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UNESC: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE.

DISCIPLINA: PRIMEIROS SOCORROS-

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

NO ARTIGO 135 DO CÓDIGO CIVIL DE ÉTICA DIZ: deixar de prestar

assistência, quando possível faze-lo sem risco pessoal, as pessoas abandonada ,

extraviada, inválida , ferida, desamparada ou em grave e iminente perigo, é crime,

sujeito à penalidades.

LEI DO BOM SAMARITANO.

Ë a lei que protege qualquer pessoa, que de boa fé, agir da melhor maneira

possível, com objetivo de prestar assistência inicial a vítima em situação difícil e/ou

risco de morte.

PRIORIDADES NO ATENDIMENTO.

Quando nos deparamos com um acidente a primeira coisa que nos vem à

mente é: E agora? O que fazer? Mas o pior é que não basta saber o que fazer;

devemos saber o que fazer primeiro. Em Primeiro Socorros, vamos prestar assistência

inicial a vítima e nos preocupar em transportá-la de maneira segura e o mais rápido

possível ao hospital. Precisamos agir com cautela, firmeza e segurança para fazer a

coisa certa. Como assim? Priorizando o atendimento, através da identificação das

lesões graves, separando-as das lesões apenas sérias ou mesmo triviais. Lesões

graves são aquelas que matam rapidamente. Isso se observa pela ausência da

respiração, e da parada cardíaca, inconsciência ou ainda pela presença de

sangramento abundante.
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Emergências: É uma situação inesperada, que acontece quando um

Indivíduo corre risco iminente de perda de órgão, de função corporal,

Ou a própria vida.

Urgências: São situações inesperada de acidentes ou mal súbitos,

Onde a vítima não corre risco eminente de perda de órgão, função

Corporal ou a própria vida.

Prevenção de acidentes nos esportes.

As instalações.

1. As quadras de esportes com pisos lisos ou ásperos.

2. As paredes, alambrados, colunas ou outros obstáculos.

Próximo as linhas limite de jogo.

3. Locais de intensa movimentação.

4. Ambientes fechados.

5. Exposição ao tempo. (sol,chuva,ventos etc).

Os equipamentos.

1. Calçados inadequados.

2. Vestuários incorretos.

3. Negligências no manuseio e uso dos equipamentos, como:

Capacetes caneleiras, joelheiras, tornozeleira etc.

4.Equipamentos de uso coletivos como:cama elástica,argolas

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Maquinas de musculação etc.

5. Avaliação física.

6. Avaliação médica.

7. Prática violenta nas modalidades.

8. duração das atividades.

9. Diferencia de idades.

10. Grande grupo de pessoas.

Materiais para o atendimento Pré - hospitalar.

1. Aparelho de pressão. 2 - Ataduras. 3-Esparadrapos ou fitas adesivas.

4-Gazes. 5-Gelo. 6-Sabão neutro. 7-Soro fisiológico. 8-Talas de papelão ou

outros materiais. 9-Tesoura. 10-Termômetro.

3 OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA:

1. Manter a calma.

2. Ter em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando

primeiro socorros:

. Primeiro Eu (o socorrista)

. Segundo minha equipe de trabalho, depois parentes e curiosos.

. E por ultimo a vítima.

3. Junto a abordagem da vítima, é fundamental ligar ao atendimento Pré-

Hospitalar de imediato, corpo de bombeiro 193.

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4. Sempre verifique se há risco no local, para você e sua equipe, antes de agir como

socorrista.

5. Mantenha sempre o bom senso.

6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.

7. Distribua tarefas, assim os curiosos que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se

sentirão mais úteis.

8. Evite manobras desnecessárias ( realizadas de forma imprudente, com pressa).

9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferências àquelas que ocorrem maiores risco de

vida, como por exemplo: Parada respiratória, cardíaca, cárdio-respiratória e/ou

hemorragia grave.

10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2 mandamento).

Avaliação Prática.
Protocolo de Atendimento pré-Hospitalar.

1-Verificar Segurança da Cena.


2- Providenciar Proteção Contra Contaminação. (EPI, s).
3- Chamar Atendimento especializado. 192 ou 193.
4- Diagnóstico: Lesão na Coluna.
5- avaliação Primária. (A, B, C e D).
6- Aguardar at. Especializado.

2-Verificar Segurança da Cena.


3- Providenciar Proteção contra Contaminação. (EPI, s).
4-Chamar Atendimento especializado. 192 ou 193.
5-Diagnóstico: Parada Respiratória.
6-Reanimar a Respiração.
7-Aguardar Atendimento Especializado.

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3-Verificar Segurança da Cena.
4- Providenciar Proteção Contra Contaminação (EPI, s).
5- Chamar Atendimento Especializado.
6- Diagnóstico: Traumatismo Craniano.
7- Verificar (A, B, C e D).
8- Aguardar Atendimento Especializado.

4-Verificar Segurança da Cena.


5- Providenciar Proteção contra Contaminação (EPI. s).
6- Chamar Atendimento especializado.
7- Diagnóstico: Hemorragia Abdominal.
8 - Entrevistar a Vítima.
9- Aguardar atendimento especializado.

5-Verificar Segurança da Cena.


6-Providenciar Proteção Contra Contaminação (EPI, s).
7-Chamar Atendimento Especializado.
8 - Diagnóstico: Parada Cárdio-Respiratória.
9-Realizar Reanimação Cárdio-Respiratória.
10-Aguardar Atendimento especializado.

6-Verificar Segurança da Cena.


7- Providenciar Proteção Contra Contaminação (EPI, s)
8- Diagnóstico: Desmaio.
9- Permiabilizar VA.
10- Estabilizar Circulação.
11-Verificar Sinais Vitais.
12-Qual é o CIPE? (C=crítico, I= instável, P= potencialmente
instável, E=estável).

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1-CONCEITO: PRIMEIROS SOCORROS.

São medidas iniciais e imediatas prestados à vítima acidentada ou em mal

súbito, fora do ambiente hospitalar, antes da presencia de equipe ou pessoas

especializadas por pessoa treinadas ou habilitada..

