normalmente. Portanto a ISCV (que é o atuador) e a
fiação elétrica estão normais, pode ser concluído que a
falha está na ECU.
(2) Não há aumento da marcha-lenta alta no active
test
É determinado se a ISCV não está funcionando.
Portanto poderá ser concluído que a falha está na
ISCV, fiação elétrica, ou ECU. (Para identificar a
origem da falha, será necessário inspecionar cada
componente individualmente).
Conforme descrito acima, as áreas de falha podem ser
identificadas facilmente usando-se as funções data list
e active test para diagnosticar os sistemas controlados
pela ECU.

– 80 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

SNAPSHOT - CAPTURA
INSTANTÂNEA DE DADOS

A função de captura instantânea de dados


grava os dados da ECU do motor no Intelligent
Tester II .
Gravando os dados em condições normais, você
poderá compará-los aos dados anormais quando
houver uma falha.

1. MANUAL SNAPSHOT - CAPTURA INSTANTÂNEA


DE DADOS MANUAL
Pressione "ENTER" para acionar uma tomada de
captura instantânea de dados manual dos dados.
2. CODES SNAPSHOT - CAPTURA INSTANTÂNEA
DE DADOS INICIADA NA DETECÇÃO DE UM DTC
A tomada de captura instantânea de dados será feita
automaticamente quando o DTC for detectado.
3. REPLAY SNAPSHOT - ACESSA A CAPTURA
INSTANTÂNEA DE DADOS
Esta função acessa a captura instantânea dos dados
gravados.
4. TRIGGER SNAPSHOT - AJUSTA O PONTO DE
DISPARO E CAPTURA INSTANTÂNEA DE DADOS
Esta função define os pontos de disparo e o tempo de captura.
5. USER DATA - DADOS DO USUÁRIO
Esta função define os itens a serem apresentados
sobre a captura instantânea dos dados gravados.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

CUSTOMIZE - PERSONALIZAR
Descrição de CUSTOMIZE

Na tela "CUSTOMIZE", as funções de conveniência no


veículo, como trava da porta que são controladas pela
ECU podem ser definidas ou alteradas.
Diversas funções de conveniência podem ser definidas
indicando-se as informações sobre modelo do veículo,
conforme as instruções na tela do Intelligent
Tester II.
"Changing the method for unlocking all the doors -
Alterar o método de destravamento de todas as portas"
é usado como exemplo no procedimento abaixo para
personalização de funções.
APPLICATION MENU / 2: CUSTOMIZE
FUNCTION SELECT / 02: DOOR LOCK
FUNCTION SELECT / 01: UNLK/KEY TWICE
Após executar a seqüência acima, faça a seleção
conforme os métodos para destravamento de todas as
portas: "Pressione o interruptor uma vez para destravar
as portas" ou "Pressione o interruptor duas vezes para
destravar as portas".
RECOMENDAÇÃO:
As mensagens "APPLICATION MENU" e "FUNCTION
SELECT" serão apresentadas na tela para todos os
modelos de veículo. Entretanto, as etapas
subseqüentes à "FUNCTION SELECT" serão
apresentadas somente para os modelos que foram
personalizados.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

AUTOPROBE -
SONDA AUTOMÁTICA
Descrição de AUTOPROBE

Valores como voltagem podem ser medidos através da


conexão da sonda automática ao Intelligent
Tester II .
Os itens abaixo podem ser medidos através da função
sonda automática.

1. CALIBRAÇÃO (CALIBRATE)
Calibra a função autoprobe.

2. VOLTAGEM (VOLTAGE)
O Intelligent Tester II pode ser usado
como voltímetro.
Posicione a autoprobe na área a ser medida para obter
valores digitais de voltagem.

– 83 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. FREQÜÊNCIA (FREQUENCY)
Verifica a freqüência.
4. CICLO DE CARGA (DUTY CYCLE)
Verifica a relação do ciclo de carga.

5. OSCILOSCÓPIO (OSCILLOSCOPE)
O Intelligent Tester II pode ser usado
como osciloscópio. Pode apresentar os formatos de
onda dos sinais elétricos.

– 84 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

PRINTOUT - IMPRESSÃO
Descrição de PRINTOUT

Os dados apresentados na tela


podem ser impressos através da
conexão de uma impressora ao
Intelligent Tester II.
Pressionar "SEND" fará imprimir
todos os dados mesmos que não
forem apresentados na tela.
Pressione "# e SEND" para
imprimir somente os caracteres
ou dados que estiverem
apresentados na tela.

