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UNICAMP - 2017 - Especialidades de Acesso Direto - Prova 1 - Versão V PDF
UNICAMP - 2017 - Especialidades de Acesso Direto - Prova 1 - Versão V PDF
SALA
• Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas
escolhidas.
• Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica
preta.
• A duração total da prova é de 4 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito.
• Você somente poderá deixar a sala após 2h do início da prova, podendo levar consigo APENAS o
CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo).
V
RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE
ACESSO DIRETO – PROVA 1
DECLARAÇÃO DE PRESENÇA
Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2017, compareceu à prova da 1ª
Fase realizada no dia 13 de novembro de 2016.
Nome: Documento:
Coordenação de Logística
Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp
VALORES DE REFERÊNCIA
11. Mulher, 30a, assintomática, realiza exame admissional para trabalhar como
agente de saúde. Sorologia hepatite B: HBsAg= positivo, anti-HBs= negativo; anti-
HBc= positivo, HBeAg= positivo e anti-HBe= negativo; AST = 32 mg/dL e ALT = 64
mg/dL. A CONDUTA É:
a. Pesquisar e quantificar HBV-DNA e realizar biópsia hepática.
b. Iniciar tratamento com antiviral devido às dosagens de transaminases.
c. Expectante e dosar antígeno carcinoembrionário a cada três meses.
d. Realizar elastografia hepática e tratar com interferon-alfa.
12. Um médico legista faz uma necropsia em uma mulher não identificada com óbito
secundário a hemoptise maciça. Ela aparenta ter entre 35 a 40 anos. Ao exame do
tórax observam-se aneurismas de artérias pulmonares, com rotura. QUAL O
PROVÁVEL DIAGNÓSTICO:
a. Síndrome de Goodpasture.
b. Hipertensão pulmonar.
c. Poliangeíte com granulomatose.
d. Doença de Behçet.
13. Mulher, 30a, faz uso crônico de prednisona 20 mg/dia e fará uma colecistectomia
eletiva. EM RELAÇÃO À CORTICOTERAPIA A CONDUTA É:
a. Manter a prednisona na mesma posologia.
b. Substituir por hidrocortisona nas primeiras 24 horas.
c. Dobrar a dose da prednisona no dia da cirurgia.
d. Suspender a prednisona por 24 horas.
14. Homem, 57a, pedreiro é trazido ao serviço médico referindo desmaio ao realizar
grande esforço no trabalho, ao acordar não apresentava déficits. Nas últimas semanas
sentiu aperto no peito ao realizar os esforços que desaparecia ao repouso. Nega
outros sintomas. Nega tabagismo e etilismo. Nega antecedentes familiares. Exame
físico: PA= 110x85 mmHg, FC= 92bpm, FR= 16irpm, oximetria de pulso (ar ambiente)
= 97%. Bom estado geral, corado, hidratado. Pulso carotídeo diminuído e tardio.
Pulmões: murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios; Coração: Íctus no
quinto espaço intercostal esquerdo, desviado 2cm para a esquerda da linha
hemiclavicular ipsilateral; bulhas rítmicas normofonéticas, com sopro mesossistólico
ejetivo, rude, audível em foco aórtico, foco aórtico acessório e foco mitral, irradiado
para o pescoço, B4 presente; Abdome sem alterações; Extremidades: pulsos de baixa
amplitude, ausência de edema. A ALTERNATIVA CORRETA É:
a. O diagnóstico é insuficiência aórtica e a causa do desmaio é baixo débito.
b. O diagnóstico é insuficiência mitral grave e o desvio do íctus é resultado da
cardiomegalia.
c. O diagnóstico é estenose aórtica e o aperto no peito é em consequência da
hipertrofia ventricular compensatória.
d. O diagnóstico é de estenose mitral e a presença de B4 é devida ao aumento do
átrio esquerdo, em presença de disfunção diastólica.
a.
b.
c.
d.
17. Mulher, 55a, com diagnóstico de cirrose alcoólica realizou estudo tomográfico que
evidenciou nódulo hipervascularizado na fase arterial, em segmento hepático VIII,
medindo 4cm de diâmetro, com trombose portal associada. Alfafetoproteína=
1230ng/mL. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
a. Doença metastática de origem colorretal.
b. Colangiocarcinoma.
c. Hepatoblastoma.
d. Hepatocarcinoma.
18. Homem, 66a, no sétimo dia de pós-operatório de colectomia total com íleo-reto
anastomose, evolui com oligúria. Antecedentes pessoais: diabete melito e hipertensão
arterial. Os parâmetros hemodinâmicos estão dentro da normalidade. Exames
laboratoriais: Na= 133 mEq/L, K= 8,0 mEq/L, ureia= 152 mg/dL, creatinina= 4,0 mg/dL
e glicemia= 165 mg/dL. A COMPLICAÇÃO MAIS PROVÁVEL QUE PODE
OCORRER É:
a. Convulsões tônico-clônicas.
b. Fibrilação ventricular ou assistolia.
c. Coma hiperosmolar não-cetótico.
d. Pericardite urêmica.
