CRIATIVIDADE NO
PLANEJAMENTO
OU PLANEJAMENTO
CRIATIVO?
por: Rafael Plegge dos Santos
orientação: Simone Rosa
Trabalho de Conclusão de
Curso de Comunicação Social
Publicidade e Propaganda
PALAVRAS-CHAVE: COMUNICAÇÃO – PLANEJAMENTO – CRIATIVIDADE – PROPAGANDA
`
SUMARIO
INTRODUÇÃO 03
1 CRIATIVIDADE 06
1.1 CONCEITO 06
1.2 A CRIATIVIDADE É UNIVERSAL 11
1.2.1 Ícones da criatividade 13
1.2.2 Criatividade na propaganda 15
1.3 CRIAÇÃO E OS PROCESSOS 18
2 PLANEJAMENTO 22
2.1 CONCEITO 22
2.2 PROCESSO 24
2.3 O POSICIONAMENTO COMO DNA DO PLANEJAMENTO 27
2.4 PRÉ-TESTE COMO ALINHAMENTO DA COMUNICAÇÃO 29
4 METODOLOGIA 43
5 ESTUDO DE CASO 46
CONCLUSÃO 66
REFERÊNCIAS 71
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 3
INTRODUÇÃO
C
riatividade é uma palavra que está fortemente asso-
ciada às expressões artísticas, sejam elas artes visuais,
cinema, música, design entre tantas outras. No cená-
rio da comunicação, criatividade é relacionada direta-
mente à área de criação, onde raciocínios são traduzidos em
imagens, jingles e anúncios. Olhando sob este prisma surgiu
a necessidade de uma análise mais detalhada sobre o cami-
nho que percorre a criatividade no processo de comunica-
ção dentro de uma estrutura de agência de propaganda. E
a partir deste questionamento se se delineou o tema deste
trabalho: “Criatividade no Planejamento ou Planejamento
Criativo?”. Este tema é justificado a partir da necessidade de
ampliar a compreensão das fronteiras da criatividade na es-
trutura de uma agência de propaganda, visando obter subsí-
dios para uma futura aplicação prática no mercado da comu-
nicação. Também permite ‘desmistificar’ o fato de que a área
de criação é a única detentora do pensamento criativo em
uma agência de propaganda. Desta forma, torna-se possível
estabelecer um entendimento sobre planejamento de comu-
nicação e a sua relevância na solução criativa da comunica-
ção final proposta para uma marca e/ou produto, problema
evidenciado neste estudo.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
CRIATIVIDADE
C
riatividade é uma expressão presente no cotidiano do
ser humano. Mas a questão é entender a criatividade
em toda a sua extensão, com suas definições sob di-
ferentes óticas, não só no ambiente das artes, mas no
processo de criar, seja na comunicação, na área de design,
ou em outras áreas que, muitas vezes não são percebidas
ou identificadas como criativas. E para entender criativida-
de é que este estudo busca, através de autores consagrados,
um entendimento por meio das conceituações e definições
que permeiam as diversas atividades que têm a criatividade
como oxigênio, a fim de entender a intimidade da criativida-
de com o planejamento de comunicação.
1.1 CONCEITO
entanto, Eunice Soriano salienta que para que algo seja real-
mente percebido como criativo, em suas palavras, “não basta
que a resposta seja nova; é também necessário que ela seja
CRIATIVIDADE
CRIATIVIDADE
A
CRIATIVIDADE o falar da universalidade da criatividade, José Prede-
bon afirma que todos somos criativos, ou, como seres
humanos, nascemos com uma capacidade inata e ex-
clusiva de raciocinar, de ir além. Segundo ele, “essa
capacidade produz o que tranquilamente pode ser chamado
de criatividade” (PREDEBON, 2005, p.31).