ANOTAÇÕES

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– 85 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

ANOTAÇÕES

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– 86 –
Apostilas Índice da Apostila

Instrução Técnica para Especialização Automotiva

INTRODUÇÃO
AO SISTEMA
MULTIPLEX (MPX)
Apostilas Índice da Apostila Seção

DESCRIÇÃO
Descrição
Uma característica dos veículos
modernos é o rápido
desenvolvimento dos controles
eletrônicos.
Diversos sistemas
Controle preciso

Um problema é o grande
aumento no número de chicotes
elétricos.
Para contornar esta situação
cada fabricante tem se dedicado
ativamente a desenvolver o MPX
(Multiplex Communication
System).

Uma ECU que controla cada


sistema conectado permite o
estabelecimento de MPX.

– 87 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Vantagens
A adoção de MPX gera as
vantagens abaixo.
Redução no número de
chicotes elétricos.
A partilha de informações
permite reduzir o número de
interruptores, sensores e
atuadores.
Como a ECU próxima de
interruptores e sensores faz a
leitura de informações de
sinais e transmite o sinal a
outras ECUs, os chicotes
elétricos podem ser menores.

Histórico

*1: Comunicação unidirecional em baixa velocidade. (Interruptor principal do vidro elétrico à ECU da carroçaria 1
kbps)
*2: Leading full-fledged TOYOTA Multiplex Communication System. (Four ECU, 5kbps protocol similar to BEAN).
*3: Expandido para 11 ECU para comportar o Intelligent Tester II.
*4: Expandido para 28 ECU e adotado o sistema de comunicação multi-bus da carroçaria e ECU gateway.

– 88 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

O QUE SIGNIFICA MPX?


Descrição
1. O que significa MPX?
Um sistema em que muitas
ECUs diferentes são conectados
a uma linha de comunicação
única (bus line) e dados
(mensagens) são transmitidos
mutuamente entre as ECUs na
linha.
Para a adoção de MPX, a
TOYOTA Motor Corporation
desenvolveu um novo protocolo
de comunicação conhecido por
BEAN (Body Eletronics Area
Rede).
Cada unidade de controle (ECU)
conectado à bus line é chamada
"nó" em MPX.
2. Nó
Originalmente significa "knot" e
indica uma estrutura lógica da
rede.
Uma rede de computador
consiste de vários terminais e
dispositivos. O "nó" designa
números para estes
componentes e decide a
estrutura ou a função. Na rede
multiplex, "nó" significa
principalmente cada ECU.

– 89 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
Linha de Comunicação
Os terminais das linhas de comunicação usados em
MPX geralmente são expressos como MPX1, MPX2,
etc.
Quando o transistor é ativado, o nível de bus torna-se
ALTO = "1." Este é chamado Dominante. Quando o
transistor é desativado o nível de bus torna-se BAIXO =
"0." Este é chamado Recessivo.
Se um dos nós conectados à linha de comunicação
indicar "1," o nível de sinal bus será "1."
Somente quando todos nós indicarem "0" o nível de
sinal bus será "0."
(o nó que indica "1" precede os demais.)
RECOMENDAÇÃO:
Dominante
Bus status "dominante" (ou "ativo"). "1" no BEAN
Recessivo
Bus status "recessivo" (ou "passivo"). "0" no BEAN

A linha de comunicação funciona conforme segue


durante a transmissão e recepção.
1. Durante a transmissão
Cada nó monitora o status do bus durante a
transmissão de dados.
(para arbitragem e julgamento de RSP)
2. Durante a recepção
Embora nenhum nó possa transmitir dados durante
a recepção, a área transmissora pode ser ativada
somente no momento de receber RSP.
(indicação de ACK ou NAK)
RECOMENDAÇÃO:
A explicação para RSP, ACK, e NAK, está em "Detalhes
sobre Mensagem", adiante.

