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APOSTILA
MARKETING EM ORGANIZAÇÕES
PÚBLICAS
ESPÍRITO SANTO
CONCEITOS BÁSICOS
Planejamento estratégico
de MKT visa a compreensão
detalhada das necessidades,
desejos e demandas do cliente.
FILOSOFIA DE MARKETING
Baseada em 5 princípios:
1. Produção – produtos acessíveis e baratos – melhorar a produção e a eficiência
da distribuição.
Sociedade
(bem-estar do homem)
Consumidores Empresa
(Satisfação dos desejos) (lucro)
Apesar de encontrarmos
suas raizes ao longo da história da
humanidade, na própria gênese do
comércio o marketing é um
campo de estudo novo se
comparado com os demais
campos do saber. O estudo do
mercado surgiu da necessidade
dos industriais de administrar a
nova realidade, oriunda da
Revolução Industrial que causou uma transformação de um mercado de vendedores
para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da
economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era
puramente de logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os
consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era
praticamente inexistente.
Precursores
Nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio
State University defendeu sua tese de
doutorado sobre a teoria do marketing, mas
até então raros eram os princípios do
Marketing estabelecidos, com exceção de
trabalhos como o de Walter Scott, sobre a
aplicação da psicologia na propaganda e o de
William J. Reilly sobre as Leis de gravitação do
varejo. A questão crucial era se as teorias de
mercado podiam ou não se desenvolver.
Autores como Roland Vaile e outros
afirmavam que nunca seria possível
desenvolver uma teoria mercadológica
genuína, pois considerava esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte.
Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade
para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter
Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing é colocado como
uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
Década de 1960
Década de 1970
Década de 1980
Década de 1990
Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90
teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma
revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer
Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras
inovações, tornaram possivel uma gestão de relacionamento com os clientes em larga
escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via
de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1 to 1, da
Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto
de Bob Stone ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização
em massa.
Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing
societal no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o
bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a
estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a
responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.
Década de 2000
Eventos: Em determinados
períodos, empresas promovem eventos
como grandes feiras setoriais, espetáculos
artísticos e comemorações de aniversários.
Eventos esportivos globais como os Jogos
Olímpicos e a Copa do Mundo são
promovidos agressivamente tanto para
empresas como para o público-alvo desses
eventos. Há toda uma categoria de profissionais envolvidos que se encarregam de
planejar reuniões e elaborar detalhes de um evento, a fim de se certificar de que eu
tudo sairá conforme o planejado.
Organizações: As
organizações trabalham
sistematicamente para construir uma
imagem sólida e positiva na mente do
seu público-alvo. Para tanto,
investem em propaganda de
identidade corporativa. A empresa holandesa de produtos eletrônicos Philips coloca
em seus anúncios o slogan “Vamos fazer as coisas ficarem melhores”. No Reino
Unido, o programa de marketing da Tesco, “Um pouquinho já ajuda”, levou-o à posição
de principal rede de supermercados do país. Universidades, museus, grupos de teatro
e organizações sem fins lucrativos usam o marketing para melhorar sua imagem
pública e competir por público e recursos.
Ideias: Toda oferta de marketing traz em sua essência uma ideia básica.
Charles Revson, da Revlon,
observou: “Na fábrica fazemos
cosméticos; nas lojas vendemos
esperança”. Produtos e serviços
são plataformas para a entrega
de algum conceito ou benefício.
Os profissionais de marketing
social estão sempre às voltas
com a promoção de ideias como
“a vida em primeiro lugar”.
Aplicações do Marketing
Marketing de
relacionamento – É um conceito
surgido na década de 1990 como
uma evolução do marketing direto,
motivado por pesquisas que
indicavam que conquistar um novo
cliente custava, em média, cinco
vezes mais que reter um cliente. É
definido como uma estratégia que
visa construir uma relação
duradoura com o cliente baseada em confiança, colaboração, compromisso, parceria,
investimentos e benefícios mútuos, resultando na otimização do retorno para a
empresa e seus clientes.