2- CARACTERISTICA DE UM SOCORRISTA

O socorrista faz parte de um sistema de emergência médica (SEM) e como Tal deve

possuir uma série de características pessoais. Responsabilidade, sociabilidade,

honestidade, disciplina, estabilidade emocional, boa conduta e boa apresentação

pessoal.

3- PRINCIPAIS DEVERES DO SOCORRISTA:

 Garantir sua segurança pessoal, além da segurança do paciente e de

terceiros(curiosos ,testemunhas ,familiares, etc.),que estejam na cena do acidente.

 O socorrista deverá sempre usar equipamento de proteção individual (EPI),

sinalizar e isolar a área do acidente.

 Buscar acesso seguro até a vítima e adotar todas medidas de segurança, para

evitar novos acidentes e dar o atendimento adequado a vítima.

 Assegurar-se de que, se necessário, solicitar ajuda especializada sem demora

(policia bombeiro, equipe de manutenção elétrica, etc.).

 Movimentar a vítima sem causar danos adicionais, e

Transportá-la de forma segura e rápida para que possa receber atenção

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médica definitiva.

4 - FINALIDADES DOS PRIMEIROS SOCORROS

Evitar que a vítima venha a óbito (morra) e que não agrave mais sua condição

ou fique com seqüelas.

5-SINAIS VITAIS

É o processo usado para avaliar o estado físico e mental de uma pessoa.

São eles:

a) PULSAÇÃO:

É a expansão e o relaxamento das paredes das artérias devido a propagação de uma

onda de sangue ejetada pela contração do coração.

Alguns pontos de verificação são:

Artéria carótida ( fica no pescoço),artéria radial(fica no punho), artéria

poplítea (atrás do joelho).

Pulso normal: Freqüências:

Recém-nato-130 a 160 b.p.m. - Taquísfigmia-acima de 90 b.p.m.

Lactentes- 110 a 130 b.p.m. - Bradísfigmia- abaixo de 60 b.p.m.

Crianças- 80 a 120 b.p.m. ou Normo-esfigmia.

Adultos- 60 a 90 b.p.m.

b) RESPIRAÇÃO:

E o ato de inspirar oxigênio da atmosfera para oo pulmões e expirar o gás carbônico

dos pulmões para a atmosfera. Observa esse mecanismo através do (VOS) que é ver o

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tórax movimentando, ouvir o ruído do ar passando pelas narina e sentir o ar passando

batendo no roto do socorrista .

Obs.Nas mulheres são observados os movimentos respiratórios no tórax e

ritmo o normal é de 18 a 20 m.m. E nos homens observa-se os

movimentos através do abdômen e o normal é de 16 a 18 m.m.

Ao Ritmo.

- Normopnéia - normal.

- Taquipnéia - aumento.

- Badipnéia-diminuição.

- Apnéia-parada.

- Dispnéia-dificuldade para respirar

Importante: A vítima não deve perceber que estar sendo verificado sua

respiração, pois intencionalmente modifica-a.

-Quanto ao odor:

 Acetônico(diabético).

 Odor de urina (insuficiência renal).

 Álcool(ingestão de bebida alcoólica).

6- PRESSÃO ARTERIAL

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É a pressão exercida pelo sangue circulante contra as paredes internas das artérias.

São duas as técnicas utilizadas para aferir a (PA) A SABER:

a)Aferição com auscultação,

usando um esfigmomanômetro e estetoscópio para auscultar as característica do

som.

b) Aferição com palpação,

usando o esfigmomanômetro e apalpando o pulso radial do paciente.

Obs. o valor normal da PA de uma pessoa adulta: Sistólica = 100 a 130. e Diastólica

= 60 a 90.

7 - TEMPERATURA:

É a representação do equilíbrio entre o calor produzido pelos tecidos e o calor perdido

para o meio ambiente. A temperatura normal de uma pessoa geralmente fica entre

36,5 e 37,0 graus celsius. A pele é responsável , em grande parte , pela regulação da

temperatura corporal.

Como verificar

Em atendimento pré-hospitalar básico, o socorrista não utiliza termômetro e

verifica a temperatura relativa da pele colocando o dorso da sua mão sobre a pele do

vítima (na testa, tórax ou

Diagnóstico:

 Hipertermia (temperatura alta)

 Hipotermia (temperatura baixa).

8- PUPILAS

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São pontos importantes de observação na vítima..

 As pupilas com diâmetros iguais são chamadas. Isocóricas. Tbém se apresenta em

Miose (pupilas contraídas),Midríase(pupilas relaxadas) e Anisocoria(pupilas

desiguais.

 Pupilas anisocóricas sugere lesão cerebral por traumatismo cranianos ou derrames

cerebral..

9- COLORAÇÃO DA PELE

 Sua apresentação, dar alguns sinais do estado da vítima.

10- ESTADO DE INCONSCIÊNCIA:

É quando a vítima não responde a alguns estímulos.

11- INCAPACIDADE MOTORA.

 SÃO limitações de movimentação.

12 REAÇÃO A DOR:

Pessoa com essas características, sugere possíveis lesões na coluna vertebral e

outras.

13- AVALIAÇÕES:

 Observação dos mecanismos de trauma ou a natureza da doença.

 Verificação do número de vítimas e da necessidade do acionamento de recursos

adicionais..

14- OUTRA MANEIRA DE AVALIAÇÃO

 Avaliação Primária:Verifica as vias aérias, circulação, nível de consciência e

estabiliza-se a coluna cervical.

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 Avaliação Secundária:Consiste em examinar detalhadamente a vitima da

cabeça aos pés, para observar possível lesões.

15 - APOIO PSICOLÓGICO

É a aproximação do socorrista à vítima, com um bom controle emocional e segurança,

dando à mesma todas informações necessárias, tentando demonstrar conhecimento

de causas e deixando à vítima calma e segura.

16- MAL SÚBITOS

É uma situação inesperada que acontece com uma pessoa, provocando risco à

sua vida. .Ex.: Um desmaio, uma parada cardíaca ou um acidente vascular cerebral

etc..