Principais Características
de MPX
1. Cadeia margarida
Em BEAN, a linha de
comunicação não apresenta o
formato de bus convencional,
mas o formato de elo.
Como resultado, a confiabilidade
em relação à uma possível ruptura
da linha aumenta.
Bus convencional
Se a linha for rompida, a
comunicação com as ECUs
será interrompida após a
interrupção.
Bus de BEAN
A configuração tipo cadeia
margarida permite a
continuidade da comunicação
usando outra rota, mesmo que
a linha de comunicação esteja
cortada.
RECOMENDAÇÃO:
Se a linha na rede estiver
cortada em mais de um ponto, a
comunicação será impossível.
– 90 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. "Dormindo" e "Acordado"
Quando o usuário está utilizando o veículo, o MPX está
no "estado acordado" entretanto, se determinar que o
usuário está fora do veículo, o sistema interromperá a
comunicação de todos os nós (ECUs) para impedir a
fuga de corrente. Este estado é chamado "dormindo".
Neste momento, todas as ECUs passam ao modo de
economia de energia, exceto a função de detecção de
estado "acordado".
Os estados "dormindo" e "acordado" são alterados
conforme segue.
(1) Quando o sistema detecta a condição em que o
usuário está fora do veículo, todos os nós
interrompem a comunicação. Este estado é
chamado "dormindo."
(2) As ECUs do sistema passam ao modo de
economia de energia, exceto a função de detecção
do estado "acordado".
(3) Durante um estado de repouso, se um dos
interruptores pertinentes for acionado (por
exemplo, quando o usuário abre a porta ou
destrava a porta usando a chave), a ECU que
detectar a operação deixará o modo de economia
de energia e reiniciará as comunicações.
(4) Na fase inicial de transmissão após "acordar", a
ECU irá enviar uma mensagem "acordado" para
que as demais ECUs despertem.
RECOMENDAÇÃO:
Com a chave de ignição posicionada em ACC ou
LOCK e todas as portas fechadas, e decorrência do
período de tempo predeterminado após a última
operação do interruptor, a ECUs passará a "dormir"
simultaneamente. Quando "despertar do sono", uma
ECU irá "acordar" as outras ECUs.

– 91 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Tipo de Sistema de Comunicação

A comunicação utiliza os seguintes métodos:


1. BEAN (Body Electronics Area Network)
(1) Baud rate: 10 kbps (bps: bit por segundo)
(2) Este sistema é usado para MPX de sistema de
controle de veículo.

2. Comunicação tipo uma via


(1) Baud rate: 1000 bps
(2) Usado para a comunicação entre o interruptor
principal do vidro elétrico e ECU da carroçaria.
Consiste de comunicação somente uma via com
as ECUs predeterminadas devido ao sistema de
comunicação em uma via.

3. AVC-LAN (Audio Visual Communication - Local


Area Network)
(1) Baud rate: 17 kbps
(2) Este sistema é usado para a comunicação do
sistema de áudio, sistema de navegação, etc.

4. UART (Universal Asynchronous


Receiver/Transmitting)
(1) Baud rate: 9600 - 19200 bps
(2) Este sistema é usado para a comunicação entre
ECUs relacionadas ao controle de veículos: entre
a ECU do motor e a ECU do sistema ABS, a ECU
do motor e ECU de HV (Hybrid Vehicle), etc.

5. Comunicação de dados seriais


(1) Baud rate: 333 bps
(2) Este sistema é usado para a comunicação entre o
receptor do sistema remoto de controle de
travamento de portas e a ECU da carroçaria, etc.

6. Comunicação smart-inteligente
(1) Baud rate: 125 kbps
(2) Este sistema é usado para a comunicação entre a
ECU do motor LD e a ECU do motor LE
(CENTURY), etc.

REFERÊNCIA:
bps: Abreviatura para Bits Per Second-Bits por
Segundo (velocidade de transmissão)
Unidade de velocidade de transferência.
A velocidade de transferência de informações entre
dois terminais é chamada velocidade de
transferência.
Isto expressa o número de bits transferidos por
segundo. Por exemplo, se forem transferidos 100
bits por segundo, a velocidade do sinal de dados
será 100 bps.

OBS.: Band Rate: taxa de velocidade de comunicação


entre ECUs - dada em bps.

– 92 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

O QUE SIGNIFICA BEAN?


Descrição

1. Descrição
BEAN é um protocolo de comunicação multiplex
desenvolvido para a transmissão de dados entre as
ECUs que controlam dispositivos elétricos ou
dispositivos eletrônicos.
(Usado exclusivamente para produtos Toyota)
2. Protocolo
Os protocolos são regras essenciais para controlar a
comunicação de dados entre diferentes tipos de
dispositivos ou computadores. Eles determinam
diversas condições para comunicações, como físicas e
de software.
Por exemplo, o formato dos dados de comunicação ou
caracteres de transmissão deve ser definido
anteriormente entre os dispositivos de comunicação.
3. Estrutura de mensagem em BEAN
A mensagem de BEAN consiste de "Início da estrutura" e
"Final da estrutura." Para a comunicação eficiente são
preparadas, a "transmissão periódica" que é
transmitida periodicamente e a "transmissão ocasional"
que é transmitida quando alguma coisa acontece.