19. Homem, 39a, admitido no Pronto Socorro trazido pelo SAMU. Antecedente
pessoal: insuficiência renal crônica secundária à nefropatia diabética. Exame físico:
Glasgow 10 oximetria de pulso (ar ambiente)= 89%, pressão arterial média (PAM)= 45
mmHg, FC= 130 bpm, Temp.= 38, 2°C, hiperemia e saída de secreção purulenta em
local de inserção de cateter de hemodiálise. QUAIS AS CONDUTAS A SEREM
TOMADAS NAS PRIMEIRAS 3 HORAS:
a. Intubar, iniciar ventilação mecânica, colher gasometria arterial e hemograma, iniciar
noradrenalina para atingir PAM de 65 mmHg.
b. Dosar lactato sérico, colher hemoculturas, iniciar antibioticoterapia venosa de amplo
espectro, infundir 30 mL/kg de solução cristaloide e ofertar oxigênio.
c. Intubar, iniciar ventilação mecânica, inserir cateter de artéria pulmonar, colher
hemoculturas e iniciar antibioticoterapia de amplo espectro.
d. Realizar tomografia de crânio, puncionar veia central, colher hemograma e dosar
lactato, infundir 50 mL/kg de solução cristaloide e ofertar oxigênio.
20. Após as medidas iniciais o paciente evolui com melhora do nível de consciência,
porém persiste com PAM= 55 mmHg. A CONDUTA É:
a. Hidrocortisona 50 mg venosa de 6/6h.
b. Retirar o cateter de hemodiálise.
c. Iniciar infusão de noradrenalina.
d. Albumina 20% 100mL venosa até PAM> 65 mmHg.
22. Uma parede desaba sobre um trabalhador, ficando o membro inferior direito
soterrado e preso sob os escombros. O resgate levou duas horas, e a perna direita
evoluiu com aumento do volume, dor importante e cianose de extremidade. O pulso
pedioso direito está diminuído. O TRATAMENTO É:
a. Fasciotomia.
b. Trombólise.
c. Aquecimento do membro.
d. Embolectomia.
A CONDUTA É:
a. Dosagem de enzimas cardíacas.
b. Tomografia computadorizada de crânio.
c. Dosagem de cálcio sérico.
d. Observação em Pronto Socorro.
28.Homem, 45a, refere dor precordial de início súbito, de forte intensidade e com
irradiação para as costas, há 2 horas. Antecedente Pessoal: hipertensão arterial
sistêmica, em uso irregular de enalapril 10mg/dia. Exame físico: regular estado geral,
pálido, PA= 184x114 mmHg, FC= 100bpm; Pulmões: murmúrio vesicular sem ruídos
adventícios; Coração: bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros. Pulso femoral
esquerdo diminuído. Eletrocardiograma: Sobrecarga de ventrículo esquerdo.
Tomografia de tórax:
A CONDUTA É:
a. Cirurgia de emergência.
b. Punção de Marfan.
c. Tratamento conservador.
d. Cateterismo cardíaco.
29. Homem, 22a, perde o controle da motocicleta e colide contra um muro. É trazido
ao Pronto Atendimento por transeuntes. Exame físico: Vias aéreas: estridor
respiratório com sangue em cavidade oral e fratura de mandíbula; FR= 32irpm;
Oximetria de pulso (ar ambiente)= 96%; Tórax: murmúrio vesicular diminuído à
esquerda com enfisema subcutâneo e crepitação ao níveis dos quarto, quinto e sexto
arcos costais; PA= 130x80mmHg; FC= 120bpm; Abdome e Pelve: sem alteração,
FAST= negativo; Neurológico: Escala de Coma de Glasgow= 7 e pupilas
isofotorreagentes. A SEQUÊNCIA ADEQUADA DAS CONDUTAS É:
a. Cânula de Guedel, colar cervical, toracocentese de alivio, via aérea definitiva.
b. Colar cervical, suplemento de oxigênio, via aérea definitiva, drenagem torácica.
c. Colar cervical, aspiração da cavidade oral, máscara laríngea, acesso venoso
central.
d. Aspiração da cavidade oral, acesso venoso, colar cervical, máscara de Venturi.
30. Recém-nascido com 6 horas de vida começou a apresentar insuficiência
respiratória aguda progressiva. Exame físico: coração: bulhas rítmicas normofonéticas
em hemitórax direito; abdome: escavado. O DIAGNÓSTICO É:
a. Persistência do canal arterial.
b. Situs inversus totalis.
c. Hérnia diafragmática congênita.
d. Cisto broncogênico.