17 FERIMENTOS

São lesões no corpo, provocadas por agentes físicos, químicos ou biológicos

podendo causar traumatismo com rompimento de pele. Mas isso não é tudo: Uma

contusão causada por pancada forte, mesmo sem dilacerar a pele, pode levar ao

rompimento de vísceras, sangramento interno e estado de choque. Ex. de ferimentos:

pancadas, escoriações, cortes, mordidas, picadas,torcedoras, equimoses, hematomas,

amputação, , perfuração, etc.

18- IMOBILIZAÇÀO

É o ato de tornar uma parte do corpo quando lesionada imóvel e protegida para evitar o

agravamento na lesão. Os matérias usados para imobilização são:

Ataduras, talas (podem ser infláveis e rígidas), colete, colar cervical, macas e outros.

Princípios de imobilização:
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 Cortar a roupa no sentido da costura.

 Expor a lesão.

 Remover anéis, relógio, pulseiras e braceletes que podem comprometer a

circulação.

 Cobrir lesões abertas com bandagens estéreis.

 Acolchoar imobilizadores rígidos para evitar uma mal circulação .

 Não reduzir fraturas e luxação.

 Verificar circulação distais,sensibilidades.

 Imobilizar a articulação distal e proximal à lesão.

 Elevar a extremidade, se possível, após o procedimento.

 ---------------------------------------------até aqui-----------------------------------------------------

19-TRANSPORTES DA VÍTIMA

É a ação de remover ou retirar uma pessoa de um local para outro ou até leva-la

ao hospital. A vítima de um acidente pode ter seu estado agravado se não forem

tonados cuidados mínimos e essenciais em seu transporte para o atendimento médico.

Portanto.

Para evitar riscos.

 Em primeiro lugar é preciso verificar o estado geral da vítima antes de transportá-

la.

 tipo de transportes( maca prontas ou improvisadas ,transporte de apoio, nas

costas, nos braços, de bombeiro, de arrasto, transportes em cadeirinha e por

cadeira, transporte pelas extremidades, em rede no colo).

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 Se houver suspeita de fratura na coluna ou na bacia, a vítima deverá,

necessariamente, ser transportada em maca plana e rígida(do tipo porta ou

tábua).

20 –TRAUMATISMOS

São ferimentos locais ou gerais provocadas por uma ação física violenta sobre o

organismo. Também existe o traumatismo de origem psíquica ocasionado pela

angustia, medo, decepção etc.

Tratamento:

 Quando for físico, atender conforme a situação.

 Se for psíquico, encaminhar ao médico.

21-ENTORSES

É uma torcedura violenta dos ligamentos, em nível da articulação.

Classificação

I GRAU: Pouco distendido, com possível ruptura de algumas fibras.

II GRAU: Há roturas de algumas fibras).

III GRAU: São totalmente rompidos os ligamentos.

OBS: Tratamento inicial e provisório é feito através de compressas frias, imobilização e

encaminhar ao hospital mais próximo.

.22 -LUXAÇÃO

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É uma desarticulação permanente dos ossos em nível de uma articulação. Também

ocorrem lesões nos tecidos moles .Ex: Ocorre rupturas parciais ou totais dos

ligamentos ,tendões, músculos e cápsula articular.

O tratamento inicial e provisório é imobilizar, fazer aplicação de compressas frias,

não tentar reduzir a luxação e encaminhar a unidade hospitalar mais próxima.

23- DISTENSÃO MUSCULAR (estiramento)

É uma tensão excessiva e/ou violenta dos tecidos moles que causa rupturas.

Classificação:

I GRAU: Os tecidos se distende mas não há ruptura)

II GRAU: Os tecidos são distendidos e ocorre rupturas parcial.

III GRAU: Os tecidos moles são lesionados totalmente.

O tratamento inicial e provisório é a aplicação de compressas frias, imobilização

e transportar a vítima sempre ao hospital.

24 - FRATURA

É a quebra de um osso, e pode ser total ou parcial. Ocorre de forma: traumática

(acidentes) e patológica(doenças).

COMO SE APRESENTA: Simples (fechada)

Exposta (abertas)

TIPOS DE FRATURAS: Transversal, oblíqua, cominutiva, incompleta, frissura,

impactada e espiral.

CUIDADOS: Imobilização, compressas frias, elevação, repouso e transporte para o

hospital.

.25- CRIOTERAPIA

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Tratamento terapêutico pelo frio, usado nas lesões. Suas ação nos atendimentos em

primeiros socorros é de vaso-constrição (diminuição do calibre dos vasos sangüíneos).

ONDE PODEMOS USÁ-LA: entorses, distensões, subluxações, luxações, fraturas etc.

COMO USÁ-LA: cuidado! A aplicação do gelo diretamente sobre a pela pode provocar

lesões. Proteja como um pano ou outro material antes de colocar o gelo e não exceda

do tempo de 20 minutos para cada aplicação. Lembre-se que todas as lesões deve ser

examinadas por um médico.

26 - HEMORRAGIA

É a perda sangüínea provocada por um ferimento no sistema circulatório. PODE SER:

 Traumática (acidentes).

 Patológica( doenças ).

26.1 Onde acontece

Nas artérias( hemorragia arterial), nas veias( hemorragia venosa) e nos capilares

(hemorragia capilar).

COMO APRESENTA-SE: Interna(Não visível)

- Externa( visível).

26.2 Hemorragia arterial externa

 sangue é visível, apresenta-se jorrando no ritmo da pulsação cardíaca. Sua cor é

vermelha viva.

26.3 Hemorragia venosa externa

 O sangue é visível, apresenta-se saindo em uma forma contínua e sua cor é

vermelha escura.

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26.4 Hemorragia capilar externa

 sangue é visível, sai lentamente não traz risco ao paciente.

27-HEMOSTASIA

É o mecanismo artificial usado para diminuir ou estancar um lesão hemorrágica

COMO FAZER:

Usam-se a técnica de elevação dos membros e também é usado a técnica da

compressão direta que é no local do ferimento e a indireta na artéria de maior calibre.

