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Ney Macgayver

AUTO TRONIC BUSS


SUMÁRIO

Introdução ..............................................................................................................3

Bluetec (Mercedes-Benz) ......................................................................................8

Emitec (Cummins) ...............................................................................................36

Denoxtronic 1.1 (Scania/ Daf) .............................................................................68

Denoxtronic 2.1 (Volvo/ Iveco) .........................................................................118

Denoxtronic 2.2 (VW/ Ford/ Man) ....................................................................147

Conclusão ..........................................................................................................175

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INTRODUÇÃO

O Arla é composto por 32% de ureia industrial e 68% de água


desmineralizada, injetado no sistema de escapamento dos caminhões e ônibus,
que transforma os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e água. Ele reduz pela
metade a poluição gerada pelos gases dos veículos automotores a diesel. Ele
funciona como um catalisador da reação de transformação dos gases.
Ele faz parte das estratégias do Programa de Controle da Poluição Veicular
por Veículos Automotores – Proconve, desenvolvido pelo Ministério do Meio
Ambiente em conjunto com o Ministério da Saúde, INMETRO e a ANP.

O caminhão ou o ônibus que não usa o Arla 32 polui o equivalente a até cinco
caminhões/ônibus que o usa. Assim, o Conama, por meio do Proconve, desde
1986, vem impondo à indústria automobilística limites cada vez mais
rigorosos de emissão de poluentes. A utilização do Arla 32 pelos caminhões e
ônibus é necessária desde 2012, quando se iniciou a Fase P7 do programa,
com limites de emissões de NOx extremamente rígidos para os veículos que
utilizam óleo diesel.
Cabe destacar que essa medida está alinhada a compromisso internacional que
o Governo Brasileiro assumiu no sentido de reduzir as emissões de gases
poluentes.

1. Não foram exigidos legalmente.


2. 0,70 para motores até 85 kw e 0,40 para motores com mais de 85 kw.
3. Motores com cilindrada unitária inferior a 0,75 dm3 e rotação á potência nominal
superior a 3.000 RPM.
4. Não entrou em vigor na data prevista.

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O QUE O INMETRO TEM A VER COM O ARLA 32?

Em função da Resolução CONAMA n.º 18, de 6 de maio de 1986, que


institui o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores – PROCONVE e a Instrução Normativa IBAMA n.º 23, de 11
de julho de 2009, que dispõe sobre a especificação do Agente Redutor
Líquido de NOx Automotivo
(Arla 32) para aplicação nos veículos com motorização do ciclo diesel, ao
Inmetro coube estabelecer o Programa de Cetificação para Arla 32,
definindo requisitos para avaliar se o produto está conforme ao estabelecido
na Instrução Normativa supracitada.
Sendo assim, em 2011, o Inmetro, estabeleceu requisitos para o Programa
de Avaliação da Conformidade – PAC do Arla 32, envasilhado ou a granel,
com foco na proteção do meio ambiente, por meio do mecanismo de
certificação compulsória. O PAC entrou em vigor em janeiro de 2012.
As regras do Programa estão disponíveis nas Portarias: 139/2011, que
estabeleceu o registro, na Portaria complementar 388/2011 e na Portaria
389/2013, que alterou as regras para o Arla a granel.

DADOS SOBRE O ARLA COMERCIALIZADO NO


BRASIL?

O produto pode ser comercializado em duas versões: embalado em


bombona de 20 litros, ou a granel, que é comercializado em volume.
O consumo de Arla é em torno de 5% do consumo do combustível, ou seja,
exemplificando, para cada 100 litros de combustível, são gastos cerca de 5
litros de Arla.
A cada 100 litros de combustível, é possível percorrer aproximadamente
500 km.

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QUAL É O RISCO DO ÓXIDO DE NITROGÊNIO NA
ATMOSFERA?

Estima-se que a poluição do ar, e principalmente a poluição emitida pelos


veículos a diesel, seja um dos principais causadores de problemas de saúde
pública nas grandes cidades brasileiras. O Óxido de Nitrogênio é um gás
poluente com ação altamente oxidante. Sua presença na atmosfera causa a
formação do ozônio, que pode provocar problemas pulmonares e alergias. No
meio ambiente, pode levar a formação de chuvas ácidas, contaminando toda a
produção agrícola e nossos lençóis freáticos. Além disso, tem um importante
efeito nas mudanças do clima, agravando o efeito estufa.

Tipos de fraudes:

Uso do chip ou retirada do fusível.


Essas práticas configuram adulteração do veículo e crime ambiental.
O catalisador dos veículos a diesel tem um sistema eletrônico que detecta o
nível de poluição provocado pelo veículo. Assim, se o sistema de exaustão
estiver poluindo muito, um dispositivo borrifa o Arla para mitigar os gases
poluentes. Se não houver Arla, será emitido um sinal para o caminhão,
avisando que há um problema na exaustão de gases, e o motor começará a
perder potência. Se isso permanecer, depois de algumas horas, o motor poderá
até parar. Esse sistema é ligado ao OBD (On Board Diagnosis), um sistema
que monitora sinais importantes relacionados às emissões, similar a um
computador de bordo, que grava tudo que o caminhão faz: velocidade,
desempenho, entre outras atividades.
Quando o motorista retira o fusível, ele impede que esse dispositivo faça esse
comando. Mas esse tipo de fraude só funciona para alguns tipos de motores.

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FRAUDES RELACIONADAS AO INMETRO

Produto sem selo.


Produto adulterado.
Formas de adulteração identificadas:

1) Há indícios que algumas empresas compram o Arla certificado de outras


empresas, trocam de embalagem, colocam em uma bombona nova, lacram e
mandam para o laboratório ensaiar. Uma vez certificado, eles vão ao fabricante
da ureia (matéria prima para a fabricação do Arla), compram a ureia agrícola,
usada para fazer adubo, misturam com água, colocam em bombonas e vendem
o produto adulterado. Como o preço é muito mais barato, as empresas maiores
começaram a desconfiar da falsificação e denunciaram, já que esta fraude
também lesa a concorrência.

2) O segundo tipo de adulteração identificado consiste na fraude cometida pelo


posto de abastecimento. Alguns postos compram a embalagem do produto
usado pelo motorista. Essa embalagem, tendo o selo de identificação da
conformidade, nome e outros dados da empresa certificada, é encaminhada
para uma fábrica clandestina, que enche o frasco com o Arla adulterado, lacra
novamente e vende como se o produto fosse da empresa identificada na
embalagem que foi reutilizada.

DICAS PARA COMPRAR UM ARLA 32 CONFIÁVEL

Desconfie de produtos muito baratos.


Verifique se o lacre da embalagem está em perfeito estado.
Só compre produto de fornecedores certificados. É possível buscar os produtos
certificados no banco de dados do Inmetro. Para acessá-lo clique aqui.
Compre Arla com o Selo do Inmetro.
Compre nos postos de venda formais.
Peça sempre a Nota Fiscal.

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COMO FUNCIONA A FISCALIZAÇÃO DO INMETRO

Na primeira fase, da fiscalização quanto a presença do selo de identificação da


conformidade, o Inmetro coordenou mais de 4.000 ações de fiscalização no
comércio nos últimos três anos, em todo o país, verificando 102.227 bombonas
de ARLA32, das quais 2.442 (2,4%) estavam irregulares e foram imediatamente
retiradas da comercialização, com autuação dos responsáveis. As irregularidades
foram mais frequentes nos primeiros anos após a entrada em vigor do
regulamento e vêm apresentando uma tendência de queda ao longo dos anos. Em
2015, o índice de irregularidade atingiu apenas 0,75% contra cerca de 12,5% em
2013.
Entre 2014 e 2015, com base em denúncias ou reclamações de consumidores, o
Inmetro desenvolveu um programa de análises técnicas em nove diferentes
marcas de ARLA 32 e recolheu, no comércio varejista, produtos desses nove
fabricantes com suspeitas de algum tipo de irregularidade, para verificar em
laboratório se estavam com algum tipo de falha na sua composição. Dessas nove
marcas, seis possuíam algum tipo de irregularidade em relação à qualidade do
produto, o que provocou a autuação dos fabricantes, que tiveram, inclusive, que
adequar sua linha de produção para que o seu registro no Inmetro fosse mantido e
a autorização para comercializar o produto não fosse suspensa.
A fiscalização quanto à presença de selo está sendo intensificada com o intuito de
reduzir ainda mais o percentual de irregularidade, que hoje é de 0,5%. Além
disso, o Inmetro está retirando amostras no ponto de venda e levando o material
para ensaiar em laboratório, o que provocou uma queda da ordem de 50% nas
fraudes.

PENALIZAÇÕES

Se o Inmetro identificar algum tipo de adulteração nos produtos, o


estabelecimento de venda precisará mostrar a nota de compra destes. Se tiver nota
de compra, a autuação é para a empresa fabricante, se não, o posto que
comercializar o Arla fraudado é que será autuado. Caso seja constatado que a
adulteração é de responsabilidade do fabricante, além da multa, o registro, que é a
autorização para comercialização, será suspenso.

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BLUETEC (MERCEDES-BENZ)

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

- Pressurização:

Quando o motor entra em funcionamento, a UCE do módulo de


bombeamento aciona simultaneamente a eletroválvula de controle de fluxo
de ar e a bomba elétrica (que fica dentro do módulo de bombeamento).
A eletroválvula é acionada por ciclos contínuos de 1 minuto e 10
segundos ( 1 minuto ligada e 10 segundos desligada). Toda vez que
eletroválvula é acionada, bomba elétrica aciona por 5 segundos.
Quando acionada a eletroválvula libera Ar para válvula de retorno e para o
dosificador. Sob pressão a válvula de retorno fecha o retorno, permitindo
que o Arla bombeado pela bomba elétrica não retorne ao tanque e flua para
o dosificador. O Ar que foi direcionado para o dosificador flui em direção
ao escapamento e alcança o atomizador (o ar fica vazando no atomizadora
fim de efetuar limpeza na tubulação). Quando acionada a bomba elétrica
pressuriza o Arla na entrada do dosificador ( aproximadamente 4,0 bars).
O Arla fica estanque entre a bomba, o dosificador e a válvula de retorno.

- Despressurização:

Ao ser desligado o motor, a eletroválvula de controle de fluxo é desligada e


consequentemente a válvula de retorno abre. Com isso, todo Arla existente
na tubulação entre o módulo de bombeamento e o dosificador retorna ao tanque.

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SISTEMA SCR

O tratamento Bluetec (Mercedes) também conhecido como SCR (Redução


Catalítica Seletiva) serve para reduzir as emissões de gases nocivos
resultantes da combustão em motores Diesel. Isso acontece através de um
processo de tratamento posterior ao gás de escape, onde os óxidos de
nitrogênio (NOx) são transformados em nitrogênio (N2) e vapor de água
(H2O), que não prejudiciais ao meio ambiente e a saúde da população. Para
que isso ocorra, os veículos equipados com a tecnologia possuem um sistema
com componentes especiais e um motor desenvolvido para máxima eficiência
e baixa emissão de material particulado.
Esse sistema é inovador, pois para que a combustão adaptada gere uma menor
taxa de óxido de nitrogênio (NOx), o consumo de combustível deveria
aumentar proporcionalmente com a quantidade de material particulado, que é
o combustível sem queima. No gráfico abaixo se pode notar a relação
consumo de combustível x emissão de NOx, onde C é combustível, PM é
material particulado e NOx é óxido de nitrogênio.

Figura 1. Gráfico consumo x emissão.

Haja vista que não seria possível uma adaptação do próprio motor para reduzir
as emissões de NOx e se enquadrar dentro da legislação vigente graças a
relação inversa de consumo de combustível x emissão de poluentes, por isso,
surgiu a tecnologia de pós-tratamento dos gases de escape SCR.

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FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
ADBLUE/ARLA

Após o motor ser acionado, a ECU (A6) verifica as funcionalidades do sistema


Bluetec numa varredura automática. Assim que o sistema é liberado, a válvula
solenoide de ar comprimido do sistema SCR (Y128) na unidade de comando do
ar comprimido (9) é acionada, o ar passa através da válvula limitadora de pressão
até a unidade dosadora (8) e é levado até o bico injetor. A alimentação do ar
comprimido no módulo da bomba (4) ocorre do mesmo modo.

Neste ponto, o ar faz com que a válvula pneumática de alívio de pressão feche a
tubulação de retorno do Arla, desde o módulo da bomba (4) até o reservatório de
Arla (3), para que seja possível a formação de pressão de Arla na unidade
dosadora (8). Isto ocorre independentemente se há injeção de Arla ou não. O
fluxo contínuo na unidade dosadora (8) e na tubulação de injeção garante que o
Arla seja sempre fornecido ao bico injetor (7) localizado ao lado da tubulação do
freio motor. Isso também garante que nenhum resíduo de Arla seja deixado na
unidade dosadora (8), no bico injetor (7) ou na tubulação de injeção.