CRIATIVIDADE
CRIATIVIDADE
CRIATIVIDADE
CRIATIVIDADE
A
de criação ocorrem no âmbito da intuição. Segundo a
autora, as diversas opções e decisões que surgem no
trabalho e exigem o surgimento de algo elaborado não
se reduzem a operações dirigidas pelo conhecimento
consciente. Tanto que sintetiza os processos criativos como
intuitivos, já que esses processos se tornam conscientes na
medida em que são expressos. Isto é: na medida em que se
dá uma forma. Ainda conforme a autora, esta consciência
não possui fim, nem é algo que seja definitivo:
CRIATIVIDADE
PLANEJAMENTO
2.1 CONCEITO
P
artindo de uma definição básica, através do Novo Di-
cionário Aurélio, planejamento é; “Ato ou efeito de
planejar. 2. Trabalho de preparação para qualquer
empreendimento, segundo roteiros e métodos deter-
minados; planificação. 3. Bras. Elaboração por etapas, com
bases técnicas (especialmente no campo sócio-econômico),
de planos e programas com objetivos definidos; planifica-
ção.”
PLANEJAMENTO
2.2 PROCESSO
É
importante deixar claro que existem inúmeros mo-
delos e sistemas de planejamento para a propaganda,
para o conjunto das atividades de comunicação e para
a construção de marcas, conforme Sampaio (2003,
p.298) mesmo salienta.
PLANEJAMENTO
Corrêa traz à tona outro aspecto que deve ser levado em con-
sideração em um planejamento de comunicação. Segundo
2
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 27
P
artindo de uma conceituação simples a respeito do po-
sicionamento, o autor Marcelo Abilio Públio o define
da seguinte forma: “Posicionamento na verdade não
está relacionado ao produto, nem à marca do mesmo,
mas àquilo que o público pensa sobre ele” ( PÚBLIO, 2008,
p.167). Ou seja: a tarefa é ocupar um lugar de destaque na
cabeça dos consumidores.
PLANEJAMENTO
O
O pré-teste de criação pode ser definido, segundo Ja-
ckie Boulter (In COOPER, 2006), como qualquer pes-
quisa feita em cima do trabalho finalizado pela criação,
mas antes de ter chegado ao consumidor. Boulter colo-
ca que a razão principal para este tipo de pesquisa, é de au-
xiliar o cliente e a agência no julgamento se o anúncio real-
2
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 30
PLANEJAMENTO
O PLANEJAMENTO NO CONTEXTO
S
DA COMUNICAÇÃO egundo Roberto Corrêa (2001), o planejamento, no
contexto da comunicação, deve ser compreendido como
uma derivada do planejamento de marketing. Consiste
em um processo administrativo e sistêmico, que visa
coordenar os objetivos, estratégias e as diversas fases de um
planejamento de comunicação, seja uma campanha de pro-
paganda, promoção de vendas ou de relações públicas, sem-
pre em busca do máximo de retorno sobre o investimento
realizado. O autor complementa sua afirmação ao dizer que,
além desta coordenação, a forma como o planejamento de
comunicação se organiza tem que: “servir ou estar totalmen-
te entrosada com as necessidades de marketing” (CORRÊA,
2001, p.76). Nesta pesquisa, o foco se volta ao planejamento
de propaganda. Porém, o conteúdo exposto é perfeitamente
aplicável nas demais áreas de atuação da comunicação.
R
afael Sampaio (2003) define a agência de propaganda
como uma organização especializada na arte e técnica
da propaganda que se estrutura especialmente para
este fim. Conta com profissionais especializados em
diversas áreas, acumulando experiências, desenvolvendo e
adquirindo tecnologia específica, e prestando serviços para
anunciantes de vários setores.
3
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 34
O PLANEJAMENTO NO CONTEXTO
DA COMUNICAÇÃO Quanto à função, cabe a agência realizar o planejamento das
ações publicitárias, desenvolver mensagens coerentes com
o público de determinado cliente, cuidar da produção físi-
ca das peças, analise e encaminhamento de melhores veícu-
los para distribuição das mensagens, e, ainda, mensurar os
resultados obtidos por tal ação. Assim, “a maior função da
agência é, sem duvida, a criação das melhores alternativas
de propaganda para cada problema de cada cliente” (SAM-
PAIO, 2003, p. 59). O autor ainda afirma que “é dela que
saem as soluções efetivas de comunicação que obterão maior
ou menor sucesso” (Ibid., p. 59).
