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CÓDIGO DE ÉTICA

PROFISSIONAL do
psicólogo
Novembro de 2014
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RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo.

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de


suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferi-
das pela Lei no 5.766, de 20 de dezembro de 1971;
CONSIDERANDO o disposto no Art. 6º, letra “e”, da Lei
no 5.766 de 20/12/1971, e o Art. 6º, inciso VII, do Decreto nº 
79.822 de 17/6/1977;
CONSIDERANDO o disposto na Constituição Federal de
1988, conhecida como Constituição Cidadã, que consolida
o Estado Democrático de Direito e legislações dela decor-
rentes;
CONSIDERANDO decisão deste Plenário em reunião re-
alizada no dia 21 de julho de 2005;

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Código de Ética Profissional do Psi-


cólogo.
Art. 2º - A presente Resolução entrará em vigor no dia
27 de agosto de 2005.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, em
especial a Resolução CFP n º 002/87.

Brasília, 21 de julho de 2005.

4 Código de Ética Profissional do Psicólogo


APRESENTAÇÃO

Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas


que busca atender demandas sociais, norteado por elevados
padrões técnicos e pela existência de normas éticas que ga-
rantam a adequada relação de cada profissional com seus pa-
res e com a sociedade como um todo.
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões
esperados quanto às práticas referendadas pela respecti-
va categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar
a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua prá-
xis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por
ações e suas conseqüências no exercício profissional. A missão
primordial de um código de ética profissional não é de normati-
zar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, den-
tro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas
desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reco-
nhecimento social daquela categoria.
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de
homem e de sociedade que determina a direção das relações
entre os indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas que
devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direi-
tos fundamentais. Por constituir a expressão de valores uni-
versais, tais como os constantes na Declaração Universal dos
Direitos Humanos; sócio-culturais, que refletem a realidade do
país; e de valores que estruturam uma profissão, um código
de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas
e imutável no tempo. As sociedades mudam, as profissões
transformam-se e isso exige, também, uma reflexão contínua
sobre o próprio código de ética que nos orienta.
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão
de psicólogo no Brasil, responde ao contexto organizativo dos
psicólogos, ao momento do país e ao estágio de desenvolvi-
mento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessida-
de, sentida pela categoria e suas entidades representativas,

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de atender à evolução do contexto institucional-legal do país,
marcadamente a partir da promulgação da denominada Cons-
tituição Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes.
Consoante com a conjuntura democrática vigente, o pre-
sente Código foi construído a partir de múltiplos espaços de
discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades
e compromissos com a promoção da cidadania. O processo
ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a partici-
pação direta dos psicólogos e aberto à sociedade.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de
aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de
um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. Para
tanto, na sua construção buscou-se:
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos
que devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade,
a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois esses
eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma
contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limi-
tes e interseções relativos aos direitos individuais e coletivos,
questão crucial para as relações que estabelece com a socie-
dade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários
dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da
profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos
institucionais e em equipes multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um
todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os prin-
cipais dilemas éticos não se restringem a práticas específicas
e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psi-
cólogo, a expectativa é de que ele seja um instrumento capaz
de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres
do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar
os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortaleci-
mento e ampliação do significado social da profissão.

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e
na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e
da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde
e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e
contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de ne-
gligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social,
analisando crítica e historicamente a realidade política,
econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio
do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo
para o desenvolvimento da Psicologia como campo cien-
tífico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a univer-
salização do acesso da população às informações, ao
conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos
padrões éticos da profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissio-
nal seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em
que a Psicologia esteja sendo aviltada.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos
contextos em que atua e os impactos dessas relações so-
bre as suas atividades profissionais, posicionando-se de
forma crítica e em consonância com os demais princípios
deste Código.

