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FABRICIO ASCARI
MATHEUS TODT
SANDRO VAZ
PROCESSOS DE SOLDAGEM
CAÇADOR
2019
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FABRICIO ASCARI
MATHEUS TODT
SANDRO VAZ
PROCESSOS DE SOLDAGEM
CAÇADOR
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
1. HISTÓRICO ............................................................................................. 5
2. SOLDA TIG.............................................................................................. 9
4. SOLDA MIG/MAG.................................................................................. 17
CONCLUSÃO ................................................................................................. 37
INDÍCE DE ILUSTRAÇÕES
INTRODUÇÃO
1. HISTÓRICO
Essa criação utilizava um carvão fixado num suporte de eletrodo, que, ligado a
um polo positivo e aproximado de um polo negativo, gerava um arco elétrico, que tinha
uma temperatura muita alta e conseguia fundir o material ali colocado. Tabela 1.
1900 Aluminotérmica
1910 Oxiacetileno
1970 Plasma
1975 Laser
Para esses materiais os requisitos que estão sendo considerados são: tensão
de escoamento elevada, em que somente a tração/escoamento estão sendo
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substituídos pelo limite de escoamento do material, pois o material precisa ter uma
resistência elevada, antes de sua deformação plástica, que poderá́ ser generalizada.
2. SOLDA TIG
O arco de soldagem é formado quando uma corrente elétrica passa entre uma
barra de metal (tungstênio), que é o eletrodo não consumível, e que pode
corresponder ao polo negativo (cátodo), e o metal de base, que pode corresponder ao
polo positivo (ânodo). No caso de corrente alternada (AC), o cátodo e o ânodo variam
de acordo com a polaridade da corrente.
O processo de soldagem TIG diferencia-se dos outros por ter um arco Elétrico
(plasma) que é pequeno e concentrado, dando a TIG. Esse plasma utiliza um eletrodo
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de tungstênio que é o condutor, uma proteção gasosa feita por gases inertes, que não
reagem com a poça de fusão e a protegem das impurezas da atmosfera.
Esse tipo de metal de solda (cordão) realizado com arco Elétrico gerado por
eletrodo de tungstênio concede uma característica boa, pois produz um cordão de alta
qualidade e limpo.
Para soldas autógenas, o cordão tem 100% de fusão na junta soldada; já́ para
soldas com metal de adição sua diluição pode chegar a 40%. O nome TIG vem de
Tungstênio Inert Gás. Esse processo apresenta variáveis muito interessantes, pois dá́
a ele uma versatilidade de soldagem, podendo-se uti- lizar a solda TIG ponto, TIG
corrente pulsada e TIG com arame quente, ou hot wire. Esse processo permite soldar
com ou sem material de adição, conforme informado anteriormente, de acordo com
aplicação do projeto da junta soldada.
Com exceção dos arames auto protegidos, todos os demais necessitam de gás
de proteção externa. Seja ela com ou sem proteção gasosa pode ser semiautomática
ou automática. Quando semiautomática, o soldador quem controla a posição e o
deslocamento da tocha enquanto que na automática todo o processo é mecanizado e
a tocha é deslocada pela máquina.
Por ser mais produtiva que a soldagem com eletrodos revestidos, a utilização
do processo de soldagem com arame tubular tem aumentado consideravelmente.
Vemos esse processo de soldagem geralmente nas indústrias nuclear e naval, na
construção de plataformas para exploração de petróleo e na fabricação de estruturas
e peças de aço carbono, aços de baixa liga e aços inoxidáveis.
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Uma das maiores desvantagens desse processo de solda com arame tubular é
a necessidade de remoção da camada de escória. Além disso, possui desvantagens
das soldas com proteção gasosa, tal como ser afetada por brisas e ventos e maior
geração de fumos (se comparado com processos como o MIG).
• Metal Cored: possuem em seu interior um fluxo composto por pós metálicos,
proporcionando assim alta eficiência de deposição (95%). Suas características
incluem também baixa quantidade de fumos (melhor ambiente de trabalho),
respingos (menor índice de retrabalho) e também baixo índice de hidrogênio
difusível.
• Flux Cored: possui em seu interior um fluxo composto por pós não metálicos,
proporcionando alta produtividade através de maiores velocidades de
soldagem. A soldagem com este tipo de arame tubular proporciona a formação
de escória que além de proteger a poça de fusão, contribui para um melhor
desempenho na soldagem fora de posição. Bastante utilizados nas indústrias
de construção naval, offshore e em pipelines.
Podem ser do tipo rutílico ou básico, sendo o rutílico o mais comum e indicado
para aplicações gerais e o básico para aplicações que requerem altíssima tenacidade.
3.8 EQUIPAMENTOS
Essa necessidade se deve ao fato de o arame tubular ser mais flexível do que
o arame sólido. Desta maneira, é aconselhável menor pressão no mecanismo de
fracionamento, sendo então necessária a utilização das roldanas recartilhadas para
uma alimentação precisa de arame.