31. Homem, 27a, sofre queda do telhado, é trazido ao Pronto Socorro. Exame físico:
PA= 110 x 75 mmHg; FC= 110bpm; FR= 28irpm; Oximetria de pulso (ar ambiente)=
89%; Tórax: movimento paradoxal no hemitórax direito. Radiograma de tórax: quatro
costelas à direita consecutivas fraturadas em dois pontos e consolidação do
parênquima pulmonar adjacente. PARA MELHORAR A OXIGENAÇÃO TECIDUAL,
ALÉM DA SUPLEMETAÇÃO DE OXIGÊNIO, DEVE-SE:
a. Hiperhidratar com solução cristaloide aquecida, toracocentese e analgesia.
b. Enfaixamento do tórax, analgesia e broncodilatador.
c. Reposição volêmica com solução cristaloide aquecida sem hiperhidratar e
analgesia.
d. Reposição volêmica com solução cristaloide aquecida e antibioticoterapia.
32. Mulher, 52a, procura atendimento médico por tosse e febre há 3 dias. No exame
foi observada no dorso, a seguinte lesão com aproximadamente 3 cm no maior eixo:
A CONDUTA É:
a. Intubação endotraqueal.
b. Manobra de desobstrução.
c. Solicitar broncoscopia.
d. Punção de tórax à direita.
35. Menino, 2a, é trazida pela tia, que refere aparecimento de lesão em face dorsal de
pé esquerdo há 3 dias que inicialmente era uma bolha com conteúdo seroso com
edema local, evolui com piora progressiva da lesão. Exame físico: Pele: lesão
dolorosa, endurada, equimótica, mesclada com áreas pálidas de isquemia com bolha
necro-hemorrágica em dorso de pé esquerdo. O QUADRO ACIMA SE REFERE A
ACIDENTE:
a. Escorpiônico.
b. Botrópico.
c. Crotálico.
d. Loxoscélico.
36. Menino, 3a, está internado em enfermaria com quadro de asma aguda grave,
recebendo oxigenioterapia, corticoterapia endovenosa e nebulização com droga beta 2
agonista a cada 2 horas. No segundo dia de internação, mantinha insuficiência
respiratória, sibilos disseminados em ambos campos pulmonares e oximetria de pulso
de 92%. Prescrito terbutalina endovenosa contínua em bomba de infusão. Após 12
horas, paciente melhora do quadro de sibilância. Inicia quadro de vômitos, distensão
abdominal e diminuição dos ruídos hidroaéreos. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA PARA
ESSA ÚLTIMA SITUAÇÃO CLÍNICA É:
a. Distúrbio eletrolítico.
b. Pneumonia de base pulmonar.
c. Sub-oclusão por bolo de áscaris.
d. Gastrite medicamentosa.
37. Menina, 13a, chega ao Pronto Socorro, referindo batedeira no peito e conta
ingestão de anti-depressivo tricíclico pois estava tendo dificuldade de aceitação pelas
amigas. É imediatamente levada à sala de emergência. As vias aéreas estão
protegidas e a ventilação é adequada. Na monitorização cardíaca contínua nota-se
taquicardia com QRS alargado. O TRATAMENTO É:
a. Cardioversão elétrica.
b. Lidocaína.
c. Bicarbonato de sódio.
d. Adenosina.
41. Mãe procura Pronto Socorro referindo ser esta sua quarta vinda a pronto
atendimento pediátrico. Está extremamente ansiosa dizendo que seu filho já usou
várias medicações e a febre não passa. O paciente tem 5 anos, apresenta febre
contínua há 7 dias acompanhada de linfonodomegalia cervical bilateral e odinofagia.
Há 3 dias iniciou quadro de rash cutâneo acompanhado de hiperemia conjuntival
bilateral e edema de punhos. A COMPLICAÇÃO RELACIONADA À ESSA DOENÇA
É:
a. Abscesso periamigdaliano.
b. Aneurisma de coronária.
c. Febre reumática.
d. Neoplasia.
42. Lactente de 48 dias de vida é admitido na Unidade de Emergência Pediátrica com
história de vômitos há 5 dias, pós-alimentares, 2-3 vezes ao dia. Nega diarreia ou
febre. No exame físico apresenta sinais de desidratação e a inspeção do períneo
mostra genitália ambígua. OS ACHADOS LABORATORIAIS ESPERADOS SÃO:
a. Hipernatremia e hipocalemia.
b. Hiponatremia e hipocalemia.
c. Hipernatremia e hipercalemia.
d. Hiponatremia e hipercalemia.
43. Menina, 7 meses, chega à Unidade de Emergência com história de febre alta e
irritabilidade há 3 dias. Cuidadora nega sintomas respiratórios ou intestinais. Sem
antecedentes patológicos ou comorbidades. Exame físico: REG, corado, hidratado,
Temp= 39°C, FR= 56irpm, FC= 156 bpm, tempo de enchimento capilar= 2 segundos.