Quando a ECU (A6), baseada nos valores dos sensores, aciona o módulo da
bomba (4), o Arla é aspirado do reservatório (3), filtrado e bombeado até a
unidade dosadora (8). Uma vez na unidade dosadora (8), a substância estará sob
pressão operacional e a válvula dosadora (Y109) fechada. Quando a válvula
dosadora abre, em intervalos calculados pela ECU (A6), o Arla é injetado e flui
pela corrente de ar comprimido devido à combinação de pressão e fluxo dos
gases de escape, ao longo da tubulação de injeção e bico injetor (7). Assim o Arla
é injetado diretamente na corrente quente dos gases de escape.

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A mistura Arla/ar resultante decompõe-se em amônia (NH3) no fluxo de calor
dos gases de escape. A amônia gerada flui em direção do silenciador com
catalisador de redução (6), juntamente com as moléculas de nitrogênio originadas
durante a combustão.

O interior do catalisador por redução (6) contém uma estrutura tipo colmeia
revestido de cerâmica. Aqui ocorre o segundo estágio de redução.
As moléculas de óxido de nitrogênio encontram as moléculas de amônia
liberando energia em forma de calor e, como produtos desta reação química,
restam somente nitrogênio (N2) e vapor de água (H2O), inofensivos ao meio
ambiente.
Para que em cada ciclo de trabalho seja injetada a quantidade correta de Arla, é
necessária uma troca de dados constante entre os sensores Blue Tec e a ECU
(A6).

Para isto, os sensores da unidade dosadora (8) fornecem, por exemplo,


informações contínuas sobre pressão e a temperatura do Arla, bem como a
pressão do ar comprimido. Sensores adicionais fornecem informações sobre
temperatura dos gases de escape na entrada e na saída do catalisador por
redução.

Figura 2. Localização de componentes do sistema SCR.

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Há ainda o sensor combinado da umidade e da temperatura do ar SCR (B132)
que mede a influência da umidade e da temperatura do ar de admissão sobre as
emissões de óxido de nitrogênio. Os dados analógicos dos sensores do chassi são
enviados para o módulo de comando da carroceria (A95), onde são digitalizados
e transmitidos pela rede CAN à ECU (A6).

A ECU (A6) também recebe informações sobre a concentração NOx nos gases
de escape, através do sensor de NOx com módulo de comando (A113). Na ECU
(A6) ocorrem os cálculos para os tempos de abertura da válvula dosadora de Arla
(Y109) em função dos dados do motor e dos valores armazenados no mapa de
desempenho. Os cálculos são realizados também no módulo de comando da
carroceria SCR (A95), que precisa acionar a bomba de Arla SCR (M25) e a
válvula eletromagnética limitadora de pressão (33.01/Y128). Após o
desligamento da ignição, a unidade dosadora (8) é ventilada para evitar danos por
congelamento.

Isto ocorre durante o funcionamento posterior do módulo de comando (máximo


300 segundos) por abertura e fechamento da válvula eletromagnética limitadora
de pressão (33.01/Y128) e da válvula dosadora de Arla (Y109) em intervalos
definidos. As variáveis básicas que influenciam a duração da ventilação são as
pressões existentes no sensor de pressão de Arla (B129) e no sensor de pressão
do ar comprimido SCR (B128). Com base nos sinais dos sensores, a (A6) detecta
que a unidade dosadora foi devidamente preenchida com ar e a ventilação é
encerrada.
A alimentação de ar comprimido ocorre através da unidade de comando do ar
comprimido (5), que é fixada no lado interno da longarina esquerda do chassi na
altura do silenciador e a um sistema de tubulação do módulo da bomba até a
unidade dosadora de Arla.

Valores de Pressão do Ar:


- Valor nominal da pressão de operação no acumulador de pressão: 3,0 – 3,4 bar.
- Valor nominal da pressão de operação na entrada do ar comprimido do dosador:
5,5 bar:
- Valor nominal da pressão de operação no sensor de pressão do ar comprimido
SCR: 1,23 bar.

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Figura 3. Componentes do sistema de ar comprimido.

Alimentação de Ar Comprimido

5 Unidade de Comando do Ar Comprimido


8.01 Válvula de Retenção
30.03 Válvula Reguladora de Pressão
33.01 Válvula Magnética de Limitação do Ar Comprimido SCR (Y128)
33.08 Válvla Relé do Ar Comprimido SCR (Y106)

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Figura 4. Alimentação do ar comprimido.

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ALIMENTAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
COM CHAVE GERAL

O ar comprimido providencia o transporte do Arla da unidade dosadora (8) até o


bico injetor (7), e o retorno do Arla do módulo da bomba (4) para o reservatório
de Arla (3). Após a partida do motor, a ECU (A6) aciona através do módulo da
carroceria (A95), a válvula eletromagnética de limitação do ar comprimido SCR
(33.01/Y128).
Ao abrir, o ar comprimido é derivado do circuito consumidor secundário. O ar
comprimido flui através da válvula solenoide de limitação do ar comprimido
SCR (Y128), preenche o reservatório (5.01) com 8,5 bar, passa através da
válvula relé (33.08/Y106) do ar comprimido SCR, que estará sem acionamento
e, consequentemente aberta, depois pela válvula de retenção (8.01) e pela
válvula reguladora de pressão com saída de ar (30.03).
Na válvula reguladora de pressão com saída de ar (30.03), a pressão original de
±8 bar é reduzida para a pressão de funcionamento de alimentação de ar
comprimido de ± 5,5 bar.
O ar comprimido desde o circuito de consumo secundário flui, então, pela
tubulação de ar comprimido através da unidade dosadora (8) e pelo bico injetor
(7). Também é transportado ar comprimido até a conexão pneumática do módulo
de bomba (4). Neste ponto, o ar comprimido encarrega-se de que uma válvula
comutadora pneumática feche o retorno do Arla, desde o módulo de bomba (4)
até o reservatório Arla (3). Esta válvula é fechada quando submetida a pressão
de ar comprimido.
Figura 5. Circuito do ar comprimido.

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ALIMENTAÇÃO DO AR COMPRIMIDO SEM
CHAVE GERAL

Nos veículos sem chave geral da alimentação elétrica, o funcionamento da


alimentação de ar comprimido para o sistema de injeção de Arla é semelhante ao
dos veículos com chave geral. A diferença está na unidade limitadora de pressão
(30.09/Y106.1) que engloba, em um só componente, as funções de regulagem da
pressão do ar comprimido, abertura e fechamento do fluxo de ar e uni
direcionamento do fluxo de ar através de uma retenção interna. Este sistema se
diferencia ainda pelo fato de estar constantemente sendo controlado pelo módulo
de comando do motor (MR) (A6), através do solenoide elétrico (Y106.1), tanto
durante o funcionamento do motor quanto após o desligamento da ignição. Ao
dar a partida no motor, a ECU (A6) gerencia o funcionamento da unidade
limitadora de pressão (30.09/Y106.1) de acordo com as condições do motor.
Após o desligamento da ignição, o módulo de comando do motor (A6)
coordenará a emissão de golpes de ar comprimido (ciclos) a partir da unidade
limitadora de pressão (30.09/Y106.1), por até 300 segundos, para garantir a
limpeza nas tubulações de Arla e na unidade dosadora (8).
A unidade limitadora de pressão (30.09/Y106.1) só funciona se estiver conectada
ao sistema de alimentação elétrica, por isso, somente é instalada em veículos
desprovidos de chave geral da alimentação elétrica.

Saída de ar e redução da pressão de componentes individuais BlueTec


Após o desligamento da ignição, a unidade dosadora (8) é ventilada para evitar
danos por congelamento. Isto ocorre durante o funcionamento do módulo de
comando (máximo 300 segundos) ao abrir e fechar a válvula relé do ar
comprimido SCR (33.08/Y106) e da válvula dosadora de Arla SCR (Y109) no
unidade dosadora (8) em intervalos definidos e ajustados. Se a válvula
eletromagnética limitadora do ar comprimido SCR (33.01/Y128) fechar, será
aberta a válvula pneumática de alívio de pressão no módulo da bomba (4), pois lá
não haverá atuação de ar comprimido. A consequência disto é que o canal de
retorno ao reservatório do Arla (3), no módulo de bomba (4), é liberado.
As principais grandezas que influenciam na duração da ventilação da unidade
dosadora (8) são as pressões existentes no sensor de pressão de Arla SCR (B129)
e no sensor de pressão do ar comprimido SCR (B128). Primeiramente, são
medidas as pressões no sensor de pressão do ar comprimido SCR (B128) e no
sensor de pressão do Arla (B129).

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Se a diferença de pressão estiver acima de um limite definido e/ou sendo a
pressão medida de Arla mais alta que a pressão medida de ar comprimido, a
válvula eletromagnética limitadora de pressão (33.01/Y128) é imediatamente
fechada e o reservatório de pressão é completamente esvaziado pela válvula
relé do ar comprimido (33.08/Y106) através da linha de alimentação.
O ar comprimido do circuito de consumo secundário flui para a unidade
dosadora (8) e então, contra a direção do fluxo da válvula dosadora (Y109),
empurra o Arla restante de volta na tubulação entre a unidade dosadora (8) e o
módulo da bomba (2). No próximo intervalo, a válvula solenoide limitadora de
ar comprimido SCR (33.01/Y128) fecha. Assim não haverá ar comprimido
fluindo pela unidade dosadora (8) e pela válvula de comando pneumática no
módulo da bomba (4). A válvula dosadora de Arla SCR (Y109) está fechada,
não podendo haver refluxo. A pressão de Arla formada na tubulação é reduzida
através do canal de retorno agora aberto para o reservatório (3), uma vez que a
válvula de comando pneumático no módulo da bomba (4) agora não é mais
submetida à pressão do ar comprimido. O Arla pode assim fluir de volta para o
reservatório (3) e a pressão no sistema de tubulação é reduzida
aproximadamente à pressão atmosférica. A tubulação de Arla entre o módulo da
bomba (4) e o unidade dosadora (8) é constituída de uma mangueira elástica.
Ela é capaz de compensar o eventual volume adicional que é gerado pelo
congelamento do Arla remanescente na tubulação.

VÁLVULA DOSADORA DO ARLA

Figura 6. Localização da válvula dosadora de Arla.

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A válvula dosadora (Y109) está instalada no interior da unidade dosadora (8),
esta se encontra ao lado do cabeçote, próximo ao último cilindro. Ela é
controlada pelo módulo de comando do motor (MR) e fornece Arla para o bico
injetor.
Figura 7. Válvula dosadora.

Estrutura
1. Entrada de AdBlue
2. Saída de AdBlue
3. Conexão Elétrica
Y109 Válvula dosadora de AdBlue

A válvula dosadora (Y109) é controlada pela ECU de acordo com o regime de


operação do motor e influências ambientais.
O Arla atua, com a pressão de serviço gerada pelo módulo da bomba de Arla,
no corpo da válvula dosadora (Y109) normalmente fechada. A pressão de uma
mola impede a passagem de Arla entre os pontos (1) e (2).
Quando há alimentação de corrente elétrica, o corpo da válvula desloca-se,
liberando a passagem de forma que o Arla possa fluir. Após a interrupção da
alimentação de corrente elétrica, a mola faz com que a válvula volte para sua
posição inicial e a passagem é novamente fechada.

VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO

Figura 8. Componentes do sistema de ar comprimido.

Representado no modelo Accelo

5- Unidade de Comando do ar comprimido.


8.01- Válvula de retenção.
30.03- Válvula limitadora de pressão.
33.01- Válvula magnética de limitação do ar comprimido SCR
(Y128).
33.08- Válvula relé do ar comprimido SCR (Y106).

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A válvula limitadora de pressão (30.03) é um dos componentes da unidade de
comando do ar comprimido (5), que está localizada no lado interno da longarina
esquerda do chassi na altura do silenciador. A válvula (30.03) reduz o ar
comprimido fornecido até o valor ajustado de aproximadamente 5,5 bar.
A válvula limitadora de pressão (30.03) é ajustada de tal modo que somente uma
pressão pré-determinada pode ser transferida para a conexão (B). A mola de
pressão (1) atua constantemente nos êmbolos (3) e (4). Deste modo, o êmbolo (3) é
mantido em sua posição de repouso contra a carcaça (8). A admissão (2) é aberta. O
ar que entra na conexão de alimentação (A) flui da câmara de ar comprimido (F)
até a câmara de ar comprimido (G) e chega aos dispositivos conectados através da
conexão (B). A pressão acumulada na câmara de ar comprimido (G) supera a força
da mola de pressão (1) e movimenta os êmbolos (3) e (4) para baixo. A vedação (7)
fecha a entrada (2) e atinge sua posição final. Devido ao consumo de ar no lado de
baixa pressão, o equilíbrio da pressão sobre o êmbolo (3) é anulado. A mola de
pressão (1) pressiona os êmbolos (3) e (4) para cima novamente. A admissão (2)
abre, o ar admitido alcança a pressão pré-definida e o equilíbrio é estabelecido. Se
a pressão no lado da conexão (B) ultrapassar o valor pré-ajustado, a êmbolo (3)
atua como válvula de segurança e abre a descarga (5). A pressão excedente será
aliviada pelo respiro (C) ao exterior. Se a pressão na câmara de ar comprimido (F)
baixar além do valor da pressão atuante na câmara de ar comprimido (G), a
vedação (6) é aberta. O ar comprimido da câmara (G) flui, nesse momento, de volta
para a conexão (A), através do orifício (E), até que a força da mola de pressão (1)
seja novamente predominante e a entrada (2) abra. Ocorre uma compensação da
pressão entre as conexões (B) e (A).
Figura 9. Válvula limitadora de pressão.
Estrutura
1. Mola de pressão
2. Admissão
3. Êmbolo
4. Êmbolo
5. Descarga
6. Vedação
7. Carcaça
30.03 Válvula limitadora de pressão
A. Conexão (tubulação de alimentação)
B. Conexão (tubulação de serviço, lado da baixa pressão)
C. Respiro
D. Câmara de ar comprimido
E. Furo
F. Câmara de ar comprimido
G. Câmera de ar comprimido

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Figura 10. Sistema SCR.