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DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;


b) Assumir responsabilidades profissionais somente por
atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica
e tecnicamente;
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em con-
dições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses
serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica,
na ética e na legislação profissional;
d) Prestar serviços profissionais em situações de cala-
midade pública ou de emergência, sem visar benefício pes-
soal;
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que
respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços
de Psicologia;
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços
psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser
realizado e ao seu objetivo profissional;
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorren-
tes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo so-
mente o que for necessário para a tomada de decisões que
afetem o usuário ou beneficiário;
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamen-
tos apropriados, a partir da prestação de serviços psico-
lógicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos
pertinentes ao bom termo do trabalho;
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação,
empréstimo, guarda e forma de divulgação do material pri-

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vativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios
deste Código;
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros
profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e,
quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento
por motivo relevante;
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que,
por motivos justificáveis, não puderem ser continuados
pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo
ao seu substituto as informações necessárias à continuida-
de do trabalho;
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes
o exercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões a
princípios e diretrizes deste Código ou da legislação profis-
sional.
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que ca-
racterizem negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade ou opressão;
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ide-
ológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo
de preconceito, quando do exercício de suas funções pro-
fissionais;
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utili-
zação de práticas psicológicas como instrumentos de cas-
tigo, tortura ou qualquer forma de violência;
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que
exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de
psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional;

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e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de di-
reitos, crimes ou contravenções penais praticados por psi-
cólogos na prestação de serviços profissionais;
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a
serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos,
técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhe-
cidos pela profissão;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade
técnico-científica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos
e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer
declarações falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a
seus serviços;
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou tercei-
ro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa
interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas
quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou an-
teriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser reali-
zado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição,
visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendi-
das por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de
vínculo profissional;
m) Prestar serviços profissionais a organizações con-
correntes de modo que possam resultar em prejuízo para
as partes envolvidas, decorrentes de informações privile-
giadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de ser-
viços profissionais;

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o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações
ou vantagens outras de qualquer espécie, além dos hono-
rários contratados, assim como intermediar transações fi-
nanceiras;
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por en-
caminhamento de serviços;
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou
apresentar resultados de serviços psicológicos em meios
de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou or-
ganizações.
Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou
permanecer em uma organização, considerará a missão, a
filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes
e sua compatibilidade com os princípios e regras deste
Código.
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao
psicólogo recusar-se a prestar serviços e, se pertinente,
apresentar denúncia ao órgão competente.
Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o
psicólogo:
a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços pres-
tados e as condições do usuário ou beneficiário;
b) Estipulará o valor de acordo com as características
da atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário an-
tes do início do trabalho a ser realizado;
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos inde-
pendentemente do valor acordado.
Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou
paralisações, garantirá que:
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;

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b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários
ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.
Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissio-
nais não psicólogos:
a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilita-
dos e qualificados demandas que extrapolem seu campo de
atuação;
b) Compartilhará somente informações relevantes para
qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter con-
fidencial das comunicações, assinalando a responsabilida-
de, de quem as receber, de preservar o sigilo.
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de
serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por ou-
tro profissional, nas seguintes situações:
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou
usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao pro-
fissional;
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma
das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço;
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a in-
tervenção fizer parte da metodologia adotada.
Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de
criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá obter
autorização de ao menos um de seus responsáveis, obser-
vadas as determinações da legislação vigente:
§1° – No caso de não se apresentar um responsável
legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às
autoridades competentes;

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§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos enca-
minhamentos que se fizerem necessários para garantir a
proteção integral do atendido.
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profis-
sional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a in-
timidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha
acesso no exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito en-
tre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as
afirmações dos princípios fundamentais deste Código, ex-
cetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá
decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na bus-
ca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previs-
to no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a
prestar as informações estritamente necessárias.
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicó-
logo poderá prestar informações, considerando o previsto
neste Código.
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades
em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas
as informações necessárias para o cumprimento dos obje-
tivos do trabalho.
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou
ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o es-
tritamente essencial para se promoverem medidas em seu
benefício.
Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e
observação da prática psicológica obedecerá às normas
deste Código e a legislação profissional vigente, devendo o
usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.

