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UFCD EQUIPAMENTOS - PRINCÍPIOS DE


STC_1 FUNCIONAMENTO
Equipamentos - Princípios de Funcionamento

Índice

1. Objetivos ………………………………………………….………………………………….…2

2. Sociedade, Tecnologia e Ciência……………………………………………………………3

3. Equipamentos - Princípios de Funcionamento....................................................5


3.1. Conteúdo…………………………………………………………………………………………………5
4. Os Domínios de Referência – Aplicação de conhecimentos…………………………7
4.1.DR1 – Equipamentos Domésticos …………………………………………………………………7
4.2. DR2 – Equipamentos Profissionais………………………………………………………………..9
4.3. DR3 – Utilizadores, Consumidores e Reclamações ………………………………………12
4.4. DR4 – Transformações e Evoluções Técnicas ………………………………………………14

5. Bibliografia………………………………………………………………………………17

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Equipamentos - Princípios de Funcionamento

1. Objetivos

Nesta UFCD, Equipamentos - Princípios de Funcionamento, pretende-se:

▪ Operar com equipamentos e sistemas técnicos em contextos domésticos,


identificando e compreendendo as suas normas de boa utilização e os seus diferentes
utilizadores.

▪ Operar com equipamentos e sistemas técnicos em contextos profissionais,


identificando e compreendendo as suas normas de boa utilização e seus impactos nas
organizações.

▪ Interagir com instituições, em situações diversificadas, discutindo e solucionando


questões de teor técnico para a reparação ou melhor utilização de equipamentos e
sistemas técnicos.

▪ Compreender e apropria-se das transformações nos equipamentos e sistemas


técnicos.

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Equipamentos - Princípios de Funcionamento

2. Sociedade, Tecnologia e Ciência

Vivemos, hoje, em sociedades com graus de complexidade e de mudança sem precedentes


na História, onde a ciência e a tecnologia desempenham um papel de crescente importância.
A generalidade da população deve, pois, tanto na sua vida profissional como na sua vida
pessoal e familiar, adaptar-se e saber lidar com novos contextos e desafios nos quais a ciência
e a tecnologia são componentes essenciais, fontes de oportunidades ilimitadas mas também
de crescentes riscos de exclusão, sobretudo para quem não possui competências nestes
domínios. E as sociedades, no seu conjunto, têm que encontrar vias formais e informais de
promover e reconhecer os saberes práticos dos seus cidadãos nestes campos, como forma
de impulsionar a sua competitividade económica, o seu desenvolvimento sustentável, a sua
cidadania democrática.
Incluem-se nesta Área um conjunto de competências-chave que cobre campos científicos
diversos que vão desde as ciências sociais e humanas (sociologia, história, antropologia,
geografia) até às ciências naturais e exatas (física, química, biologia, ciências médicas,
matemática), passando pelas ciências económicas e de gestão (economia, finanças, gestão,
contabilidade e marketing).
De forma a garantir o carácter contextualizado das competências, a Área Sociedade,
Tecnologia e Ciência do Referencial estrutura-se em torno de sete Unidades de Competência
(UC) geradas a partir de sete grandes núcleos (Núcleos Geradores) que projectão a Ciência
e a Tecnologia na Sociedade.
Dentro de cada competência existem os Domínios de Referência. Os Domínios de Referência
para a Acão (DR) correspondem a elementos contextualizadores do acionamento das
competências a evidenciar. O mundo em que cada um vive inclui, cada vez mais, uma
pluralidade de dimensões, entre as quais, a sua vida privada, a sua vida profissional, também
o viver institucional, ou seja, a interação contínua com diversos sistemas e organizações e
ainda a compreensão da vida quotidiana com base em processos espácio-temporais mais
amplos, permitindo-se perspetivar as relações entre lugares, o passado, o presente e o
futuro. São eles:

Contexto privado (Sociedade, Tecnologia e Ciência no contexto privado)


DR1 - A grande diversidade de experiências e saberes de foro privado adquiridos na vida
quotidiana dos indivíduos é o ponto de partida para a definição de competências sociais,
técnicas e cientificas a serem evidenciadas neste domínio.