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Figura 11. Teste do sensor de pressão do Arla.

SENSOR NOX

O sensor NOx consiste de uma sonda de medição e de uma unidade


controladora, entre-conectadas por um fio elétrico. O sensor NOx a
concentração de óxido de nitrogênio no gás de escape. A sonda de medição é
fixada diretamente no catalisador. A unidade controladora pode ser fixada
tanto ao chassis como ao porta-catalisador inferior, dependendo do modelo do
veículo.

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LIMITAÇÃO DE POTÊNCIA / TORQUE

1º caso:
Falta de ARLA 32 no reservatório.
-Lâmpada mil acesa intermitente (Pisca)
-Após a parada do veiculo, na próxima saída do veiculo:

Mil acesa constante –Limitação de potencia.


≤ 16T –25%
>16T –40%
-Quando abastecer, a lâmpada mil apaga e para a limitação voltando a ficar
normal. Vai ficar registrado no SCR para as autoridades .

2º caso:
Defeito no sistema

Após 48h de trabalho do motor, na próxima saída do veiculo diminuição do


torque em 25% ou 40% MIL acessa constate.

MÓDULOS ELETRÔNICOS

Módulo INS Módulo FR / CPC

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Módulo MR 2 Módulo SCR

MÓDULOS MR
CONECTORES ELÉTRICOS

CONECTORES - LADO DO CHICOTE

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DIAGRAMA ELÉTRICO

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SENSOR DE NOX

OBS: Os valores abaixo descriminados somente são válidos para as seguintes


condições: Motor aquecido (Após veículo rodar com carga por alguns
quilômetros), catalisador operando na faixa de 200 á 500 graus Celsius. Aplicar
acelerações rápidas no motor para acontecer injeção de Arla 32.

DESCRIÇÃO DOS FIOS DO SENSOR VALORES A SEREM


ENCONTRADOS

Fio Preto ....................................................... Alimentação negativa (Aterramento)


Fio Laranja ....................................... Alimentação positiva entre 4,50 á 6,00 VDC
Fio Azul ............................................ Alimentação positiva entre 0,40 á 0,90 VDC
Fio Vermelho .................................... O sinal de referência é entre 2,30 á 2,45
VDC- Este sinal não varia.
Fio Verde ..................................... O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC-
Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.
Fio Amarelo ............................. O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC-
Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.
Fio Cinza ................................. O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC-
Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.
Fio Branco .............................. O sinal de referência é entre 2,35 á 2,65 VDC-
Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

VALORES DE REFERÊNCIA SENSOR DE


TEMPERATURA DO ARLA 32

Temperatura Resistência
20°C___________________________________________ 2.259 á 2.750 Ohms
30°C___________________________________________ 1.530 á 1.870 Ohms
40°C___________________________________________ 1.080 á 1.320 Ohms
50°C______________________________________________ 750 á 920 Ohms

AUTO TRONIC BUSS 29


SENSOR DE PRESSÃO DO ARLA 32

Pressão Tensão (VDC)


0,0 bar ___________________________________________ 0,80 a 0,95 vdc
0,5 bar ___________________________________________ 1,10 a 1,30 vdc
1,00 bar __________________________________________ 1,45 a 1,75 vdc
1,5 bar ___________________________________________ 1,80 a 2,10 vdc
2,00 bar __________________________________________ 2,15 a 2,50 vdc
3,00 bar __________________________________________ 2,85 a 3,15 vdc
4,00 bar __________________________________________ 3,20 a 3,70 vdc

SENSOR DE PRESSÃO DO AR

Pressão Tensão (VDC)


0,0 bar ___________________________________________ 0,45 a 0,55 vdc
0,5 bar ___________________________________________ 0,80 a 1,00 vdc
1,00 bar __________________________________________ 1,15 a 1,80 vdc
1,5 bar ___________________________________________ 1,50 a 1,80 vdc
2,00 bar __________________________________________ 1,90 a 2,30 vdc

VALORES DE REFERÊNÇA SENSORES TEMPERATURA


ESCAPE ANTES E DEPOIS DO CATALISADOR

Temperatura Resistência
25°C___________________________________________ 200 á 240 Ohms
100°C__________________________________________ 260 á 320 Ohms
200°C__________________________________________ 320 á 370 Ohms
300°C__________________________________________ 380 á 430 Ohms
400°C__________________________________________ 450 á 510 Ohms
500°C__________________________________________ 520 á 580 Ohms

AUTO TRONIC BUSS 30


CÓDIGOS DE DEFEITOS (MERCEDES-BENZ)

AUTO TRONIC BUSS 31


AUTO TRONIC BUSS 32
AUTO TRONIC BUSS 33
AUTO TRONIC BUSS 34
ANOTAÇÃO

AUTO TRONIC BUSS 35


EMITEC (CUMMINS)

AUTO TRONIC BUSS 36


AUTO TRONIC BUSS 37
COMPONENTES DO SISTEMA SCR

✓ Unidade dosadora de ARLA 32;


✓ Conversor catalítico (catalizador);
✓ Injetor;
✓ Termistor;
✓ Sensor de NOx (sonda lambda);
✓ Filtro de ar.

MOTOR CUMMINS ISF

Testes do Sistema SCR do Motor Cummins ISF


Identificação e lógica de funcionamento dos sensores e atuadores do sistema
SCR dos veículos Delivery e Volksbus com motorização Cummins ISF e teste
práticos para identificação de falhas.

AUTO TRONIC BUSS 38


LIGAÇÕES ENTRE A UNIDADE DOSADORA
E A ECM

Pinos

AUTO TRONIC BUSS 39


TESTES (MEDIÇÕES)

Medir o sinal de alimentação do sensor de pressão da bomba dosadora entre os


pinos 2 e 4 da UD.

AUTO TRONIC BUSS 40


Medir o sinal de retorno do sensor de pressão da UD entre os pinos 3 e 4 do
conector.

AUTO TRONIC BUSS 41


Medir o sinal do aquecedor da UD entre os pinos 5 e 6 do conector da
unidade dosadora.

AUTO TRONIC BUSS 42


Medir a alimentação da Unidade dosadora entre os pinos 8 e 9 do conector.

AUTO TRONIC BUSS 43


Medir a frequência em Hertz do sinal PWM quando o motor da bomba é
acionado entre os pinos 8 e 10.

AUTO TRONIC BUSS 44


Medir a tensão e a polaridade da válvula de mudança de fluxo entre os
pinos 11 e 12 da U.D.

AUTO TRONIC BUSS 45


SENSORES E INJETOR

SENSOR - TEMPERATURA NA ENTRADA DO


CATALISADOR

AUTO TRONIC BUSS 46


AUTO TRONIC BUSS 47
SENSOR - TEMPERATURA NA SAÍDA DO
CATALISADOR

AUTO TRONIC BUSS 48


SENSOR - NOX

AUTO TRONIC BUSS 49


AUTO TRONIC BUSS 50
AUTO TRONIC BUSS 51
INJETOR DE ARLA 32

Medir a resistência do bico injetor de Arla 32 entre os pinos 1 e 2.


Medir a tensão de trabalho que o módulo DCU manda para o bico Injetor de Arla
quando em pulverização.

AUTO TRONIC BUSS 52


SENSOR - NÍVEL E TEMPERATURA ARLA 32

Medir o sinal de retorno do sensor de nível do ARLA 32 entre os pinos 1 e 2.


Medir o sinal de retorno do sensor de temperatura do ARLA 32 entre os pinos 3
e 4, a DCU envia um sinal de 5V (Negativo).

AUTO TRONIC BUSS 53


AUTO TRONIC BUSS 54
AUTO TRONIC BUSS 55
AUTO TRONIC BUSS 56
AUTO TRONIC BUSS 57
AUTO TRONIC BUSS 58
AUTO TRONIC BUSS 59
AUTO TRONIC BUSS 60
AUTO TRONIC BUSS 61
TABELA COM VALORES DE REFERÊNCIA PARA TESTE
DOS COMPONENTES SISTEMA EMITEC-CUMMINS

RESISTÊNCIA DO MOTOR BOMBA ARLA 32


Nas bobinas 01 e 02, as resistência a serem encontradas, ficam entre 0,5 a 2,00
Ohms.

RESISTÊNCIA DO AQUECEDOR DO ARLA 32


A resistência a ser encontrada fica entre 3,00 a 7,00 Ohms.

RESISTÊNCIA DA ELETROVÁLVULA CONTROLADORA


DO AR COMPRIMIDO
A resistência a ser encontrada fica entre 10 a 18 Ohms.

RESISTÊNCIA DO SENSOR DE NÍVEL DO TANQUE


A resistência do sensor com o tanque vazio fica entre 80 a 100 Ohms.

A resistência do sensor com o meio tanque fica entre 7.200 a 8.800 Ohms.

A resistência do sensor com o tanque cheio fica entre 14.400 a 17.600 Ohms.

MÓDULO DO SENSOR DE NOX


Terminal 1 – Alimentação positiva de 24 Volts, que vem do fusível F13, após a
chave ignição ser ligada;

Terminal 4 – Alimentação negativa;

Terminal 2 – Cabo CAN ligado ao terminal 06 do conector externo B da


Unidade Principal do SCR;

Terminal 3 – Cabo CAN ligado ao terminal 01 do conector externo B da


Unidade Principal do SCR:

AUTO TRONIC BUSS 62


SENSOR DE NOX

OBS: Os valores abaixo descriminados somente são válidos para as


seguintes condições: Motor aquecido (após veículo rodar com carga por
alguns quilômetros), catalisador operando na faixa de 200 á 500 graus
Celsius, aplicar acelerações rápidas no motor para acontecer injeção de
Arla 32.

DESCRIÇÃO DOS FIOS DO SENSOR VALORES A SEREM


ENCONTRADOS
Fio Preto .................................................... Alimentação negativa (Aterramento)
Fio Laranja .................................... Alimentação positiva entre 4,50 á 6,00 VDC
Fio Azul ......................................... Alimentação positiva entre 0,40 á 0,90 VDC
Fio Vermelho ............................... O sinal de referência é entre 2,30 á 2,45 VDC
(Este sinal não varia).
Fio Verde ..................................... O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC
Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.
Fio Amarelo ................................ O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC
Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.
Fio Cinza ..................................... O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC
Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.
Fio Branco ................................... O sinal de referência é entre 2,35 á 2,65 VDC
Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

VALORES REFERENÇA SENSORES TEMPERATURA ESCAPE


ANTES E DEPOIS DO CATALISADOR
Temperatura Resistência
25°C __________________________________________ 200 á 240 Ohms
100°C _________________________________________ 260 á 320 Ohms
200°C _________________________________________ 320 á 370 Ohms
300°C _________________________________________ 380 á 430 Ohms
400°C _________________________________________ 450 á 510 Ohms
500°C _________________________________________ 520 á 580 Ohms

AUTO TRONIC BUSS 63


CÓDIGOS DE DEFEITOS (EMITEC/ CUMMINS)

AUTO TRONIC BUSS 64


AUTO TRONIC BUSS 65
ANOTAÇÃO

AUTO TRONIC BUSS 66


DENOXTRONIC

Sistemas e suas aplicações:

AUTO TRONIC BUSS 67


DENOXTRONIC 1.1 (SCANIA/ DAF)

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

1- Fase de Enchimento:

Com o motor funcionando e sobcarga, a UCE do sistema Denoxtronic 1.1


aciona a bomba de diafragma e a eletroválvula reguladora de ar (figura 2).
A bomba de diafragma é acionada em alta rotação (entre 2.000 e 2.500 RPM. A
rotação máxima é de 3500 RPM), succiona o reagente Arla 32 (através do duto
“Adblue In’’ – figura 1) do tanque e o envia ao filtro (figura 2).
Do filtro, o Arla segue para o duto “Adblue Out” e para o módulo de dosagem
(injetor) – figura 1.
A eletroválvula reguladora de ar abre parcialmente (figura 2) e libera ar para o
módulo de dosagem. O Ar escoa pelo módulo de dosagem e flui pelo
atomizador (figura 1).

