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Procedimento de Ensaio de
Adensamento
Unidimensional
Elaborado por:
Profa: Graziella Maria Faquim Jannuzzi
Versão 1
Outubro de 2016
i
Índice:
1 Introdução 1
2 Moldagem dos corpos de prova 2
3 Realização dos ensaios 13
4 Parâmetros a serem determinados 19
5 Comentários finais 26
6 Referências 27
ii
1 Introdução
1
O processo de moldagem dos corpos de prova descrito a seguir tem sido usado por anos
no Laboratório de Reologia da COPPE/UFRJ, e pode ser visto por exemplo também em
Aguiar (2008), Andrade (2009) e Jannuzzi (2013), sendo semelhante à sugestão de Ladd
e Degroot (2003).
A amostra é colocada sobre uma bancada em um dispositivo com roletes que são
fixados em uma peça de madeira, de modo a facilitar o corte da seção do tubo
amostrador. Normalmente corta-se uma seção de 4 cm de comprimento para se moldar o
corpo de prova, cuja altura é aproximadamente 2 cm. O processo de corte é realizado
girando-se o tubo amostrador à medida que se efetua o corte (figura 1). Enquanto isto
ocorre a seção já cortada é protegida com filme plástico, conforme se observa na figura.
Após a conclusão do corte do tubo amostrador, a amostra é cortada com um fio de
violão, a fim de se evitar o amolgamento. Em seguida coloca-se filme plástico na outra
extremidade da amostra, para não se permitir que a amostra perca umidade.
2
O passo seguinte é a utilização de uma agulha com corda de violão para desprender a
amostra da seção do tubo, passando-se a corda ao longo da geratriz da seção do tubo
(quatro vezes), conforme ilustra a figura 2.
Figura 2 – Utilização de uma agulha com corda de violão para desprender a amostra da
seção do tubo (Jannuzzi, 2013).
Em seguida passa-se silicone na parte interna do anel, a fim de diminuir o atrito e evitar
a perturbação do corpo de prova, e crava-se o anel de adensamento na amostra. Sugere-
se que este procedimento seja realizado através de um torno, conforme ilustra a figura 3,
para que a cravação ocorra perfeitamente na vertical.
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Após a cravação do anel na amostra, passa-se novamente a agulha com fio de violão ao
longo da geratriz da seção do tubo (quatro vezes) a fim de permitir a extrusão da
amostra mais facilmente. Em seguida, extruda-se a amostra, conforme ilustra a figura 4.
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Pesa-se o corpo de prova dentro do anel (figura 7), após a moldagem, para a
determinação do peso específico natural (n).
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Após os ajustes realiza-se a leitura inicial no extensômetro (figura 18). A carga de ajuste
é então colocada e o cronômetro é acionado no mesmo instante (figura 19). Esta carga
de ajuste deve permanecer por cerca de 12 horas, o que é geralmente feito à noite
(figura 20).
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Com a realização do ensaio seguindo-se a sequência dos estágios acima citados, cada
ensaio tem a duração de pelo menos doze dias.
As leituras recomendadas pela norma brasileira são: leitura inicial (tempo zero), 1/8min,
1/4min, 1/2min, 1 min, 2 min, 4min, 8min, 15min, 30min, 1h, 2h, 4h, 8h, e 24 horas,
contatos a partir do instante de aplicação do incremento de carga.
As leituras recomendadas por Martins (2012) são: leitura inicial (tempo zero), 6s, 15s,
30s, 45s, 1 min, 1,5min, 2min, 3min, 4min, 6min, 8min, 10min, 12min, 15min, 20min,
30min, 40min, 50min, 60min, 90min, 120min, 150min, 240min, 300min 400min,
500min, 600min e 1440min, contados a partir do instante de aplicação do incremento de
carga.
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3.2 Desmontagem
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(a) (b)
Figura 22 – a) Desmontagem da célula; b) Retirada do corpo de prova (Jannuzzi, 2013).
(a) (b)
Figura 23 – a e b) Inspeção do corpo de prova após o ensaio de adensamento (Jannuzzi,
2013).
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𝒅𝒆
𝒂𝒗
𝒅𝝈𝒗
𝒅 𝒗
𝒎𝒗
𝒅𝝈𝒗
𝒅 𝒗
𝑫
𝒅 𝒗
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4) Verifica-se, pela curva, o tempo em que teriam ocorrido 50% dos recalques por
adensamento primário.
20
Onde :
3) A interseção da reta com o eixo das ordenadas indica a altura do corpo de prova
no início do adensamento. A diferença entre esse ponto e a altura do corpo de
prova antes do carregamento indica a compressão inicial.
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Onde :
22
Procedimento:
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1) Traçar uma reta horizontal pelo índice de vazios inicial da amostra (e0);
3) Traçar pelo ponto de interseção uma reta vertical até que a curva de compressão seja
interceptada.
4) Traçar pelo ponto de interceção com a curva de compressão uma reta horizontal e
determinar σ’vm na interseção da horizontal assim traçada com o prolongamento do
trecho de compressão virgem.
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6 Referências
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