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Contexto profissional (Sociedade, Tecnologia e Ciência no contexto profissional)


DR2 - Os contextos socioprofissionais dos indivíduos e/ou as interações quotidianas com
profissionais de diferentes áreas de especialização constituem um campo significativo de
aquisição e aplicação de competências sociais, técnicas e científicas que poderão ser
evidenciadas neste domínio.

Contexto institucional (Saberes, Poderes e Instituições)


DR3 - As interações entre indivíduos e instituições sociais diversas jogam-se face a saberes
e poderes instituídos que se traduzem ao longo da vida por competências sociais, técnicas e
científicas, cuja tomada consciente de posição requer a identificação, compreensão e
intervenção adequadas a partir das competências a evidenciar neste domínio.

Contexto macro-estrutural (Estabilidade e Mudança: da Sociedade ao Universo)


DR4 - A compreensão do indivíduo como elemento de um Universo e de uma sociedade em
permanente mudança, com um presente, um passado e também um futuro, requer um grau
de abstração que é adquirido regra geral, formalmente, mas também através da observação,
da procura e do esforço pessoal, e que se pode traduzir em competências sociais, técnicas e
científicas a evidenciar neste domínio.

Haverá sempre uma perspetiva plural, com uma visão tripla, a da Sociedade, a da Tecnologia
e a da Ciência.

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3. Equipamentos - Princípios de Funcionamento

Nesta UFCD, pretende-se intervir em situações de relacionamento com equipamentos e


sistemas técnicos tendo como base a identificação e compreensão dos seus princípios e o
conhecimento das normas de boa utilização, conducentes ao reforço de eficiência e de
capacidade de entendimento das relações sociais.

3.1 Conteúdos

3.1.1 Processos socio-históricos de apropriação dos equipamentos e sistemas


técnicos
Conceitos-chave: género, divisão social do trabalho, competitividade, poder, sociedade
industrial, estrutura sociocultural

- Desigualdades de género na divisão social do trabalho e em particular, das tarefas


domésticas

- (Re)estruturação das organizações em função das competências e qualificações necessárias


para a sua modernização e competitividade

- Relações de poder e instâncias mediadoras na introdução e uso dos equipamentos e


sistemas técnicos (assistência, fiscalização, consultoria, etc.)

- Emergência e metamorfoses das sociedades industriais, através da interação (dialética)


entre estruturas socioculturais e desenvolvimento tecnológico

3.1.2 Dimensões científicas da aquisição, utilização e gestão dos equipamentos e


sistemas técnicos
Conceitos-chave: sistema, matéria, energia, eficiência, (des)equilíbrio sistémico, evolução
tecnológica

- Princípios físicos e químicos elementares, segundo os quais operam os sistemas


fundamentais (mecânicos, elétricos e químicos) para o funcionamento dos equipamentos

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- Diferentes fases que constituem o ciclo de vida dos equipamentos

- Modos de quantificar os equipamentos, enquanto elementos consumidores de matéria e de


energia

- Distintas alternativas tecnológicas, numa perspetiva comparativa, em função da eficiência


com vista à satisfação das (diferentes) necessidades do utilizador

- Desequilíbrios no funcionamento dos equipamentos e formas de comunicá-los com


eficiência aos agentes competentes (reparação, deposição, etc.)

- Fases, agentes e dinâmicas da evolução histórica dos equipamentos, no sentido de um


processo contínuo e gradual de aproximação ao homem e à satisfação das suas necessidades

3.1.3 Aspetos do raciocínio matemático fundamentais para a utilização e gestão


de equipamentos e sistemas técnicos
Conceitos-chave: lógica, experimentação empírica, sucessão, variável, probabilidade,
desempenho, fiabilidade

- Critérios de lógica na conceção dos equipamentos, distinguindo-se processos racionalizáveis


e processos de experimentação empírica

- Procedimentos básicos de estatística na gestão do equipamento, compreendendo o período


de vida útil de um equipamento como uma sucessão de utilizações discretas

- Formas de medição do desempenho de um equipamento ao longo de um certo período de


tempo, relacionando-o com fatores intrínsecos e extrínsecos

- Modos de tradução da fiabilidade de um equipamento (e de um sistema que inclua diversos


equipamentos) em termos probabilísticos

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4. Os Domínios de Referência – Aplicação de conhecimentos

4.1- DR1 – Equipamentos Domésticos

Competências:

Operar com equipamentos e sistemas técnicos em contextos domésticos, identificando e


compreendendo as suas normas de boa utilização e os seus diferentes utilizadores.
________________________________________________________________

Critérios de Evidência

Sociedade - Atuo nos modos de utilização de equipamentos técnicos no contexto doméstico,


equacionando as desigualdades entre mulheres e homens e explorando formas de as
ultrapassar.