Marketing ecológico - A
concepção de marketing ecológico ou
Ecomarketing começou a aparecer
nos anos setenta, quando a AMA -
American Marketing Association -
realizou um workshop com a intenção
de discutir o impacto do marketing
sobre o meio ambiente. A partir deste
encontro vários autores começaram a
conceituar o que seria o marketing
verde. O marketing ambiental também foi discutido por Kotler que o definiu como
sendo: "um movimento das empresas para criarem e colocarem no mercado produtos
ambientalmente responsáveis em relação ao meio ambiente.” O marketing ecológico
consiste, portanto, na prática de todas aquelas atividades inerentes ao marketing,
porém, incorporando a preocupação ambiental e contribuindo para a conscientização
ambiental por parte do mercado consumidor.
Marketing cultural - É toda ação de marketing que usa a cultura como veículo
de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa
patrocinadora. Para se fazer marketing cultural não há fórmula fechada, pois há
variáveis que, conforme combinadas, podem resultar numa excelente ação de
marketing. O que manda é a criatividade para atingir o público alvo de forma a atender
os objetivos de comunicação da empresa com os recursos disponíveis.
O plano de negócios é uma ferramenta que pode e deve ser usada por
todo e qualquer empreendedor, que queira transformar seu sonho em realidade,
seguindo o caminho lógico e racional que se espera de um bom administrador.
É uma ferramenta para o empreendedor expor suas ideias em uma
linguagem, que os leitores do plano de negócios entendam e, principalmente, que
mostre a viabilidade e probabilidade de sucesso em seu mercado.
O plano de negócios é uma ferramenta que pode ser aplicada tanto no
lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas
maduras.
A maioria dos planos de negócios resumem-se em textos editados sobre
um modelo predeterminado e que não convencem ao próprio empreendedor; por
isso, falham, o que leva muitos a pensar que o plano de negócios não serve para
nada ou não é uma ferramentas eficiente. Geralmente são escritos como parte dos
requisitos de aprovação de um empréstimo, ingresso em uma incubadora de
empresas, solicitação de bolsas ou recursos financeiros de órgão do Governo.
Costumam ser feitos apenas para esses fins, as pressas, sem muita fundamentação
ou, recheados de números mágicos.
Como esperar que convençam a um investidor, bancos, potenciais
parceiros, fornecedores, à própria empresa internamente, esses que são,
geralmente, os públicos-alvo de um plano de negócio?
É preciso ter em mente que essa ferramenta dever ser o cartão de visitas do
empreendedor, mas também pode ser seu cartão de desqualificação. “As
oportunidades são únicas e não podem ser desperdiçadas”
Sumário Executivo
O que é e como fazer
O sumário executivo é um resumo do PLANO DE NEGÓCIO. Não se trata de
uma introdução ou justificativa e, sim, de um sumário contendo seus pontos mais
importantes. Nele irá constar:
Resumo dos principais pontos do plano de negócio;
Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições;
Dados do empreendimento;
Missão da empresa;
Setores de atividades;
Forma jurídica;
Enquadramento tributário;
Capital social;
Fonte de recursos.
Fique Embora o sumário executivo compreenda a primeira parte do plano, ele só deve
ser elaborado após a conclusão do mesmo. Ao ser lido por interessados, ele deverá
deixar clara a ideia e a viabilidade de sua implantação. Informações mais detalhadas
virão nas partes seguintes.
Resumo dos principais pontos do plano de negócio
O que é e como fazer
Ao descrever o plano, faça um breve relato com suas principais características.
Procure mencionar:
o que é o negócio;
quais os principais produtos e/ou serviços;
quem serão seus principais clientes;
onde será localizada a empresa;
o montante de capital a ser investido;
qual será o faturamento mensal;
que lucro espera obter do negócio;
em quanto tempo espera que o capital investido retorne.
Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições
O que é e como fazer
Aqui você irá informar os dados dos responsáveis pela administração do
negócio. Faça também uma breve apresentação de seu perfil, destacando seus
conhecimentos, habilidades e experiências anteriores. Pense em como será possível
utilizar isso a favor do seu empreendimento.
Dados do empreendimento
O que é e como fazer
Nesta etapa, você irá informar o nome da empresa e o número de inscrição no
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – se a mesma já estiver registrada.
Caso contrário, indique o número do seu CPF.
Hora de praticar
Missão da empresa
O que é e como fazer
A missão da empresa é o papel que ela desempenha em sua área de atuação.
É a razão de sua existência hoje e representa o seu ponto de partida, pois identifica e
dá rumo ao negócio. Para definir a missão, procure responder às seguintes perguntas:
Qual é o seu negócio?
Quem é o consumidor?
O que é valor para o consumidor?
O que é importante para os empregados, fornecedores, sócios, comunidade,
etc.
Veja alguns exemplos de missão:
Empresa de alimentos. Servir alimentos saborosos e de qualidade com rapidez e
simpatia, em um ambiente limpo e agradável.
Locadora de veículos. Oferecer soluções em transporte, por meio do aluguel de
carros, buscando a excelência.
Hospital. Promover a melhoria da qualidade de vida e satisfação das pessoas,
praticando a melhor medicina, por meio de uma organização hospitalar
autossustentável.
Setores de atividade
O que é e como fazer
Defina qual é o negócio de sua empresa e, em seguida, assinale em qual(is)
setor(es) sua empresa pretende atuar. Para ajudá-lo, leia a seguir as explicações
sobre os principais setores da economia.
Agropecuária
São os negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo para a
produção de vegetais (legumes, hortaliças, sementes, frutos, cereais, etc.) e/ou a
criação e tratamento de animais (bovino, suíno, etc.). Exemplos: plantio de pimenta,
cultivo de laranja, apicultura, criação de peixes ou cabras.
Indústria
São as empresas que transformam matérias-primas em produtos acabados,
com auxílio de máquinas ou manualmente. Abrange desde o artesanato até a
moderna produção de instrumentos eletrônicos. Exemplos: fábrica de móveis,
confecção de roupas, marcenaria.
Comércio
São as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor – no
caso do comércio varejista – ou aquelas que compram do fabricante para vender para
o varejo – comércio atacadista. Exemplos: papelaria, lanchonete, loja de roupas,
distribuidora de bebidas.
Prestação de serviços
Forma jurídica
Sociedade Limitada
Nesse tipo de empresa duas ou mais pessoas associam-se para a criação de
uma pessoa jurídica, com existência e patrimônio distintos da pessoa física dos
sócios. Quem exerce a atividade empresarial é a sociedade (representada pelos seus
administradores), e quem responde pelas dívidas contraídas é o patrimônio da
sociedade. Em síntese, a responsabilidade dos sócios é limitada.
Mas cuidado! Havendo indícios de abuso ou confusão patrimonial, a
personalidade jurídica pode ser desconsiderada, respondendo então os sócios e
administradores pelos débitos.
Empresário
É aquele que exerce individualmente e de maneira organizada atividades
voltadas para a produção ou comercialização de bens e serviços, sendo obrigatório
seu registro na Junta Comercial. Não há a presença de sócios e o proprietário assume
integralmente a responsabilidade pelos resultados e riscos. Nesse tipo de empresa, o
dono responsabiliza-se pelas obrigações da empresa, que são ILIMITADAS, isto é, o
patrimônio pessoal pode ser exigido para o pagamento de certas dívidas, como por
exemplo: débitos trabalhistas, com fornecedores, tributos, danos ao consumidor,
danos ambientais, etc.
Enquadramento tributário
Capital Social
O que é e como fazer
O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos,
ferramentas, etc.) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para a montagem do negócio.
