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Prezado concurseiro,
Sou o professor Evandro Zillmer, atualmente sou Analista Judiciário do Superior Tribunal de
Justiça e, antes disso, fui militar de carreira da Força Aérea Brasileira por mais de 20 anos.
Além dos 5 princípios básicos da administração pública (LIMPE), as bancas gostam muito dos
dois princípios que formam o regime jurídico administrativo, então, foco neles.
Caso queira acompanhar meu trabalho, possuo outras redes sociais, nas quais eu compartilho
informações sobre concursos, dicas de preparação, resoluções de questões e uma infinidade de
benefícios que meus alunos poderão usufruir. Seguem os links:
https://www.youtube.com/c/ProfEvandroZillmer
https://www.instagram.com/evandrozillmer/
https://www.facebook.com/groups/165864320751489/
Desde já agradeço pela confiança no meu trabalho e desejo que faça um ótimo proveito para
as suas pretensões de ser um ótimo servidor público.
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, princípio “é por definição, mandamento nuclear
de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre
diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão
e inteligência exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que
lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico.”
Interesse público secundário: diz respeito aos interesses do próprio Estado, internos,
introversos, portanto inconfundíveis com os primários. Ex. locação de imóvel para guardar
livros enquanto a biblioteca seja reformada.
Esse princípio faz com que a Administração, por intermédio de seus agentes, não tenha vontade
própria, por estar investida no papel de satisfazer a vontade de terceiros, quais sejam, o
coletivo, a sociedade. Assim, diz-se que a Administração Pública sofre restrições em sua
atuação. Ex. Licitação, concurso público, etc.
Por fim, Maria Sílvia Di Pietro afirma que, por não ser possível à Administração dispor dos
interesses públicos, “os poderes que lhe são atribuídos têm o caráter de poder-dever; são
poderes que ela não pode deixar de exercer, sob pena de responder por omissão.
Assim, a autoridade não pode renunciar ao exercício das competências que lhe são outorgadas
por lei; não pode deixar de punir quando constate a prática de ilícito administrativo; não pode
deixar de exercer o poder de polícia para coibir o exercício dos direitos individuais em conflito
com o bem-estar coletivo; não pode deixar de exercer os poderes decorrentes da hierarquia;
não pode fazer liberalidade com o dinheiro público. Cada vez que ela se omite no exercício dos
seus poderes, é o interesse público que está sendo prejudicado.
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OBS: A lei 9.784/99, art. 2º, traz expressamente o princípio da razoabilidade, porém, essa
lei é de caráter geral apenas para a Administração Pública Federal, e não para toda a
Administração Pública brasileira, por isso esse princípio é considerado implícito.
- Publicidade - Autotutela
- Eficiência - Continuidade
- Art. 5°, II, CF/88 = Ninguém será obrigado - A Administração Pública só poderá fazer o
a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão que a lei permitir (vontade legal)
em virtude de lei.
OBS: pode sofrer CONSTRIÇÕES em virtude de situações excepcionais. É o que ocorre quando
tem que se cumprir um ato mesmo não previsto em lei em sentido estrito (criada pelo Poder
Legislativo). Ex.: Medidas Provisórias e Decretos Autônomos, não são Leis criadas pelo Poder
Legislativo, mas possuem força de lei. O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE NÃO É ABSOLUTO.
OBS: A atividade administrativa não pode ser exercida contra legem nem praeter legem,
mas apenas secundum legem.
ESAF: Em face da sistemática constitucional do Estado brasileiro, regido que é pelo fundamento
do Estado Democrático de Direito, a plenitude da vigência do princípio da legalidade (art. 37,
caput, CF/88) pode sofrer constrição provisória e excepcional.
CESPE/2010: Em decorrência do princípio da legalidade, a Administração Pública não pode,
por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor
vedações aos administrados, para tanto, ela depende de lei.
Consoante a lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a Administração não pode atuar com vistas
a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público
que tem que nortear o seu comportamento.
Nesse primeiro aspecto, o princípio da impessoalidade é corolário da isonomia ou
igualdade.
O princípio da impessoalidade, para fins de concurso público, pode ser confundido com o
princípio da isonomia, ou seja, eles se confundem. A realização e concurso público é
consequência da aplicação do princípio da impessoalidade/isonomia.
O administrador público deve sempre buscar a satisfação do interesse público, isto é, deve
seguir a finalidade de todas a leis. Para Hely Lopes Meirelles, o princípio da impessoalidade é
sinônimo do princípio da finalidade.