Em outro serviço foi coletado urina que mostrou leucocitúria, nitritos ++ e leucócito-
esterase +. Urocultura em andamento. AS CONDUTAS TERAPÊUTICA E
DIAGNÓSTICA INICIAIS SÃO:
a. Internação, nova urocultura por sondagem vesical, antibioticoterapia empírica
intravenosa, ultrassonografia de vias urinárias.
b. Tratamento domiciliar com antibioticoterapia oral, nova urocultura por sondagem
vesical, uretrocistografia miccional no seguimento ambulatorial.
c. Internação, antibioticoterapia empírica intravenosa, ultrassonografia de vias
urinárias e uretrocistografia miccional no seguimento ambulatorial.
d. Tratamento domiciliar com antibioticoterapia oral, ultrassonografia de vias urinárias
e uretrocistografia miccional no seguimento ambulatorial.
44. Menino, 2 meses, comparece à consulta por causa de reação à vacina BCG.
Refere diarreia (7x/dia) desde o nascimento, com fezes amolecidas, sem sangue.
Apresenta muita tosse e dificuldade respiratória necessitando de antibiótico e lesões
esbranquiçadas em boca que não melhoram com tratamento. Gestação e parto
normal, peso nascimento= 3,6Kg, comprimento= 50cm, perímetro cefálico= 35,5cm.
Aleitamento materno exclusivo. Exame físico: Peso= 4kg, Estatura= 55cm e PC=
39,5cm, T= 37ºC. Emagrecido, anictérico, acianótico. Placas brancas em toda
orofaringe. Linfonodo axilar esquerdo com supuração. Pulmões: respiração ruidosa,
murmúrio vesicular presente simétrico com estertores crepitantes na base posterior
esquerda. Abdome: fígado há 2 cm do rebordo costal direito, baço 1,5 cm abaixo do
rebordo costal. Neurológico: Sustenta a cabeça e dirige o olhar. A CAUSA MAIS
PROVÁVEL DESSA IMUNODEFICIÊNCIA É:
a. Celular.
b. Humoral.
c. Fagocitica.
d. Complemento.
45. Menino, 9a, é trazido pelos pais para consulta em Unidade Básica de Saúde, com
história de dor de garganta, febre há 15 dias, mal-estar, diminuição de apetite e
fraqueza. Exame físico: Regular estado geral, corado, FC= 98 bpm, FR= 18 irpm,
Temp.= 38,4oC; Cavidade oral: hiperemia e hipertrofia de tonsilas, com exsudato
esbranquiçado; Abdome: baço palpável a 4cm do rebordo costal esquerdo, na linha
hemiclavicular; Linfonodos: palpáveis em cadeia submandibular, jugular e axilar
bilateralmente, alguns com diâmetro maior que 2,5cm, todos móveis e elásticos, sem
adesão a planos profundos. A FISIOPATOLOGIA DA ESPLENOMEGALIA É
DECORRENTE DE:
a. Infiltração neoplásica.
b. Proliferação linfocitária.
c. Hipertensão portal.
d. Formação de microabscessos.
46. Menino, 7a, foi trazido ao Pronto Atendimento, pelo SAMU, após ser atropelado e
arremessado a cerca de 10 metros, perdeu a consciência imediatamente e mantinha a
respiração espontânea. Exame físico: FC= 140 bpm, FR= 33 irpm, tempo de
enchimento capilar= 3 segundos. Cabeça: contusão em região frontal; Exame
neurológico: balbucia sons incompreensíveis, localiza a dor, não abre os olhos aos
estímulos dolorosos; Membros: coxa direita deformada. A CLASSIFICAÇÃO DO
COMPROMETIMENTO NEUROLÓGICO E A CONDUTA EM RELAÇÃO À VIA
AÉREA SÃO:
a. Escala de Coma de Glasgow= 8; intubação traqueal.
b. Escala de Coma de Glasgow= 11; máscara de oxigênio não reinalante.
c. Escala de Coma de Glasgow= 9; catéter de oxigênio à 5 L/min.
d. Escala de Coma de Glasgow= 6; máscara laríngea.
48. Em uma Unidade Básica de Saúde foram atendidos: CASO1: Menino, 8a, portador
de síndrome nefrótica em uso de predinisona 10mg/dia, refere tosse coriza, mialgia e
cafaleia há 36 horas; CASO 2: Menina, 6a, portadora de síndrome de Down e
hipotireoidismo, e a mãe conta tosse, febre, obstrução nasal e coriza, há 24 horas;
CASO 3: Menina, 9a, febre, tosse, cefaleia, coriza e artralgia há 24 horas; CASO 4:
Menino, 4a, referindo tosse, cefaleia, artralgia e febre há 36 horas; CASO 5: Menino
7a, com tosse, coriza, artralgia, exantema e febre há 30 horas. A PRESCRIÇÃO DE
OSELTAMIVIR É PARA OS CASOS:
a. 1, 3 e 5
b. 2, 3 e 5.
c. 1, 2 e 4.
d. 3, 4 e 5.
49. Primigesta, 25a, interna em trabalho de parto com 8cm e rapidamente evoluiu para
parto vaginal com retenção placentária, sendo necessária extração manual. Apresenta
tipagem sanguínea O Rh negativo. Refere administração de Imunoglobulina anti-D
com 30 semanas de idade gestacional. No alojamento conjunto realiza teste de
Coombs indireto com resultado positivo. A CONDUTA PARA ESSA PUÉRPERA É:
a. Orientação para seguimento em pré-natal de alto risco em uma futura gestação.
b. Administração de imunoglobulina anti-D se Coombs indireto negativar.
c. Expectante, já que recebeu imunoglobulina durante o pré-natal.
d. Administração de nova dose de imunoglobulina anti-D se recém-nascido Rh
positivo.
53. Gestante, 35a, G4P3C0A0 é avaliada com dor em baixo ventre e perda de líquido
por via vaginal há aproximadamente 5h. A idade gestacional é de 32 semanas
(amenorreia/ultrassonografia precoce). Exame obstétrico: altura uterina= 30cm;
batimentos cardíacos fetais= 132bpm; dinâmica uterina= 2 contrações moderadas de
30segundos; exame especular: grande quantidade de líquido claro em fundo de saco
vaginal e colo grosso aparentemente pérvio para 2cm. Ultrassonografia atual:
apresentação pélvica e Índice de Líquido Amniótico= 40mm. A CONDUTA É:
a. Internação para realização de cesárea devido à apresentação pélvica e bolsa rota.
b. Internação para hiperhidratação, tocólise, corticoterapia e seguimento rigoroso.
c. Seguimento ambulatorial, controle de temperatura, repouso e hiperhidratação.
d. Seguimento ambulatorial, triagem de infecção e corticoterapia.
54. Primigesta de 40 semanas apresenta evolução do trabalho de parto de acordo com
o partograma abaixo
55. Mulher, 36a, G6P5C0A0, último parto há 9 anos. Procura o pronto atendimento
obstétrico com queixa de contrações. Exame físico: PA= 110x70mmHg; altura uterina=
39cm; batimentos cardiofetais= 150bpm; dinâmica uterina= 4 contrações de 45
segundos fortes em 10 minutos; toque vaginal: colo pérvio para 6cm, médio, cefálico
alto e móvel com bolsa integra. Encaminhada ao Centro Obstétrico para
acompanhamento do trabalho de parto. Após 2 horas e 30 minutos é conduzida à sala
de parto com dilatação total. Colocada em posição para parto e realizada rotura de
membranas, com orientação de esforços para expulsivo e condução com ocitocina.
Evolui com sangramento vaginal abundante, batimentos fetais inaudíveis e dinâmica
uterina ausente, toque com dilatação total e apresentação inalcançável. O
DIAGNÓSTICO É:
a. Placenta prévia.
b. Descolamento prematuro de placenta.
c. Rotura uterina.
d. Rotura de vasa prévia.
56. Mulher, 32a, G2P1C1A0, cesárea devido à apresentação pélvica. Procura o Pronto
Atendimento Obstétrico com queixa de sangramento vaginal, idade gestacional de 32
semanas. Exame físico: PA= 100x60mmHg; FC= 80bpm; altura uterina= 31cm;
dinâmica uterina= 3 contrações leves a moderadas de 30 segundos em 10 minutos;
batimentos cardiofetais= 144bpm; especular: saída de sangue vermelho vivo pelo
orifício externo do colo uterino em pequena quantidade. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
MAIS PROVÁVEL E A MELHOR CONDUTA NESSE CASO SERÃO:
a. Descolamento prematuro de placenta e cesárea de urgência.
b. Rotura de vasa prévia e cesárea de emergência.
c. Amniorrexe prematura pré-termo; internação para inibição de trabalho de parto
prematuro e corticoterapia para maturação pulmonar.
d. Placenta prévia; realizar ecografia, inibição do trabalho de parto e corticoterapia
para maturação pulmonar.