3.1.1 O atendimento/planejamento
3.1.2 A criação
O PLANEJAMENTO NO CONTEXTO
DA COMUNICAÇÃO O departamento de criação ainda conta com outras funções
e sub-departamentos. A produção gráfica, conforme diz Ro-
berto Corrêa, possui como função orçamentar os trabalhos
junto a fornecedores e de supervisioná-los. (CORRÊA, 2001,
p.42).
3.1.3 A mídia
A
área de planejamento em uma agência surge na dé-
cada de 60, segundo M.T. Rainey (2006), em um ar-
tigo publicado no livro Como planejar a propaganda.
É uma invenção britânica que fez uma boa diferença
para a propaganda e o papel que ele desempenha na nossa
cultura, nas agências, para as marcas e para as empresas. A
3
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 38
O PLANEJAMENTO NO CONTEXTO
DA COMUNICAÇÃO autora relata que téoricos e praticantes da propaganda na
década de 60, entre eles Bill Bernbach, norte-americano,
sentiram a necessidade de enxergar os consumidores não
mais como passivos. Nas suas palavras, “Eles trocaram essa
ideia pelo conceito de um consumidor atuante, complexo e
essencialmente desinteressado que faz coisas com a propa-
ganda” (RAINEY in COOPER, 2006, p.09).
A
A essência do briefing é passar uma informação de um
ponto para o outro. “Seu propósito é assegurar a pas-
sagem da informação correta entre todos os pontos da
3
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 40
O PLANEJAMENTO NO CONTEXTO
DA COMUNICAÇÃO cadeia que leva o objetivo do anunciante à mente (e ao bolso)
do consumidor” (SAMPAIO, 2003, p. 284). Um bom briefing
deve ser o mais breve possível, mas tão extenso quanto ne-
cessário: “o briefing deve conter todas as informações rele-
vantes e nenhuma que não seja” (Ibid., p.284).
O PLANEJAMENTO NO CONTEXTO
DA COMUNICAÇÃO mas discorda do fato de que ele não precise, necessariamen-
te, ser criativo:
A
presente pesquisa foi realizada em nível descritivo
que, conforme Prodanov e Freitas (2009), tem como
finalidade descrever as características de dadas popu-
lações, ou fenômenos, ou o estabelecimento de rela-
ções entre variáveis. Visa tornar o problema mais explícito,
METODOLOGIA proporcionando uma nova visão do papel do profissional de
planejamento no processo criativo em uma agência de pro-
paganda. Para que isso pudesse acontecer, foi decidido par-
tir de um estudo de caso, pois, segundo os autores, consiste
em coletas e análises de informações a fim de estudar carac-
terísticas presentes no processo de planejamento dentro de
uma agência para a concepção de uma campanha publicitá-
ria. Nas palavras dos autores, “é um tipo de pesquisa qualita-
tiva, entendido como uma categoria de investigação que tem
como objeto o estudo de uma unidade de forma aprofunda-
da” (PRODANOV e FREITAS, 2009, p.66).
METODOLOGIA
Como método específico, fez-se a utilização do monográfi-
co, pois, segundo Prodanov e Freitas (2009, p.47), parte do
princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode
ser considerado representativo de muitos outros, ou mesmo
de todos os casos semelhantes, visando examinar o tema
selecionado, de modo a observar todos os fatores que o in-
fluenciam, analisá-lo em todos os seus aspectos.
ESTUDO DE CASO
O
O presente estudo de caso diz respeito a uma campa-
nha publicitária desenvolvida para a marca automoti-
va Nissan. Esta campanha recebeu premiações, tanto
em sua ação de mídia, quanto um prêmio, destinado
ao profissional de planejamento, diante da solução encon-
trada para resolver o problema da marca no momento deter-
minado. A campanha foi desenvolvida pela agência TBWA,
e teve seu caso descrito por Paulo Cesar de Lima Alves Vita,
em formas de slide, publicada no site Slideshare pelo Grupo
de Planejamento, Paulo esteve à frente do planejamento de
comunicação que apontou um novo posicionamento para a
marca Nissan, identificado como ‘Fuja do Padrão’.
1
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 47
ESTUDO DE CASO
2
No slide 2, o autor coloca como um desafio pessoal a imersão
no mundo do cliente. Na TBWA, como pode ser visto, as fun-
ções de atendimento e de planejamento são áreas distintas
dentro da estrutura da agência, mas trabalham em conjunto.