3 – imputação dos atos praticados pelos agentes públicos à pessoa jurídica em que
atuam.
Art. 37 § 1° - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.
OBS: o princípio que justifica a manutenção dos efeitos dos atos praticados por um funcionário
de fato é o princípio da impessoalidade. É o caso do servidor que ingressou no serviço público
para um cargo de nível superior e depois de algum tempo foi descoberto que ele apresentou
um diploma falso no ato da posse. Os atos praticados por esse servidor continuam valendo,
pois, apesar de não ser um servidor de direito, ele era um servidor de fato, agindo em nome
do Estado.
a) licitação
b) concurso público
c) precatório
Impõe que os agentes públicos atuem com honestidade, boa-fé e lealdade, respeitando a
isonomia e demais preceitos éticos, sempre perseguindo a boa administração.
Art. 5°, XXXIII - todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
OBS: Em regra os atos da Administração Pública devem ser divulgados pelo Diário Oficial. Se
o município não tiver DO, deve publicar em quadro de avisos. Caso o ato do município seja de
publicação obrigatória em DO, o ato será publicado no DO do estado ao qual pertence o referido
município.
OBS: a publicação do ato administrativo em órgão oficial de imprensa não é condição de sua
validade, mas sim de condição de eficácia e moralidade. Negar a publicidade a ato oficial é
considerado ato de improbidade administrativa.
A ênfase se dá nos resultados alcançados pela Administração Pública e não nos meios para
alcançar os resultados.
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, enuncia-se com esse princípio (razoabilidade) que a
Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do
ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e
respeitosa das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida. Segundo o
mesmo autor, os atos que violem o princípio da razoabilidade devem ser invalidados,
autorizando o controle judicial desses atos.
CESPE: O princípio da razoabilidade se evidencia nos limites do que pode, ou não, ser
considerado aceitável, e sua inobservância resulta em vício do ato administrativo.
Um ato razoável deve ser um ato adequado, necessário e proporcional, ocorrendo dessa forma
que alguns autores dizem que o princípio da proporcionalidade deriva do princípio da
razoabilidade.
CESPE/TER-RJ/2012 - No âmbito da administração pública, a correlação entre meios e fins
é uma expressão cujos sentido e alcance costumam ser diretamente associados ao princípio da
eficiência. (FALSO – AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE)
SÚMULA 473 STF – A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.
A Constituição em seu art. 5°, XXXVI, dispõe que a lei não prejudicará o direito adquirido, o
ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
A lei 9.784/99, em seu art. 2° Parágrafo único assevera que nos processos administrativos
serão observados, entre outros, os critérios de: XIII - interpretação da norma administrativa
da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação
retroativa de nova interpretação.
OBS: a teoria do fato consumado não se aplica em matéria de concurso público. Assim, não
se aplica a teoria do fato consumado na hipótese em que o candidato toma posse em virtude
de decisão liminar, salvo situações fáticas excepcionais.
LEI N. 8.987/95, art. 6°, § 3o - Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua
interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
A motivação é a apresentação dos motivos por escrito. Motivo e Motivação não são expressões
sinônimas. A motivação faz parte da forma do ato, isto é, ela integra o elemento forma e não
o elemento motivo. Se o ato deve ser motivado para ser válido, e a motivação não é feita, o
ato é nulo por vício de forma (vício insanável) e não por vício de motivo.
Lei 9.784/99 Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos
e dos fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
MOTIVAÇÃO ALIUNDE (em outro lugar): Art. 50 § 1o A motivação deve ser explícita, clara
e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de
anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte
integrante do ato.
4 - QUESTÕES:
a) estão impedidos de restringi-la, com exceção dos casos em que essas tatuagens violem
valores constitucionais.
b) devem restringi-la com base na relação objetiva e direta entre tatuagem e conduta
atentatória à moral e aos bons costumes.
c) estão impedidos de restringi-la, para garantir o pleno e livre exercício da função pública.
GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
Informativo 835/STF:
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c) As contas bancárias de entes públicos que contenham recursos de origem pública prescindem
de autorização específica para fins do exercício do controle externo.
d) Os atos punitivos são os atos por meio dos quais o Poder Público aplica sanções por infrações
administrativas pelos servidores públicos. Trata-se de exercício de Poder de Polícia com base
na hierarquia.
e) A licença não é classificada como ato negocial, pois se trata de ato vinculado, concedida
desde que cumpridos os requisitos objetivamente definidos em lei.
