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E A FEMINILIDADE
K
KLEIN E A FEMINILIDADE
Marcos Klipan
Coleção
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Klein: e a feminilidade
Copyright© 2022 by
Marcos Klipan
Todos os direitos para a língua portuguesa reservados pela editora. Qualquer parte desta publicação poderá
ser reproduzida, guardada pelo sistema “retrieval” ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro
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escrito, pela editora.
Direção Geral
Maria Goreti Sposito
Editor
Artur Molina
Diretor Editorial
Marcelo Costa
Diagramação
Marcos Adão Gonçalves (MAdaoG Design)
Klipan, Marcos
Klein: e a feminilidade / Marcos Klipan. -- Maringá, PR : iPerfil Consultoria, 2022
22-104316 CDD-155.333
(KLEIN, 1957/2006)
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APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................. 7
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EPÍLOGO ........................................................................................267
REFERÊNCIAS.................................................................................273
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1. O FEMININO NA HISTÓRIA
E A FEMINILIDADE NA
PSICANÁLISE
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Libussa, que portanto, passou a morar com eles. O que era para
ajudá-la no cuidado com os filhos – e também nas finanças sempre
difíceis de Libussa – acabou por intensificar a depressão de Klein.
A forma autoritária que Libussa tratava as coisas colocava Melanie
como uma inválida (CINTRA & FIGUEIREDO, 2004).
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A quinta tese apontada por Petot (1991, p. 47) nos diz que
“Os progressos do tratamento e do desenvolvimento baseiam-
se na liberdade da atividade da vida de fantasia. O tratamento
psicanalítico é uma reeducação da capacidade de fantasiar”. Klein
naquele momento pensava isso como uma espécie de educação
mais esclarecida. A ideia original da autora residia na concepção
de que na educação não se deveria aumentar o fardo da criança
com exigências mais severas; pelo contrário, a Psicanálise deveria
privilegiar uma maior flexibilidade e, em consequência, gerar um
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nie Klein. Por exemplo, nas referências gerais de alguns textos de Klein, a
autora critica o livro The psychoanalytical treatment of children da versão da
Imago de Londres de 1946, mas que teria sido publicado em 1927. Nesse li-
vro de Anna Freud, os capítulos são indicados como tendo sido publicados
em 1926. Não há menção nos outros livros que estamos utilizando quan-
to às versões originais. Desta forma, acreditamos que a saída que geraria
menos dúvida seria apresentarmos apenas o ano da versão brasileira que
utilizamos; lembrando que Anna Freud publicava em período semelhante
à Melanie Klein.
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criticado por seus colegas que não acharam que ele estava nos
padrões mais comuns à qualidade da autora. Mas talvez o que
mais tenha incomodado nessa apresentação foi o destaque que
a autora deu às pulsões de vida e, principalmente, às pulsões de
morte como não sendo processos biológicos, mas como bases
afetivas de amor e ódio. Essa apresentação além de contrariar as
proposições mais freudianas sobre essas pulsões, ainda revela um
ego incipiente agindo desde o início da vida para equilibrar o
impacto da agressividade sobre a vida emocional. A compreensão
sobre o que, então, seria uma pulsão, ficava bastante confusa com
essas novas propostas kleinianas. Hanna Segal, alguns anos depois,
trouxe uma definição mais compreensível sobre a versão kleiniana
da pulsão de morte:
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3. A NOÇÃO DE FEMINILIDADE
NA PRIMEIRA DÉCADA DE
TRABALHO DE MELANIE KLEIN
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O significado simbólico-sexual da
caneta fica claro nestes exemplos, principalmente
nas fantasias de Fritz, para quem as letras andam de
motocicleta (o bico da caneta). Pode-se observar
como o significado simbólico-sexual da caneta se
funde com o ato da escrita que esta descarrega.
Da mesma maneira, o significado libidinal da
leitura deriva do investimento simbólico do livro e
do olho (KLEIN, 1923a/1996, p. 89).
A contribuição do componente
feminino para a sublimação provavelmente
sempre será a receptividade e a compreensão,
que são parte importante de todas as atividades.
No entanto, o elemento impulsionador que de
fato constitui o caráter de toda a atividade, se
origina da sublimação da potência masculina
(KLEIN, 1923a/1996, p. 96)
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sição depressiva e toda a angústia que cerceia esse estado proposto por
Klein alguns anos mais tarde.
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4. FEMINILIDADE E A
SISTEMATIZAÇÃO KLEINIANA:
O CORPO MATERNO COMO
PALCO DA GÊNESE PSÍQUICA
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1932/1997, p. 51).
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Klein sintetizada em 1932, foi deixar bem claro que esse segundo
objeto seria, primeiramente, buscado no interior da própria mãe.
Apenas se a criança tivesse uma boa relação com esse cenário
original – que se faz pelo corpo dela – é que ela conseguiria, de
fato, ascender a um verdadeiro e bom relacionamento com esses
objetos secundários.
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fatores faria com que o pênis do pai fosse visto por essa criança
com enorme admiração e desejo e, parte do investimento que a
menina faria na mãe, nesse momento de intensa cobiça peniana,
seria porque que a mãe possuiria esse pênis.
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que permanecerá a partir daí terá sempre uma marca desse local
originário. A autora começa o capítulo XII de seu livro descrevendo
uma fase feminina nos meninos, aprofundando o que já havia
apresentado em seu texto, quatro anos antes, sobre os estágios
iniciais do Édipo (KLEIN, 1928/1996).
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trazida pela psicanálise faz com que o sujeito retome aquela função
de elaboração psíquica que o sintoma passou a lhe impedir.
E, da mesma forma que Freud (1917/1996) havia pensado essa
elaboração psíquica semelhante a um trabalho realizado pelo
psiquismo a partir do luto, o percurso do tratamento psicanalítico
remete, inevitavelmente, o sujeito a se ver com a morte. Claro que
não se trata de uma morte psíquica, mas de dominar os efeitos que
sua representação, através do luto, deixaria no psiquismo. Dessa
forma, o trabalho psíquico que a psicanálise evoca no sujeito é de
uma perlaboração de seus lutos e do desamparo frente às insígnias
que estes provocam.
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Com isso, a autora sintetiza que: “Do que foi dito até
agora, concluo que as dificuldades que não faltam jamais no
desenvolvimento de uma criança são neuróticas em essência. Em
outras palavras, toda criança passa por uma neurose que só difere
em grau de um indivíduo para outro [...]” (KLEIN, 1932/1996, p. 121;
grifos nossos)
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SUA CENA PER SE: A
SUBJETIVAÇÃO NA POSIÇÃO
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Melanie Klein com sua teoria. Não apenas pelo tema do luto que
passa a se tornar tão importante em seus conceitos mais inovadores,
mas ao revelar a importância que essas experiências dolorosas
são inextricáveis a nossa constituição subjetiva. Segundo Cintra e
Figueiredo (2004, p. 92):
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realidade da vida onde, muitas vezes, por mais que todo um esforço
seja empregado para um bom desenvolvimento, ele não estará
necessariamente garantido. É um tipo de aposta que só é possível
fazer se se ama verdadeiramente o objeto que se pretende cuidar.
O que estamos querendo dizer com isso? Que os pais cuidarão de
uma criança através de uma esperança amorosa sem garantias. É
algo onipotente e narcísico ao mesmo tempo; que não se tem a
medida correta do que pode beirar a negligência ou a indulgência
em termos de amor. Parafraseando um aforisma notório de Lacan
sobre o amor é, verdadeiramente, “dar aquilo que não se tem”!
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ISBN 978-65-994871-5-6 (impresso)
ISBN 978-65-994871-6-3 (e-book)
Copyright© 2022 by
Marcos Klipan
Direção Geral
Maria Goreti Sposito
Editor
Artur Molina
Diretor Editorial
Marcelo Costa
Diagramação
Marcos Adão Gonçalves (MAdaoG Design)
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