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FABIÃO, Eleonora. Performance e Teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. Em:
Revista Sala Preta, n.8, São Paulo, ECA-USP, 2008.
2
“Kriegsspiel” (“jogo da guerra”, em alemão) é o nome de um jogo de tabuleiro criado por Guy
Debord (de “A sociedade do espetáculo”).
3
PARRAMÓN, R. (2002). "Arte, participación y espacio público", in Actualizar la mirada. Foro,
Arte y territorio. Actas encuentro 0, Burgos: Ayuntamiento de Burgos, pp. 63-71.
será instado a mostrar o que trouxe de útil para a guerrilha urbana e a escolher
os alvos e as formas de ação.
À porta da igreja, uma das atrizes gritou palavras como quem devolvia uma
violência sofrida. Alguém decidiu escrever no chão, em carvão: “parem de nos
matar”. Outro, que ainda não sabíamos ator “infiltrado” como espectador
subversivo e pronto a radicalizar as ações, começou o preparo de uma bomba
em uma panela de pressão e foi impedido. Isso descreve minimamente o que
se passava dentro do grupo que formamos.
Como continuar, então? Como deixar para trás a situação de confronto real que
se instaurou naquela calçada? Que a(r)tivismo é esse que abandonou a crença
no diálogo? Quem são os oponentes, a mulher à porta da igreja ou os
detentores dos cargos de poder? A quem se direciona a ação, aos que aderem
ao comando “estou exausta” ou aos que apresentam resistência? Que imagem
se constrói para o público não intencional? Quem sai enfraquecido? Como
prever estratégias para que um teatro feito na rua não se aliene do que
acontece na rua?
Complicações.
4
DELGADO, Manuel. Artivismo y pospolítica. Sobre la estetización de las luchas sociales em
contextos urbanos. Quaderns-e de l’Institut Cartalà d’Antropologia, n. 18 (2), 2013.