GABARITO: Letra C
COMENTÁRIO:
Letra b) As subsidiárias não fazem parte da administração indireta. São entidades integrantes
da administração indireta as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista. Também está errado afirmar que a criação de subsidiárias não
precisa de autorização legislativa. Precisa sim, porém, essa autorização, segundo o STF, pode
ser genérica (autorização legislativa na própria lei que autorizou a criação da entidade), ou
seja, não precisa uma nova autorização a cada subsidiária criada.
Letra c) Segundo o STF, as contas bancárias de entes públicos que contenham recursos de
origem pública dispensam autorização específica para fins do exercício do controle externo
(prescindir = dispensar)
Letra d) a aplicação de sanções pela administração pública aos seus servidores (atos punitivos
internos) decorre imediatamente do exercício do poder disciplinar e mediatamente do
poder hierárquico.
Letra e) a licença é sim ato negocial e trata-se de ato vinculado, concedida sempre que
cumpridos os requisitos objetivamente definidos em lei.
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03 (2017/CESPE/Prefeitura de Fortaleza – CE/Procurador Municipal) Acerca do direito
administrativo, julgue o item que se segue.
GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
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a) presunção de legitimidade.
b) autotutela.
c) segurança jurídica.
GABARITO: Letra C
COMENTÁRIO:
O princípio da segurança jurídica tem a finalidade de evitar alterações supervenientes que
possam causar instabilidade social e diminuir os efeitos traumáticos de novas disposições,
protegendo sempre a estabilidade jurídica.
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c) impessoalidade.
d) continuidade dos serviços públicos.
e) publicidade.
GABARITO: Letra C
COMENTÁRIO:
3 – imputação dos atos praticados pelos agentes públicos à pessoa jurídica em que
atuam.
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06 (2017/FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/Técnico Judiciário - Área Administrativa) Em
importante julgamento proferido pelo Superior Tribunal de Justiça, reconheceu a Corte Superior
a impossibilidade de acumulação de cargos públicos de profissionais da área da saúde quando
a jornada de trabalho superar sessenta horas semanais. Assim, foi considerada a legalidade da
limitação da jornada de trabalho do profissional de saúde para sessenta horas semanais, na
medida em que o profissional da área da saúde precisa estar em boas condições físicas e
mentais para bem exercer as suas atribuições, o que certamente depende de adequado
descanso no intervalo entre o final de uma jornada de trabalho e o início da outra, o que é
impossível em condições de sobrecarga de trabalho. Tal entendimento está em consonância
com um dos princípios básicos que regem a atuação administrativa, qual seja, o princípio da
a) publicidade.
b) motivação.
c) eficiência.
d) moralidade.
e) impessoalidade.
GABARITO: Letra C
COMENTÁRIO:
No caso, para que o servidor possa exercer suas atribuições com eficiência, ele precisa de um
adequado intervalo de descanso entre uma jornada e outra.
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07 (2017/CESPE/TRE-PE/Analista Judiciário - Área Administrativa) O princípio da
razoabilidade
a) se evidencia nos limites do que pode, ou não, ser considerado aceitável, e sua inobservância
resulta em vício do ato administrativo.
d) comporta significado unívoco, a despeito de sua amplitude, sendo sua observação pelo
administrador algo simples.
GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
Letra a) Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, enuncia-se com esse princípio
(razoabilidade) que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a
critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas
equilibradas e respeitosa das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida.
Segundo o mesmo autor, os atos que violem o princípio da razoabilidade devem ser invalidados,
autorizando o controle judicial desses atos.
Letra d) Totalmente errada. A razoabilidade não comporta significado unívoco, o que pode ser
razoável para uns, pode não ser para outros. Assim, sua observação não é algo simples para o
administrador público.
Letra e) o judiciário não analisa o mérito administrativo quando atua. Assim, quando um ato
possui vício de razoabilidade ele é, na verdade, um ato ilegal.
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c) ambas são exercidas pela própria Administração, sendo a tutela expressão do poder
disciplinar e a autotutela do poder hierárquico.
d) a tutela decorre do poder hierárquico e a autotutela é expressão da supremacia do interesse
público fundamentando o poder de polícia.
e) é através da tutela que a Administração direta exerce o controle finalístico sobre entidades
da Administração indireta, enquanto pela autotutela exerce controle sobre seus próprios atos.
GABARITO: Letra E
COMENTÁRIO:
A letra a está errada porque tanto a autotutela como a tutela administrativa podem ser
operadas de ofício quanto por provocação de terceiros interessados.
