Exercícios práticos (2005/2006)

Lição 6 – 3. Impostos e despesa pública. 3.1 Controlo estadual da economia. 3.2 O sector público
português. Receitas públicas e sistema fiscal. 3.3 O sistema fiscal português.
Exercícios práticos:
I – Grupo
1.Comente a seguinte afirmação de Justice Oliver Wendell Holmes, - “ Impostos é o que pagamos por uma
sociedade civilizada”.
2.Em que princípios assenta um sistema tributário. Defina-os.
3. Dê exemplos de impostos progressivos, proporcionais e regressivos.
4. Defina taxa média de imposto e taxa marginal de imposto. Por que é que este último conceito é
importante?
5. A partir do quadro abaixo mostre que o imposto sobre o rendimento pessoal é um imposto progressivo.

II – Grupo
6. Utilize o gráfico abaixo para ilustrar o seguinte paradoxo, “o esforço de trabalho poderá diminuir após
uma redução dos impostos, se a curva de oferta de trabalho tiver uma inclinação para trás.

7. A teoria da tributação eficiente propõe a regra de Ramsey para a determinação de impostos sobre
factores. Porquê?
8. Na implementação de um sistema tributário, os economistas devem preocupar-se exclusivamente com a
questão da eficiência? Na resposta à sua questão, tenha em conta o ocorrido no Reino Unido, em 1990, no
final do mandato de Mrs. Thatcher, com a tentativa de introdução de um imposto único por pessoa.

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Adelaide Duarte, Políticas Económicas, Licenciatura em Serviço Social, FPCEUC 1
 Exercícios práticos (2005/2006)
Lição 6 – 3. Impostos e despesa pública. 3.1 Controlo estadual da economia. 3.2 O sector público
português. Receitas públicas e sistema fiscal. 3.3 O sistema fiscal português.

9. Tenha em conta o quadro abaixo, determine a taxa média de imposto para um rendimento colectável até
53322.
rendimento colectável (€) taxa marginal ou normal % taxa média
até 4266 12,00 12,00
>4266 até 6452 14,00 12,68
>6452 até 15997 24,00 19,43
>15997 até 36792 34,00 27,67
>36792 até 53322 38,00 30,87
Sup. A 53322 40,00

cálculo da taxa média de imposto : para um rendimento colectável de 15997,00

1 4266*0,12 511,92
2 (6452-4266)*0,14 306,04
3 (15997-6452)*0,24 2290,8
4 total do imposto (1+2+3) 3108,76
Rendimento colectável:
5 15997
Taxa média de imposto
6 (4/5) 0,19433
Taxa média de imposto
7 (6*100) 19,4333
fonte: quadro 9.2 Trigo Pereira, Economia e Finanças
Públicas

10. Suponha que a taxa de IVA é de 21%, determine o montante de IVA que o produtor de camisas deve
entregar ao Estado, pelo método subtractivo e pelo método dos valores acrescentados.
O produtor de camisas faz compras de matérias-primas no montante de 6050 u.m e faz vendas de camisas
no montante de 60500 u.m.

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Lição 6 – 3. Impostos e despesa pública. 3.1 Controlo estadual da economia. 3.2 O sector público
português. Receitas públicas e sistema fiscal. 3.3 O sistema fiscal português.

11. Tenha em conta o quadro abaixo, analise a evolução da estrutura fiscal portuguesa e compare-a com a
da União Europeia.
Quadro 9.8 - Estrutura fiscal - Comparação internacional
Impostos 1990 2002
Portugal União Europeia Portugal União Europeia
Em percentagem das receitas fiscais totais
Impostos s/ rendimentos e lucros: 25,7 34,1 27,6 34,1
pessoas singulares 15,9 27 16,8 25,8
pessoas colectivas 8 6,7 10 8,6
Cont. p/ Segurança Social 27,2 28,4 27,1 28,1
Entidade Patronal 16,3 16,7 19,7 16,3
Trabalhador 9,9 9,4 9,9 9,1
Impostos s/ o património 2,7 4,4 3,4 4,9
Impostos s/ bens e serviços 43,8 31,5 41,1 30,8
fonte: Trigo Pereira, Economia e Finanças Públicas
12. Tenha em conta o quadro abaixo, analise a evolução do nível de fiscalidade de Portugal e compare-a
com a evolução dos 15 países da EU_15.

Quadro 9.5 - Nível de fiscalidade nos países da União Europeia

Países 1980 1990 2002
Suécia 47,3 53,2 50,2
Dinamarca 43,9 47,1 48,9
Bélgica 42,4 43,2 46,4
Finlândia 36,2 44,3 45,9
França 40,6 43 44
Áustria 39,8 40,4 44
Holanda 43,6 42,9 43,5
Itália 30,4 38,9 42,6
Luxemburgo 40,8 40,8 41,8
Alemanha 37,5 35,7 36
Grécia 24,2 29,3 35,9
Reino-Unido 35,2 36,5 35,8
Espanha 23,1 33,2 35,6
Portugal 24,1 29,2 33,9
Irlanda 31,4 33,5 28,4
Média da UE-15 36 39,4 40,6
fonte: Trigo Pereira, Economia e Finanças Públicas

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