Conforme o capítulo 3.1, em que é apresentada a estrutura
básica para o funcionamento de uma agência, foi destacado,
como papel característico do profissional de atendimento/
planejamento, cabe a ele: prestar assistência ao cliente, estu-
dar suas características, compreender seus problemas/opor-
tunidades além dos planejamentos dos trabalhos e tarefas a
serem realizadas.
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 48
ESTUDO DE CASO
3
Paulo Cesar apresenta as informações retiradas da imersão,
dando valor ao posicionamento. O autor o chama de “dri-
vers”, que, conforme apresentado no capítulo 2.3 sobre o
posicionamento, dizem respeito a como a marca quer que o
público a enxergue: é a personalidade da marca, e esta deve
apresentar um benefício ao consumidor que seja diferente
ao que a concorrência oferece. Deve-se ocupar um espaço na
mente deste consumidor que ainda não foi preenchido.
ESTUDO DE CASO
4
Também fazendo parte da análise para o desenvolvimento
de um planejamento adequado e coerente, no slide 4, temos
informações correspondentes ao histórico da marca no mer-
cado em uma determinada área geográfica. Conforme des-
crito no capítulo 2.2 sobre o processo de planejamento, os
autores Lupetti e Corrêa, em seu modelo, mostram o quão
básico e essencial é este estudo para a análise situacional da
marca entre tantas outras etapas.
5
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 50
ESTUDO DE CASO
Ainda com a finalidade de análise, o slide 5 do estudo de caso
nos mostra resultados de pesquisas e estudo para verifica-
ção da atual situação da marca no mercado, quanto a sua
participação. Cabe lembrar que, conforme, Ostrower (1987),
destacado no capítulo 1, está relacionada à capacidade de
compreender, relacionar, ordenar, configurar e encontrar
significados em meio a informações. Neste sentido a auto-
ra Eunice Soriano (1995), no mesmo capítulo, salienta que,
para o trabalho criativo, é necessário que a pessoa envolvida
tenha um conhecimento aprofundado sobre a área, justifi-
cando, assim, o que foi apresentado nos slides até então de-
monstrados.
6
O diagnóstico é o resultado da junção de todas as informa-
ções fornecidas pelo cliente, pesquisas, histórico, análises
de mercado, como descrito nos slides anteriores. Este diag-
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 51
7
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 52
ESTUDO DE CASO
9
Os slides 7, 8, 9 são apresentados como o diagnóstico, e já
definindos alguns objetivos em torno do que foi coletado.
A presença da criatividade nesta parte do processo ocorre
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 53
O slide 9, por fim, deixa clara, mais uma vez, a função atri-
buída ao planejamento, fortalecendo a posição de Steel
(2006),de que é trabalho do planejador fornecer tanto para
a agência quanto para o cliente, informações para as toma-
das de decisões. Para a agência, ele pode ser apresentado na
forma de briefing da criação que, conforme o autor, é a ponte
entre a estratégia inteligente e a propaganda genial. O brie-
fing criativo deve dar uma visão realista do que a marca pre-
cisa e do que se espera que ela atinja.
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 54
ESTUDO DE CASO
10
11
O autor Paulo Cesar expõe no slide, cinco pontos essenciais
que foram utilizados por ele, para que pudesse chegar a uma
solução plausível e com isso subsidiar a criação da agência a
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 55
12
O slide 12 é resultado do modo de como o consumidor en-
xerga as marcas concorrentes. Aqui se faz presente um dos
três pilares descritos por Jon Steel (2006): o pilar do consu-
midor, a perspectiva de opiniões e valores das pessoas para
quem a campanha será direcionada. O autor ainda deposita
no profissional de planejamento o papel de ser o porta-voz
do consumidor. Os próximos slides serão expostos com a fi-
nalidade de análise e comparação sobre o que a concorrên-
cia tem feito em suas comunicações, criatividade, conceito
e visual das peças adotadas por suas respectivas agências e
aprovados pelos clientes. As peças fizeram parte do conte-
údo que o planejamento responsável pela campanha utili-
zou com a finalidade de informação, para buscar a linha de
pensamento estratégico que seria passado para a criação em
forma de briefing criativo.