A letra b está errada pois tanto a autotutela como a tutela são realizadas pela própria
administração pública, e não pelo Judiciário.
Na letra c, realmente ambas são exercidas pela própria administração. E a autotutela realmente
deriva do poder hierárquico. Porém, a tutela administrativa não deriva do poder disciplinar,
mas sim do poder de polícia administrativa.
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b) legalidade, que determina à Administração sempre atuar de acordo com o que estiver
expressamente previsto na lei, em sentido estrito, admitindo-se mitigação do cumprimento em
prol do princípio da eficiência.
e) publicidade, tendo em vista que todos os atos da Administração pública devem ser de
conhecimento dos administrados, para que possam exercer o devido controle.
GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
Letra e) via de regra, os atos devem ser públicos, em respeito ao princípio da publicidade. No
entanto, alguns atos podem ser sigilosos, quando houver interesse público justificado e nos
casos de segurança nacional.
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GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
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GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
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GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
Realmente todos os atos podem ser submetidos à apreciação judicial. Além disso, o Poder
Judiciário efetua controle de legalidade tanto em atos vinculados como em atos discricionários.
SÚMULA 473 STF – A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.
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O administrador, quando gere a coisa pública conforme o que na lei estiver determinado, ciente
de que desempenha o papel de mero gestor de coisa que não é sua, observa o princípio da
indisponibilidade do interesse público.
GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
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Nessa situação hipotética, ao editar a referida portaria, Mauro violou os princípios da legalidade
e da impessoalidade.
GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
Realmente houve violação dos princípios da legalidade (edição de portaria sem ser o sujeito
competente) e impessoalidade (beneficiar amigos ao invés de buscar a isonomia).
Para complementar, nos termos da lei n. 9.784/99, os atos de caráter normativo não podem
ser delegados. Com efeito, houve mais uma ilegalidade na edição da referida portaria.
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15 (2017/CESPE/SEDF/Administrador) À luz da legislação que rege os atos
administrativos, a requisição dos servidores distritais e a ética no serviço público, julgue o
seguinte item.
GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
CF/88, art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Assim, correta a assertiva.
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GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
Essa é uma daquelas questões do CESPE complicadíssimas. Conforme o aluno vai acumulando
experiência em questões de concursos, ele observa que as expressões do tipo “sem exceções”,
“sempre”, “nunca”, etc quase sempre estão erradas, principalmente quando se tratar de
questão do CESPE.
No entanto, essa é uma daquelas regras que realmente não comporta exceções.
Segundo o art. 13 do Decreto Lei n. 200/67, o controle das atividades da administração federal
deverá exercer-se em todos os níveis e em todos os órgãos. Portanto, correta a assertiva.
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Os princípios que regem a administração pública federal brasileira estão estabelecidos no Título
I – Dos Princípios Fundamentais, da Constituição Federal de 1988.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO:
Os princípios que regem a administração pública federal estão estabelecidos no Título III –
Da Organização do Estado, Capítulo VII – Da Administração Pública, Seção I – Disposições
Gerais, no Art. 37.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
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Entre esses princípios inclui-se aquele que autoriza que o administrador público federal, em
determinadas situações, delegue competência para a prática de atos administrativos.
GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
O princípio em comento é o princípio da hierarquia. Segundo esse princípio, os órgãos da
administração pública devem ser estruturados de forma tal que haja uma relação de
coordenação e subordinação entre eles, cada um titular de atribuições definidas na lei.
Como consequência desse princípio surge a possibilidade de revisão de atos dos subordinados,
delegação e avocação de atribuições, aplicação de penalidades. Do ponto de vista do
subordinado, há o dever de obediência.
Por fim, essa relação de hierarquia só existe no exercício da atividade administrativa, não existe
nas atividades legislativas e judicantes.
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GABARITO: Errado
COMENTÁRIO:
O dever de o administrador público agir de forma ética e com boa-fé se refere ao seu dever
de moralidade.
O dever do administrador público de agir de forma célere e econômica se refere ao seu dever
de eficiência.
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GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
a) exigência de publicação em órgão oficial como requisito de eficácia dos atos administrativos
que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público.
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COMENTÁRIO:
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22 (2016/FCC/PGE-MT/Analista – Administrador) Os atos e provimentos administrativos
são imputáveis não ao funcionário que o pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em
nome do qual age o funcionário. Este é um mero agente da Administração Pública, de sorte
que não é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a
vontade estatal. (José Afonso da Silva em Comentário Contextual à Constituição)
a) impessoalidade.
b) legalidade.
c) moralidade.
d) eficiência.
e) publicidade.
GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
O princípio que justifica a manutenção dos efeitos dos atos praticados por um funcionário de
fato é o princípio da impessoalidade.
É o caso do servidor que ingressou no serviço público para um cargo de nível superior e depois
de algum tempo foi descoberto que ele apresentou um diploma falso no ato da posse. Os atos
praticados por esse servidor continuam válidos, pois, apesar de não ser um servidor de direito,
ele era um servidor de fato, agindo em nome do Estado.
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GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
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24 (2018/CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Auditor de Controle Interno) Com relação
ao controle no âmbito da administração pública, julgue o item seguinte.
GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
SÚMULA 473 STF – A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.
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a) publicidade.
b) proporcionalidade restrita.
d) presunção de legitimidade.
e) motivação.
GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
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d) publicidade.
e) indisponibilidade.
GABARITO: Letra B
COMENTÁRIO:
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27 (2016/FCC/AL-MS/Nível Médio) O regime jurídico administrativo tipifica o próprio
direito administrativo e confere à Administração
c) privilégios em face do particular, que podem ser exercidos de forma ampla e irrestrita, em
razão de sua posição vertical face aos mesmos.
d) restrições e prerrogativas necessárias à consecução dos seus fins, que são igualmente
identificáveis nas relações entre os privados em razão do princípio da isonomia.
e) amplo poder em face do particular, que se sujeita aos seus comandos independentemente
do fim objetivado, uma vez que o agir administrativo é presumidamente de acordo com a lei.
GABARITO: Letra B
COMENTÁRIO:
Letra c) os privilégios não podem ser exercidos de modo amplo e irrestrito. Pelo contrário,
esses privilégios só poderão ser exercidos nos estritos limites definidos em lei. Por fim, vale
ressaltar que a supremacia do interesse público sobre o privado é princípio não absoluto (já
falamos que não existem princípios de natureza absoluta no direito administrativo).
Letra d) as prerrogativas e restrições não são identificáveis nas relações entre os privados.
Letra e) independente do fim objetivado não, o fim objetivado pela administração pública é
sempre o interesse da coletividade.
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28 (2016/FCC/AL-MS/Assistente Legislativo) A Administração pública está sujeita a
regime jurídico administrativo, quea) não se aplica às hipóteses de desconcentração do serviço
público, método de gestão administrativa utilizado para flexibilização do regime jurídico
aplicável à atuação da Administração.
e) pode ser afastado por decisão discricionária do Administrador, desde que justificada, em
razão dos princípios da eficiência e economicidade.
GABARITO: Letra D
COMENTÁRIO:
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IV. eficiência, prefeito que contrata a filha para ser assessora lotada em seu gabinete.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e III.
e) II e IV.
GABARITO: Letra B
COMENTÁRIO:
I – errado – atuar conforme o direito não é infração ao princípio da legalidade, pelo contrário,
atuar conforme o direito é obediência ao princípio da legalidade.
II – correto – realmente desapropriar um imóvel para prejudicar um inimigo viola o princípio
da moralidade administrativa. As desapropriações devem buscar sempre o interesse público.
No caso, além do princípio da moralidade também podemos afirmar que haverá violação ao
princípio da impessoalidade, os quais, aliás, costumam caminhar lado a lado. Assim,
normalmente quando um desses princípios é violado o outro também o é.
IV – errado - quando uma autoridade pública nomeia parentes para sua assessoria, ele está
praticando nepotismo, conduta vedada pela Súmula Vinculante n. 13/STF. A prática do
nepotismo viola os princípios da moralidade e da impessoalidade de forma direta.
Afirmar que o nepotismo viola a eficiência administrativa não é sempre verdadeiro, depende
do caso concreto, por isso o erro da questão. Assim, a prática do nepotismo poderá violar o
princípio da eficiência, caso fique comprovado que o nomeado não era competente para o cargo.
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d) confiança legítima.
e) moralidade.
GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
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31 (2016/CESPE/TCE-PR/Analista de Controle) O princípio da proteção à confiança da
administração pública
COMENTÁRIO:
Letra a) o princípio da legalidade é que determina que a administração pública atenda apenas
ao que a lei impõe.
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GABARITO: Errada.