57. Mulher, 33a, G2P2C0A0, comparece ao pronto atendimento por quadro de dor mamária
bilateral, mais intensa há 15 dias. Nega trauma, antecedentes de mastite e tabagismo atual ou
pregresso. Trabalha em linha de produção de bijuterias. Refere uso regular e adequado de
pílula anticoncepcional oral combinada, hoje no terceiro dia de pausa. Antecedentes pessoais
e familiares negativos, inclusive oncológicos. Nunca fez mamografia. Exame físico: mamas de
médio volume, simétricas, dolorosas nos quadrantes superiores, expressão das árvores
ductais negativas bilateralmente, sem outras alterações. Axilas e fossas supraclaviculares
bilateralmente livres. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
a. Mastalgia de origem extramamária com piora catamenial.
b. Câncer de mama bilateral nos quadrantes superiores externos.
c. Fibradeonomatose mamária.
d. Papilomas intraductais bilateralmente com ectasia ductal.
60. Mulher, 22a, retorna 4 dias após diagnóstico de doença inflamatória pélvica, em
Unidade Básica de Saúde. Fez uso de azitromicina (1 grama). Queixa-se de piora da
dor no baixo ventre. Relata mal-estar geral e episódio de febre não aferida. Exame
físico: regular estado geral, FR= 14 irpm, FC= 100 bpm, PA= 110x70mmHg, Temp.=
37,8oC; Abdome: dor à palpação profunda de fossa ilíaca esquerda e descompressão
brusca duvidosa. Exame ginecológico: secreção purulenta endocervical, dor à
palpação dos anexos e mobilização uterina. A CONDUTA É:
a. Tratamento ambulatorial, prescrever ceftriaxone 500 mg intramuscular dose única e
doxiciclina 100 mg via oral de 12/12 horas por 14 dias e solicitar agendamento de
ultrassonografia transvaginal.
b. Internação, prescrever cefoxitina 2 gramas intravenoso de 6/6 horas e doxiciclina
100 mg via oral de 12/12 horas por 14 dias e realizar ultrassonografia transvaginal.
c. Tratamento ambulatorial, prescrever ceftriaxone 500 mg intramuscular dose única e
metronidazol 500 mg via oral de 12/12 horas por 14 dias, reavaliação na unidade
básica de saúde em 3 dias.
d. Internação, prescrever azitromicina 1 grama via oral e metronidazol 500 mg
intravenoso de 12/12 horas por 7 dias e realizar ultrassonografia transvaginal.
61. Mulher, 32a, G1P0C0A0, chega ao pronto socorro queixando-se de sangramento
vaginal intermitente em pequena quantidade há 10 dias. Não se recorda com exatidão
da data da última menstruação, porém acha que está com 2 meses de gravidez. Nega
outras queixas. Exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, FR= 14 irpm, FC=
82 bpm, PA= 110 x 70 mmHg, Temp.= 36,8oC; Abdome: flácido e descompressão
brusca negativa. Exame ginecológico: especular pequena quantidade de sangramento
coletado em fundo de saco posterior; toque vaginal: útero de volume aparentemente
normal, colo impérvio e tumoração dolorosa à palpação em anexo esquerdo. Hb= 13,0
g/dL; Ht= 38%. Ultrassonografia transvaginal: massa em topografia de anexo esquerdo
com diâmetro de 5,2 cm contendo um embrião com atividade cardíaca embrionária
presente; ausência de líquido livre em cavidade pélvica. CONSIDERANDO QUE A
PACIENTE MANIFESTA DESEJO DE TENTAR NOVA GESTAÇÃO, A CONDUTA É:
a. Tratamento clínico com metotrexato intramuscular. Dosar β-hCG sérico quantitativo
no 4º e 7º dias após o tratamento.
b. Orientação de repouso e abstinência sexual. Repetir ultrassonografia transvaginal e
β-hCG sérico quantitativo em 3 dias.
c. Internação para tratamento cirúrgico da gravidez ectópica.
d. Tratamento clínico com metotrexato intramuscular. Dosar β-hCG sérico quantitativo
no 1º e 3º dias após o tratamento.
62. Mulher, 25a, nuligesta, comparece à Unidade Básica de Saúde. Refere vontade de
engravidar, mantem relações sexuais completas 3x/sem há 2 anos com mesmo
parceiro e não usa métodos anticoncepcionais. A paciente relata ciclos menstruais
regulares com volume normal de sangramento. Não tem nenhuma outra queixa e não
apresenta antecedentes pessoais ou familiares dignos de nota. O parceiro tem 40
anos e já tem dois filhos de outro casamento. Exame físico e ginecológico normais.
Exames laboratoriais: sorologias para sífilis, hepatite B/C, HIV 1/2, HTLV I/II foram
negativas, há 2 meses. OS EXAMES COMPLEMENTARES A SEREM SOLICITADOS
SÃO:
a. Dosagens de FSH, prolactina, testosterona total, testosterona livre,
androstenediona, 17OH progesterona, S-DHEA, TSH e T4 livre para a mulher e
ultrassonografia transvaginal e espermograma.
b. Ultrassonografia transvaginal e histerossalpingografia.
c. Dosagens de FSH, progesterona, prolactina, testosterona total, testosterona livre,
androstenediona, 17OH progesterona, S-DHEA, TSH e T4 livre para a mulher,
ultrassonografia transvaginal e histerossalpingografia.
d. Ultrassonografia transvaginal, histerossalpingografia e espermograma.