– 93 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA
Detalhe de Mensagem
1. Detalhe de Mensagem
Designação
Abreviatura da Função
mensagem
SOF Início da estrutura Bit inicial
PRI Priority Precedente
Total de bytes de dados
Message (inclusive 2 bytes para ID)
ML
length são indicados em formato
binário.
Comunicação da
transmissão (a todos os
nós): $FE
Comunicação da
transmissão (aos
DST-ID Destination ID
grupos): $D1-D3
Comunicação ponto a
ponto (a nós
específicos): Cada ID de

MES-ID Message ID Conteúdo da mensagem
Comprimento variável
DATA Data
(Especificado por ML)
Cyclic
CRC redundancy Para detecção de erros
check
End of Indica que a mensagem
EOM
message está completa até CRC.
Nó de envio: nenhum
Nó de recepção: (ACK)
quando for normal (NAK)
RSP Response quando for anormal
RECOMENDAÇÃO:
RSP é enviado somente
aos nós de recepção.
Indica que toda a
EOF Final da estrutura
mensagem foi completada.
2. Erro de recepção (RSP) e nova tentativa
Se um nó no lado do receptor detectar um erro na
mensagem, o erro será informado ao nó no lado do
transmissor através de RSP. A seguir, o nó irá
retransmitir a mesma mensagem. (Até três vezes
incluindo a transmissão inicial)
3. Código CRC (verificação de erro nos dados
transmitidos)
Uma seqüência de dados de PRI para DATA é definida
em números binários. Quando os números binários
forem divididos por um polinômio fixo (X8+X4+X+1),
poderá haver um resto. O código CRC é representado
pelo número do resto. Se os números binários dos
dados de PRI a CRC forem divisores exatos do
polinômio no lado do receptor (em outras palavras, se o
resto for "0"), os dados serão considerados normais.

– 94 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Transmissão Periódica e
Transmissão Ocasional

Em BEAN, os seguintes tipos de tipos de ponto de


transmissão são disponíveis.
1. Transmissão periódica:
Os dados são transmitidos em intervalos.
Ponto de transmissão periódica (duração do
intervalo: t)
2. Transmissão de evento:
Os dados são transmitidos conforme a operação de
interruptores.
Ponto de Transmissão Ocasional
3. Tipo combinado (Transmissão periódica +
Transmissão ocasional)
Enquanto o interruptor estiver ON, o temporizador de
transmissão periódica será reset.

Principais Características do BEAN


1. Adoção do sistema multimaster (CSMA/CD)
Todos os nós conectados à linha de comunicação
têm os mesmos direitos de transmitir (solicitar) suas
próprias mensagens.
RECOMENDAÇÃO:
Comparado a isto, no sistema master-escravo, o
computador master controla todos os escravos e os
computadores escravos somente respondem às
solicitações do master.

– 95 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. Destino de mensagem
A comutação entre comunicação por transmissão e
comunicação ponto-a-ponto é possível.
Comunicação por transmissão: Transmissão da
mensagem a todos os nós
Comunicação ponto-a-ponto: Transmissão da
mensagem a nó(s) designado(s).
3. Adoção de método de arbitragem não-destrutivo
Quando mais de um nó inicia a solicitação, este
sistema determina o nó de prioridade mais alta,
conforme as seqüências predeterminadas (arbitragem)
e impede que os dados sejam destruídos devido a
colisão.
4. Detecção de erros no nó de recepção e envio
de informações de ERROS no nó de envio.
Quando um erro é detectado e informado (a
comunicação não é completada normalmente), o nó
no lado do transmissor irá reenviar a mensagem
automaticamente.
5. Comprimento variável de mensagem
O comprimento de uma mensagem pode ser alterado
no circuito MPX.
6. Velocidade de transmissão: 10 kbps

– 96 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA

Método e Destino de
Mensagem CSMA/CD
1. Método CSMA/CD
(1) Início do sincronismo
Somente quando o bus não estiver congestionado (quando nenhum nó estiver transmitindo sinais), todos os
nós terão a mesma chance de transmitir mensagens de sinais.
RECOMENDAÇÃO:
"Bus não congestionado" significa que uma seqüência de 7 bits ou mais de "0" (sinal recessivo) é
identificada na linha de comunicação.
Como norma, enquanto um nó está transmitindo sinais, os outros nós não podem iniciar a transmissão.
Se a taxa de ocupação tornar-se excessivamente alta, a mensagem com prioridade mais baixa poderá ser
retardada ou em algumas vezes poderá não ser transmitida.
(No método CSMA/CD, a taxa de ocupação de bus é controlada de modo a ser 70% ou menos na pior
condição.
(2) Taxa de ocupação de bus (Throughput)
Indica quanto da linha de comunicação está ocupada por sinais de mensagem.
O sincronismo de transmissão em cada mensagem é designada conforme a "designação de bit de comunicação" de
modo a ser 70% ou menos na pior condição.
(30% ou mais do temo o bus não é ocupado)
2. Destino de mensagem
Em BEAN, os lados de recepção podem ser especificados usando-se os três métodos abaixo:
Comunicação por transmissão: Transmissão da mensagem a todos os nós
Comunicação ponto-a-ponto: Transmissão da mensagem a nó(s) designado(s)
Comunicação por transmissão por área (1-3): Transmissão da mensagem a grupos de nós designados (os
nós são divididos em grupos conforme a função.)
RECOMENDAÇÃO:
Ao identificar que o DSTID não se refere a ele, um nó não dará continuidade a qualquer recepção (para diminuir o
tráfego na bus line).