2- Fase de Manutenção da Pressão:

Quando o reagente Arla atinge sua pressão de trabalho (entre 3,00 e 4,50 Bars)
a UCE mantém a eletroválvula reguladora de Ar acionada parcialmente, mas
diminui a rotação da bomba de diafragma (entre 800 e 1200 RPM).

3- Fase de Injeção do Reagente Arla 32

Com o motor em funcionamento e sob carga, para calcular a quantidade de


reagente a ser injetado na fumaça a UCE do sistema Denoxtronic 1.1 baseia-se
nas seguintes informações:
- Pressão do Arla (deve estar entre 3,00 e 4,50 Bars)
- Temperatura do Arla
- Pressão do Ar antes da eletroválvula de Ar (entre 5,00 e 10,00 Bars)
- Pressão do Ar depois da eletroválvula de Ar (entre 3,00 e 4,00 Bars)
- Nível do Reservatório de Arla (maior que 5%)
- Temperatura da fumaça (ideal entre 200 e 500 graus Celsius)
- Sensor de NOX

AUTO TRONIC BUSS 68


4- Fase de Esvaziamento do Sistema:

Imediatamente após ter sido desligada a chave de ignição a UCE do sistema


Denoxtronic 1.1 desliga a bomba de diafragma.
Feito isso, abre 100% a eletroválvula de retorno (figura 2) passa a controlar o
injetor de Arla e a eletroválvula reguladora de Ar de modo que a pressão de Ar
ultrapasse os 3.5 Bar (normalmente alcança em torno de 7,0 Bar).
Assim o Arla é forçado a voltar do injetor ao duto “AdblueBlack-Flow” e ao
tanque, passando pelo duto “Adblue Out” e pelo filtro (figura 3).
Posteriormente, desliga a eletroválvula de retorno, mas mantém o controle sobre
o injeto e a eletroválvula reguladora de Ar, forçando assim que o Arla Flua para o
tanque passando pela bomba de diafragma e pelo duto “Adblue In” (figura 3).

AUTO TRONIC BUSS 69


SENSORES E ATUADORES

1. Unidade de comando da SCR


2. Sensor de temperatura
3. Sensor de nível
4. Bomba
5. Sensores de pressão e temperatura do redutor
6. Sensores de pressão (acima e abaixo da válvula de restrição)
7. Válvula reguladora de ar
8. Sensor de temperatura de escape (acima e abaixo do catalisador)
9. Sensor de NOx está conectado via unidade de comando do SCR, mas o sinal
vai para a unidade de comando do motor.
10. Unidade de comando do motor
11. Válvula de injeção no dosador de redutor.
12. Válvula de líquido de arrefecimento para aquecimento

AUTO TRONIC BUSS 70


BOIA DO TANQUE

O medidor de nível de redutor suga redutor


do respectivo tanque e determina o nível de
redutor e temperatura.
O sensor de temperatura é do tipo NTC, o
que significa que sua resistência é
dependente da temperatura.
Se a temperatura aumentar, a resistência do
sensor diminui. A 25°C, a resistência deve
ser de aproximadamente 1.500 ohms.
O sensor de nível possui 20 a 26 posições
fixas, dependendo do design.

Cada posição tem certo valor de resistência que muda em incrementos de 18


ohms e 13 ohms a cada posição fixa. A resistência deve ser entre 91-400 ohms
entre as posições extremas, equivalentes e tanque totalmente cheio e totalmente
vazio.

1. Entrada, líquido de arrefecimento da válvula de líquido de arrefecimento;


2. Saída, redutor para a bomba de redutor;
3. Entrada, redutor do dosador de redutor;
4. Saída, líquido de arrefecimento para a bomba de redutor;

AUTO TRONIC BUSS 71


LOCAL

1. Tanque do redutor
2. Medidor de nível de redutor
3. Bomba de redutor

FUNÇÃO

O medidor de nível de redutor tem 4 funções.

1. Informa o motorista sobre o nível de redutor no


tanque de redutor.
Há um flutuador no medidor de nível de redutor que flutua
no topo do redutor. O flutuador move-se ao longo de um
tubo de onde envia sinais sobre o nível no tanque de
redutor. Quando o veículo está em movimento, são
formadas ondas na superfície do redutor, que podem gerar
sinais contraditórios sobre o nível. Por isso, há uma função
atrasada que deixa isso de fora.

AUTO TRONIC BUSS 72


2. Leva o redutor do tanque para o dosador de redutor
Uma bomba leva o redutor do tanque através do medidor de nível de redutor para
o dosador para que o redutor seja injetado no sistema de escape.

3. Monitora a temperatura do redutor no tanque


Há um sensor de temperatura localizado no fundo da placa de circuito impresso
no medidor de nível de redutor. A temperatura no tanque de redutor é monitorada
e controlada pelo sistema SCR.

4. Aquece o redutor no tanque


O líquido de arrefecimento é encaminhado do motor para o medidor de nível de
redutor e de volta para o motor. Quando passa pelo motor, o líquido é aquecido,
aquecendo em seguida as mangueiras de redutor e o redutor no tanque quando
está frio. A ilustração mostra o líquido de arrefecimento aquecido passando pelo
medidor de nível de redutor.

TEMPERATURA E NÍVEL DO TANQUE

Os sensores informam à unidade de comando do SCR a temperatura e o nível de


redutor no tanque.

SENSOR DE TEMPERATURA DO REDUTOR

O sensor de temperatura detecta a temperatura do redutor no respectivo tanque.


As informações são enviadas para a unidade de comando do SCR e, em seguida,
para a unidade de comando do motor. que utiliza as informações para controlar o
aquecimento do redutor.
Se a tensão estiver fora de uma determinada faixa, a unidade de comando do
motor trabalhará com um valor de temperatura pré-programado e será gerado um
código de falha. Não ocorrerá aquecimento do redutor.

AUTO TRONIC BUSS 73


SENSOR DE NÍVEL DE REDUTOR

O sensor de nível tem um flutuador integrado que mede o nível do redutor no


respectivo tanque.
As informações são enviadas para a unidade de comando do SCR e, em
seguida, para a unidade de comando do motor.
Quando o nível do redutor cai abaixo de determinado nível a unidade de
comando do motor gera um código de falha indicando que há pouco redutor no
tanque.
Se a tensão estiver fora de um determinado valor, a unidade de comando do
motor operará de acordo com o valor pré-programado de 100%, ou seja, tanque
cheio.

O sensor de nível do tanque está disponível em um modelo antigo e um novo.

O seguinte é aplicável para o modelo antigo:


Quando o tanque de redutor está cheio, a tensão deve ser de aproximadamente 0,4 V.
Quando o tanque de redutor está vazio, a tensão deve ser de aproximadamente 1,38 V.

O seguinte é aplicável para o modelo Novo:


Quando o tanque de redutor está cheio, a tensão deve ser de aproximadamente 4,49 V.
Quando o tanque de redutor está vazio, a tensão deve ser de aproximadamente 0,51 V.

AUTO TRONIC BUSS 74


SENSOR NOX

AUTO TRONIC BUSS 75


O sensor de NOx mede o teor de NOx nos gases de escape em ppm (partes por
milhão).
O sensor de NOx começa a aquecer quando o sistema de escape não tem mais
umidade, o que significa uma temperatura dos gases de escape superior a 120-
180°C, dependendo do design. O aquecimento demora aproximadamente 15
minutos. Quando o sensor está aquecido, e começa a exibir as medições.

ATENÇÃO:

Para exibição do valor medido, o NOx deve ser primeiramente aquecido até a
temperatura de funcionamento.
Os valores podem variar conforme o tipo de motor. Quando o sensor atinge
seu valor mínimo ou máximo, ele para de responder e exibe um valor
congelado até que o valor de NOx dos gases de escape caia na faixa de
medição do sensor.
É difícil especificar um valor máximo porque há diversos tipos de sensor de
NOx no mercado.
Verifique os valores de NOx durante diversas condições de operação antes de
substituir o sensor.

AUTO TRONIC BUSS 76


SENSOR DE NOX ABAIXO DO PÓS-TRATAMENTO DE
GASES DE ESCAPE

O sensor de NOx mede o volume de óxido de nitrogênio nos gases de escape


e envia a informação para a unidade de comando do motor.

O sensor consiste em um módulo do sensor de eletrônico (1) com um cabo que


leva ao sensor (2). As peças não podem ser separadas.
A cor do conector do sensor é sempre preta.

TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPE

AUTO TRONIC BUSS 77


FUNÇÃO

O sensor de temperatura dos gases de escape detecta a temperatura dos gases


de escape antes do conversor catalítico SCR. O sensor informa à unidade de
comando do motor a temperatura dos gases de escape. A unidade de comando
do motor usa a temperatura dos gases de escape, por exemplo, para determinar
quanto redutor deve ser injetado nos gases de escape para obter o nível
necessário de emissões.

A resistência do sensor de temperatura de


escape depende da temperatura.
0° Celsius: aproximadamente 200 ohms
20° Celsius: aproximadamente 215 ohms
40° Celsius: aproximadamente 230 ohms
60° Celsius: aproximadamente 245 ohms
100° Celsius: aproximadamente 275 ohms
400° Celsius: aproximadamente 487 ohms

O sensor de temperatura dos gases de escape informa à unidade de comando


SCR qual é a temperatura dos gases de escape antes do catalisador.
Quando o motor está frio, o sensor de temperatura de escape deve mostrar uma
temperatura quase igual à temperatura ambiente.
Quando é dada partida no motor, a temperatura deve se elevar em direção a
150°C quando em marcha lenta.

AUTO TRONIC BUSS 78


DOSADOR

V 117, Dosador de Redutor.


Os dosadores de redutor para ambos os
sistema de redutor Bosch e Hi Lite estão
descritos abaixo.

Dosador de Redutor Bosch:


O dosador de redutor consiste em uma
válvula de injeção e em uma câmara de
mistura. A válvula de injeção injeta a
quantidade necessária de redutor. O redutor é
misturado ao ar comprimido, gerando um
líquido atomizado na câmara de mistura. A
dosagem e a injeção de redutor e de ar
comprimido são controladas pela unidade de
comando de motor.

AUTO TRONIC BUSS 79


Dosador de Redutor Hi Lite:
O dosador de redutor mede a quantidade de redutor indicada pela unidade de
comando do motor ao evaporador no silencioso. Em motores industriais e
marítimos, o redutor é dosado ao catalisador hidrolisante.

EXPLICAÇÕES DA IMAGEM

Imagens no lado esquerdo:


A. Bosch
B. Hi Lite

As imagens sob a guia “posicionamento”:

A. Bosch, Caminhão
B. Bosch, Ônibus
C. Hi Lite, Caminhão e Ônibus
D. Hi Lite, Motores industriais e Marítimos

A válvula de injeção no dosador do redutor injeta a quantidade necessária de


redutor.

AUTO TRONIC BUSS 80


ELETROVÁLVULA REGULADORA E AR

FUNCIONAMENTO DA ELETROVÁLVULA

Essa eletroválvula é responsável por regular a pressão do ar do sistema. Durante


a fase de injeção de Arla ela encontra-se parcialmente aberta, na entrada deve de
pressão de ar deve ter o valor de aproximadamente 7,0 bar, enquanto que da
saída essa pressão cai para aproximadamente metade, ou seja, 3,5 bar.
Durante a fase de despressurização e limpeza do sistema, a eletroválvula
permanece quase toda aberta, assim tendo aproximadamente 7,0 bar de pressão
tanto na entrada quanto na saída. Sendo assim o Arla que estava presente no
módulo de dosagem, seja devolvido ao módulo de bombeamento. Nessa fase
com a eletroválvula de retorno (purga) aberta, o Arla ai do módulo de
bombeamento pelo retorno do Arla. Quando a eletroválvula de purga fecha, a
pressão de aproximadamente 7,0 bar é suficiente para fazer com que o Arla
presente na bomba de diafragma e no restante do sistema retorne para o tanque
pela mangueira de entrada do Arla.

TESTE DE RESISTÊNCIA DA ELETROVÁLVULA

Entre os terminais 01 e 02 do conector da eletroválvula, deve-se medir uma


resistência entre aproximadamente 20 e 30 ohms.

SINAL DE CONTROLE

Durante o funcionamento da bomba de diafragma deve-se observar a existência


de tensão de bateria no terminal 1 da eletroválvula, e tensão menor que a de
bateria no terminal 2.

