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Conteúdo Página
1.Introdução .................................................................................................................. 1
1.1.Objectivos ............................................................................................................... 1
1.2.Metodologia ............................................................................................................ 1
2.0.Cristianismo ............................................................................................................ 2
2.1.Judaismo ................................................................................................................. 2
1.Introdução
O Judaísmo e Cristianismo têm diferentes interpretações do conceito bem como da interpretação
histórica do messias. Basicamente os judeus esperam um messias libertador, enquanto para os
cristãos este messias já veio, na pessoa de Jesus, e possui uma missão preponderantemente
espiritual.
Para melhor abordagem do assunto o trabalho foi estruturado da seguinte forma: introdução,
objectivos, metodologia, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
1.1.Objectivos
Geral
Específicos
1.2.Metodologia
O trabalho é fruto de pesquisas bibliográficas devidamente citadas no texto e nas referências
bibliográficas, análise de informações consultadas tendo culminado com a compilação de
informações e produção final do trabalho.
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2.0.Cristianismo
Com cerca de 2,1 bilhões de adeptos actualmente, o Cristianismo é a maior religião do mundo,
sendo predominante na Europa, América e Oceania. A religião se iniciou através dos
ensinamentos de Jesus de Nazaré, considerado o salvador da humanidade. O cristianismo é uma
religião abraâmica, da mesma forma que o Islamismo e o Judaísmo (FARIA, 2003, p.54).
Os seguidores de Jesus são chamados de “cristãos”; tal denominação foi utilizada pela primeira
vez em Antioquia, uma colónia militar grega.
O livro sagrado dos cristãos é a Bíblia Sagrada, composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento.
A primeira parte conta a história da criação do mundo, das leis, tradições judaicas, etc. Já o Novo
Testamento conta a vida de Jesus, como os cristãos primitivos viviam, etc.
CARVALHO (2000, p.32), existem três ramos do Cristianismo: Protestantismo, Catolicismo e
Igreja Ortodoxa. Em razão disso, existem, também, diferentes concepções e aspectos em cada um
deles. Contudo, de forma universal, podemos afirmar que os adeptos ao Cristianismo crêem na
existência de um Deus, criador do universo; de Jesus Cristo, elemento central da religião,
considerado o redentor da humanidade e da vida após a morte.
O Cristianismo se difundiu grandemente pela Ásia, Europa e África. A religião cresceu tanto que,
no ano de 313, o imperador Constantino concedeu aos cristãos liberdade de culto; e em 392, foi
considerada a religião oficial do Império Romano.
2.1.Judaismo
Segundo BORGER (2002, p.76), o judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo.
Originou-se por volta do século XVIII a.C., quando Deus mandou Abraão procurar a terra
prometida. Seu desenvolvimento ocorreu de forma conjunta ao da civilização hebraica, através
de Moisés, Davi, Salomão etc., sendo que foram esses dois últimos os reis que construíram o
primeiro templo em Jerusalém.
BAHBOUT (2002), explica que os judeus acreditam que Jeová, seja o criador do universo, um
ser onipresente, onipotente e onisciente, que influencia todo o universo e tem uma relação
especial com seu povo.
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O livro sagrado dos judeus é o Torá ou Pentateuco, revelado directamente por Deus. Para o
judaísmo, o pecado mais mortal de todos é o da idolatria, ou seja, a prática de adoração a ídolos e
imagens.
Os cultos são realizados em templos denominados sinagogas. Os homens usam uma pequena
touca, denominada kippa, como forma de respeito para com Deus. Os principais rituais são a
circuncisão, realizada em meninos com 8 dias de vida, representando a marca da aliança entre
Deus e Abraão e seus descendentes; e o Bar Mitzvah (meninos) e a Bat Mitzvah (meninas), que
representam o início da vida adulta.
O Cristianismo ensina que Jesus Cristo é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento
sobre a vinda do Messias/Salvador enquanto o Judaísmo frequentemente reconhece Jesus como
um bom mestre e talvez até um profeta de Deus.
O Judaísmo não acredita que Jesus era o Messias. Dando um passo adiante, o Cristianismo ensina
que Jesus era Deus na carne.
Segundo FARIA (2003, p.32), o Cristianismo ensina que Deus se tornou um ser humano na
Pessoa de Jesus Cristo para que Ele pudesse dar a Sua vida a fim de pagar o preço pelos nossos
pecados e o Judaísmo nega veementemente que Jesus era Deus ou que tal sacrifício era
necessário. Jesus Cristo é a distinção mais importante entre o Cristianismo e o Judaísmo. A
Pessoa e a obra de Jesus Cristo são a questão principal sobre a qual o Cristianismo e o Judaísmo
não podem concordar.
3.0.Considerações finais
A principal diferença entre o judaísmo e o cristianismo não é basicamente a crença em Jesus ser
ou não o messias, mas os dogmas que separam as duas crenças. Outro ponto interessante é que no
inicio do cristianismo, ambas religiões eram mais próximas e a história comprova isso.
Existem três dogmas que derivam dessa diferença fundamental. Para os cristãos, acreditar nesses
dogmas é necessário para resolver alguns problemas que seriam insolúveis caso os dogmas não
existissem. Trata-se do "Pecado Original", da "Segunda Vinda" e do "Perdão através da morte de
Jesus". Para os judeus, esses dogmas não são necessários porque esses problemas nunca
existiram. E de fato não existe, igual "judaísmo messiânico".
O Cristianismo estabelece que todas as pessoas nascem pecadoras, estando nessa condição de
forma hereditária. Assim, apenas o baptismo, e nada mais, tem o poder de salvar o ser humano.
Seria uma espécie de antídoto universal para o pecado que nasce com cada pessoa, desde os
tempos imemoriais.
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4.0.Referências bibliográficas
AUSUBEL, Nathan (1989). Judaica - Conhecimento Judaico, vol. I: Doutrinas do Judaísmo. Rio
de Janeiro;
BAHBOUT, Scialom (2002). Judaísmo: história, cultura, preceitos e festas. São Paulo;
BORGER, Hans (2002). Uma história do povo judeu: Vol. 2 das margens do Reno ao Jordão. São
Paulo;
FARIA, Jacir de Freitas (2003). O poder do Rei Messias no Império Romano. Estudos Bíblicos,
Petrópolis.