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Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA
Arbitragem
Um exemplo de três nós que iniciam a transmissão
de mensagens simultaneamente:
O nó 1 começa transmitindo "1""110010..."
O nó 2 começa transmitindo "1""110001..."
O nó 3 começa transmitindo "1""011111..."
RECOMENDAÇÃO:
Se um nó emitir continuamente "1" desde o início, a
prioridade mais alta será garantida.
1. Todos os nós deverão emitir "1" como SOF (bit
inicial).
2. O nó 3 que emite "0" neste ponto monitora o bus e
"percebe" que "1" está sendo emitido. Portanto, ele
se determina recessivo e encerra a transmissão.
3. O nó 2 que emite "0" neste ponto monitora o bus e
"percebe" que "1" está sendo emitido. Portanto, ele
se determina recessivo e encerra a transmissão.
RECOMENDAÇÃO:
O direito de enviar sua solicitação primeiramente é
dado ao Nó 1.
A função de arbitragem designa prioridade para cada
mensagem. Os nós rejeitados pela arbitragem
retiram as suas mensagens e na próxima vez,
quando o bus não estiver congestionado, eles
tentarão retransmitir as mensagens. Estas
arbitragens funcionam somente quando muitos
nós iniciam a transmissão de suas mensagens ao
mesmo tempo.
Portanto, se um nó já tiver iniciado a transmissão
de sua mensagem de sinal, os outros nós não
poderão interromper a transmissão. O conceito de
Informações Básicas é "Aquele que chegar primeiro
será servido primeiro. " Se muitos nós estiverem
no status de espera, no momento em que a
mensagem predominante for encerrada e o bus
estiver vazio, SOF (um bit inicial) será emitido por
todos os nós. Alguns nós podem apresentar um
pequeno atraso que entretanto é aceitável.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

FUNÇÃO DE MPX
(SÉRIES LS430...UCF30)
Descrição

1. Descrição

Conforme os modelos, a
estrutura de MPX é muito
diferente. Neste material de
treinamento, o tipo LS430
(séries UCF30) é usado para
explicar a função de MPX.

2. Comunicação multibus
Correspondendo à área de
controle ampliada e o aumento
do controle de informações devido
à diversificação e melhora no
desempenho do sistema de
comunicação, o MPX adotado
compreende três buses (para o
painel de instrumentos, para a
porta e para os sistemas de
coluna de direção).

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Apostilas Índice da Apostila Seção

3. ECU Gateway
Foi adotada uma ECU gateway,
que executa o controle central
em quatro redes de
comunicação (incluindo três para
a carroçaria (BEAN) e uma para
o sistema áudio/visual
(AVCLAN)).

4. Composição da rede
Cada rede consiste de
computadores (ECU: Eletronic
Control Unit) referente a dados
comuns e importantes exigidos
para o controle das informações
básicas em cada seção.
Portanto, mesmo que haja um
erro local na linha, este não irá
influir o sistema completo do
veículo.

5. Bus de reserva
Para proteção do sistema de
luzes (sinais indicadores de
direção, lanterna traseiras, luz
de freios, e lanternas de neblina)
no case de interrupção na
comunicação devido a falha no
bus da coluna de direção, um
bus de reserva está instalado
entre o interruptor combinado,
na ECU do J/B, lado do
motorista, e ECU do J/B do
porta-malas.
6. Linha Livre-de-falhas
As linhas livre-de-falhas são
instaladas entre a ECU das
luzes dianteiras e interruptor
combinado, entre o interruptor
combinado e a ECU do J/B, lado
do passageiro para garantir o
funcionamento do facho baixo e
o modo HI do limpador.
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Apostilas Índice da Apostila Seção

Bus do Sistema da Porta

1. Descrição
Cada ECU conectada ao bus do
sistema da porta (MPX line)
transmite e recebe dados de
controle, referentes
principalmente ao sistema de
controle do vidro elétrico,
sistema de controle do banco
elétrico, sistema de controle de
travamento de portas, sistema
de alarme anti-furto, etc.
*1: Sem sistema de chave
inteligente
*2: Com sistema de chave
inteligente
*3: Com sistema de lavador
automático (sensor de chuva)
*4: Com sistema de teto solar
*5: Com sistema de banco
elétrico
*6: Com sistema de banco
traseiro elétrico