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4. SOLDA MIG/MAG
Na soldagem ao arco elétrico com gás de proteção (GMAW – Gas Metal Arc
Welding), também conhecida como soldagem MIG/MAG (MIG – Metal Inert Gas e
MAG – Metal Active Gas), um arco elétrico é estabelecido entre a peça e um
consumível na forma de arame. O arco funde continuamente o arame à medida que
este é alimentado à poça de fusão. O metal de solda é protegido da atmosfera pelo
fluxo de um gás (ou mistura de gases) inerte ou ativo. A Figura 6 mostra esse processo
e uma parte da tocha de soldagem.
A fonte de soldagem também pode ter um ou dois ajustes adicionais para uso
com outras aplicações de soldagem (por exemplo, indutância).
Conforme figura 7.
Figura 7- Equipamento de soldagem.
Elas variam desde tochas para ciclos de trabalho pesados para atividades
envolvendo altas correntes até tochas leves para baixas correntes e soldagem fora de
posição. Em ambos os casos estão disponíveis tochas refrigeradas a água ou secas
(refrigeradas pelo gás de proteção), e tochas com extremidades retas ou curvas.
• Bico de contato;
• Bocal;
• conduíte;
• Cabo.
4.7 Arames
5. SOLDA OXIACETILÊNO
Para o transporte dos gases dos cilindros até o maçarico são utilizadas
mangueiras especiais fabricadas em borracha sintética reforçada identificada pela cor
verde para o oxigênio e vermelho para acetileno.
De acordo com as proporções dos gases, é possível obter três tipos diferentes
de chamas: neutra, oxidante e carburante. A chama carburante ou redutora é usada
para solda de alumínio e de revestimentos, nela a proporção do acetileno na mistura
é maior que a do oxigênio, pode ser observado um cone interno brilhante e um cone
intermediário que aumenta de comprimento à medida que cresce o teor de acetileno.
A soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido Shielded Metal Arc Welding
(SMAW), também é conhecida como soldagem manual a arco elétrico Manual Metal
Arc (MMA).
Quando as gotas de metal fundido são transferidas através do arco para a poça
de fusão, são protegidas da atmosfera pelos gases produzidos durante a
decomposição do revestimento. A escória líquida flutua em direção à superfície da
poça de fusão, onde protege o metal de solda da atmosfera durante a solidificação.
6.2 CARACTERÍSTICAS
6.3 APLICAÇÕES
Pode ser usada em grande número de materiais, como aços baixo carbono,
baixa liga, média liga e alta liga, aço inoxidável, ferro fundido, alumínio, cobre, níquel
e ligas destes.
Metais de baixo ponto de fusão como chumbo, estanho e zinco e metais muito
refratários ou muito reativos, como o titânio, zircônio, molibdênio e nióbio não são
soldáveis por este processo.
7. SOLDA PLASMA
O mesmo fato pode ser observado no gás plasma; quanto mais reduzida for a
secção tanto maior será a temperatura. (JOAQUIM, GIMENES, 2002, p.75).
Conforme figura 9.
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Aquecido dentro do bocal, o plasma sofre uma enorme expansão e, por ter
que sair através de um pequeno orifício adquire altas velocidades (na ordem de 6
Km/s) acentuando o fenômeno de dissociação. (JOAQUIM, GIMENES, 2002, p.76).
7.3 VANTAGENS
7.4 DESVANTAGENS
Como já está explícito no nome, o arco ficará protegido por uma camada de
fluxo granular fundido que o protegerá, assim como o metal fundido e a poça de fusão,
da contaminação atmosférica. (RAMALHO, GIMENES, 2002, p 88).
Como o arco elétrico fica completamente coberto pelo fluxo, este não é visível,
e a solda se desenvolve sem faíscas, luminosidades ou respingos, que caracterizam
os demais processos de soldagem em que o arco é aberto. (RAMALHO, GIMENES,
2002, p 88).
Durante a soldagem, o calor produzido pelo arco elétrico funde uma parte do
fluxo, o material de adição (arame) e o metal de base, formando a poça de fusão.
(RAMALHO, GIMENES, 2002, p 89).
A soldagem de peças mais espessas pode exigir tanto a soldagem com mais
de um passe quanto a abertura de chanfros, para garantir a penetração total.
(RAMALHO, GIMENES, 2002, p.107).
9. SOLDA PONTO
O tipo de metal que deve ser ligado, juntamente com sua espessura, determina
os valores adequados de pressão, corrente e tempo. Os metais mais comumente
usados – aço, ligas de níquel, titânio ou alumínio – normalmente variam em tamanho
de 0,008 polegadas (0,2 mm) e 1,25 polegadas (31,75 mm) neste processo. Caso
essas variáveis sejam muito altas para o metal a ser soldado, as peças podem derreter
em excesso e ainda há risco de se formar perfurações no metal. Contudo, valores
demasiadamente baixos podem produzir uma soldagem fraca e ineficiente.
CONCLUSÃO
Outro conceito muito utilizado: é a operação que visa a união de duas ou mais
peças, assegurando na junta, a continuidade das propriedades físicas e químicas do
material. Existe um grande número de processos de soldagem diferentes, sendo
necessária a seleção do processo (ou processos) adequado para uma dada aplicação.