Tecnologia - Atuo no modo de utilizar equipamentos técnicos na vida doméstica no sentido


de melhorar a eficiência e evitar danos.

Ciência - Atuo tendo em conta os princípios científicos em que assenta o funcionamento de


equipamentos domésticos (eletricidade, calor, força, etc.).
________________________________________________________________

Reflexão
Tendo em conta o tema “Os Eletrodomésticos”, a tarefa proposta consiste na
investigação/recolha de informação que permita evidenciar as respetivas competências, no
núcleo gerador Equipamentos e Sistemas Técnicos.

Sociedade

Tipo III – Identificar utilizações diferenciadas de eletrodomésticos por mulheres e homens


no contexto doméstico.

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Tipo IV – Aplicar a operadores de manutenção de equipamentos técnicos (como por


exemplo, oficinas de reparação de eletrodomésticos) relações de diferenciação sexual por
género.

Tipo V – Explorar novos modos de utilização dos eletrodomésticos no contexto doméstico


(por exemplo, mais igualitários entre mulheres e homens).

Tecnologia

Tipo III – Identificar a funcionalidade e o modo de operação de vários eletrodomésticos.

Tipo IV – Compreender a linguagem técnica utilizada em catálogos ou manuais de


instruções. Identificar os parâmetros a valorizar na compilação de informação técnica
comparativa entre vários modelos e marcas de um determinado eletrodoméstico.

Tipo V – Reconhecer as limitações tecnológicas e a sua importância para a escolha de um


equipamento e balanço custo/benefício. Explorar a existência de nichos de mercado e
utilização associadas a tecnologias particulares (por exemplo, aquecedore(s) a óleo vs
bomba(s) de calor vs acumulador de calor com tarifa bi-horária).

Ciência

Tipo III – Identificar com precisão manifestações de existência de corrente elétrica no


funcionamento da generalidade dos eletrodomésticos.

Tipo IV – Aplicar a relação da resistência elétrica com a corrente elétrica e a diferença de


potencial aplicada.

Tipo V – Explorar a relação entre a resistência e a corrente elétrica na compreensão do


princípio de funcionamento de uma lâmpada incandescente.

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4.2- DR2 – Equipamentos Profissionais

Competências:

Operar equipamentos e sistemas técnicos em contextos profissionais, identificando e


compreendendo as suas normas de boa utilização e seus impactos nas organizações.
____________________________________________________________

Critérios de Evidência
Sociedade - Atuo no quadro das qualificações profissionais para lidar com equipamentos e
sistemas técnicos, no sentido da reconversão das posições hierárquicas ocupadas pelos
trabalhadores nas organizações.

Tecnologia - Atuo no sentido de clarificar as propriedades e limitações dos equipamentos e


dos procedimentos técnicos disponíveis ou que possam vir a ser disponibilizados num
contexto profissional ou na interação com profissionais especializados.

Ciência - Atuo na interação com profissionais especializados com base nos princípios
científicos em que assenta o funcionamento de equipamentos e sistemas técnicos (mecânica,
calor, etc.) tendo em conta as relações matemáticas entre as noções envolvidas.
________________________________________________________________

Reflexão
Tendo em conta o tema “Os Motores”, a tarefa proposta consiste na investigação/recolha
de informação que permita evidenciar as respetivas competências, no núcleo gerador
Equipamentos e Sistemas Técnicos.

Sociedade

Tipo III – Identificar a exigência de qualificações diferenciadas para manusear motores com
graus de complexidade diferentes.