Mais adiante, ao elaborar o plano financeiro do seu empreendimento, você saberá o
total do capital a ser aplicado.
Caso você escolha ter uma sociedade, será preciso determinar o valor do
capital que cada sócio irá investir e o seu percentual.
Fonte de recursos
Análise de Mercado
zer
Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal,
sem clientes não há negócios. Os clientes não compram apenas produtos, mas
soluções para algo que precisam ou desejam. Você pode identificar essas soluções
se conhecê-los melhor. Para isso, responda às perguntas e siga os passos a seguir:
1º passo: identificando as características gerais dos clientes.
Se pessoas físicas
Qual a faixa etária?
Na maioria são homens ou mulheres?
Têm família grande ou pequena?
Qual é o seu trabalho?
Quanto ganham?
Qual é a sua escolaridade?
Onde moram?
Se pessoas jurídicas (outras empresas)
Em que ramo atuam?
Que tipo de produtos ou serviços oferecem?
Quantos empregados possuem?
Há quanto tempo estão no mercado?
Possuem filial? Onde?
Qual a sua capacidade de pagamento?
Têm uma boa imagem no mercado?
2º passo: identificando os interesses e comportamentos dos clientes.
Que quantidade e com qual frequência compram esse tipo de produto
ou serviço?
Onde costumam comprar?
Que preço pagam atualmente por esse produto ou serviço similar?
3º passo: identificando o que leva essas pessoas a comprar.
O preço?
A qualidade dos produtos e/ou serviços?
A marca?
O prazo de entrega?
O prazo de pagamento?
O atendimento da empresa?
4º passo: identificando onde estão os seus clientes.
Qual o tamanho do mercado em que você irá atuar?
É apenas sua rua?
O seu bairro?
Sua cidade?
Todo o Estado?
O País todo ou outros países?
Seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade?
Estudo dos concorrentes
O que é e como fazer
Você pode aprender lições importantes observando a atuação da concorrência.
Procure identificar quem são seus principais concorrentes. A partir daí, visite-os e
examine suas boas práticas e deficiências.
Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo
ramo de atividade que você e que buscam satisfazer as necessidades dos seus
clientes. que de olho
Lembre-se: a concorrência também deve ser vista como uma situação
favorável. Bons concorrentes servem como parâmetro de comparação e de parceria,
além de ser uma fonte de estímulo à melhoria.
O que ée
como fazer
O mercado fornecedor compreende todas as pessoas e empresas que irão
fornecer as matérias-primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de
bens e serviços. Inicie o estudo dos fornecedores levantando quem serão seus
fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias-primas,
embalagens, mercadorias e serviços.
Relações de fornecedores podem ser encontradas em catálogos telefônicos e
de feiras, sindicatos e no próprio SEBRAE. Outra fonte rica de informações é a
Internet.
Mantenha um cadastro atualizado desses fornecedores. Pesquise,
pessoalmente ou por telefone, questões como: preço, qualidade, condições de
pagamento e o prazo médio de entrega. Essas informações serão úteis para
determinar o investimento inicial e as despesas do negócio.
Preenchendo o quadro de estudo dos fornecedores, você terá uma melhor
visão de quem são e de como atuam seus fornecedores.
Fique de olho: olho
Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário;
Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter
contato com todos, ou pelo menos com os principais, pois não é possível
prever quando um fornecedor enfrentará dificuldades;
Ao adquirir matérias-primas, insumos ou mercadorias faça um estudo de
verificação da capacidade técnica dos fornecedores. Todo fornecedor
deve ser capaz de suprir o material ou as mercadorias desejadas, na
qualidade exigida, dentro do prazo estipulado e com o preço combinado;
A tomada e a comparação de preços facilitam a coleta de informações
sobre aquilo que se deseja adquirir, aumentando as chances de se tomar
decisões mais acertadas;
Verifique se é exigida quantidade mínima de compra e lembre-se de
evitar intermediários, sempre que possível.
Obrigações do empreendedor