AUTO TRONIC BUSS 81


1. Retorno de Arla (tanque)
2. Saída de Arla (injetor)
3. Saída de Ar (injetor)
4. Entrada de Ar
5. Entrada do Arla (tanque)

AUTO TRONIC BUSS 82


MÓDULO DE BOMBEAMENTO

Aquecedor da Eletroválvula de retorno (purga) - Não utilizado no mercado


brasileiro;
2. Sensor de pressão do ar (entrada);
3. Eletroválvula reguladora de ar;
4. Aquecedor “2” das mangueiras do Arla - Não utilizado no mercado brasileiro;
5. Aquecedor “1” das mangueiras do Arla - Não utilizado no mercado brasileiro;
6. Relé - sistema Denoxtronic;
7. Aquecedor do filtro do Arla - Não utilizado no mercado brasileiro;
8. Eletroválvula de retorno (purga);
9. Sensor de pressão do ar (saída)
10. Aquecedor “3” das mangueiras do Arla - Não utilizado no mercado brasileiro;
11. Sensor de temperatura do Arla;
12. Sensor de pressão do Arla;
13. Bomba diafragma;
14. Unidade de comando do módulo de bombeamento;
15. Alojamento do filtro

AUTO TRONIC BUSS 83


SENSOR DE TEMPERATURA DO ARLA

TESTE DE SINAL

Entre o terminal “1” fio AM do conector do sensor e a massa, deverá medir


uma tensão de valor 3 a 33,8 VDC a uma temperatura de aproximadamente
20°C.

AUTO TRONIC BUSS 84


SENSOR DE PRESSÃO ARLA

Atenção:
Não se deve tocar o diafragma, pois, o toque pode danificá-lo de forma
permanente.

TESTE

Entre o terminal 3” fio AM do conector do sensor e a massa, a tensão medida


deve variar de acordo com as informações abaixo:
0 bar = 0,8 a 1,0 VDC
1 bar = 1,6 a 1,8 VDC
2 bar = 2,2 a 2,6 VDC
3 bar = 2,9 a 3,2 VDC
3,5 bar = 3,3 a 3,6 VDC (Pressão normal de trabalho)

AUTO TRONIC BUSS 85


BOMBA DE DIAFRAGMA

TESTE

Sinal de rotação da bomba


Nos terminais “7”, “8” e “9” fios AM do conector de 10 vias localizado na
bomba de diafragma, durante a pressurização a frequência medida deve ser de
300 a 500 Hz (2000 a 2500 RPM), com pressão estabilizada em
aproximadamente 3,5 bar, ou seja, pressão de funcionamento, a frequência
medida deve estar entre 50 e 150 Hz (800 a 1200 RPM) e durante a
despressurização e limpeza do sistema a frequência medida deve ser a mesma
que medida na fase de pressurização, ou seja, de 300 a 500 Hz (2000 a 2500
RPM).
Nos 3 terminais a tensão média deve ser aproximadamente 3,1 VDC. No
terminal “6” deve haver negativo (dos sensores HALL) e o terminal “10” deve
haver tensão entre 6 a 6,5 VDC (positivo dos sensores HALL).

AUTO TRONIC BUSS 86


Atenção:
O sinal de rotação da bomba é onda quadrada.

Sinal de controle do motor de passo

Nos terminais “3”, “4” e “5” fios AM do conector de 10 vias da bomba de


diafragma, mede-se uma tensão de 5,0 a 12,0 VDC e quanto maior for à
velocidade, menor será a tensão medida.

Resistência das bobinas

Nos terminais “3”, “4” e “5” fios AM, existem uma bobina entre cada um dos
terminais e estão conectados conforme a figura abaixo:

Para testar a resistência, entre os terminais “3”, “4” e “5” fios AM, deve-se
medir uma resistência de 1,0 a 5,0 ohms.

SENSOR DE PRESSÃO DE AR - ENTRADA E SAÍDA

Entrada

A tensão medida no terminal “4” fio AM do conector do sensor e a massa


deverão variar de acordo com os valores abaixo:
0 bar = 0,50 a 0,85 VDC
1 bar = 0,95 a 1,15 VDC
2 bar = 1,25 a 1,60 VDC
3 bar = 1,70 a 2,00 VDC
4 bar = 2,10 a 2,40 VDC
5 bar = 2,50 a 2,70 VDC

AUTO TRONIC BUSS 87


Saída

A tensão medida no terminal “4” fio AM do conector do sensor e a massa


deverão variar de acordo com os valores abaixo:
0 bar = 0,50 a 0,85 VDC
1 bar = 0,95 a 1,15 VDC
2 bar = 1,25 a 1,60 VDC
3 bar = 1,70 a 2,00 VDC
4 bar = 2,10 a 2,40 VDC
5 bar = 2,50 a 2,70 VDC

MOTOR MAN

Ativação e desativação do OBD :

Condições de ativação do sistema OBD.


O Sistema OBD tem que se encontrar ativo nas seguintes circunstâncias:

✓ Sempre que a altitude for inferior a 1600m;


✓ Sempre que a temperatura ambiente se situar entre -7 ºC e +35 ºC (266 K e
308 K);
✓ Sempre que a temperatura do líquido de refrigeração do motor for superior
a 70 ºC (343 K).

O sistema OBD pode ser desativado temporariamente:

✓ Com um volume do depósito inferior a 20%, quando a monitorização tiver


sido por isso afetada;
✓ Quando as funções de condução de emergência ou segurança estiverem
ativas;
✓ Quando a tomada de força auxiliar se encontrar ativa;
✓ Em caso de regeneração periódica da reciclagem de gases de escape.

AUTO TRONIC BUSS 88


SISTEMA ADBLUE

AUTO TRONIC BUSS 89


AUTO TRONIC BUSS 90
AUTO TRONIC BUSS 91
ADBLUE – SOLUÇÃO DE ÁGUA E UREIA
(CONCENTRAÇÃO DE 32,5 %) ** ARLA 32 **

➢ Reduz o teor de óxido de azoto presente na gás de escape


➢ Transforma o NOx água e nitrogênio (componente natural)
➢ Pureza e qualidade do Adblue conforme norma DIN 70070
➢ ADBLUE, não é aditivo
➢ Abastecimento em reservatório separado no veículo
➢ Congelamento do Adblue a -11°C , e com cristalização ao secar a água .
➢ Para os veículos com tecnologia SCR (SCR: selective catalytic reduction)
➢ Consumo aproximado -100 litros de AdBlue para 5000 Kms percorridos (5%)

CONSTRUÇÃO DO CATALIZADOR

AUTO TRONIC BUSS 92


Carcaça metálica em aço inox
Cerâmica esponjosa revestida com óxido de alumínio, e metais ativos tais
como paládio e platina.

Entrada dos gases


HC - Hidrocarbonetos, CO - Monóxido de carbono NOx - Óxido de
Nitrogênio.

Saída dos gases inofensivos


H2O - água, CO2 - gás carbônico, N2 – Nitrogênio.

Vida útil (Não exige manutenção, desde que combustível adequado

AUTO TRONIC BUSS 93


FILTRAGEM ADBLUE

Pré-filtro ( 100 microns) de Arla32 ( AdBlue) montado no tubo de alimentação

FILTRO

AUTO TRONIC BUSS 94


MÓDULO DE CONTROLE DE INJEÇÃO
DE ADBLUE - A808

➢ Controle de dosagem de AdBlue para o sistema de escapamento;


➢ Avaliação dos sinais de sensores para comando dos atuadores de dosagem;
➢ Monitora o nível de abastecimento do tanque de AdBlue monitora todos os
sensores e atuadores do circuito para diagnósticos monitora o circuito de
pressão de ar de doseamento de pressão do AdBlue;
➢ Monitora o bloqueio da válvula de doseamento (bico injetor bloqueado).

AUTO TRONIC BUSS 95


1. Reserva de Ar Comprimido Circuito 4 11. Sensor de Temperatura do Adblue®
2. Depósito de Adblue® 12. Filtro 10μm
3. Sensor de Pressão do Ar 2 13. Sensor de Pressão do Adblue®
4. Pré-estrangulador Central 14. Aparelho de Comando
5. Sensor de Pressão do Ar 1 15. Módulo Dosador
6. Válvula reguladora do Ar 16. Bico do Adblue®
7. Pré-filtro 100μm 17. Sensor de Temperatura dos gases de Escape 1
8. Válvula de Descarga 18. Catalisador SCR Sensor de Temperatura
9. Nível do Adblue® 19. Sensor de Temperatura dos gases de escape 2
10. Bomba de Diafragma 20.Sensor NOX

AUTO TRONIC BUSS 96


(módulo montado na traseira da cabine)

1. Tampão
6. Saída de Ar
2. Compartimento do Filtro
7. Saída de ARLA
3. Entrada de Arla
8. Retorno ARLA
4. Bujão
9. Entrada de Ar
5. Conectores A e B

AUTO TRONIC BUSS 97


SENSOR DE NÍVEL E TEMPERATURA DO
ADBLUE (ARLA32) B628

Monitoriza o nível de abastecimento e a


temperatura no depósito de AdBlue.
O nível de abastecimento é processa do por
propagação de ultrassom.
Temperatura é utilizada uma resistência tipo
NTC.
Comunicação através do Bus CAN com a
unidade de comando de dosagem de AdBlue.

O sensor de nível / temperatura do AdBlue está localizado no depósito de


AdBlue pode ser acessado exteriormente pela tampa de manutenção.

AUTO TRONIC BUSS 98


SENSOR DE UMIDADE E TEMPERATURA
DO AR ADMISSÃO B996

Mede a umidade e temperatura do ar para


ajuste da quantidade de NOx eliminada pelo
sistema escape. (ajuste do débito de
combustível e ureia).
Evitar a saturação por água pelo escape.

Local:

AUTO TRONIC BUSS 99


SENSOR DE NOX

➢ Construído com estrutura de cerâmica de múltiplas


camadas de óxido de zircônio;
➢ Mede a quantidade de oxigênio liberada pelo
escapamento;
➢ Equipado com sistema de aquecimento interno ao
ligar a chave de ignição varia a corrente ,em função
da quantidade de oxigênio disponível nos gases de
escape. (comparação entre quantidade de oxigênio
ambiente, com a do escape);
➢ Sinal convertido em CAN low e High, ao módulo de
injeção de ureia.

Tabela de localização dos pinos:

AUTO TRONIC BUSS 100


SENSOR DE TEMPERATURA “1” DOS GASES
DE ESCAPE B633

O sensor de temperatura B633 monitoriza a temperatura dos gases de


escape antes do catalisador (sistema MAN AdBlue). (tem que estar >
200°C) (ligado ao EDC 7).
Segue a tabela de valores na próxima página.

AUTO TRONIC BUSS 101


SENSOR DE TEMPERATURA “2” DOS GASES
DE ESCAPE B634

O sensor de temperatura B634 monitoriza a temperatura dos gases de escape


após o catalisador (tem que estar > 200°C) ( Ligado ao Denoxtronic).

AUTO TRONIC BUSS 102


MÓDULO DOSADOR

Efetuada a mistura de AdBlue e ar , e distribuída na quantidade exata , para o


fluxo de gases de escape via injetor de pulverização. A dosagem de AdBlue é
determinada pela unidade de comando. A dosagem é calculada em função do
regime do torque do motor e temperatura do catalisador.
O injetor pulverizador é montado no tubo misturador de AdBlue, como
mostrado na figura na próxima página.

1. Válvula Dosadora
2. Ligação á tubagem Dosadora
3. Ligação ao Ar comprimido
4. Ligação ao Adblue

AUTO TRONIC BUSS 103


TABELA COM VALORES DE REFERÊNCIA PARA TESTE
DOS COMPONENTES – SISTEMA DENOXTRONIC 1.1 –
VEÍCULOS SCANIA

Pressão de Trabalho da Bomba do Arla 32


A pressão de trabalho do Arla 32 deve ficar entre 3,0 a 4,5 bar.

Pressão de Trabalho da Bomba do Ar de Entrada


(que vem do Compressor)
A pressão de trabalho do Ar de entrada deve ficar entre 5,0 a 8,0 bar.

Pressão de Trabalho da Bomba do Ar de Saída


(que vai para Válvula de Dosagem)
A pressão de trabalho do Ar de entrada deve ficar entre 2,8 a 3,8 bar

Resistência do Injetor do Arla 32


A resistência a ser encontrada fica entre 12 a 17 Ohms. A alimentação positiva
é de 12 Volts.

Resistência Motor Bomba Arla 32 – Terminais 1,2 e 3


Nos três terminais a resistência a ser encontrada fica entre 1,0 a 3,5 Ohms.

Resistência do Aquecedor do Cabeçote da Bomba Arla 32


A resistência a ser encontrada fica entre 8,0 a 10 Ohms.

Resistência do Aquecedor da Tubulação de Entrada da Bomba Arla 32


A resistência a ser encontrada fica entre 8,0 a 10 Ohms.

Resistência do Aquecedor do Filtro do Arla


A resistência a ser encontrada fica entre 1,5 a 5,00 Ohms.

Resistência do Aquecedor da Eletroválvula de Retorno do Arla 32


A resistência a ser encontrada fica entre 32 a 42 Ohms.

AUTO TRONIC BUSS 104


Resistência Da Eletroválvula de Retorno do Arla 32
A resistência a ser encontrada fica entre 45 a 65 Ohms.