COMENTÁRIO:
Esse princípio – indisponibilidade do interesse público - faz com que a Administração, por
intermédio de seus agentes, não tenha vontade própria, por estar investida no papel de
satisfazer a vontade de terceiros, quais sejam, o coletivo, a sociedade. Assim, diz-se que a
Administração Pública sofre restrições em sua atuação. Ex. Licitação, concurso público, etc.
Ademais, o Estado exercerá sua função administrativa predominantemente sob o regime
de direito público, no entanto, em alguns casos poderá ser regido por regras de direito
privado, cito como exemplo um contrato de locação de imóvel de propriedade de particular.
Nesse caso o Estado fará esse contrato de locação regido pelas regras do direito civil.
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COMENTÁRIO:
a) exigência de publicação em órgão oficial como requisito de eficácia dos atos administrativos
que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público.
Segundo Matheus Carvalho, a publicidade sempre foi vista como forma de controle da
administração pelos seus cidadãos. A sociedade só poderá controlar os atos
administrativos se estes forem devidamente publicizados, sendo impossível efetivar essa
garantia em relação a atos praticados de forma alheia ao conhecimento popular.
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GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
Segundo ensina José dos Santos Carvalho Filho, esse postulado teve origem no âmbito do
direito ambiental, efetivamente foro próprio para seu estudo e aprofundamento. Significa que,
em caso de risco de danos graves e degradação ambientais, medidas preventivas devem ser
adotadas de imediato, ainda que não haja certeza científica absoluta, fator este que não pode
justificar eventual procrastinação das providências protetivas. Autorizada doutrina, a propósito,
já deixou consignado que, existindo dúvida sobre a possibilidade de dano, a solução deve ser
favorável ao ambiente e não ao lucro imediato.
De acordo com o autor atualmente, o axioma tem sido invocado também para a tutela
do interesse público, em ordem a considerar que, se determinada ação acarreta risco
para a coletividade, deve a Administração adotar a postura de precaução para evitar
que eventuais danos acabem por concretizar-se. Semelhante cautela é de todo
conveniente na medida em que se sabe que alguns tipos de dano, por sua gravidade e extensão,
são irreversíveis ou, no mínimo, de dificílima reparação.
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35 (2016/CESPE/TCE-PA/Auxiliar Técnico – Administração) No que se refere aos
princípios da administração pública, julgue o item subsequente.
O princípio da eficiência norteia essencialmente a prestação de serviços públicos à coletividade,
sem impactar, necessariamente, rotinas e procedimentos internos da administração.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO:
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36 (2016/CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo – Direito) Acerca dos servidores
públicos, dos poderes da administração pública e do regime jurídico-administrativo, julgue o
item que se segue.
A supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora consista em um
princípio implícito na Constituição Federal de 1988, possui a mesma força dos princípios que
estão explícitos no referido texto, como o princípio da moralidade e o princípio da legalidade.
GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
Basta lembrarmos que não existe hierarquia entre os princípios, todos eles possuem a mesma
força, independente se explícitos ou implícitos na CF/88.
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37 (2018/CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Auditor de Controle Interno) Com relação
aos princípios aplicáveis à administração pública e ao enriquecimento ilícito por agente público,
julgue o item a seguir.
Decorre do princípio de autotutela o poder da administração pública de rever os seus atos ilegais,
independentemente de provocação.
GABARITO: Correto.
COMENTÁRIO:
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a) publicidade.
b) impessoalidade.
c) proporcionalidade.
d) especialidade.
GABARITO: Letra B
COMENTÁRIO:
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b) tem aplicabilidade no âmbito dos órgãos públicos, haja vista a relação de coordenação e
subordinação que existe dentro dos referidos órgãos.
COMENTÁRIO:
Letra a) o princípio da especialidade nos remete à ideia de descentralização administrativa.
Esse princípio significa que as entidades da administração indireta devem atender às finalidades
previstas em sua lei de criação ou autorização (princípio da legalidade) e assim como toda a
administração pública, as entidades criadas com base no princípio da especialidade
(administração indireta) devem buscar sempre o interesse da coletividade (indisponibilidade do
interesse público).
Letra b) o princípio da especialidade tem aplicação no âmbito da administração pública
indireta.
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a) federativo.
b) da eficiência.
c) da separação de poderes.
e) republicano.
GABARITO: Letra E
COMENTÁRIO:
O princípio constitucional fundamental ligado à ideia de igualdade/isonomia/impessoalidade é
o princípio republicano.