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Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólo-
go, por quaisquer motivos, ele deverá zelar pelo destino dos
seus arquivos confidenciais.
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psi-
cólogo deverá repassar todo o material ao psicólogo que
vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo
psicólogo substituto.
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia,
o psicólogo responsável informará ao Conselho Regional
de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos
confidenciais.
Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesqui-
sas e atividades voltadas para a produção de conhecimen-
to e desenvolvimento de tecnologias:
a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedi-
mentos, como pela divulgação dos resultados, com o obje-
tivo de proteger as pessoas, grupos, organizações e comu-
nidades envolvidas;
b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos
envolvidos, mediante consentimento livre e esclarecido,
salvo nas situações previstas em legislação específica e
respeitando os princípios deste Código;
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou orga-
nizações, salvo interesse manifesto destes;
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organi-
zações aos resultados das pesquisas ou estudos, após seu
encerramento, sempre que assim o desejarem.
Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou superviso-
res esclarecer, informar, orientar e exigir dos estudantes a
observância dos princípios e normas contidas neste Código.

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Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá,
emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas
psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da
profissão.
Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em ve-
ículos de comunicação, zelará para que as informações
prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atri-
buições, da base científica e do papel social da profissão.
Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus
serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente:
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número
de registro;
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações pro-
fissionais que possua;
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recur-
sos relativos a técnicas e práticas que estejam reconheci-
das ou regulamentadas pela profissão;
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de pro-
paganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros
profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privati-
vas de outras categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades
profissionais.

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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código
constituem infração disciplinar com a aplicação das se-
guintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou re-
gimentais:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trin-
ta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do
Conselho Federal de Psicologia.
Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os
casos omissos serão resolvidos pelos Conselhos Regionais
de Psicologia, ad referendum do Conselho Federal de Psi-
cologia.
Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia
firmar jurisprudência quanto aos casos omissos e fazê-la
incorporar a este Código.
Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo
Conselho Federal de Psicologia, por iniciativa própria ou da
categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de Psicologia.
Art. 25 – Este Código entra em vigor em 27 de agosto de
2005.

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XVI Plenário
Gestão 2013 / 2016

DIRETORIA Sandra Luzia de Souza Alencar


Mariza Monteiro Borges Suplente Região Sudeste
Presidente Vera Lucia Morcelli
Rogério de Oliveira Silva Suplente Região Centro-Oeste
Vice-Presidente
Maria da Graça Corrêa Jacques PSICÓLOGOS CONVIDADOS
Secretária SUPLENTES
Sergio Luis Braghini Maria Augusta Rondas Speller
Tesoureiro Jefferson de Souza Bernardes

Coletivo Ampliado
CONSELHEIROS EFETIVOS
Ana Maria Jacó-Vilela
Dorotéa Albuquerque de Cristo
Memória da Psicologia
Secretária Região Norte
Bárbara de Souza Conte
Inara Barbosa Leão
Psicoterapia
Secretária Região Centro-Oeste
Carla Andréa Ribeiro
João Baptista Fortes de Oliveira
Assistência Social
Secretário Região Sul
Loiva de Boni
Meire Nunes Viana
Álcool e Drogas
Secretária Região Nordeste
Luciana Ferreira Ângelo
Lurdes Perez Oberg
Psicologia do Esporte e da
Secretária Região Sudeste
Atividade Física
Marco Aurélio Máximo Prado
PSICÓLOGOS CONVIDADOS Direitos Humanos
Nádia Maria Dourado Rocha Raquel Guzzo
Rosano Freire Carvalho Educação e Assistência Social
Rodrigo Torres Oliveira
Psicologia Jurídica
CONSELHEIROS SUPLENTES
Silvia Koller
Eliandro Rômulo Cruz Araújo
Relações com a BVS-PSI
Jacqueline de Oliveira Moreira
Tânia Grigolo
Silvana Carneiro Maciel
Saúde Mental
Viviane Moura de Azevedo Ribeiro
Vera Paiva
João Carlos Alchieri
Direitos Humanos
Suplente Região Nordeste
Madge Porto Cruz
Coordenador Geral
Suplente Região Norte
José Carlos de Paula
Roberto Moraes Cruz
Suplente Região Sul

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Conselho Federal de Psicologia
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