Resistência da Eletroválvula de Reguladora da Pressão do Arla 32


A resistência a ser encontrada fica entre 22 a 32 Ohms.

Resistência do Sensor de Nível do Tanque

A resistência do sensor com o tanque vazio fica entre 80 a 100 Ohms


A resistência do sensor com meio tanque fica entre 7.200 a 8.800 Ohms
A resistência do sensor com o tanque cheio fica entre 14.400 a 17.600 Ohms

Módulo do Sensor de Nox

Terminal 1 – Alimentação positiva de 24 Volts, que vem do fusível F13, após a


chave ignição;
Terminal 4 – Alimentação negativa;
Terminal 2 – Cabo Can ligado ao terminal 06 do conector externo B da Unidade
Principal do SCR;
Terminal 3 – Cabo Can ligado ao terminal 01 do conector externo B da Unidade
Principal do SCR.

Sensor de Nox

OBS: Os valores abaixo descriminados somente são validos para as seguintes


condições: Motor aquecido (após rodar com carga por alguns quilômetros),
catalisador operando na faixa de 200 á 500 graus Celsius. Aplicar acelerações
rápidas no motor para acontecer injeção de Arla 32.

Descrição dos Fios do Sensor Valores a serem Encontrados

Fio Preto .................................................... Alimentação negativa (Aterramento)

Fio Laranja ................................... Alimentação positiva entre 4,50 á 6,00 VDC

AUTO TRONIC BUSS 105


Fio Azul ........................................ Alimentação positiva entre 0,40 á 0,90 VDC

Fio Vermelho .............................. O sinal de referência é entre 2,30 á 2,45 VDC


– Este sinal não varia.

Fio Verde .................................... O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC


– Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecera um aumento
de 0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

Fio Amarelo ............................... O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC


– Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecera um aumento
de 0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

Fio Cinza .................................... O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC


– Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecera um aumento
de 0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

Fio Branco .................................. O sinal de referência é entre 2,35 á 2,65 VDC


– Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecera um aumento
de 0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

Sensor de Temperatura do Arla 32 no Filtro

Temperatura Resistência

25°C ______________________________________________1.960 Ohms


30°C ______________________________________________1.550 Ohms
35°C ______________________________________________1.260,00 Ohms
40°C ______________________________________________1.000 Ohms
45°C ______________________________________________850 Ohms
50°C______________________________________________700 Ohms

AUTO TRONIC BUSS 106


Sensor de Temperatura dos Gases de Escape – Catalisador

Temperatura Resistência

25°C ______________________________________200 á 240 Ohms


100°C _____________________________________260 á 320 Ohms
200°C _____________________________________320 á 370 Ohms
300°C _____________________________________380 á 430 Ohms
400°C _____________________________________450 á 510 Ohms
500°C _____________________________________520 á 580 Ohms

Sensor de Pressão do Arla 32 no Filtro

Pressão Tensão (VDC)

0,0 bar ____________________________________________0,80 a 0,95 vdc


0,5 bar ____________________________________________1,10 a 1,30 vdc
1,00 bar ___________________________________________1,45 a 1,75 vdc
1,5 bar ____________________________________________1,80 a 2,10 vdc
2,00 bar ___________________________________________2,15 a 2,50 vdc
3,00 bar ___________________________________________2,85 a 3,15 vdc
4,00 bar ___________________________________________3,20 a 3,70 vdc

Sensores de Pressão do Ar de Entrada e Saída

Pressão Tensão (VDC)

0,0 bar ____________________________________________0,45 a 0,55 vdc


0,5 bar ____________________________________________0,80 a 1,00 vdc
1,00 bar ___________________________________________1,15 a 1,45 vdc
1,5 bar ____________________________________________1,50 a 1,80 vdc
2,00 bar ___________________________________________1,90 a 2,30 vdc

AUTO TRONIC BUSS 107


DIAGRAMA ELÉTRICO

AUTO TRONIC BUSS 108


LEGENDA

➢ A435 Dispositivo de comando EDC;

➢ A808 Unidade de comando de dosagem de AdBlueDCU15;

➢ B628 Sensor de nível / temperatura do AdBlue;

➢ B633 Sensor de temperatura dos gases de escape (antes do catalisador);

➢ B634 Sensor da temperatura dos gases de escape 2 (após o catalisador);

➢ B994 Sensor de NOx;

➢ B996 Sensor de umidade do ar com sensor de temperatura;

➢ F737 Fusível da alimentação de tensão do terminal 15;

➢ F738 Fusível da alimentação de tensão do terminal 30;

➢ F894 Fusível do sistema de sensores;

➢ X200 Tomada de diagnóstico;

➢ X1644 Ponto de massa da cabine (ao lado do sistema elétrico central);

➢ X4680 Conector da cabine / unidade de comando de dosagem;

➢ X4742 Distribuidor de potencial CAN de gases de escape / Sensor de NOx;

➢ X4743 Distribuidor de potencial da alimentação de tensão do sensor de NOx;

➢ Y436 Módulo de dosagem;

➢ Y437 Válvula de arrefecimento do AdBlue;

➢ ZE94 Central elétrica - Pino 94;

➢ ZE90- 2 Central elétrica - Pino 90-2;


AUTO TRONIC BUSS 109
AUTO TRONIC BUSS 110
AUTO TRONIC BUSS 111
CONECTOR A/ CÓDIGOS DE FALHAS
DENOXTRONIC 1.1 (SCANIA)

AUTO TRONIC BUSS 112


AUTO TRONIC BUSS 113
AUTO TRONIC BUSS 114
CONECTOR B

AUTO TRONIC BUSS 115


AUTO TRONIC BUSS 116
ANOTAÇÃO

AUTO TRONIC BUSS 117


DENOXTRONIC 2.1 (VOLVO/ IVECO)

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

1- Fase de Enchimento (aproximadamente 30 segundos):


Alguns instante após ter sido dada a partida, a UCE do sitema Denoxtronic 2.1
aciona a bomba de diafragma (figura 2). A bomba de diafragma é acionada em
alta rotação (entre 2.000 e 2.500 RPM), succiona o reagente Arla 32 (através do
duto “INLET” – figura 1) do tanque e o envia ao filtro (figura 2).
Do filtro, o Arla segue para o duto “OUTLET” e para o módulo de dosagem
(injetor) – figura 1.

2- Fase de Manutenção da Pressão:


Quando o reagente Arla atinge sua pressão de trabalho (entre 4,80 e 5,20 Bars) a
UCE diminui a rotação da bomba de diafragma (entre 800 e 1200 RPM),
mantendo a pressão.

3- Fase de Injeção de Reagente Arla:


Com o motor em funcionamento e sob carga, para calcular a quantidade de
reagente a ser injetado na fumaça a UCE do sistema Denoxtronic 2.1 baseia-se
nas seguintes informações:
-Pressão do Arla (deve estar entre 4,80 e 5,20 Bars);
-Temperatura do Arla;
-Nível do reservatório de Arla (maior que 5%);
-Temperatura da fumaça (ideal entre 200 e 500 graus Celsius);
- Sensor do NOX:

4- Fase de Esvaziamento do Sistema (aproximadamente um minuto):


Imediatamente após ter sido desligada a chave de ignição a UCE do sistema
Denoxtronic 2.1 aciona a eletroválvula direcional (4/2) e liga a bomba de
diafragma em alta rotação (entre 2.000 e 2.500 RPM). O acionamento da válvula
direcional permite que a bomba de diafragma passe a succionar o Arla do módulo
de dosagem (bico) e do filtro, devolvendo-o ao tanque. Dessa forma o sistema é
esvaziado, o que evita cristalização do reagente Arla 32 na tubulação.

AUTO TRONIC BUSS 118


AUTO TRONIC BUSS 119
REFRATÔMETRO

Verificar a concentração de ARLA32 (AdBlue) no líquido.

. Remover a inserção na entrada do


tanque para melhor visibilidade e acesso
ao líquido.
. Sugar uma pequena quantidade da
superfície do líquido com uma pipeta.
. Usar uma mangueira limpa como
extensão da pipeta se o nível do tanque
estiver baixo.
. Enxaguar o equipamento de teste
completamente com água destilada antes
do uso.

. Aplicar uma gota no vidro do instrumento.


. O nível deve estar exatamente na linha para a concentração correta.
. O sistema SCR é sensível a fluido de pós-tratamento do escape de diesel (DEF)
diluído ou contaminado.
. Se nenhum nível for exibido no instrumento, isto pode indicar contaminação,
p.ex., água pura ou diesel.

PAPEL INDICADOR

Verificar se há diesel ou óleo na solução de


ARLA32 (AdBlue).

. Remover a inserção na entrada do tanque para


melhor visibilidade e acesso ao líquido.
. Prender o papel indicador em um bastão
adequado para alcançar a superfície.

AUTO TRONIC BUSS 120


. Mergulhar a metade do papel indicador na solução de ARLA32 (AdBlue) no
tanque.
. Se houver diesel ou óleo no líquido a parte submersa do papel se tornará azul
escura.
. Uma quantidade de pelo menos 0,5% de diesel pode ser detectada.
. A maior parte do diesel fica na superfície da solução de ARLA32 (AdBlue), mas
traços de diesel podem ocorrer em todo o tanque.
. Os sistemas SCR são sensíveis a fluido de pós-tratamento do escape de diesel
(DEF).

SENSORES E ATUADORES

Bomba de Diafragma

AUTO TRONIC BUSS 121


SINAL DE ROTAÇÃO DA BOMBA

Nos terminais “4”, “5” e “6” fios VM do conector de 10 vias localizado na


bomba de diafragma, durante a pressurização a frequência medida deve ser de
300 a 500 Hz (2000 a 2500 RPM), com pressão estabilizada em
aproximadamente 5 bar, a frequência medida deve estar entre 50 e 150 Hz (800 a
1200 RPM) e durante a despressurização e limpeza do sistema (tempo de etapa
com mínimo de 1 minuto) a frequência medida deve ser a mesma que medida na
fase de pressurização, ou seja, de 300 a 500 Hz (2000 a 2500 RPM).
Nos 3 terminais a tensão média deve ser aproximadamente 2,5 VDC. No
terminal “8” deve haver negativo (dos sensores HALL) e o terminal “10” deve
haver tensão de aproximadamente 10 VDC (positivo dos sensores HALL).

SINAL DE CONTROLE DO MOTOR DE PASSO

Nos terminais “1”, “2” e “3” fios VM do conector de 10 vias da bomba de


diafragma, mede-se uma tensão de 8,0 a 15,0 VDC e quanto maior for à
velocidade, menor será a tensão medida.

RESISTÊNCIA DAS BOBINAS

Nos terminais “1”, “2” e “3” fios VM, existe uma bobina entre cada um dos
terminais e estão conectados conforme a figura abaixo:

Para testar a resistência, entre os terminais “1”, “2” e “3” fios VM, deve-se medir
uma resistência de 1,0 a 5,0 ohms.

AUTO TRONIC BUSS 122


SENSOR DE PRESSÃO ARLA

Atenção:
Não se deve tocar o diafragma, pois, o toque pode danificá-lo de forma permanente.

TESTE

Entre o terminal 3” fio VM do conector do sensor e a massa, a tensão medida deve


variar de acordo com as informações abaixo:

0 bar = 0,6 a 0,8 VDC


1 bar = 1,1 a 1,3 VDC
2 bar = 1,4 a 1,8 VDC
3 bar = 1,9 a 2,2 VDC
4 bar = 2,4 a 2,6 VDC
5 bar = 2,7 a 3,0 VDC (Pressão normal de trabalho)

AUTO TRONIC BUSS 123


CONECTOR

1 – Alimentação do sensor (fioVM) – Vem do terminal


13 do conector interno do módulo de bombeamento.
2- Negativo (terra) do sensor (fio VM) – Vem do
terminal 12 do conector interno do módulo de
bombeamento.
3 –Sinal do Interruptor de pressão (fio VM) – Vai para
o terminal 14 do conector interno do módulo de
bombeamento.

SENSOR DE TEMPERATURA

AUTO TRONIC BUSS 124


TESTE

Entre o terminal “1” fio VM do conector do sensor e o massa, deverá medir uma
tensão entre 3 a 3,3 VDC a uma temperatura aproximada de 20°C.

CONECTOR

1- Sinal do sensor de temperatura (fio VM) – vai para o


terminal
16 do conector interno do módulo de bombamento.
2- Negativo (terra) do sensor (fio VM) – Vem do
terminal 15 do
Conector interno do módulo de bombeamento.

VÁLVULA DIRECIONAL 4/2 VIAS

Funcionamento:

No terminal “1” fio VM, com a chave ligada, durante o processo de pressurização
ou despressurização, haverá tensão de bateria no terminal, no terminal “2” fio
VM no processo de despressurização o módulo de bombeamento através do
controle negativo aciona a válvula invertendo o fluxo do Arla para realizar a
limpeza do sistema.