28- QUEIMADURAS

São lesões no corpo humano provocadas pela ação, curta ou prolongada de

agentes térmicos químicos,, radioativos e de origem animal e vegetal.

CLASSIFICAÇÃO

I GRAU. É a mais comum e, de um modo geral, deixa a pele avermelhada, além de

provocar ardor e ressecamento. Trata-se de um tipo de queimadura causado quase

sempre por exposição prolongada à luz solar ou por contato breve com líquidos

ferventes.

II GRAU.É a mais grave do que a de primeiros grau, e atinge a camada um pouco mais

profunda da pele..Caracteristica-se pelo surgimento de bolhas. É provocada por contato

com líquidos ferventes ou objeto muito quentes, ‘’ chamuscamento" por explosões

( álcool, gasolina gás) e também por contato com substância cáustica (ácidos,

remordedores, detergentes, tintas etc.)

III GRAU.É aquela em que todas as camadas da pele são afetadas, podendo ainda

alcançar músculos e ossos. Esse tipo de queimadura não produz dor intensa, já que

provoca a destruição dos nervos que transmitem a sensação de dor.

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OBS: Em geral, a queimadura de terceiro grau é causada por contato direto com

chamas, líquidos inflamáveis ou eletricidade grave e representa sérios risco para a

vítima, sobretudo se atingir grande extensão do corpo.

 As queimaduras podem ser superficiais ou profundas e classificam-se de acordo

com sua gravidade, medida pela relação entre a extensão da área atingida e o

grau da lesão.

 Área atingida extensão

Cabeça------------------------------------- 9%.

Pescoço------------------------------------ 1% .

Tórax e abdome------------------------- 18%.

Costa região lombar-------------------- 18% .

Cada braço ------------------------------ 9% .

Cada perna------------------------------- 18% .

 são consideradas grandes queimaduras aquelas que atingem mais de 15% da

área corporal, no caso de adulto, e mais de 10% do corpo, no caso de criança de

até 10 anos.

 O atendimento nesse caso é diminuir a temperatura corporal com banhos de água

fria, protege-la da contaminação e encaminhar ao hospital.

29- INSOLAÇÀO

Enfermidade provocada pela exposição excessiva ao sol, podendo se manifestar

subitamente, quando a pessoa cai desacordada, mantendo presente, porém, a

pulsação e a respiração.

SINAIS E SINTOMAS DA INSOLAÇÃO.

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Tontura, Enjôo, dor de cabeça, pele seca e quente, rosto avermelhado.

febre alta. pulso rápido e respiração difícil.

CUIDADOS PRÉ-HOSPITALARES

 Colocar a vítima na sombra.

 Aplicar compressas frias sobre sua cabeça.

 Envolver seu corpo em toalhas molhadas com água fria, para baixar a

temperatura.

 Dar-lhe água para beber, caso esteja consciente.

30 -CHOQUES ELÉTICOS

É descargas elétricas, que atinge a área corporal causando lesões gravíssima e até

mesmo a morte.

CONDUTA DE PRÉ-HOSPITALAR

 Desligar a fonte de energia, antes de tocar a vítima

 Não tente manipular alta voltagem com pedaços de pau ou mesmo outro material

que não traga segurança.

 Interromper o contato entre a vítima e a fonte de eletricidade é prioridade.

 Realizar o exame primário.

 Solicitar apoio imediatamente da equipe especializada.

31- CHOQUES TÉRMICOS

Provocado pela mudança de temperatura. Pode ser causado por baixas

temperaturas.

TRATAMENTO

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 Em caso de baixa temperatura, deve proteger a vítima aquecendo-a.

 Se os sintomas persistir procure um médico.

32 ESTADO DE CHOQUE

Sua característica é pela falta de circulação e oxigenação dos tecidos do corpo,

provocada pela diminuição do volume de sangue ou pela deficiência do sistema

cardiovascular.

O estado de choque põe em risco a vida do indivíduo.

SINAIS E SINTOMAS DE ESTADO DE CHOQUE.

 Pulso rápido e fraco, por vezes difícil de palpar.

 Pele fria e úmida.

 Suor abundante.

 Palidez intensa.

 Lábios e extremidades descorados.

 Sede.

 Extremidades frias.

 Ansiedade e agitação.

 Náuseas e vômitos.

 Tremores e calafrios.

 Respiração curta, rápida e irregular.

 Tontura.

 Queda de pressão arterial

AÇÃO DO SOCORRISTA
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 A primeira atitude é tentar acalmar a vítima que esteja consciente.

 Deite-a de costas, com as pernas elevadas e a cabeça virada para o lado.

 Manter a cabeça da vítima virada para o lado evita, em caso de vômito, que ela o

aspire, podendo provocar pneumonia.

Obs. A vítima em estado de choque deve ser encaminhada o mais rápido possível ao

hospital.

TIPOS DE CHOQUE

32.1 Choque anafilático

É o choque alérgico.

32.2 Choque séptico

É o choque pela infeccção.

32.3 Choque hemorrágico

É o choque por hemorragia.

32.4 Choque cardiogênico

É o choque cardíaco.

32.5 Choque respiratório

É o choque dos pulmões.

33 -PACIENTE INCONSCIÊNTE

É ausência de qualquer resposta psicologicamente compreensível à qualquer estímulo

externo ou necessidade interna.

34 -PARADA CARDÍACA

É uma cessação súbita e inesperada dos batimentos cardíacos.

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Causas:

 Afogamento.

 Acidentes por eletricidade.

 Forte pancada na cabeça e tórax

 Envenenamento.

 Grandes queimaduras.

 Hemorragia grave.

Manifestações:

 Inconsciência.

 Dificuldade na verificação da pulsação e respiração.

 Dilatação da pupilas. Extremidades cianóticas.

 Ausência dos batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios.

 Morte aparente e/ou definitiva.

COMO EXECUTAR A (RCP) reanimação cardiorrespiratórias:

 Providenciar a presencia do corpo de bombeiro.

 Colocar a vítima em uma superfície plana e rígida.

 O socorrista ajoelha-se próximo do tórax da vítima.

 Posiciona a cabaça da vítima corretamente.