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 56
ESTUDO DE CASO
13-20
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CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 57
ESTUDO DE CASO
21
Diante das informações propostas no slide 21, o autor do caso
une todos os fatos colhidos por ele, com a finalidade de inspi-
rar a criação. Conforme afirmado por Charlie Robertson (In
COOPER, 2006). Nesta etapa do processo do planejamen-
to, é necessário que a criação possa enxergar várias rotas de
alternativas para resolver o problema exposto pelo briefing
criativo que é fornecido pelo planejamento da agência. Essa
inspiração é passada para a criação, em forma de briefing.
Conforme Jon Steel (2006), é necessário que ela seja breve e
contenha somente informações realmente relevantes.
ESTUDO DE CASO
22-24
Os slides 22 a 24 sugerem os resultados da análise do merca-
do e vem com a proposta de anteceder a inspiração. A solu-
ção que o planejamento encontrou para resolver o problema
do cliente, e mostra todo o padrão obedecido pela catego-
ria automobilística em suas campanhas. No próximo slide
(25), começa a desvendar o caminho criativo a ser seguido
na campanha, sugerindo à mudança, a quebra de padrões.
Nos slides, 26, 27 e 28, que começam a revelar a idéia e o
conceito do surgimento de uma nova campanha, de algo que,
frente à padronização estabelecida a categoria, pudesse fazer
a diferença e tratar a marca com ousadia, como sugere o po-
sicionamento.
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CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 59
ESTUDO DE CASO
25
26
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CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 60
ESTUDO DE CASO
27
28
5
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 61
29
Com o objetivo de planejar e chegar a uma solução com base
coerenteo planejador no slide anterior, chega a sua inspira-
ção. Consegue traduzir toda a sua busca em um raciocínio
simples, claro e criativo, a ser passado para os setores envol-
vidos na execução da ação publicitária.
ESTUDO DE CASO
30
O slide 30 é peça chave para o desenvolvimento da campa-
nha, ele é representado como o briefing criativo. De acordo
com Jon Steel (2006), ele é o documento de trabalho do pla-
nejamento, pois é a ponte entre o pensamento estratégico in-
teligente e a propaganda genial, utilizado para o desbloqueio
do talento e imaginação dos profissionais de criação da agên-
cia. O autor Charlie Robertson (2006), também enfatiza que
o papel do planejador é inspirar a criação. O slide (30) surge
para salientar o que foi proposto pelos criadores da área de
planejamento, que seria fugir de táticas desinteressantes e
padrões, para gerar uma relação entre a marca e o público,
trabalhando uma abordagem mais humana.
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CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 63
ESTUDO DE CASO
31
32
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CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 64
ESTUDO DE CASO
33
Frente à inspiração fornecida pelo planejamento, os slides
31 ao 33 mostram o quão importante são informações rele-
vantes, que ajudem no processo criativo, e a clareza da ex-
posição da ideia central proposta, principalmente na frase
“Fuja do Padrão”. No slide 31, verificamos a desobediência
da criação, fugindo da linha de comunicação tradicional das
marcas automotivas. No slide 32, a mídia foge do padrão e
parte para uma ação totalmente inédita, deixando com que
o público em um determinado dia, elaborasse a sua capa de
jornal. Por fim no slide 33, que, conforme salienta Paulo Ce-
sar, o cliente fugiu do padrão, e a marca Nissan abriu mão de
realizar o pré-teste.
34
Por fim o slide final acima, o planejador deste caso destaca
a importância do processo criativo do planejamento, intera-
gindo com a equipe da agência de propaganda em questão.
CRIATIVIDADE NO PLANEJAMENTO OU PLANEJAMENTO CRIATIVO 66
CONCLUSÃO
A
o longo desta pesquisa e com a finalidade de solu-
cionar o problema proposto, de que o pensamento
criativo de uma comunicação estaria atrelado ape-
nas à área de criação concluiu-se que, a criatividade
está presente em todo indivíduo, ela é universal, mas cabe a
pessoa ir ao encontro de informações, de conhecimento e de
desenvolvimento intelectual para que ela realmente se torne
uma diferenciação .
CONCLUSÃO
na execução da comunicação.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS