Acredito firmemente que a mudan�a real pode acontecer a partir das bases, n�o

daqueles que nos governam. Se nos educamos e nos tornamos seres s�bios e livres,
podemos mudar o sistema com nossas decis�es, com nossas escolhas. Temos o poder de
tornar os governantes impotentes.

Mas se n�s, as pessoas, temos o potencial de mudar o sistema, por que ele ainda n�o
mudou?

A resposta � simples, muitos fil�sofos e mestres espirituais, como Osho, j�

apontaram: nenhuma sociedade quer que voc� se torne s�bio.

Se as pessoas s�o s�bias, elas n�o podem ser exploradas. Se eles s�o inteligentes,
n�o podem ser subjugados. Se eles se educarem eles seriam uma amea�a para as
pessoas que est�o no poder, se eles reivindicam sua individualidade, eles v�o
querer viver em liberdade.

A liberdade vem com sabedoria e nenhuma sociedade quer que as pessoas sejam livres.

A sociedade comunista, a sociedade fascista, a sociedade capitalista, os crist�os,

os mu�ulmanos - nenhuma sociedade quer que as pessoas criem seu pr�prio caminho,
usem sua pr�pria intelig�ncia.

Todas as sociedades reprimem sua individualidade, sua criatividade, seu g�nio, seu
valor.

Porque se voc� come�ar a usar sua intelig�ncia, voc� se torna perigoso. Perigoso
para as pessoas no poder, perigoso para os estados, perigoso para as religi�es
organizadas, para as igrejas, para as institui��es, para as corpora��es, para as
na��es.

De fato, um homem s�bio est� vivo, � como uma chama. Ele preferiria morrer em vez
de ser escravizado.

Sociedades fornecem a voc� um falso conhecimento. Essa � a fun��o das escolas,

faculdades e universidades.

Sim, eles fornecem a voc� no��es, eles fazem voc� letrado, mas no final eles n�o te
servem, eles servem os interesses dos homens que est�o no poder. Voc� ganha um
diploma e, claro, seu ego � feliz.

Mas as universidades n�o ensinam voc� a se tornar s�bio. A sabedoria precisa de uma
abordagem totalmente diferente, uma abordagem diametralmente oposta.

A sabedoria � o florescimento da sua transpar�ncia, da sua translucidez, do seu ser

luminoso. � o que estamos fazendo aqui.