63. Mulher, 49a, relata que há 9 meses iniciou quadro de irregularidade menstrual,
inicialmente o intervalo entre os sangramentos diminuiu, e após, notou aumento do
intervalo entre as menstruações. Encontra-se há 4 meses sem menstruar. Queixa-se
desde então períodos de intensa sudorese, associados a rubor e calor facial. A
HIPÓTESE E OS EXAMES COMPLEMENTARES PARA O DIAGNÓSTICO SÃO:
a. Síndrome do climatério; dosagens de FSH e estradiol séricos.
b. Menopausa; dosagens de Prolactina e FSH séricos.
c. Síndrome do climatério; desnecessários exames complementares.
d. Menopausa, dosagens de FSH e TSH sérico.
64. Mulher, 55a, G2P2, vem à consulta com queixa de urge-incontinência e perda
urinária após orgasmo, com grande impacto na qualidade de vida. Menopausa aos 50
anos, sem uso de terapia hormonal e sem novos episódios de sangramento vaginal,
Última consulta ginecológica foi há 1 ano, citologia oncológica e mamografia normais.
Antecedente Pessoal: doença reumática e glaucoma. O TRATAMENTO INDICADO É:
a. Estrogênio vaginal e fisioterapia com eletroestimulação do nervo tibial posterior.
b. Anticolinérgicos, estrogênio vaginal e cinesioterapia.
c. Anticolinérgicos e fisioterapia com eletroestimulação do nervo tibial posterior.
d. Sling retropúbico e treinamento da musculatura do assoalho pélvico.
68. Um paciente relata, durante uma consulta médica, ter procedido exaustiva
pesquisa na rede mundial de computadores relacionada a seu problema de saúde. O
MÉDICO, NA BUSCA DA QUALIFICAÇÃO DA RELAÇÃO CLÍNICA E PROJETO
TERAPÊUTICO, DEVE:
a. Alertar o paciente sobre os riscos desta prática e desconsiderar as informações
obtidas.
b. Estabelecer um diálogo com o paciente que inclua os seus conhecimentos
adquiridos.
c. Demonstrar a fragilidade das informações obtidas visto que carecem de rigor
cientifico.
d. Lembrar o paciente de que apenas o médico pode diagnosticar enfermidades e
prescrever terapêuticas.
69. O Conselho Local de um Hospital Universitário recebeu dos representantes dos
usuários a demanda de que o estabelecimento de saúde garanta o direito dos usuários
de recusarem serem atendidos por aprendizes, como não receberem visitas de
estudantes no leito, não serem submetidos a procedimentos de aprendizado sem a
obtenção do consentimento livre e esclarecido do paciente, além de garantir que tal
consentimento seja revogável a qualquer tempo e renovável a cada novo
procedimento, ainda que diversas vezes ao longo do dia. NA PERSPECTIVA DA
BIOÉTICA, É CORRETO AFIRMAR:
a. A proposta do representante dos usuários é inviável e não deve ser discutida num
ambiente de ensino-aprendizagem.
b. O ensino médico beneficia toda a sociedade e os pacientes de hospital público
precisam colaborar para o ensino-aprendizagem.
c. A proposta deve ser considerada, porque o ensino com desrespeito ensina a
desrespeitar.
d. O ensino médico prescinde de modelos que orientem a prática profissional, porque
ele é orientado por virtudes e princípios éticos.
70. Um casal levou o filho à Unidade de Emergência Pediátrica num hospital escola
durante à noite. Foram informados que a criança necessitava ser internada e que
somente a mãe poderia permanecer como acompanhante da criança, tendo em vista
que os quartos são compartilhados. O pai reivindica o direito de acompanhar a criança
por estar desempregado e a mãe não poder se ausentar do emprego. O MÉDICO
DEVE:
a. Explicar o impedimento institucional aos pais e orientar que se organizem para se
adequar às normas.
b. Acomodar o pai, orientando que se respeitem as individualidades dos outros
acompanhantes.
c. Apresentar a equipe de enfermagem de plantão, para convencer o casal que a
criança será bem assistida durante a internação.
d. Acionar o Conselho Tutelar para ciência do caso e averiguação da veracidade
sobre as informações dos pais.
71. A certa altura do enfrentamento à epidemia de aids, um dado surpreendeu os
agentes envolvidos: não eram as prostitutas, homossexuais ou usuários de drogas
injetáveis que lideravam, em 2001, as mortes por aids na cidade de São Paulo, mas
sim as donas de casa. A SITUAÇÃO DESCRITA É UM EXEMPLO DE:
a. Que os estudos epidemiológicos precisam de novos delineamentos metodológicos.
b. Alternância aleatória entre os principais grupos de risco.
c. Problemas de planejamento na distribuição dos recursos públicos de saúde.
d. Dimensão moral da ideia de grupos de risco.
