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Gabriel Fontenelle Micas Psicólogo 05/04/2020

Residência de Saúde Mental do Adulto ESCS/FEPECS

Resenha Tutorial Reforma Psiquiátrica 2

Objetivos:
1- Analisar a ruptura entre medicina clássica e a medicina moderna;
2- Conhecer o nascimento da clínica e da anatomia patológica como bases da medicina
científica;
3- Identificar as condições históricas para o nascimento da clínica e o significado do termo
“clínica”;
4- Identificar os princípios teóricos e conceituais da clínica médica e anátomo-clínica;
5- Pensar a construção da ciência médica e a sua influência no lugar social do corpo;

1- O nascimento da medicina moderna se dá no nascimento do empirismo da valorização do


conhecimento atrelado a anatomia patológica. Mudança no objeto que se deve conhecer e o
que é conhecível.

Processo: As doenças eram classificadas em espécies. Entidades sem ligação com o corpo. Já
com o surgimento da classificação das doenças, a medicina acontecia com características
visíveis da doença, onde apenas a visão era utilizada.
Médico se aproximar do processo trouxe a utilização de outros órgãos do sentido além da
visão. Assim, aprofundou-se no corpo e descobriu-se a doença.
Apogeu da medicina clínica: medicina do sintomas.
A doença apresentava em XVIII através de sintomas e signos eram a primeira camada da
verdade exposta ao olhar.
Signo mostrava o invisível.

A anatomia patológica tinha o objetivo de conhecer as alterações visíveis que o estado de


doença

Olhar dentro do corpo foi resultado de reformulação do saber e não do nível de conhecimento
acumulado.

Primeiro: o que há de errado com você? para depois onde doi?

Arte de curar indivíduos doentes se transforma em uma disciplina das doenças

O alvo se torna cada vez mais o corpo individual

Nova era da medicina, baseada das evidências. Exercício do olhar. Até chegar ao observador
neutro, atenção voltada a doença e seus múltiplos disfarces.
AULA
Se sai de uma doença etérica que afeta o indivíduo, para uma visão corporal e fragmentada da
doença.

Medicina clássica: tem um lugar no estado. Médicos tinham autorização para andar na
sociedade e dizer quem deveria ser internado ou não

Um dos marcos da ruptura entre as duas é a profanação do corpo, a dissecação e cortado e


estudado.

Doença é uma essência em si que se expressa no indivíduo, ela se apresenta no corpo mas não
é localizada nele.

Outro marco foi a criação da anátomo-clínica

Tornar o invisível como visível

Focault:
Coincidência exata do corpo da doença com o corpo do homem é transitório. Configuração
da doença e o espaço de localização do mal no corpo só foram superposto em curto período

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