TESTE

Para testar a resistência, entre os terminais “1” fio VM e o “2” fio VM do


conector do sensor deverá medir resistência entre 15 a 21 Ohms.

AUTO TRONIC BUSS 125


DESPRESSURIZAÇÃO VÁLVULA 4/2

PRESSURIZAÇÃO VÁLVULA 4/2

AUTO TRONIC BUSS 126


1- Alimentação da válvula (fio VM) – vem do terminal
09 do conector interno do módulo de bombeamento.
2- Controle negativo (terra) da válvula (fio VM) – Vem
do terminal 10 do conector interno do módulo de
bombeamento.

MÓDULO DOSAGEM ARLA

1. Tanque AdBlue
2. Unidade da bomba
3. Unidade de dosagem
4. Silencioso c/ catalisador incorporado

AUTO TRONIC BUSS 127


TESTE

Entre os terminais “1” fio (RS/BR) e “2” fio (RS) do conector do módulo de
dosagem, deverá medir resistência entre 12 a 1,7 Ohms.

Atenção:
Para realizar os testes mecanicamente de um injetor, realizar com equipamento
apropriado, e observar nos teste as seguintes verificações:
. Spray
. Vazão
. Estanqueidade
Ao encontrar alguma irregularidade, favor providenciar a limpeza adequada
(ultrassom) e a retro lavagem, novamente repetir todos os testes.

AUTO TRONIC BUSS 128


AQUECEDOR FILTRO ARLA

1. Filtro de pape
2. Anel de borracha
3. Anel Oring
4. Tampa
5. Elemento Aquecimento
6. Filtro de tela

AUTO TRONIC BUSS 129


TESTE

Entre os terminais “1” e “2” do conector do aquecedor, deverá medir resistência


de 40 a 58 Ohms.

SENSOR DE TEMPERATURA ANTES DO CATALISADOR

TESTE

Entre o terminal “8” fio (VD/AM) do conector externo do módulo de


bombeamento e o massa, deve medir uma tensão entre 0,7 e 1,05 VDC a uma
temperatura aproximada de 20°C. Enquanto funcionamento do sistema Denox, a
temperatura do catalisador deverá estar entre 200°C a 500°C.

AUTO TRONIC BUSS 130


SENSOR COMBINADO NÍVEL E TEMPERATURA
DO ADBLUE

TESTE

Temperatura - entre o terminal “7” fio (VD/CZ) do conector externo do


módulo de bombeamento e o massa, deve medir tensão de 1,35 a 1,85 a
aproximadamente 20°C.

Nível - entre o terminal “18” fio (VD/VM) do conector externo do módulo


de bombeamento e o massa, com tanque de AdBlue cheio medirá uma tensão
ente 4,1 e 4,6 VDC, com o tanque de AdBlue vazio deverá haver uma tensão
0,2 a 0,8 VDC.

AUTO TRONIC BUSS 131


BOIA DO TANQUE

TESTE DE PRESSÃO E VAZÃO

AUTO TRONIC BUSS 132


Teste de Pressão do Arla

Instalar o manômetro, em paralelo, entre a saída do módulo de bombeamento


“OUTLET” e o módulo de dosagem (bico).
Dar partida no motor e aguardar o funcionamento da bomba de diafragma
(normalmente aciona em até 30 segundos após a partida).
Com a bomba funcionando e a pressão estabilizada (normalmente se estabiliza
em 30 segundos após o início de acionamento da bomba), a pressão encontrada
deve estar entre aproximadamente 4,80 e 5,20 Bars.

Teste de Vazão de Retorno

Dar partida no motor e aguardar o funcionamento da bomba de diafragma.


Com a bomba funcionamento e a pressão estabilizada entre aproximadamente
4,80 e 5,20 Bars, desconectar a mangueira de retorno do tanque (mangueira com
marcação Branca) e direcioná-la á uma proveta graduada.
Em um minuto de ensaio a vazão encontrada deve ser de pelo menos 100 ml

AUTO TRONIC BUSS 133


Teste de Vazão do Sistema (Dosagem)

Desconectar o módulo de dosagem do escapamento (sem desligar as


mangueiras nem as conexões elétricas).
Direcionar o módulo de dosagem para uma proveta graduada.
Por intermédio de um scanner habilitado acionar o teste de vazão
(dosagem) do sistema.
A vazão do FH13 é diferente da do VM e assim por diante.

AUTO TRONIC BUSS 134


REDE DE COMUNICAÇÃO CAN J1939-7
DIAGRAMA ELÉTRICO

Fh13 12.8 24v 420cw (D13C)/TEA 4, Fh13 12.8 24v 460cv (D13C)/TEA 4,
Fh13 12.8 24V 500cv (D13C)/TEA 4 e Fh13 12.8 24v 540cv (D13C)/TEA 4

AUTO TRONIC BUSS 135


REDE DE COMUNICAÇÃO CAN J1708/J1587
DIAGRAMA ELÉTRICO

Fh13 12.8 24v 420cw (D13C)/TEA 4, Fh13 12.8 24v 460cv (D13C)/TEA 4,
Fh13 12.8 24V 500cv (D13C)/TEA 4 e Fh13 12.8 24v 540cv (D13C)/TEA 4

AUTO TRONIC BUSS 136


MÓDULOS DE BOMBEAMENTO / UCE DENOXTRONIC 2.1
(VOLVO)

DIAGRAMA ELÉTRICO EXTERNO

AUTO TRONIC BUSS 137


AUTO TRONIC BUSS 138
AUTO TRONIC BUSS 139
CÓDIGOS DE FALHA DENOXTRONIC 2.1 (VOLVO)

CÓDIGOS NÃO APAGÁVEIS

AUTO TRONIC BUSS 140


DEMAIS CÓDIGOS

AUTO TRONIC BUSS 141


SISTEMA COM CÓDIGOS DE FALHA

Se houver uma falha prevenindo o funcionamento adequado do sistema SCR, o


sistema será desligado. É gerado um código de falha e as luzes de advertência
(A ou A+B) se acendem no instrumento combinado. Se o veículo tiver um sistema
de controle de Nox, o torque do motor pode ser reduzido de acordo com a
legislação em vigor.

TABELA COM VALORES DE REFERÊNCIA PARA TESTE DOS


COMPONENTES- SISTEMA DENOXTRONIC 2.1
VEÍCULOS IVECO E VOLVO

PRESSÃO DE TRABALHO DA BOMBA DO ARLA 32


A pressão de trabalho do Arla 32 deve ficar entre 4,5 a 5,2 bar.

TESTE DE VAZÃO DA BOMBA DO ARLA 32


A vazão da bomba do Arla 32 deve ser no mínimo de 100 ml.

RESISTÊNCIA DO INJETOR DO ARLA 32


A resistência a ser encontrada fica entre 12 a 17 Ohms. A alimentação positiva é
de 12 Volts. A vazão do injetor fica entre 18 á 22 ml, na máquina KA 042 da
Kitest.

RESISTÊNCIA MOTOR BOMBA ARLA 32 – TERMINAIS 1,2 e 3


Nos três terminais a resistência a ser encontrada fica entre 1,5 a 4,5 Ohms.

RESISTÊNCIA DO AQUECEDOR DO CABEÇOTE DA BOMBA


ARLA 32
A resistência a ser encontrada fica entre 30 a 45 Ohms.

RESISTÊNCIA DO AQUECEDOR DE ENTRADA DA BOMBA


ARLA 32
A resistência a ser encontrada fica entre 30 a 45 Ohms.

AUTO TRONIC BUSS 142


RESISTÊNCIA VÁLVULA DIRECIONAL
A resistência a ser encontrada fica entre 15 a 23 Ohms.

RESISTÊNCIA DO AQUECEDOR DO FILTRO DO ARLA


A resistência a ser encontrada fica entre 4,00 a 6,00 Ohms.

RESISTÊNCIA DO SENSOR DE NÍVEL DO TANQUE


A resistência do sensor com tanque vazio fica entre 80 a 100 Ohms.
A resistência do sensor com meio tanque fica entre 7.200 a 8.800 Ohms.
A resistência do sensor com o tanque cheio fica entre 14.400 a 17.600 Ohms.

MÓDULO DO SENSOR DE NOX

Terminal 1- Alimentação positiva de 24 Volts, que vem do fusível F13, após a


chave ignição ser ligada;

Terminal 4 – Alimentação negativa;

Terminal 2- Cabo CAN ligado ao terminal 06 do conector externo B da Unidade


Principal do SCR;

Terminal 3- Cabo CAN ligado ao terminal 01 do conector externo B da Unidade


Principal do SCR.

SENSOR DE NOX

Obs: Os valores abaixo descriminados somente são válidos para as seguintes


condições: Motor aquecido (Após veículo rodar com carga por alguns
quilômetros), catalisador operando na faixa de 200 á 500 graus Celsius. Aplicar
acelerações rápidas no motor para acontecer injeção de Arla 32.

DESCRIÇÃO DOS FIOS DO SENSOR VALORES A SEREM ENCONTRADOS

Fio Preto ......................................................... Alimentação negativa (aterramento)

Fio Laranja ...................................... Alimentação positiva entre 4,50 á 6,00 VDC

AUTO TRONIC BUSS 143


Fio Azul ......................................... Alimentação positiva entre 0,40 á 0,90 VDC

Fio vermelho ................................O sinal de referência é entre 2,30 a 2,45 VDC


Este sinal não varia.

Fio Verde ......................................O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC


Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

Fio Amarelo ...................................O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC


Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

Fio Cinza ......................................O sinal de referência é entre 1,95 á 2,15 VDC


Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

Fio Branco ....................................O sinal de referência é entre 2,35 á 2,65 VDC


Quando acontecer injeção de Arla 32, normalmente acontecerá um aumento de
0,05 á 0,10 VDC no valor encontrado do veículo.

SENSOR DE TEMPERATURA DO ARLA 32 NO FILTRO

Temperatura Resistência

25°C_______________________________________________1.960 Ohms

30°C_______________________________________________1.550 Ohms

35°C_______________________________________________1.260,00 Ohms

40°C_______________________________________________1.000 Ohms

45°C_______________________________________________850 Ohms

50°C_______________________________________________700 Ohms

AUTO TRONIC BUSS 144


SENSOR DE PRESSÃO DO ARLA 32 NO FILTRO

Pressão Tensão (VDC)

0,0 bar ______________________________________________0,80 a 0,95 vdc

0,5 bar _____________________________________________1,10 a 1,30 vdc

1,00 bar_____________________________________________1,45 a 1,75 vdc

1,5 bar ______________________________________________1,80 a 2,10 vdc

2,0 bar ______________________________________________2,15 a 2,50 vdc

3,00 bar _____________________________________________2,85 a 3,15 vdc

4,00 bar _____________________________________________3,20 a 3,70 vdc

SENSOR DE TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPE – CATALISADOR

Temperatura Resistência

25°C________________________________________________ 200 á 240 Ohms

100°C_______________________________________________ 260 á 320 Ohms

200°C_______________________________________________ 320 á 370 Ohms

300°C_______________________________________________ 380 á 430 Ohms

400°C_______________________________________________ 450 á 510 Ohms

500°C_______________________________________________ 520 á 580 Ohms

AUTO TRONIC BUSS 145


ANOTAÇÃO

AUTO TRONIC BUSS 146


DENOXTRONIC 2.2 (VW/ FORD/ MAN)

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

AUTO TRONIC BUSS 147


Como uma evolução do sistema Dnox 2.0, o Dnox 2.2 proporciona maior
precisão do volume de reagente injetado, melhor arrefecimento da unidade
dosadora e uma quantidade menor de componentes.

Esquema Básico de Funcionamento:

AUTO TRONIC BUSS 148


1- Fase de enchimento (aproximadamente 30-40 segundos):

Alguns instantes após ter sido dada a partida, a UCE do sistema


Denoxtronic 2.2 aciona a bomba de diafragma (figura 2).
A bomba de diafragma é acionada em alta rotação (entre 2.000 e 2.500
RPM), succiona o reagente Arla 32 (através do duto “INLET” – figura
1) do tanque e o envia ao filtro (figura 2).
Do filtro, o Arla segue para o duto “OUTLET” e para o módulo de
dosagem (injetor) – figura 1.

2- Fase de Manutenção da Pressão:

Quando o reagente Arla atinge sua pressão de trabalho (entre 4,80 e


5,20 bars) a UCE diminui a rotação da bomba de diafragma (entre 800
e 1200 RPM), mantendo a pressão. O excesso do reagente para o
tanque através do duto “BACKFLOW”.

3- Fase de Injeção do Reagente Arla:

Com o motor em funcionamento e sob carga, para calcular a


quantidade de reagente a ser injetado na fumaça a UCE do sistema
Denoxtronic 2.2 baseia-se nas seguintes informações:
- Pressão do Arla (deve estar entre 8,00 e 10,00 Bars);

- Temperatura do Arla no tanque;

- Nível de reservatório de Arla (maior que 5 %);

- Temperatura da fumaça antes do catalisador (ideal entre 200 e 500


graus Celsius);

- Sensor de NOX:

AUTO TRONIC BUSS 149


4- Fase de Esvaziamento do Sistema (aproximadamente um minuto):

Imediatamente após ter sido desligada a chave de ignição a UCE do sitema


Denoxtronic 2.2 aciona a eletroválvula direcional (4/2) e liga a bomba de
diafragma em alta rotação (entre 2.000 e 2.500 RPM).
O acionamento da válvula direcional permite que a bomba de diafragma passe a
succionar o Arla do módulo de dosagem (bico) e do retorno, devolvendo-o ao
tanque (através dos duto de entrada- “INLET”). Dessa forma o sistema é
esvaziado, o que evita a cristalização do reagente Arla 32 na tubulação.

AUTO TRONIC BUSS 150


AUTO TRONIC BUSS 151
AUTO TRONIC BUSS 152
FILTRO DA UNIDADE DOSADORA DE FLUIDO
DE ESCAPE DE DIESEL

• Filtra o fluido de escape de diesel que entra na bomba dosadora para evitar
obstrução do bico injetor da unidade dosadora.
• O elemento do filtro inclui anel ‘O’ de vedação equalizador.
• Use apenas água o anel ‘O’ como meio de lubrificação/retenção durante a
instalação.

AUTO TRONIC BUSS 153


CONTROLE DE MEDIÇÃO

AUTO TRONIC BUSS 154


REDUÇÃO DE PRESSÃO

AUTO TRONIC BUSS 155


TEMPO DE ESPERA

AUTO TRONIC BUSS 156


ESVAZIAMENTO

AUTO TRONIC BUSS 157


ESPERA DE DESLIGAMENTO

AUTO TRONIC BUSS 158


UNIDADE DE COMANDO MOTOR

LOCALIZAÇÃO DA UCE

AUTO TRONIC BUSS 159


UNIDADE DE COMANDO MOTOR

LOCALIZAÇÃO DA UCE - LADO DO CHICOTE

AUTO TRONIC BUSS 160


UNIDADE DE COMANDO DO ARLA

LOCALIZAÇÃO DA UCE

AUTO TRONIC BUSS 161


UNIDADE DE COMANDO DO ARLA

CONECTORES DA UCE - LADO DO CHICOTE

AUTO TRONIC BUSS 162


O módulo de alimentação: Possui bombeamento independente, que
funciona através de uma bomba de membrana que trabalha com uma
pressão do sistema maior do que sistemas anteriores.

O módulo dosificador do Dnox 2.2 também necessita de refrigeração pois


trabalha diretamente montado no escapamento do veiculo, para garantir
essa refrigeração existe duas conexões ligadas a carcaça dessa unidade, e
assim ligadas ao circuito de arrefecimento do motor do veículo.

AUTO TRONIC BUSS 163


INFORMAÇÕES GERAIS

Posição de Montagem do Módulo Dosador: A posição de montagem da


unidade dosadora é importante para o perfeito funcionamento do sistema.
Variações do ângulo de montagem do módulo dosador tem um impacto sobre o
funcionamento do mesmo, por exemplo:

• De 315° a 45° ocorre um aumento de calor do tubo de escape que pode


causar danos ao módulo dosador.
• De 90° a 270° o ARLA se deposita na ponta da válvula de injeção e forma
depósitos que podem bloquear a válvula dosadora ou podem influenciar a
refrigeração do módulo dosador
• A melhor posição de montagem é de 60 a 70º como demonstra a figura
abaixo.

Tanque de armazenamento de ARLA


Quando a temperatura ambiente encontra-se abaixo de -7ºC ou acima de 35ºC o
sistema Denoxtronic não funciona perfeitamente, o ARLA se cristaliza a uma
temperatura de -11ºC e para que o veiculo possa rodar em situações extremas,
dentro do tanque de ARLA existe uma resistência que mantem o produto aquecido.

AUTO TRONIC BUSS 164


Quando o tanque de ARLA chegar ao nível mínimo à injeção será desligado e o
restante de ARLA será utilizado apenas para arrefecer o módulo dosador, por
exemplo: para um tanque de 20L o nível mínimo será de 5L. Além disso quando
o nível de ARLA estiver a 16% de chegar ao nível mínimo uma lâmpada se
acenderá no painel do veiculo indicando que deve ser reabastecido.
Sensores no Escapamento: A reação química entre o ARLA injetado e os
gases de escape não acontece em baixas temperaturas por esse motivo o
sistema Dnox começa a funcionar quando os gases do escapamento atingem
uma temperatura entre 170 e 200ºC, e a temperatura do motor seja superior a
70ºC, em baixas temperaturas a injeção é totalmente desligada, para gerenciar
a temperatura de trabalho em algumas versões o sistema de escapamento foi
equipado com dois sensores de temperatura e duas sondas lambda.

Sensor de Temperatura Sonda Lambda

Desligando o Dnox: Quando o sistema Dnox é desligado acontece um processo


chamado de Afterrun, que é uma drenagem, a unidade de bombeamento inverte
o fluxo de bombeamento e esvazia o tubo da unidade dosadora para que o ARLA
não congele e cristalize durante o período que o veiculo ficara em descanso, todo
este processo dura em torno de 90 segundos.

Bico Injetor Cristalizado

AUTO TRONIC BUSS 165


MÓDULO DE DOSAGEM

AUTO TRONIC BUSS 166


SENSOR DE TEMPERATURA DO ARLA 32

AUTO TRONIC BUSS 167


REDE CAN
DIAGRAMA ELÉTRICOS

AUTO TRONIC BUSS 168


MÓDULOS DE BOMBEAMENTO / UCE DENOXTRONIC 2.2
(VOLKSWAGEM)

DIAGRAMA ELÉTRICO

AUTO TRONIC BUSS 169


AUTO TRONIC BUSS 170
CÓDIGOS DE FALHAS (VW/FORD)

Cód. Descrição da falha


00000 Bloqueio Partida
00051 Posição da Borboleta
00052 Temperatura do Intercooler
00053 Valor da Embreagem do Sincronizador da Transmissão
00054 Valor do Freio do Sincronizador da Transmissão
00059 Posição Trilho Trambulador
00060 Posição da Alavanca da Marcha
00069 Interruptor Eixo Duas Velocidades
00070 Interruptor Freio Estacionamento
00072 Válvula de Passagem Blower
00073 Pressão da Bomba Auxiliar de Água
00074 Velocidade Máxima
00075 Temperatura do Eixo da Direção
00079 Temperatura Rodovia
00080 Nível Agua Lavador de Para-brisas
00081 Sensor Pressão de Escape.
00082 Pressão do Ar de Partida
00084 Sensor Velocidade
00086 Velocidade Programada Piloto Automático
00087 Máxima Velocidade Piloto Automático
00088 Mínima Velocidade Piloto automático
00090 Temperatura do Óleo do PTO
00091 Posição do Pedal do Acelerador
00092 Carga do Motor na Rotação Atual
00094 Pressão Combustível
00095 Pressão do Filtro do Combustível
00096 Sensor Nível Combustível
00097 Sensor Água no Combustível
00098 Sensor Nível do Óleo do Motor
00099 Sensor de Pressão do Filtro do Óleo do Motor
00100 Sensor de Pressão do Óleo do Motor
00101 Sensor de Pressão do Bloco do Motor

AUTO TRONIC BUSS 171


00102 Sensor de Pressão do Turbo
00104 Sensor de Pressão do Óleo do Turbo
00105 Sensor de Temperatura do Ar de Admissão
00106 Sensor de Pressão de Admissão do Ar
00107 Sensor de Pressão do Filtro de Admissão
00108 Sensor Pressão Atmosférica
00109 Sensor Pressão da Água
00110 Sensor Temperatura da Água
00111 Sensor do Nível de Água
00112 Sensor de Pressão do Filtro de Água
00114 Sensor de Corrente da Bateria
00115 Sensor de Corrente Alternada
00116 Sensor de Pressão de Aplicação do Freio
00117 Sensor de Pressão Primária do Freio
00118 Sensor de Pressão Secundária do Freio
00119 Sensor Pressão Hidráulica do Retardador
00120 Temperatura do Óleo Retardador Hidráulico
00123 Sensor de Pressão da Embreagem
00124 Sensor de Nível do Óleo da Transmissão
00126 Sensor de Pressão do Filtro da Transmissão
00127 Sensor de Pressão do Óleo da Transmissão
00157 Pressão da Linha de Injeção
00158 Tensão de Alimentação da ECU
00160 Sensor de Velocidade do Turbo
00161 Sensor de Velocidade de Entrada
00164 Controle de Pressão de Injeção
00165 Coordenada da Bússola
00166 Potência do Motor
00167 Tensão do Alternador
00168 Tensão da Bateria
00169 Sensor de Temperatura Ambiente do Container
00170 Sensor de Temperatura do Interior da Cabine
00171 Sensor de Temperatura Ambiente
00172 Sensor de Temperatura da Admissão

AUTO TRONIC BUSS 172


00173 Sensor de Temperatura do Escape
00174 Sensor de Temperatura do Combustível
00175 Sensor de Temperatura do Óleo do Motor
00176 Temperatura do Óleo do Turbo
00177 Temperatura do Óleo da Transmissão
00180 Sensor de Peso do Reboque
00181 Sensor de Peso da Carga
00182 Consumo da Viagem
00183 Consumo Referencia
00184 Consumo Instantâneo
00185 Consumo Médio

FALHA DO NOX

1694 Sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - dados inválidos,


intermitentes ou incorretos.

1887 Circuito do sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento -


voltagem abaixo da normal ou com voltagem baixa.

2771 Sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - taxa anormal de


atualização.

2773 Nível de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - dados válidos, mas


acima da faixa normal de operação - nível mais severo.

3681 Alimentação do sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento -


dados inválidos, intermitentes ou incorretos.

3726 Nível de NOx na entrada do sistema de pós-tratamento - dados válidos


mas acima da faixa normal de operação - nível moderadamente severo.

3749 Sensor de NOx na saída do sistema de pós-tratamento - taxa não racional

AUTO TRONIC BUSS 173


ANOTAÇÃO

AUTO TRONIC BUSS 174


CONCLUSÃO
Cinco formulações de ARLA 32 foram feitas, sendo uma referência especificada e
outras quatro que simulavam possibilidades de adulteração. Duas formulações
usaram ureia fertilizante, sendo uma diluída com água potável comum
(FERT_AGC) e outra com água desmineralizada (FERT_AGD). Outra formulação
foi feita a partir do ARLA 32 especificado pela diluição adicional com 10% de
água potável comum (ARLA_AGC). A última formulação usou ureia industrial e
água desmineralizada (IND_AGD).
Considerando o ARLA 32 especificado como referência, nos ensaios de emissões
de NOx em banco de provas foram verificados aumento da emissão de NOx de até
13% para as formulações que usuram ureia fertilizante e ureia industrial. Com
relação à formulação que usou adicional de 10% de água no ARLA 32
(ARLA_AGC), o aumento foi de até 32%.
Apesar do aumento de NOx com o uso das formulações adulteradas, todos os
valores encontrados para o motor usado foram abaixo do limite de 2,0 g/kWh do
PROCONVE, com exceção da formulação que usou água comum (ARLA_AGC),
que teve o valor de 2,03g/kWh.
As emissões de NOx brutas do motor testado foram da ordem de 7,5 g/kWh. No
caso do uso de um dispositivo eletrônico nesse motor, que iniba a injeção de
ARLA 32, o valor das emissões de NOx do escapamento seriam iguais às emissões
brutas e o motor teria níveis equivalentes a um motor da fase CONAMA P4 ou P3.
Com relação ao sistema de injeção de ARLA 32, ao final dos ensaios de emissões
em banco de provas, de duração de cerca de 3 a 4 horas, as formulações
ARLA_AGC e IND_AGD apresentaram elevada formação de depósitos no injetor
de ureia. O uso prolongado dessas formulações pode gerar entupimento do injetor
de ureia e danos ao sistema SCR.
Foram realizados ensaios de emissões de NOx em um caminhão 2014 com
tecnologia da fase CONAMA P7, equipado com sistema SCR na sua configuração
original e com o uso de “chip” que inibe a injeção de ARLA 32. Para a condição
de teste de veículo em velocidade constante de 80 km/h, as emissões de NOx, com
o uso de “chip” emulador de ARLA 32 foram de 4,7 vezes superiores aos valores
obtidos com o veículo em sua configuração original. Os valores encontrados
mostram uma eficiência de conversão do sistema SCR da ordem de 80%.
Esse valor é próximo ao encontrado nos ensaios em banco de prova de motor
realizados.
Os resultados desse trabalho podem contribuir em discussões que buscam a
redução do uso inadequado do ARLA 32, evitando o aumento das emissões de
NOx pelos veículos pesados.
AUTO TRONIC BUSS 175
Ney Macgayver
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Estudioso é quem estuda; ser inteligente não significa estudar,


mais sim adquirir conhecimento por si mesmo.
Gustavo Candido

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