 Executa 2 ventilações e verifica a pulsação.

 Não sentindo-a retoma novamente 2 respirações e 30 massagens cardíacas até a

chegada de uma equipe especializada ou leve-a ao hospital mais próximo..

35- PARADA RESPIRATÓRIA

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É uma supressão súbita do mecanismo respiratório

O sistema respiratório compreende: nariz, boca, faringe, laringe, epiglote, traquéia, os

brônquios, músculos torácicos e os pulmões.

COMO AGIIR:

 Providencie a chagada de uma equipe especializada.

 Deite a vítima em uma superfície plana e rígida.

 Aproxime-se da mesma e fique de joelho próximo as vias aéreas.

 Faça a verificação do( VOS) ver os movimentos torácico, ouvir o ar entrando e

saindo pelas narinas e sentindo o ar no rosto.

 Na sua ausência, feche as narinas e execute a respiração boca-a-boca.

 Não tendo êxito no tratamento, encaminhe ao hospital mais próximo.

36- AFOGAMENTO

Sufocação após imersão em meio líquido.

CONDUTAS:

 Remova a vítima da água o mais rápido possível.

 Fique sempre atento a sua segurança pessoal durante o resgate.

 Solicite sempre auxílio especializado.

 Coloque-a paralelamente ao mar e cabeça alinhada ao tórax.

 Execute a avaliação INICIAL.

 Se necessário faça o RCP.

 Não tente retirar líquidos dos pulmões ou do estômago.

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 Caso a vítima apresente vômito coloque-a em posição lateral de segurança.

- O atendimento da vítima deve ser realizado com a cabeça mais baixa que o corpo.

OBS: Todas as vítimas de submersão, mesmo as que só necessitaram de mínima

reanimação, devem ser submetidas à avaliação médica.

Às vezes, a lesão pulmonar ocorre horas após o episódio de submersão.

37- REANIMAÇÀO CÁRDIO-RESPIRATÓRIA

É o atendimento dado a vítima, quando ocorre a ausência dos batimentos cardíacos e

parada respiratória.

ATENDIMENTOS

 Providenciar atendimento especializado.

 a vítima deverá estar em uma superfície plana e rígida.

 Sua posição é em decúbito dorsal.

 Suas vias aéreas deverão estar livres.

 Realizar 2 respirações e verificar a pulsação.

 Se não retornar a pulsação, começar a reanimação.

 São 2 ventilações e 15 massagem torácicas.

 Fazer 4 ciclos e verificar a pulsação.

 Encaminhar a vítima ao hospital mais próximo.

38- CORPOS ESTRANHOS

São todos os materiais encontrados no corpo e que normalmente ali não deveriam

estar.

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Locais: OLHOS:

Se o corpo estranho estiver encravado no olho, não tente retirá-lo, pois se

torna um atendimento muito perigoso.

PROCEDIMENTOS:

 lave os olhos com bastante água corrente.

 Proteja-os com gases ou pano limpo.

 Encaminhe ao hospital mais próximo.

OUVIDO

Esta ocorrência não é uma emergência, portanto não é necessariamente caso de

chegar rapidamente ao hospital.

 Se for possível o acesso, retire cuidadosamente.

 Caso for um inseto, pingue +- 3 gotas de azeite no ouvido.

 Se for água pingue +- 3 gotas de álcool no ouvido.

 Caso tiver dificuldade procure um médico rapidamente.

NARIZ

Dependendo da vítima, este local pode deixar a vítima agitada.

PROCEDIMENTOS:

 A primeira tentativa é orientar a vítima para assoar o nariz.

 Se tiver acesso ao corpo estranho, tente retirá-lo com auxílio de uma pinça.

 Se tiver dificuldade, procure um hospital mais próximo.

BOCA:

É um dos casos mais comuns, pois na maioria são alimentos.

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PROCEDIMENTOS:

 Colocar a vítima com o tronco flexionado para frente e a cabeça próximo aos

joelhos.

 Peça para ela abrir a boca e você , socorrista, execute alguns tapas com

moderações sobre as da vítima.

 Tente provocar vômito, estimulando com o dedo ou cabo de uma colher a

garganta.

 Abrase a vítima pelas costas, e pressione o abdomem na região do umbigo, no

sentido tórax.

 Se não conseguir, leve-a ao hospital mais próximo.

 PELE

É o mais comum, pois o corpo humano está vulnerável a estas situações.

PROCEDIMENTOS

 Quando o corpo estiver introduzido superficialmente na pele, e se for possível

retirá-lo, que o faça.

 Nunca retire um corpo estranho, de grande proporção, pois pode provocar

hemorragias. Nesses casos encaminhe a vítima para o hospital junto com o

mesmo.

 Em todos os casos, der preferência ao atendimento de uma equipe

especializada .e hospitalar.

39- ENVENENAMENTO

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São substância que em contato com o corpo, causam irritação, alergia

transtorno e pode lesar a saúde, ocasionar graves acidente e deixando a vítima com

seqüelas, e até mesmo levá-la á morte.

SINTOMAS

 Hálito alterado.

 Tontura.

 Palidez.

 Náuseas e vômitos.

 Cefaléia.

 Tosse e dispnéia.

 Dor e queimor no estômago.

 Inconsciência.

 Parada respiratória e cardíaca.

CUIDADOS

 Manter a vítima em repouso.

 Solicitar ajuda especializada.

 Ministrar antídotos recomendados no recipiente.

 Em alguns coso, provocar vômito.

 Levar a vítima ao hospital.

O que não fazer?

 Provocar vômito quando a substância for ácida ou corrosiva.

 Dar líquido, quando a vítima estiver inconsciente.


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 Deixar de encaminhar ao médico.

40- MORDIDAS E PICADAS DE ANIMAIS

As picadas de animais peçonhentos podem provocar intoxicação ou envenenamento.

Todas picadas ou mordidas de animais, em suspeito devem seres examinadas por um

médico.

RAIVA

É uma doença infecciosa aguda, fatal, causada por um vírus que se propaga pelo

Sistema Nervoso Central passando para as glândulas salivares nas quais também se

multiplicam.

 Este vírus é eliminado pelas pessoas ou animais doentes ,penetrando no

organismo através da mordedura ou da penetração da saliva, sobre uma lesão na

pele, também é possível o contato eliminado pela vias respiratória digestiva.

 A doença pode se manifestar em 6 dias ou até em oito meses.

São suscetíveis ao vírus da raiva, praticamente todos os mamíferos, principalmente o

cachorro e gato.

MANIFESTAÇÃO DA RAIVA NO HOMEM

Aumento do tons muscular Dor de cabeça, pulso acelerado, febre, vômito, pupilas

dilatadas, salivação abundante, irritação aos estímulos, luzes, sons e vento,

nervosismo, insônia, agitação, hidrofobia, apnéia, cianose, convulsão, aerofobia,

apatia, paralisia progressiva ascendente, coma e morte.

O que fazer?

 Lave o local com água e sabão cuidadosamente.

27
 Leve ao médico rapidamente.

OBS.: outros tipos de acidente em pessoas como mordida de cobra morcego, picada

de aranha, escorpião, inseto, abelha e outros, deve-se levar a vítima rápida ao médico.

41- CONVULSÃO

Paroxismo (estágio) de contração e relaxamento de parte ou totalidade da musculatura

corporal de uma pessoa, provocada por diversas doenças neurológicas ou por

traumatismo.

.CAUSAS MAIS COMUNS

Epilepsia,

 Lesões cerebrais: tumores ,derrame e TCE.

 Convulsões febris.

 Hipoglicemia .(taxa baixa de açúcar no sangue).

 Overdose (dose excessiva) de cocaína e outras drogas.

 Abstinência alcoólica.

 Meningite.

 Eclampsia(complicação decorrente da toxemia gravida que ocorre geralmente nos

três últimos meses de gestação.

 Febre alta. .

SINAIS E SINTOMAS

 Perda do equilíbrio.

 Palidez.

 Cianose dos lábios.

28
 Espasmos incontroláveis por alguns minutos.

 Inconsciência.

COMO ATENDER

 Afastar objetos que possa provocar acidentes.

 Proteger a cabeça da vítima para evitar traumatismo..

 Cosa a vítima permaneça inconsciente, levá-la ao hospital.

42-EPILEPISIA

É um distúrbio paroxístico (período de uma doença) decorrente da função cerebral,

caracterizado por ataques súbitos e breves de alteração da consciência.

PODE SER: convulsiva ou não convulsiva.

CONDUTA

 Avaliar a cena.

 Procurar consumo de drogas ou envenenamento.

 Adotar medidas de auto-proteção com o uso de luvas..

 Verificar o nível de consciência da vítima.

 Solicitar auxílio.

 Tranqüilizar paciente lúcido.

 Não tentar utilizar objeto na boca do paciente durante a crise.

 Não tentar conter o paciente.

 Proteger a cabeça do paciente colocando um apoio.

 Afastar do paciente objeto perigosos.

29
 Não existe nenhuma conduta específica que o TEM possa utilizar para interromper

a crise convulsiva .Deste modo, o TEM deve aguardar que a crise siga sua

evolução natural.

 Caso o paciente apresente vários episódios de crises convulsivas sem recuperar a

consciência o TEM estará diante de um estado de mal epiléptico, devendo solicitar

apoio emergente.

43- PARTOS

Conjunto de fenômenos mecânicos e fisiológicos que tem como conseqüência a

expulsão do feto e de seus anexos para fora do organismo materno.

44- PARTO NORMAL

É o nascimento da criança e consiste em três etapas:

 dilatação do colo do útero, quando as contrações regulares alargam gradualmente

a abertura, até que esteja em tamanho suficiente para que o bebê possa passar.

 Descida do bebê do útero pela vagina até deixar o corpo da mãe.

 O útero se contrai e expele a placenta ou as páreas (placenta, membranas e

cordão umbilical).

PREPARAÇÃO PARA O PARTO

 Proteção individual.

 Posicionar a mãe.

 Preparar equipamentos.

 Acionar auxilio especializado.

INÍCIO DO PARTO

30
 Posicionar-se em frente da parturiente.

 Apoiar a cabeça da criança quando for possível.

 Verificar cordão umbilical no pescoço.

 Executar um pequeno giro lateral, para facilitar o deslize da criança.

 Não puxar o bebê.

 Fazer limpeza nas vias aéreas.

 Estimular com suaves massagem nos pés a respiração ou choro.

 Aquecer a criança.

 grampear e cortar o cordão.

 Não puxar o cordão.

 Esperar a expulsão da placenta.

 Encaminhar mãe ,criança e placenta ao hospital.

45- ACIDENTES DE TRÂNSITO

São envolvimentos de viaturas (carros) e pessoas no trânsito provocando danos

materiais e lesões nas vítimas. Portanto, quando alguém se depara com um acidente,

deve ter dois objetivos: prestar os primeiros socorros e providenciar o atendimento por

uma equipe especializada com a maior rapidez possível.

ATITUDE DO SOCORRISTA

 Proteção e segurança pessoal, à vítima e à terceiros.

 Segurança do local.

 Solicitar atendimento especializado.

PRIORIDAD

 Desobstrução das vias respiratórias e circulatória.


31
 Em caso de ausência desses sinais reanima-las.

 Controlar hemorragias e estado de choque.

 Atenção em caso especial de inconsciência.

 Proteção da coluna vertebral.

 Encaminhar a vítima ao hospital.

46 -TRIAGEM NOS PRIMEIROS SOCORROS

É a maneira que um socorrista tem de tomar decisões, quando for necessário

prestar atendimento à vítimas envolvidas em um acidente. As prioridades dependem

do número de pessoas disponíveis para prestar o socorro, do grau de gravidade

situação, entre outros.

Em situações de grandes catástrofes, onde o socorro especializado demora a

chegar o corpo de bombeiros adota a sinalização por cores dependendo do grau de

gravidade.

46.1 Primeira prioridade (COR VERMELHA)

 parada respiratória.

 Parada circulatória.

 Parada cárdiorespiratória.

 Hemorragia.

 Inconsciência.

 traumatismo crânio encefálico.

 Grandes queimaduras.

 Estado de choque e amputação.

46.2 Segunda prioridade (COR AMARELA)

32
 entorses.

 fraturas fechadas.

 Luxação.

 Pequenas queimadura.

 Hemorragias.

 distensão.

 Estado neurológico.

46.3 Terceira prioridade (COR VERDE)

É quando as vítimas apresenta alguns ferimentos com pouca gravidade ou os

sintomas aparecem posteriormente.

46.4 Quarta prioridade (COR VERDE)

São vítimas em morte clínica ou em caso de decomposição

47-SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

( ossos, músculos e articulações)

47.1 Função dos ossos

Sustentação do corpo e proteção dos órgãos. Os ossos que apresentam maior risco de

lesão são:

 Crânio.

 Mandíbula.

 Clavícula.

 Escápula.

33
 Esterno.

 Costelas.

 Membros superiores e inferiores.

 Coluna vertebral.

 Região pélvica.

47.2 Função dos músculos

47.3 No corpo humano a função dos músculos é movimentação. Os músculos com

maior vulnerabilidade a lesões são:

 Manguito rotador (escápulas).

 Quadrícepes da parte anterior da coxa

 Gastrocnêmio (atrás da perna).

48-Função dos ligamentos

São tecidos de conjunção (tecidos conjuntivos). Sua principal função é manter os

ossos interligados, possibilitando melhor estabilidade articular.

49-Função dos tendões

São tecidos elásticos fibrosos. Servem para ligar os músculos aos ossos. Os principais

tendões são:

 Tendão Patelar (localizado no joelho).

 Tendão de Aquiles (localizado no calcanhar).

 Tendão do bíceps(localizado na parte anterior do braço).

 Tendão manguito rotador (localizado no ombro).

34
50-Função das cartilagens

Os tecidos cartilaginosos ajudam na absorção do impacto entre os ossos, que

freqüentemente ocorrem.

51-Função da bursa

São sacos cheios de líquidos. Ajudam a reduzir os atritos entre os osso.

52-Articulações

São pontos de junção entre dois ou mais ossos que auxiliam na movimentação do

corpo. As maiores articulações são formadas por ligamentos, tendões, cartilagens e

bursas.

53- SISTEMA NERVOSO

(Centro de controle do corpo)

54- CÉREBRO

É o centro de controle que coordena o funcionamento de todo o corpo.

55-Termos Importantes dos Primeiros Socorros nos Esportes

 ABRASÃO: ESCORIAÇÃO, LESÃO POR ARRANHADURAS,

 ARTÉRIA: vasos que conduzem o sangue do coração para toda parte do corpo.

 ASFIXIA: obstrução da respiração.

 BANDAGEM: maneira de protege com ataduras ou faixa.

 BRADICADIA: batimentos cardíaco lento.

 CARÓTIDA: grande artéria que leva o sangue à cabeça.

 CONTUSÃO: machucaduras, pisaduras.

 DIAGNÓSTICO: determinação da natureza de uma doença ou lesão.

 DISPNÉIA: dificuldade de respirar.

35
 EQUIMOSE: infiltração de sangue dentro ou abaixo da pele após contusão.

 ESPASMO: contração involuntária de o músculo.

 FARINGE: tubo músculo membranoso situada entre a boca e a parte superior do

estômago.

 FERIDA ASPIRANTE: ferimento no tórax com aspiração de ar para seu interior.

 GÁSTRICO: relativo ao estômago.

 GÉRMENS: micróbios.

 HEMATOMA: coleção de sangue numa área contundida.

 HISTERIA: hiper-reação emocional.

 INALAR: inspirar.

 INCISÃO: corte. Diz-se também de um ferimento "ferida incisa".

 JOANETE: deformação crônica em articulação do primeiro metatarsiano.

 JUNTA: articulação, ponto de encontro de dois ou mais ossos.

 LACERAÇÃO: ferimento de bordas irregulares.

 LETAIS: referente a morte.

 MÓRBIDO: que causa doença.

 MUCOSA: membrana que forra as cavidades do organismo e que segrega muco.

 NÁUSEA: vontade de vomitar, seguida ou não de vômito.

 NECROSE: morte de um tecido num organismo vivo.

 ÓBITO: morte, falecimento.

 OXIGÊNIO: elemento químico gasoso que faz parte do ar.

 PARTURIENTE: que está em processo de parto.

36
 PROLAPSO: saída de um órgão ou parte dele par fora de sua posição.

 QUIMÓGRAFO: aparelho para registrar as variações da tensão arterial.

 QUISTO: é um tumor formado por um saco (suco) de conteúdo é líquido ou

semilíquido.

 ROTURA: ação ou efeito de romper, rasgar.

 REAÇÃO: resposta a um estímulo, tratamento.

 SUTURA: costuras, aplicar pontos em um ferimento, corte.

 STRESS: estado de esgotamento geral.

 TRAUMATISMO: pancada, contusão , ferimentos.

 TRAMBOSE: coagulação do sangue que se processa, em vida, dentro do

aparelho circulatório.

 ÚLCERA: perda de substância da pele ou de uma mucosa, em particular quando

ela mostra leve tendência à cicatrizarão e evolução crônica.

 URETA: canal excretor da urina.

 VEIA: vaso sangüíneo que conduz o sangue de todas as partes do organismo

para o coração.

 VIA ORAL: via bucal ,pela boca.

 XIFÓIDE (região): localizada no tórax, ponto de orientação para reanimação

cardíaca.

 ZOOPATIA: tipo de delírio em que o cliente supõe haver um animal no interior do

seu corpo.

37
 ZUMBIDO: ruído de intensidade variável, percebido continuamente ou

intermitentemente, não relacionado com os sons vindos do exterior, e sim, devido

a causa interna.

BIBLIOGRAFIA

FLEGEL, J. M.; Primeiros Socorros no Esporte / O mais Prático Guia de Primeiros

Socorros para o Esporte. Edição atualizada. São Paulo : Editora Manole, 2002.