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Apostilas Índice da Apostila Seção

2. ECUs compreendendo bus de porta

ECUs Função e sistema de controle

Sistema de travamento de portas


Sistema de Alarme Anti-furto
Sistema de chave inteligente
ECU do Sistema de Alarme Anti-furto
Sistema de controle remoto de travamento de
portas
Sistema de travamento duplo

Sistema da trava da direção


ECU da trava da direção Sistema do imobilizador do motor (com sistema
de chave inteligente)
Sistema do imobilizador do motor (sem sistema
ECU da chave transponder de chave inteligente)

Sistema de controle do vidro elétrico


Sistema de espelho de controle remoto
Sistema do espelho retrátil
Sistema de fechamento de porta
ECU da porta traseira direita/traseira
esquerda/motorista/passageiro Sistema de espelho EC automático anti-
ofuscante
Sistema do aquecedor do espelho
Sistema elétrico de ancoragem do cinto de
segurança de ombro
Sistema do banco do motorista com controle
ECU do controle do banco com controle elétrico (ECU de elétrico
posição do banco)
Sistema de memória de posição do banco

Sistema do banco traseiro com controle elétrico


ECU do banco traseiro
Sistema de banco com vibração

Sensor de chuva Sistema do lavador automático (posição Auto)

ECU de controle do teto deslizante Sistema do teto deslizante

Sistema do banco traseiro com controle elétrico


Interruptor de controle do banco traseiro
Sistema do aquecedor do banco (Traseiro)

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Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Layout das ECUs

Bus do Sistema da
Coluna
1. Descrição
Cada ECU conectada ao bus do
sistema da coluna (linha MPX)
transmite e recebe dados
referentes principalmente ao
sistema de luzes, tampa do
porta-malas, etc.
Além disso, eles fornecem
dados sobre os diversos
interruptores para outras redes,
através de uma ECU gateway.
Na preparação para um erro da
multibus para o sistema da
coluna, uma linha de reserva
para o controle do sistema de
luzes (linha de comunicação de
via única) é conectada entre a
ECU do interruptor combinado e
a ECU do J/B, lado do motorista
para a ECU do J/B do porta-
malas.
*1: Com sistema de suporte para
estacionamento LEXUS
*2: Com sistema de conexão
LEXUS

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Apostilas Índice da Apostila Seção

2. ECUs que incluem bus da coluna

ECUs Função e controle de sistema


Sistema das luzes dianteiras (farol, farol de neblina, sinal indicador de
direção dianteiro, etc.)
Sistema de controle automático de luzes
Sistema de desativação automática de luzes
Sistema de iluminação (iluminação de interruptor, iluminação do painel
ECU de controle do J/B, lado do de instrumentos)
motorista Luz da fivela, lado do motorista
Sistema de luz da cabine
Sistema de controle de reostato de luzes
Sistema de luzes para uso diurno
Sistema elétrico de ancoragem do cinto de ombro

Luz da fivela do banco traseiro


Luz do porta-malas

ECU de controle do J/B do porta- Luz do dispositivo de abertura da tampa do porta-malas


malas Luz do dispositivo de fechamento da tampa do porta-malas
Sistema de abertura da tampa do gargalo de combustível
Sistema da luz combinada traseira
Sistema das luzes dianteiras (Farol, Farol de neblina, Sinal indicador de
ECU das luzes dianteiras direção dianteiro, etc.)

ECU do sonar de distância Sistema de suporte para estacionamento LEXUS


Sinal do interruptor combinado (Sistema de luzes, Sistema do limpador e
Interruptor combinado lavador)
Interruptor da almofada do volante Sinal do interruptor da almofada do volante de direção
de direção
ECU da direção dobrável e Sistema da direção dobrável e telescópica
telescópica
Telefone celular
ECU Mayday
Sistema de comunicação LEXUS

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Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Layout das ECUs

Bus do Sistema do Painel


de Instrumentos

1. Descrição
Cada ECU conectada ao bus do
sistema do painel de
instrumentos (Linha MPX)
transmite e recebe dados de
controle referentes
principalmente aos sistema do
aquecedor e ar condicionado,
sistema de medidores e
instrumentos, etc.
Além disso, eles fornecem
dados referentes à ECU do
motor, conjunto do sensor do
airbag central, etc., a outras
redes através da ECU gateway.