Isso porque em uma república todas as pessoas são iguais, não há nobres e plebeus, há, sim,
cidadãos.
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COMENTÁRIO:
Segundo Matheus Carvalho, a administração pública pode atuar de ofício na condução de todas
as fases do processo, inclusive com iniciativa de investigação dos fatos, podendo produzir
provas de ofício e proteger os direitos dos cidadãos interessados na regular condução do
processo. Isso decorre do entendimento de que o processo tem finalidade pública, mesmo nas
situações em que o particular dá início a sua tramitação.
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42 (2016/CESPE/PC-PE/Agente de Polícia) O diretor-geral da polícia civil de determinado
estado exarou um ato administrativo e, posteriormente, revogou-o, por entender ser
inconveniente sua manutenção.
Nessa situação hipotética, o princípio em que se fundamentou o ato de revogação foi o princípio
da
a) segurança jurídica.
b) especialidade.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) publicidade.
GABARITO: Letra C
COMENTÁRIO:
SÚMULA 473 STF – A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.
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a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.
GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
Somente foi incorporado na CF/88 pela EC-19/98, tornando o princípio da eficiência expresso
para toda a Administração Pública brasileira.
Impõe à Administração Pública direta e indireta a obrigação de realizar suas atribuições com
rapidez, perfeição e rendimento.
A ênfase se dá nos resultados alcançados pela Administração Pública e não nos meios para
alcançar os resultados.
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GABARITO: Correto
COMENTÁRIO:
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45 (2016/CESPE/TCE-SC/Auditor de Controle Externo – Direito) Em relação aos
consórcios públicos, aos princípios do direito administrativo e à organização da administração
pública, julgue o item a seguir.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO:
Art. 5°, XXXIII - todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
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GABARITO: Errado.
COMENTÁRIO:
Segundo a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, "A doutrina enfatiza que a
moralidade administrativa independe da concepção subjetiva (pessoal) de conduta
moral, ética, que o agente público tenha; importa, sim, a noção objetiva, embora
indeterminada, passível de ser extraída do conjunto de normas concernentes à conduta de
agentes públicos, existentes no ordenamento jurídico. O vocábulo 'objetivo', aqui, significa que
não se toma como referência um conceito pessoal, subjetivo - referente ao sujeito - de moral,
mas um conceito impessoal, geral, anônimo de moral, que pode ser obtido a partir da análise
das normas de conduta dos agentes públicos presentes no ordenamento jurídico."
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GABARITO: Correto.
COMENTÁRIO:
O princípio da impessoalidade pode ser estudado sob 3 aspectos (acepções) distintos:
Consoante a lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a Administração não pode atuar com vistas
a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público
que tem que nortear o seu comportamento.
O princípio da impessoalidade, para fins de concurso público, pode ser confundido com o
princípio da isonomia, ou seja, eles se confundem. A realização e concurso público é
consequência da aplicação do princípio da impessoalidade/isonomia.
O administrador público deve sempre buscar a satisfação do interesse público, isto é, deve
seguir a finalidade de todas a leis. O princípio da impessoalidade é sinônimo do princípio da
finalidade.
3 – imputação dos atos praticados pelos agentes públicos à pessoa jurídica em que
atuam.
Art. 37 § 1° - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.
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GABARITO: Correto.
COMENTÁRIO:
Erra a assertiva ao afirmar que não há limites para o poder da administração de regovar seus
próprios atos. Como já vimos, o princípio da autotutela não é absoluto.
- os atos vinculados
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49 (2016/FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/Juiz do trabalho) São princípios previstos na
Constituição Federal e que devem ser obedecidos pela Administração Pública Direta e Indireta
de qualquer dos poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios:
I. Pessoalidade
II. Legalidade
III. Formalidade
IV. Eficiência
b) II e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II e III, apenas.
GABARITO: Letra B.
COMENTÁRIO:
São princípios previstos no art. 37, caput, da CF/88 o famoso LIMPE (legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência).
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c) O princípio do controle ou tutela autoriza a administração a realizar controle dos seus atos,
podendo anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de
decisão do Poder Judiciário.
d) Dado o princípio da autotutela, a administração exerce controle sobre pessoa jurídica por
ela instituída, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais.
GABARITO: Letra B.
COMENTÁRIO:
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51 (2016/CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)/Técnico Judiciário - Área Administrativa)
A respeito dos princípios da administração pública, assinale a opção correta.
a) Em decorrência do princípio da autotutela, apenas o Poder Judiciário pode revogar atos
administrativos.
COMENTÁRIO:
Letra b) está errado afirmar que esses dois princípios são equivalentes. No princípio da
supremacia do interesse público sobre o privado há privilégios para a administração pública,
enquanto que no princípio da indisponibilidade do interesse público há restrições à
administração pública.
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52 (2018/CESPE/STM/Técnico Judiciário - Área Administrativa) A respeito dos princípios
da administração pública, de noções de organização administrativa e da administração direta e
indireta, julgue o item que se segue.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO:
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a) impessoalidade.
b) eficiência.
c) motivação.
d) publicidade.
e) presunção de veracidade.
GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
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GABARITO: Correto.
COMENTÁRIO:
Questão retirada do Livro "Manual de Direito Administrativo" de Carvalho Filho:
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a) tutela.
b) moralidade.
c) segurança jurídica.
d) legalidade.
e) especialidade.
GABARITO: Letra C
COMENTÁRIO:
O Cespe adora a professora Di Pietro, veja o que a doutrinadora dispõe sobre cada um dos
princípios:
Letra c) É o nosso gabarito. Segurança Jurídica: A segurança jurídica tem muita relação
com a ideia de respeito à boa-fé.
Se a Administração adotou determinada interpretação corno a correta e a aplicou a casos
concretos, não pode depois vir a anular atos anteriores, sob o pretexto de que os mesmos
foram praticados com base em errônea interpretação.
Se a lei deve respeitar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, por respeito
ao princípio da segurança jurídica, não é admissível que o administrado tenha seus direitos
flutuando ao sabor de interpretações jurídicas variáveis no tempo.
Letra d) Legalidade: Isto porque a lei, ao mesmo tempo em que os define, estabelece
também os limites da atuação administrativa que tenha por objeto a restrição ao exercício de
tais direitos em benefício da coletividade. É aqui que melhor se enquadra aquela ideia de que,
na relação administrativa, a vontade da Administração Pública é a que decorre da lei. Segundo
o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite.
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GABARITO: Letra A
COMENTÁRIO:
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GABARITO: Correto.
COMENTÁRIO:
A grande maioria dos doutrinadores considera que a base do regime jurídico administrativo é
formada pelos princípios da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado e Indisponibilidade
do Interesse Público.
Porém, Di Pietro considera que a base da atividade administrativa é formada pelos princípios
da legalidade e da supremacia do interesse público sobre o privado. No caso, o Cespe adotou
o entendimento da referida professora.
Por fim, é correto afirmar que o princípio da legalidade está mencionado na Constituição vigente
(art. 37, caput) e o segundo é implícito e fundamentado nas próprias ideias do Estado em favor
da defesa, da segurança e do desenvolvimento da sociedade.
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COMENTÁRIO:
É princípio implícito da Administração Pública, pois não está expresso na CF/88. No entanto,
é princípio expresso na legislação ordinária, art. 2º da Lei n. 9.7984/99.
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GABARITO: Errado.
COMENTÁRIO:
De acordo com o art. 50 da Lei n. 9.784/99, os atos administrativos que dispensem ou declarem
a inexigibilidade de processo licitatório deverão ser motivados com indiciação dos fatos e
dos fundamentos jurídicos. Com efeito, a indiciação dos fundamentos jurídicos não é
suficiente, sendo também necessário indicar os fundamentos fáticos.
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GABARITO: Correto.
COMENTÁRIO:
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GABARITO: Errado.
COMENTÁRIO:
“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.”
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62 (2018/CESPE/STJ/Analista Judiciário - Área Administrativa) Em relação aos
princípios aplicáveis à administração pública, julgue o próximo item.
GABARITO: Errado.
COMENTÁRIO:
A lei 9.784/99, em seu art. 2° Parágrafo único assevera que nos processos administrativos
serão observados, entre outros, os critérios de: XIII - interpretação da norma administrativa
da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação
retroativa de nova interpretação.
Perceba que a lei não traz a exceção disposta na asservita. Assim, é proibido que nova
interpretação de norma administrativa tenha efeitos retroativos, mesmo quando isso se der
para atender o interesse público.
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O princípio da proporcionalidade, que determina a adequação entre os meios e os fins, deve ser
obrigatoriamente observado no processo administrativo, sendo vedada a imposição de
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público.
GABARITO: Correto.
COMENTÁRIO:
Mais uma vez o Cespe trouxe uma questão tratando da Lei n. 9.784/99 (lei do processo
administrativo federal):
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