NOVAES, S. J.; NOVAES, S. J.; Manual de Primeiros Socorros para Educação

Física. 1ª Ed. Rio de Janeiro - Editora Sprint Ltda, 1994.

SANTOS, R .R.; CANETTI, D.M.; JÚNIOR, R. C.; ALVAREZ, S.F.; - Manual de

Socorro de Emergência. 1ª Ed. São Paulo - Editora Atheneu, 1999.

SILVEIRA, S. J.; Primeiros Socorros: Como Agir em Situações de Emergência. 1ª Ed.

Rio de Janeiro - Ed. Senac Nacional, 2002.

OLIVEIRA, M.; Fundamentos de Socorro Pré-Hospitalar (Manual de Suporte Básico

de Vida para socorristas). 4ª Ed. Ver. Aum. - Florianópolis - Editograf, 2004.

Professor: Luciano Sulino da Silva.

Imail. Lucianosulino@zipmail.com.br

lss@unesc.net

Fone.91558759 - 34432806- 34334084.

38
SUMÁRIO

CONTEÚDOS. PÁGINAS

- 135 do código de ética, Lei do bom samaritano.

Prioridades no atendimento. 01

-Emergências, urgência, prevenção, equipamentos. 02

- Materiais e 10 mandamentos. 03

-Protocolo e conceitos de primeiros socorros. 04, 05

-Característica do socorrista,

Principais deveres do socorrista,

Finalidades dos primeiros socorros. 06

-Sinais vitais. 07.08,09

-Coloração da pele, estado de inconsciência

Reflexo motor, reação a dor, maneiras de avaliação.

Apoio psicológico. 09

-Mal súbito, ferimentos, imobilização, transporte das vítimas 10

-Traumatismo, Entorse. 11

-Luxação, distensão e fraturas. 12

-Crioterapia e hemorragias. 13

-Hemostasia e queimaduras 14

-Insolação 15

-Choque elétrico 16

-Choque térmico e estado de choque. 17

-Tipos de choques. 18

39
-Parada cardíaca. 19

-Parada respiratória e afogamento 20

-Reanimação cárdio-respiratória. 21,22

-Corpos estranhos. 22,23

-Envenenamentos. 24

-Mordidas e picadas de animais. 25

-Convulsão. 26

-Epilepsia. 27

-Partos. 28

-Acidentes no trânsito 29

-Triagem. 30,31

-Função dos músculos, ligamentos e tendões. 32

-Função das cartilagens. 33

-Função das bursas. 34

-Sistema nervoso, cérebro e terminologias. 35

-Bibliografia

Imail e telefones do professor. 36

40
SUMÁRIO

CONTEÚDOS. PÁGINAS

- 135 do código de ética, Lei do bom samaritano.

Prioridades no atendimento. 01

-Emergências, urgência, prevenção, equipamentos. 02

- Materiais e 10 mandamentos. 03

-Protocolo e conceitos de primeiros socorros. 04, 05

-Característica do socorrista,

Principais deveres do socorrista,

Finalidades dos primeiros socorros. 06

-Sinais vitais. 07.08,09

-Coloração da pele, estado de inconsciência

Reflexo motor, reação a dor, maneiras de avaliação.

Apoio psicológico. 09

-Mal súbito, ferimentos, imobilização, transporte das vítimas 10

-Traumatismo, Entorse. 11

-Luxação, distensão e fraturas. 12

-Crioterapia e hemorragias. 13

-Hemostasia e queimaduras 14

-Insolação 15

41
-Choque elétrico 16

-Choque térmico e estado de choque. 17

-Tipos de choques. 18

-Parada cardíaca. 19

-Parada respiratória e afogamento 20

-Reanimação cárdio-respiratória. 21,22

-Corpos estranhos. 22,23

-Envenenamentos. 24

-Mordidas e picadas de animais. 25

-Convulsão. 26

-Epilepsia. 27

-Partos. 28

-Acidentes no trânsito 29

-Triagem. 30,31

-Função dos músculos, ligamentos e tendões. 32

-Função das cartilagens. 33

-Função das bursas. 34

-Sistema nervoso, cérebro e terminologias. 35

-Bibliografia

Imail e telefones do professor. 36

42
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC.

APOSTILA DE PRIMEIRO SOCORROS.

BACHARELADO.

O sucesso do atendimento as emergências médicas não são medidas somente

Pela luta entre a vida e a morte, mas pela eficiência como foram as etapas

Conduzidas e o atendimento adequado.


43
Dr.EDUARDO SEROUR.

SUMÁRIO

CONTEÚDOS. PÁGINAS

- 135 do código de ética, Lei do bom samaritano.

Prioridades no atendimento. 01

-Emergências, urgência, prevenção, equipamentos. 02

- Materiais e 10 mandamentos. 03

-Protocolo e conceitos de primeiros socorros. 04, 05

-Característica do socorrista,

Principais deveres do socorrista,

Finalidades dos primeiros socorros. 06

-Sinais vitais. 07.08,09

-Coloração da pele, estado de inconsciência

Reflexo motor, reação a dor, maneiras de avaliação.

Apoio psicológico. 09

-Mal súbito, ferimentos, imobilização, transporte das vítimas 10

-Traumatismo, Entorse. 11

-Luxação, distensão e fraturas. 12

-Crioterapia e hemorragias. 13

-Hemostasia e queimaduras 14

-Insolação 15

-Choque elétrico 16

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-Choque térmico e estado de choque. 17

-Tipos de choques. 18

-Parada cardíaca. 19

-Parada respiratória e afogamento 20

-Reanimação cárdio-respiratória. 21,22

-Corpos estranhos. 22,23

-Envenenamentos. 24

-Mordidas e picadas de animais. 25

-Convulsão. 26

-Epilepsia. 27

-Partos. 28

-Acidentes no trânsito 29

-Triagem. 30,31

-Função dos músculos, ligamentos e tendões. 32

-Função das cartilagens. 33

-Função das bursas. 34

-Sistema nervoso, cérebro e terminologias. 35

-Bibliografia

Imail e telefones do professor. 36

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