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Equipamentos - Princípios de Funcionamento

Tipo IV – Relacionar as qualificações escolares com as categorias técnicas que os operadores


que lidam com motores ocupam nas organizações.

Tipo V – Explorar modos de melhoria das posições hierárquicas ocupadas pelos


trabalhadores nas organizações, em função da aquisição de novas competências e
qualificações profissionais (adequabilidade oferta e procura).

Tecnologia

Tipo III – Identificar com precisão diferentes tipos de motores: térmicos, elétricos,
hidráulicos e turbinas a gás e características associadas (110/220 V, mono ou tri-fásicos, a
dois ou quatro tempos, etc.).

Tipo IV – Reconhecer as principais partes de um motor e o seu papel no modo de


funcionamento (por exemplo, as escovas para o contacto elétrico num motor elétrico).

Tipo V – Relacionar os avanços tecnológicos com alterações de conceção e design de novos


motores, equacionando o custo/benefício dessas transformações no impacto das soluções
adotadas.

Ciência

Tipo III – Identificar qualitativamente as relações entre a pressão, o volume e a temperatura


de um gás e relações de proporcionalidade (direta e inversa) que existam entre os
parâmetros que descrevem o funcionamento de um motor.

Tipo IV – Compreender o funcionamento de um motor térmico ideal como um ciclo de um


gás a diferentes pressões, temperaturas e volumes e, inversamente, reconhecer que no ciclo
frigorifico o estado de um gás (P, V e T) é alterado por ação de um compressor elétrico para
refrigerar um compartimento e ser capaz de analisar os efeitos da variação de parâmetros
nos modelos de proporcionalidade que descrevam as equações do rendimento de um motor.

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Tipo V – Relacionar as trocas de trabalho e calor de um ciclo termodinâmico com o


rendimento ou a eficiência de uma máquina e recorrendo à calculadora, ser capaz de decidir,
perante modelos matemáticos, os que melhor descrevem aspetos do funcionamento de um
motor estando perante dados experimentais.

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4.3- DR3 – Utilizadores, Consumidores e Reclamações

Competências:

Interagir com instituições, em situações diversificadas com base nos direitos e deveres de
utilizadores e consumidores de equipamentos e sistemas técnicos.
_______________________________________________________________

Critérios de Evidência

Sociedade - Atuo enquanto utilizador informado e consumidor responsável de


equipamentos e sistemas técnicos, reconhecendo a diversidade de instituições, competências
e relações de poder que existem nesta área, nas sociedades contemporâneas.

Tecnologia - Atuo com base em conhecimentos técnicos no relacionamento com


fabricantes, vendedores e fornecedores, em questões sobre garantias, qualidade dos
produtos e dos serviços prestados, etc.

Ciência - Atuo recorrendo a fundamentos científicos, em particular a modelos matemáticos


nas tomadas de decisão sobre equipamentos e sistemas técnicos com vista à defesa de
direitos dos consumidores.
________________________________________________________________

Reflexão
Tendo em conta o tema “A Assistência Técnica”, a tarefa proposta consiste na
investigação/recolha de informação que permita evidenciar as respetivas competências, no
núcleo gerador Equipamentos e Sistemas Técnicos.

Sociedade

Tipo III – Identificar as diferentes competências e as relações de poder entre a assistência


técnica proporcionada por uma marca, por um concessionário da marca e por um serviço
independente.

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Equipamentos - Princípios de Funcionamento

Tipo IV – Desenvolver formas de prospeção e negociação com as várias entidades


envolvidas, como modo de obter um bom serviço em termos de custo x qualidade.

Tipo V – Relacionar a forma como o mercado e o conhecimento se interligam em contextos


de interação social, como fenómeno específico da modernidade reflexiva e capitalista.

Tecnologia

Tipo III – Identificar as garantias dadas pelos fabricantes.

Tipo IV – Relacionar os momentos programados para as revisões em função do tipo de


trabalho executado, dos tipos de equipamento e das exigências de segurança (automóvel,
trator, avião, etc.).

Tipo V – Argumentar recorrendo a linguagem técnica adequada, as condições de garantia,


reparação e assistência de equipamentos.