ATENÇÃO: A ECU de controle de


derrapagem incorpora os
seguintes sistemas:
_
ABS
_ |
EBD | Localizados no antigo
_ |
BA
_
TRC | atuador do ABS.
_
VSC

– 105 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. ECUs que compreendem bus do painel de instrumentos

ECUs Função e controle de sistema


Sistema do painel de instrumentos (instrumentos, indicadores,
advertências)
Painel de instrumentos Sistema do medidor de combustível
Alarme (advertência de chave no contato, advertência do cinto de
segurança, advertência de luz acesa, advertência de teto solar aberto)

Sistema do A/C
ECU do A/C
Relógio

Sistema de controle do SRS airbag


Conjunto do sensor do airbag Pretensionador do cinto de segurança
Sistema de advertência do cinto de segurança do passageiro da frente
Sistema de controle do motor (Sinal de rotação do motor, sinal de posição
ECU do Motor e ECT de mudança)

Sistema ABS
Sistema VSC
Sistema do freio assistido (BA)
ECU do controle de derrapagem
Sistema de controle de tração
Sistema elétrico de distribuição de esforço do freio
Sistema de direção hidráulica progressiva

Sistema do painel Sistema de controle de integração central


central Sistema do ar condicionado
Sistemas de iluminação e luzes internas (luz de cortesia, luzes internas,
luz do pára-sol, luz da soleira, luz da chave de ignição, luz de cortesia da
porta)
ECU de controle do J/B, lado do Luz do cinto de segurança, lado do passageiro
passageiro Sistema de luz da cabine
Sistema do limpador e lavador
Sistema de redução de voltagem

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Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Layout das ECUs

ECU Gateway
Princípio da ECU gateway
A ECU gateway centraliza o
controle de todo o sistema de
comunicação, transferindo ou
retransmitindo dados entre cada um
dos 3 sistemas de comunicação
multibus da carroçaria.
Na ECU gateway há três
sistemas de comunicação
multibus da carroçaria, sistema
de comunicação áudio-visual, e
MOBD (Multiplex onboard
diagnosis).
As informações sobre as
especificações e equipamentos
do veículo são gravadas na
memória não volátil CI integrada
na ECU gateway e estes dados
são transmitidos a cada ECU
através de multibus.
REFERÊNCIA:
1. Transferência de dados
2. Repetição de dados
3. Sistema M-OBD
4. Memória CI não-volátil

– 107 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA

Função de Transferência de Dados, Função de Repetição de Dados, Sistema MOBD e Memória CI Não-
volátil

1. Transferência de dados sistema de comunicação multibus


A ECU gateway integra três circuitos de comunicação em BEAN de modo que possa transmitir e receber os
dados pertinentes para/de três redes individualmente.
A CPU na ECU gateway faz a leitura do código de destino (DSTID) para cada dado recebido por estes circuitos
de comunicação e seleciona os dados necessários que deverão ser enviados para outro sistema da rede e executa
a transferência de dados correta (routing).
Portanto, usando somente os dados de controle exigidos, que podem ser partilhados, a taxa de ocupação no bus
é reduzida para estabilizar a qualidade da comunicação.
2. Repetição (relaying) de dados entre BEAN e AVC-LAN
A ECU gateway integra outro circuito de comunicação para AVC-LAN que inclui um método de comunicação
diferente de BEAN, além dos três circuitos de comunicação para BEAN.
Ao receber os dados a serem enviados a AVC-LAN, a CPU na ECU gateway irá convertê-los em dados
compatível seguindo do protocolo para AVC-LAN e Proceder conforme detalhado em a transmissão. (função de
Gateway -Portal)
Similarmente, alguns dos dados recebidos em um circuito de comunicação para AVC-LAN serão repetidos para o
lado BEAN, se necessário.
3. Sistema M-OBD
Através da conexão e da operação de um Intelligent Tester II como ferramenta de diagnóstico do
veículo (DLC3: conector da Linha de Dados No.3), este sistema pode acessar cada ECU através do sistema
MPX.
Portanto, este sistema pode emitir um código de diagnóstico referente à ECU que interrompe a comunicação e o
erro na linha de comunicação (curto-circuito com +B/ curto-circuito com a massa/AVC-LAN não pode manter a
comunicação) como uma função de diagnóstico do sistema MPX.
Adicionalmente, este sistema faz o diagnóstico de dados, teste ativo, personalização, etc. verificação de operação
e alteração de configuração ou ajuste de especificação de controle. (Para detalhes sobre o sistema MOBD,
consulte o Manual de Reparações.)
4. Memória CI não-volátil
Um dispositivo de armazenamento que mantém a restauração dos dados sem usar a fonte de alimentação.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA MPX
DE OUTROS MODELOS

Diagrama do Sistema
Esta ilustração está baseada nos modelos liberados em 2002.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

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Apostilas Índice da Apostila Seção

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Apostilas Índice da Apostila Seção

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Apostilas Índice da Apostila Seção

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

FUNÇÃO DE DIAGNÓSTICO
Descrição
Os equipamentos elétricos dos
modelos equipados com MPX
integram dois sistemas principais
independentes.
Sistema controlado por MPX.
Sistema controlado por
conexão direta.

