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Ecologia da Polinização

Aula 1

Biologia Floral
A biologia floral é o estudo da vida da flor. Neste
sentido a biologia floral mescla-se com a Ecologia da
Polinização, que estuda interações entre flores e
visitantes.
Ecologia da Polinização

Flor Aula 1

ª Eixo caulinar de crescimento determinado, que porta


esporofilos (estruturas reprodutivas)

ª São estruturas reprodutivas - Sésseis

ª Origem – Proteção dos óvulos

ªAtração de visitantes, tranferência de gametas, fecundação,


proteção, …

ª Importantes na identificação das plantas

ª Muito diversas dentro das Angiospermas – 300,000sp


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Aula 1
Ecologia da Polinização

Aula 1

Órgão florais circulares ao longo de um eixo – Receptáculo Floral


Ecologia da Polinização

Aula 1
Perianto

ª Folhas estéreis envolvem os órgãos reprodutivos da flor:

Cálice e Corola

ª Cálice – Externo e Discreto

ª Corola – Interno e Vistoso

ªPerigônio – Verticilos não diferenciados composto por


tepalas (Pétalas e Sépalas iguais)

Órgão Auxiliares – Não estão envolvidos diretamente


com a reprodução
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Aula 1
Cálice

ª Proteção do botão e estabiliza a flor

ª Normalmente verdes e não atrativos

ª Sépalas livres – Corissépalo (Dialissépalo) – Condição básica

ª Sépalas fundidas – Sinsepalia – Formam tubo fixo que segura


as pétalas

ªPodem produzir néctar (Malvaceae) ou óleos florais


(Malpighiaceae), …
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Sépalas
Livres

Sépalas
Fundidas

Tépalas
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Corola

ª Pétalas – Órgãos mais chamativos e elaborados da flor

ª Coloridas e vistosas OU Esverdeadas e pouco visíveis

Adaptações aos visitantes?

ª Podem ter surgido de estames estéreis, estaminódios

ª Pétalas livres – Condição basal - Coripétala

ª Pétalas fundidas - Simpetalia


Pétalas Livres Ecologia da Polinização

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Simpetalia

Parcialmente fundidas Reduzidas


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Androceu Aula 1

ª Conjunto de estames da flor

Folhas que produzem pólen

ª Originalmente muitos estames em espiral - Poliandria primária,


Redução secundária

ª Diplostemonia - Haplostemonia redução para um ciclo

Estames

ª Anteras, filete e conectivo

ª Inserção do conectivo basifixa ou dorsifixa – Permite


movimentação da antera e melhor contato com os polinizadores
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Aula 1
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Anteras
Aula 1
ª Produzem pólen – microesporofilos

ª Fusão dos Filetes – Adelfia – Monoadelfia, Poliadelfia

Formando um único tubo ao redor dos nectários

ª Estaminódios - não produzem pólen: Produção de néctar,


atrativos, …

Monoadelfia

Poliadelfia
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ª Deiscencia - liberação do pólen Aula 1

Poricida Longicida

Valvar
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Gineceu

ª Um ou mais carpelos (megasporofilos)

ª Pistilo: Ovário, Estigma e Estilete

ª Ginóforo, entrenó na base

ª Ovário súpero – Flor hipógina, órgãos abaixo do ovário

ª Ovário ínfero - Flor epígina, órgãos se inserem a cima do ovário

ª Flor perígina – Órgãos saem de um hipanto (fusão basal do


calice, corola e androceu)
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Ovário ínfero Ovário súpero Flor perígina


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Estigma

ª Formas e tamanhos variáveis. Superfície lisa ou papiladas,


Úmidos ou secos, …

ª Estilete constítuido por tecidos que permitem a passagem do


tubo polínico

ª Ovário porta os óvulos, que formarão sementes

ª Placenta – óvulos inseridos

Nutrição, direcionamento e seleção do pólen

ª Óvulos - Nucelo (megaesporângio), tegumetnos e micrópila


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Nucelo
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Morfologia Floral - Revisão Aula 1

Perianto

Perianto
Ecologia da Polinização
Morfologia Floral
Aula 1
Eixo Folhas Conjunto
Eixo Floral Carpelos - Gineceu Órgãos
- Megasporofilos Reprodutivos -
Receptáculo Esporofilos
Estames - Androceu
Microsporofilos

Pétalas Corola Órgãos Acessórios


Sépalas Cálice -
Perianto

Pedicelo Profilos

Caule Ferofilo - Folha


Florífera
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Aula 1

Recursos Florais
Ecologia da Polinização

Pólen Aula 1
ª O grão de pólen é o microgametófito das Angiospermas

ª Duas ou três células – Germinação mais exigente, estigmas secos

ª Célula Vegetativa – Forma o tubo polínico

ª Célula Germinativa – Fecundação dos óvulos

ª Parede formada por Intina e Exina

ª Intina é formada por pectinas e fibrilas de celulose -


forma a parede do tubo polínico

ª Exina formada pelo tapeto - muito mais complexa –


Protege o grão e adere aos polinizadores

ª Aberturas para saída do tubo e da célula germinativa


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ªTubo polínico Aula 1

ª Restituição da umidade – Estigma

ª Saída da Célula germinativa

ª Formação de tubos auxiliares –


Nutrição da parede do estigma

ª Passagem para a célula germinativa –


Caminho até a micropila
Ecologia da Polinização
Néctar
Aula 1
ª Produzido nos nectários – Glândulas

ª Geralmente associado ao androceu – Na base da corola

Tirar atenção do pólen?

ª Recurso floral primário para muitos polinizadores

ª Floema modificado – Solução de açúcar – Sacarose,


Frutose, Glicose, ... aminoácidos, proteínas, ...

ª Nas flores – recompensa para os polinizadores

ª Extra floral – proteção de partes vegetativas ou


reprodutiva

Pressão Seletiva
Ecologia da Polinização

Aula 1

ª Diferentes estratégias de produção – Volume,


concentração e composição - Influenciam os
polinizadores
Ecologia da Polinização

Aula 1
Outros Recursos

ª Óleo – Elaióforos

ª Perfumes – Ósmoforos

ª Resinas e ceras

ª Melhor posicionamento do visitante na flor

ª Maior exatidão entre as posições do pólen e do estigma -


Visitantes

Menos pólen para alcançar o estigma da próxima flor!

ª Estratégia da flor para otimizar a polinização


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Aula 1

Visitante Recurso Floral


Subsistência Alimento Néctar Energia
Pólen Proteína
Tecido Ambos
Ninho Óleo Proteína
Resina
Cera
Perfume
Abrigo Termorregulação Calor
Reprodução
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Formas funcionais Aula 1

Flores Radiais

Stielteller - com área de


Campânula Tubo - sem área de
Prato pouso
pouso

Pincel Funil

Podem ser eretos ou pendentes e ter os órgãos centrais ou marginais


Ecologia da Polinização

Aula 1

Flores dorsiventrais

Bilabiada – órgãos acima do visitante Quilha – órgãos abaixo do visitante


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Aula 1

Fenologia
Antese
Produção de recursos

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