Ciência

Tipo III – Identificar grandezas físicas e suas unidades de medição (distinguir volume de
caudal, pressão de força e potência de energia, por exemplo), tendo em conta que umas são
lineares e outras podem envolver as noções de superfície e volume.

Tipo IV – Aplicar técnicas de medição específicas para a determinação de grandezas


fundamentais convertendo-as entre vários sistemas de unidades, podendo ter em conta o
cálculo de perímetros, áreas e volumes em modelos geométricos.

Tipo V – Otimizar as relações custo/beneficio a partir das grandezas fundamentais


características do sistema (por exemplo, relacionar o padrão de consumo com custo de água
ou gás) e analisar modelos custo/consumo de energia considerando diferentes tarifários de
modo a minimizar os custos.

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4.4- DR4 – Transformações e Evoluções Técnicas

Competências:

Mobilizar conhecimentos e práticas para a compreensão e apropriação das transformações e


evoluções técnicas e sociais.
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Critérios de Evidência

Sociedade - Atuar perante as transformações e evoluções dos equipamentos e sistemas


técnicos considerando as suas consequências nas estruturas e interações sociais.

Tecnologia - Atuar nas utilizações de equipamentos e sistemas técnicos tendo em conta


a sua evolução tecnológica no sentido da melhoria de rendimento, da redução do número
de horas por tarefa, etc.

Ciência - Atuar face às transformações e evoluções técnicas dos equipamentos


relacionando-as com a evolução histórica dos princípios científicos, com especial ênfase nas
ciências físicas e químicas, suportada pela evolução da própria matemática ao nível do
cálculo diferencial.
________________________________________________________________

Reflexão

Tendo em conta o tema “Os Transportes”, a tarefa proposta consiste na


investigação/recolha de informação que permita evidenciar as respetivas competências, no
núcleo gerador Equipamentos e Sistemas Técnicos.

Sociedade

Tipo III – Identificar mudanças nos padrões de utilização no transporte público e privado
(por exemplo, o aumento do uso do automóvel privado).

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Equipamentos - Princípios de Funcionamento

Tipo IV – Explorar a evolução dos meios de transportes com novas oportunidades e novos
problemas das sociedades contemporâneas (por exemplo a utilização do metropolitano nos
contextos urbanos).

Tipo V – Compreender consequências sociais da evolução dos transportes, em particular, na


mutação das relações entre os espaços (por exemplo, os processos de apropriação local de
fenómenos globais: glocalização).

Tecnologia

Tipo III – Identificar diferentes meios de propulsão utilizados ao longo dos tempos em
transportes públicos ou privados na terra, na água e no ar.

Tipo IV – Compreender os avanços tecnológicos associados ao aparecimento e ao


desenvolvimento dos diferentes meios de propulsão, explicitando o princípio básico de
funcionamento de cada um deles (por exemplo, bicicleta e moto, barco a motor e à vela,
foguetão e avião, etc.).

Tipo V – Relacionar a evolução presente e futura dos sistemas de propulsão com a


necessidade de obter melhores desempenhos, menores níveis de poluição ambiental, etc.

Ciência

Tipo III – Identificar com precisão as características dos movimentos: retilíneos uniformes,
acelerados e circulares (por exemplo, automóvel a velocidade constante, automóvel a travar
e automóvel a dar uma curva), assim como a noção de taxa de variação média e instantânea.

Tipo IV – Aplicar as definições de posição, velocidade, aceleração, força, força centrifuga e


força de atrito à descrição dos movimentos relacionando-as através da noção de derivada.

Tipo V – Reconhecer o papel das várias grandezas físicas na descrição dos movimentos reais
(por exemplo, explicitando a necessidade de existir atrito para o movimento e travagem de
um automóvel ou relevé nas curvas da estrada que contraria a força centrífuga) e ser capaz

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de, perante diferentes taxas de variação média, decidir quais os movimentos mais acelerados
e mais retardados.

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5. Bibliografia

Referencial de Competências Chave para a Educação e Formação de Adultos – Nível


Secundário, Ministério da Educação, 2006

Guia de Operacionalização - Referencial de Competências Chave para a Educação e Formação


de Adultos – Nível Secundário, Ministério da Educação, 2006

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