Por este motivo, para procurar


uma falha no sistema controlado
por MPX, é importante conhecer
os seguintes pontos:
O que significa entrada de
informações (interruptor e
sensor) em cada ECU? Para
que ECU as informações são
transferidas?
Conforme as informações
recebidas, em que condições
o atuador será acionado?
RECOMENDAÇÃO:
Consulte o Manual de
Reparações, etc., para entender
os diferentes pontos em cada
modelo, e especificar o tipo de
sistema instalado no veículo que
apresenta a falha.

Como Executar o Diagnóstico


1. Verifique se existe ou não um DTC (Código de
Falha).
Verifique se o código na ECU Gateway/ECU da
carroçaria pode ser lido ou não com o Intelligent
Tester II.
Sim
Veja "Há DTC."
Não (A linha MPX está normal)
Veja "Não há DTC."
2. Conexão em cadeia margarida
Como a linha de comunicação é uma configuração
do tipo cadeia margarida, mesmo que haja
interrupção em um ponto na linha, a rota da
comunicação poderá ser refeita sem falha, e o
código de falha será "NORMAL".
Entretanto, se houver dois pontos de interrupção,
haverá erro na comunicação e o Código de Falha
"sem conexão da ECU" será apresentado.

– 115 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Há DTC

1. As falhas de comunicação podem ser


classificadas em dois tipos principais:
desconexão e curto-circuito.
RECOMENDAÇÃO:
Desconexão:
Somente uma parte da linha não poderá ser usada
para comunicação; poderá haver comunicação em
algumas partes.
Curto-circuito:
Devido à interrupção em todas as comunicações,
todas as funções relacionadas à comunicação
também serão interrompidas.
(1) Causa para desconexão
Ruptura na linha de chicote elétrico (uma ou mais
rupturas na cadeia margarida)
Desconexão de conector, parada da ECU (ruptura
na fonte de alimentação ou massa da ECM, falha
interna na ECU)
(2) Causa para curto-circuito
Curto-circuito em chicote elétrico ou na linha de
comunicação interna da ECU
2. Quando houver uma falha de comunicação,
execute o diagnóstico da ECU do motor
O diagnóstico de inspeção da ECU do motor permite
determinar se a falha é referente a um erro de
comunicação entre o Intelligent Tester II e
ECU da carroçaria/ECU gateway ou somente na
própria ECU da carroçaria/ECU gateway.
(1) Erro de comunicação
Problema de comunicação entre o Intelligent Tester II
e a ECU da carroçaria/ECU gateway
Verifique a fonte de alimentação e a massa da
ECU da carroçaria/ECU gateway
Verifique o chicote elétrico entre o DLC3 e a ECU
da carroçaria/ECU gateway, e verifique a massa do
DLC3
(2) Se houver apresentação do código P1645, a
falha estará no sistema MPX.
Falha interna na ECU da carroçaria (quando a fonte
de alimentação e a massa estiverem normais)

– 116 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

– 117 –
Apostilas Índice da Apostila Seção

Não há DTC
Execute o diagnóstico em cada sistema.
RECOMENDAÇÃO:
Execute o diagnóstico de falhas consultando o Manual
de Reparações e Diagramas Elétricos, uma vez que o
diagnóstico difere conforme os modelos.
Além disso, o método padrão está detalhado abaixo.
1. Inspecione o interruptor ou sensor
Execute o modo DATA LIST usando o Intelligent
Tester II.
(1) Falha individual em interruptor ou sensor
(2) Falha no circuito de entrada da ECU
2. Inspecione o atuator
Execute o modo ACTIVE TEST usando o Intelligent
Tester II .
(1) Falha individual em um atuator
(2) Falha no circuito de entrada da ECU
3. Verifique o chicote elétrico
Consultando o Manual de Reparações e Diagramas
Elétricos, verifique os chicotes elétricos entre a ECU e
o interruptor, sensor ou atuator.
(1) Desconexão de um conector de equipamento
elétrico.
(2) Falha individual em equipamento elétrico.
(3) Falha em chicote elétrico.

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TOYOTA
SERVIÇO DE QUALIDADE

IMPRESSO NO BRASIL
TOYOTA DO BRASIL LTDA. JULHO/2005

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