72. Um ensaio clínico randomizado e duplo cego testou nova droga para a prevenção
de recidiva de uma doença. Após 12 meses de seguimento foram observadas
recidivas no grupo com a nova droga de 25% e com o placebo de 30%. O risco relativo
obteve Intervalo de Confiança 95% = 0,61 - 0,92. ASSINALE A CORRETA:
a. A nova droga mostrou efeito significativamente maior que o placebo.
b. O risco relativo para recidivas foi de 0,87 isto é 87 vezes maior no grupo placebo.
c. O efeito placebo foi 5% maior que a nova droga.
d. O risco relativo informou a diferença entre as incidências de recidiva entre os
grupos.
73. Foi avaliada a taxa de mortalidade neonatal precoce em duas maternidades, uma
em hospital universitário (12 por 1000 nascidos vivos) e de uma em uma pequena
cidade do interior (8 por 1000 nascidos vivos). EM RELAÇÃO ÀS CONCLUSÕES
QUANTO À QUALIDADE DOS SERVIÇOS É CORRETO:
a. A taxa de mortalidade neonatal precoce não se relaciona diretamente com a
qualidade do serviços hospitalares e sim a mortalidade infantil pós-neonatal.
b. A taxa de mortalidade neonatal precoce é a razão entre as mortes nos primeiros 28
dias a cada 1000 nascidos vivos.
c. A maternidade do hospital universitário apresenta maior risco de morte entre os
nascidos vivos da cidade.
d. Não é possível comparar as taxas antes de padronizá-las segundo complexidade
do atendimento.
74. O médico de família e comunidade atende uma paciente do sexo feminino, de 44
anos, em consulta não agendada. Ela tira da bolsa uma lista de anotações e
prossegue: “dor nas costas, tontura, alteração na menstruação, dor na barriga de vez
em quando, dificuldade para dormir; além da hipertensão e da obesidade que já
acompanho há 10 anos.” A ALTERNATIVA QUE RELACIONA A SITUAÇÃO
DESCRITA COM OS PRINCÍPIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE É:
a. É pertinente que o médico de família aborde todas as queixas da paciente no
mesmo dia para solidificar o vínculo médico-paciente.
b. A escolha da queixa a ser primeiramente abordada está a cargo do médico que
possui melhor critério de análise clínica.
c. A queixa de dificuldade para dormir deve ser priorizada pelo médico para iniciar a
abordagem devido à grande chance de esta paciente, ter transtorno de humor.
d. Não há necessidade de abordar todas as queixas no mesmo dia, pois há uma
perspectiva de cuidado contínuo.
78. Você está em uma Equipe de Estratégia de Saúde da Família e é informado que o
ortopedista do ambulatório de referência para sua área vai disponibilizar um período
mensal para o Apoio Matricial. EM RELAÇÃO ÀS POSSÍVEIS OFERTAS QUE ELE
PODERÁ OFERECER A SUA EQUIPE ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a. Atendimento individual dos pacientes que não devem ser encaminhados para o
ambulatório
b. Discussão dos casos graves acompanhados cronicamente no ambulatório para
transferência para Equipe Saúde da Família.
c. Pactuação de critérios de encaminhamento e apoio técnico para os temas em que a
equipe tem dificuldade de conduzir.
d. Confeccionar relatórios periódicos para o gestor regional a respeito da
resolutividade da ESF no tema do apoiador.
79. O médico de família e comunidade percebe uma grande quantidade de pacientes
com problemas mentais na sua área de cobertura. Decide montar, com sua equipe, um
grupo de apoio aos familiares desses pacientes, tendo em vista a sobrecarga a que
essas pessoas estão expostas. SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DE UM GRUPO DE
APOIO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a. A condução dos grupos deve ficar sob responsabilidade dos profissionais não
médicos.
b. Grupo Balint é o referencial teórico mais desenvolvido para este fim.
c. Deve-se definir previamente aulas temáticas para os familiares.
d. Definir a técnica grupal adequada para os participantes.
80. Homem, 48a, procura consultório com queixa de zumbido em orelhas há 6 meses.
Nega outras queixas. Antecedente pessoal: Hipertensão arterial controlada com uso
de losartana 80 mg/dia, câncer de tireoide há 15 anos, com exames de seguimento
normais (sic); trabalha em fábrica de papel, na área de produção, com turnos de 6
horas com uso irregular de equipamento de proteção individual nos últimos 8 anos e
trabalhou em escritório de advocacia em serviços gerais. Antecedente familiar: perda
auditiva paterna. Exame físico geral: inalterado; otoscopia: normal. Audiometria: