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1. Projecto de Pesquisa

É a primeira etapa a obter um conhecimento sistematizado acerca da realidade. É um documento


que explicita as acções que serão desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa.

A pesquisa tem por finalidade tentar conhecer e explicar os fenómenos que ocorrem nas suas
mais diferentes manifestações e a maneira como se processam os seus aspectos estruturais e
funcionais, a partir de uma série de interrogações.

Pesquisa é um conjunto de acções, propostas para encontrar a solução para um problema, que
têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem um
problema e não se tem informações para solucioná-lo.

Para GIL (1999:42), a pesquisa tem um carácter pragmático, é um “processo formal e


sistemático de desenvolvimento do método científico. O objectivo fundamental da pesquisa é
descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”

1.1. Tema

Tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar. Sua escolha deve levar em conta
possibilidades, aptidões e tendências de quem ira elaborar a pesquisa, (GIL, 1999).

Para tal, o projecto tem como tema, O papel dos Pais e Encarregados de Educação na Gestão
Participativa, no caso da Escola Primária do 1º e 2º grau de Mapupulo.

1.2. Objecto de Estudo

Este projecto tem como objecto de estudo Gestão Participativa dos Pais e Encarregados de
Educação nas Escolas.

1.3. Delimitação do tema

“O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a sua limitação
geográfica e a espacial, com vista na realização da pesquisa.” (MARCONE e LAKATOS,
2001:220).
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 Delimitação espacial: a pesquisa decorrerá Escola Primária do 1o e 2o grau de Mapupulo


no distrito de Montepuez
 Delimitação temporal: num período compreendido entre 2019 à 2020.

1.4. Problematização

O problema de pesquisa é uma pergunta que deve ser redigida de forma clara, precisa e
objectiva, cuja solução seja viável pela pesquisa. Geralmente, a elaboração clara do problema é
fruto da revisão de literatura e da reflexão pessoal (CERVO & BERVIAN, 2002).

A participação de pais e encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos tem


gerado vários problemas no seio escolar relativamente a comportamentos desajustados e
desordem nas actividades escolares.

Pela ausência dos pais e encarregados da educação, tem-se verificado maior desequilíbrio na
nobre missão de ensinar e educar as crianças no que concerne as três grandes esferas de
conhecimento: o saber ser, o saber estar e o saber fazer.

No entanto verifica-se na Escola Primaria do 1º e 2º grau de Mapupulo, o numero reduzido de


crianças nesta instituição escolares quando chega o fim de um ano lectivo em contra partida
enquanto no princípio do ano as salas de aulas estavam superlotadas. Isto, quer dizer que o
número reduz ao longo do percurso do processo de ensino aprendizagem.

Em consonância o parágrafo anterior, salientar que isso ocorre quase em todas classes mais em
particular nas classes de exame, chegando a esses alunos não complentando o ensino básico
obrigatório.

E não obstante a esse fenómeno, os pais e encarregados de educacao quando são chamados a
intervir, não dão o devido valor a esse fenómeno alegando que devem ser os professores a irem
atrás dos seus educandos (alunos), esquecendo o seu papel como pai da criança e um dos direitos
da mesma (criança) que é dar uma boa educação.

Portanto se não verifica um eixo de ligação entre a direcção da escola, professores com os pais
encarregados de educação da Escola Primária do 1º e 2º grau de Mapupulo, o que esperamos que
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seja a educação neste estabelecimento de ensino, podemos alcançar a qualidade de ensino com
este entrave, teremos alunos a frequentar a 8ª classe.

Na tentativa de perceber com profundidade o problema acima exposto, formulou-se a seguinte


questão:

“Qual é o papel dos pais e encarregados de educação na gestão participativa?”

1.5. Justificativa

Para LAKATOS & MARCONI (1992), é a parte do trabalho que apresenta respostas à questão
do porquê da realização da pesquisa. É de suma importância para conseguir financiamento para a
pesquisa e para demonstrar a relevância da mesma. Deve enfatizar:

 “O estágio em que se encontra a teoria respeitante ao tema;


 As contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer;
 Importância do tema do ponto de vista geral;
 Importância do tema para os casos particulares em questão;
 Possibilidade de se sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada pelo tema
proposto;
 Descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares etc.” (LAKATOS &
MARCONI, 1992, p. 103).

A escolha do tema em questão deveu se ao facto do proponente ter constatado que a gestão
participativa constitui actualmente um tema muito debatido tanto no mundo empresarial como no
mundo educativo.

Por outro lado, é sabido que para o sucesso escolar é importante que os diversos intervenientes
do processo de ensino - aprendizagem estejam envolvidos, sendo assim, esta pesquisa foi levada
a cabo para saber como é que esse intervenientes encaixam – se no processo de gestão da escola.

Evidentemente, os pais e encarregados de educação cumprindo o seu papel na gestão


participativa trará muitos benefícios a escola e a própria comunidade escolar, mais, o que se nota
é que as instituições de ensino sejam essas públicas ou privadas produzem algumas
consequências no meio da comunidade, e que essa (comunidade que são os pais e encarregados
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de educação) não se verifica o seu papel nas actividades planificadas e nas decisões tomadas na
escola.

Assim, este tema surgiu de uma motivação pessoal e profissional, visto que, de uma forma geral
gestores educacionais, mais concretamente os educadores esquecem as vezes o papel dos pais e
encarregados de educação nas acções da escola incutindo-se muito na ideia que o objectivo é
cumprir o programa de ensino deixando de lado a principal chave do processo de ensino e
aprendizagem que é a comunidade.

Como tal, pretende-se com este estudo, desvendar o papel dos pais e encarregados de educação
na Escola Primária do 1º e 2º grau de Mapupulo se os gestores escolares dão o devido valor as
comunidades na planificação das actividades da escola visto que o produto e a matéria – prima
sai da comunidade e será lá que depois de ser processado (formado) ira servir a sociedade
segundo as exigências do mercado da comunidade.

E quanto a minha pessoa a pesquisa dará a mim comparar a teoria e a prática o que acontece no
quotidiano das escolas moçambicanas e em particular na Escola Primária do 1º e 2º grau de
Mapupulo, e no aperfeiçoamento na realização de um trabalho de género.

O estudo em questão é viável, uma vez que permitira abrir caminho a direcção da escola em
melhorar e incentivar o papel dos pais e encarregados de educação em actividades da escola e a
ajudara a comunidade escolar o mesmo estudo a saber o seu papel na gestão participativa.

1.6. Objectivos da Pesquisa

Por meio dos objectivos, indicam-se a pretensão com o desenvolvimento da pesquisa e quais os
resultados que se buscam alcançar. “A especificação do objectivo de uma pesquisa responde às
questões para que? E para quem?” (LAKATOS & MARCONI, 1992, p. 102).

1.6.1. Objectivo Geral

O objectivo geral refere-se a uma visão global e abrangente do tema de pesquisa. Ele está
relacionado com o conteúdo intrínseco dos fenômenos, dos eventos ou das ideias estudadas
(LAKATOS & MARCONI, 1992).
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Assim, o presente projecto tem como objectivo geral:

 Compreender o papel dos pais e encarregados de educação na gestão participativa.

1.6.2. Objectivos Específicos

De acordo com LAKATOS & MARCONI (1992), os objectivos específicos apresentam um


carácter mais concreto. A sua função é intermediária e instrumental porque auxilia no alcance do
objectivo geral e, ainda, permite aplicá-lo em situações particulares.

Por isso, a pesquisa tem como objectivos específicos:

 Identificar o papel dos pais e encarregados de educação na gestão participativa.

 Explicar o papel dos pais e encarregados de educação na gestão participativa.

 Propor estratégias que melhorem desempenho dos pais e encarregados de educação..

1.7. Hipóteses

De acordo com RODRIGUES (2007: 23) Hipótese é uma aposta que o pesquisador faz sobre os
resultados prováveis de pesquisa. Com base neste conceito, pode – se afirmar que hipóteses são
as prováveis causas do problema e que pelo menos uma delas deve ser a real causa do
problema.

Sendo assim, as hipóteses para o problema em estudo foram as seguintes:

 A falta de percepção dos pais e encarregados a cerca da sua importância na participação


da vida escolar dos seus educandos faz com que os pais encarregados de educação não
participem nas actividades da escola;

 A falta de divulgação por parte dos gestores e da comunidade escolar sobre a importância
dos pais e encarregados na participação activa da vida escolar dos seus educandos
contribui para o não desempenho do seu papel de forma eficiente.
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1.8. Metodologia científica

A metodologia da pesquisa num planejamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e
sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal
modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo, atender
aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação
(BARRETO; HONORATO, 1998).

Segundo VENTURA (2002, p.76-77), são incontáveis e absolutamente diversas as


classificações da metodologia que se pode encontrar na literatura especializada.

1.8.1. Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos é pesquisa descritiva. A escolha deste tipo de pesquisa, porque facilita
estudo, análise, registo e interpretação dos factos do mundo físico. Geralmente os dados são
colectados pela aplicação de entrevista, questionário e observação.

Este tipo de pesquisa tem por objectivo familiarizar com um fenómeno ou descobrir nova
percepção acerca do mesmo; saber atitudes, pontos de vista e preferências das pessoas.

Para Triviños (1987, p. 110), “o estudo descritivo pretende descrever “com exactidão” os fatos e
fenómenos de determinada realidade”.

1.8.2. Quanto a natureza

Portanto, subponto de vista da natureza do problema, a pesquisa é aplicada, pois visa solucionar
ou trazer uma boa participação dos pais e encarregados de educação na gestão participativa na
Escola Primária do 1º e 2º grau de Mapupulo.

1.8.3. Quanto à abordagem do problema

Esta pesquisa classifica-se como sendo quali - quanti. Serão usadas as duas formas porque,
Segundo Malhotra (2001, p.155), diz que:
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“A pesquisa qualitativa proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema,


enquanto a pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e aplica alguma forma da
análise estatística”.

A pesquisa qualitativa pode ser usada, também, para explicar os resultados obtidos pela pesquisa
quantitativa. Logo, havendo a necessidade de se usar as duas formas simultaneamente, presume-
se como sendo a pesquisa qualitativa-quantitativa.

1.8.4. Procedimentos técnicos

E quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa é estudo de campo.

Na sua efectivação, o pesquisador ira ao campo, onde fará a recolha de dado. O objectivo deste
tipo de pesquisa é de procurar alcançar o saber para satisfação do desejo de adquirir
conhecimentos e proporcionar informações possíveis de aplicações práticas, sendo desvinculada
de finalidades utilitárias imediatas, não sofrendo limitação de tempo. É dirigida à geração do
conhecimento científico não aplicável, imediatamente à solução de demandas tecnológicas
específicas. Ela amplia generalizações, define leis, estruturas, sistemas e teorias.

1.9. Técnicas de recolha de dados

Nesta pesquisa, serão periodizadas o uso de duas técnicas para acolhimento de dados, sendo a
observação, entrevista semi-estruturada e o questionário.

1.9.1. Observação

A técnica de observação será usada para analisar alguns documentos normativos da escola que
guiam o funcionamento da instituição escolar e a mesma técnica o proponente irá apoiar-se para
inteirar-se do ambiente escolar da escola.

1.9.2. Entrevista semi-estruturada

A entrevista semi-estruturada será útil e direccionada aos membros da direcção da escola e aos
pais e encarregados de educação.
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A escolha de entrevista semi-estruturada nesta pesquisa, porque ela apresenta uma série de perguntas
aberta e fechadas conforme um roteiro pré-estabelecido. Este roteiro irá ser aplicado a todos os
entrevistados, sem grande alteração do teor ou da ordem das perguntas, a fim de que se possam comparar
as diferenças entre as respostas dos vários entrevistados.

Na óptica de GIL, (1999:118) a entrevista é uma técnica em que o pesquisador se apresenta em


frente do investigado e lhe formula perguntas, com intuito de obter informações ou dados que
interessam a investigação.

Assim, a finalidade da entrevista a realidade neste trabalho é de permitir a recolha de dados em


forma, que irão facilitar não só o funcionamento de pistas para caracterização do tema em
estudo, como também reconhecer os factores influenciadores da situação.

1.9.3. Questionário

Quanto ao questionário teve como perguntas fechadas e abertas de modo a permitir o grupo alvo
a dar opinião em algumas questões.

De acordo com BEUREN et all (2006) “o questionário é um instrumento de colecta de dados


constituído por uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo
informante, sem a presença do pesquisador”.

Por isso, o questionário será dirigido aos professores, membros do conselho da escola.

1.10. Universo e amostra

Como universo definiu-se toda comunidade escolar da Escola Primária do 1º e 2º grau de


Mapupulo.

No requisito relacionado aos funcionários foi usado a totalidade do universo por forma a poder
ter dados mais confiáveis e abrangentes uma vez que serão totalitários e não representativos no
que diz respeito ao estudo.

Como amostra será usada no mínimo 35 pessoas do total da comunidade escolar. Portanto, das
35 pessoas que serão envolvidas na amostra, destas 3 membros da direcção da escola, dez (10)
professores, um (1) presidente do conselho da escola, quinze (15) pais e encarregados de
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educação e 6 membros do conselho de escola. E a escolha será aleatória e é uma amostra


probabilística.

Na óptica de MARQUES et all (2006, p.56) “Amostra probabilistica, os elementos do univrso


da pesquisa tem a mesma chance de serem escolhidos. São seleccionados aleatoriamente ou ao
acaso. Existe uma probabilidade igual para todos os elementos de serem sorteados”.

Tabela Nº 1: Resumo da Amostra

No Participantes Elementos Seleccionados Instrumentos


1 Direcção da escola 3 Entrevista
2 Presidente do conselho da escola 1 Entrevista
3 Professores 10 Questionário
4 Pais e encarregados de educação 15 Entrevista
5 Membros do conselho da escola 6 Questionário
Total de participantes 35 _________________
Fonte: Autora, 2020

2. Referencial Teórico
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O referencial teórico é resultado da Revisão de literatura e/ou Estado da arte sobre determinado
tema de pesquisa.

2.1. Conceitos

“Gestão significa tomada de decisões, organização, direção. Relacionase com a  actividade de
impulsionar   uma   organização   a   atingir   seus   objectivos,   cumprir   suas  responsabilidade.
Significa também a manutenção de controle sobre um grupo, uma situação ou uma organização,
de forma a garantir os melhores resultados”. (FERREIRA & AGUIAR, 2004, p. 306)

O termo Gestão (em inglês management) é definido como “o conjunto de ações, métodos e
processos de direcção, organização, assimilação de recursos, controle, planeamento, activação e
animação de uma empresa ou unidade de trabalho.”

O termo gestão deriva do latim gestione e significa gerir, gerência,


administração. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos,
visando atingir determinado objectivo. Gerir é fazer as coisas acontecerem e
conduzir a organização para seus objectivos. Portanto, gestão é o ato de conduzir
para a obtenção dos resultados desejados. (OLIVEIRA; PEREZ JR.;
SILVA, 2002, p.136)

Gestão Participativa

Segundo LEANER(1996: 122): O destaque participativo, refere – se à


filosofia de cooperação e união entre todos os seus participantes, dirigentes,
funcionários, gerando um perfil de família unida. Assim, para que a gerência
participada ocorra de forma vantajosa é necessário o envolvimento dos
trabalhadores na vida da escola, e quanto maior for o seu envolvimento, mais se
sentirão donos e parte da vida escolar e estarão prontos a ajudar a alcançar os
objectivos preconizados.

2.1.1. Surgimento da Gestão Participativa

FREITAS, (1991:72), O primeiro registo de participação nos lucros foi em 1797 na Pensilvânia e
o pioneiro do movimento de Gestão Participativa segundo Freitas (1991) foi Herbert Henry Dow
do Grupo Dow Chemical que em 1897 implantou o plano de participação nos lucros e convidava
os trabalhadores a que investissem na empresa e acreditassem no seu futuro. Com isso ganhou
aliados que deram o máximo de seus esforços na consecução das metas e objectivos da
organização Dow.

2.2. Etapas do processo de gestão


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Segundo NASCIMENTO & REGINATO (2007:44) O processo de gestão possui diversas etapas,
destacando-se as de planeamento, liderança, organização e avaliação, que são fundamentais para
garantir, de forma eficaz, o funcionamento das organizações e, consequentemente, permitir que
os objectivos traçados sejam atingidos.

As etapas do processo de gestão promove o alcance das metas propostas de forma eficiente e
eficaz, pois permite que, no desenvolvimento das acções, aconteça o monitoramento das
actividades e, com isso, sejam feitas as correcções necessárias, além de propiciar que estas
acções sejam realizadas de forma organizada e com uma liderança que motive os colaboradores.
A seguir apresenta-se o quadro das etapas:

Tabela 2: Etapas do processo de gestão

Etapas do Processo de Gestão


Etapas Normas decorrentes dos princípios Elementos da
Organização
Formulação de objectivos organizacionais Pessoas
óptimos e de planos eficazes de apoio.
Tomadas de decisões para optimizar o Pessoas
desempenho organizacional.
Planeamento Utilização de técnicas quantitativas para Pessoas e tecnologia
optimizar a qualidade das decisões.
Tomada de decisões socialmente responsáveis. Pessoas
Antecipação das mudanças do ambiente por Pessoas e tecnologia
meio das previsões.
Formulação de estratégias eficazes em resposta Pessoas e tecnologia
às previsões.
Criação de cargos de desafio para estimular os Estrutura
empregados.
Criação de um ambiente agradável para Estrutura
optimizar o desempenho dos trabalhadores.
Liderança Integração das necessidades e objectivos Estrutura
individuais com os da organização.
Criação de um sistema de educação eficiente Estrutura e Tecnologia
para transferência rápida de informações.
Atribuição de recompensas baseadas no Estrutura
desempenho.
Criação de atribuições de tarefas para Estrutura, Tecnologia
maximizar a produção dos empregados; alterar
e Tarefas.
a tarefa adaptando-a ao homem
Organização Estabelecimento de relações de autoridades Estrutura
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claramente delineadas.
Delineamento claro das responsabilidades Estrutura
individuais.
Instituição de avaliadores em pontos Estrutura e Tecnologia
estratégicos da organização, de modo a receber
Avaliação
informação rápida s/ o desempenho em áreas-
chave.
Medida de desempenho, comparação com Estrutura e Tecnologia
padrões, correcção de desvios.
Fonte: NASCIMENTO & REGINATO, 2007, p.44.

Segundo ROMĂO (2004:29) clarifica que: A instituição de colectivos nas escolas apresentam –
se, dialecticamente, como uma instancia mediadora que é, ao mesmo tempo, um mecanismo de
absorção das tensões e dos conflitos de interesses e um instrumento potencial de inovação e
transformação, na medida em que abre espaço para a explicitação daquelas tensões e conflitos
represados, camuflados ou inibidos.

Enquanto HERMEL (1990: 38), Algumas das características da Gestão


Participativa, alem do enriquecimento do perfil do gestor e da coerência entre
estratégias e acção, são: criação de atores e disseminadores, repartição das
funções de gerenciamento entre direcção/gerentes e subordinados; inserção de
uma gestão global e finalizada; articulação entre indivíduos e grupos; busca de
sinergia, e; a complementaridade entre o funcionamento quotidiano e as
perspectivas.

2.3. Gestão participativa nas escolas

De acordo com DIOGO (1998:67), A participação é uma forma de cidadania e é entendida como
a capacidade de colaboração activa dos actores na planificação, direcção, avaliação, controlo e
desenvolvimento dos processos sociais e organizacionais.

Enquanto SEVERINO (1992:88), afirma que o exercício participativo da gestão da escola é o


melhor investimento possível para a prática da democracia, que já é um valor em si mesma, mas
que ainda é a melhor mediação para formação dos educandos com vista à autenticar cidadania.

O que leva a acreditar que o Director de Escola maximiza o seu próprio poder e oportunidade de
sucesso, quando propicia, às pessoas com quem trabalha, condições para alcançarem sentido de
poder e sucesso.
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Por suas vezes BARROS (1995: 9) Quando referirem à gestão participativa nas escolas estamos
a falar essencialmente do envolvimento dos trabalhadores na gestão, o que no caso da escola,
quer dizer, em primeiro lugar, dos professores. Pois estes constituem, em princípio, uma forca de
trabalho altamente especializado e qualificado que em muitos casos se aproxima de um corpo
profissional.

2.4. O papel do director no processo de gestão participativa

Hoje em dia os gestores/ directores não só necessitam de planificar, organizar, dirigir e controlar
o trabalho, como necessitam também de construir constantemente uma organização social
humana como refere HAMPTAM (1986) citado por COSTA (1991 :58) A capacidade de
liderança que o gestor deve, impreterivelmente, possuir, implica relacionamento interpessoal
com todos os elementos do grupo liderado.

DONNELLY (2000:74) defende que a liderança é uma função essencial em qualquer tipo de
organização. Um dos imperativos de qualquer pessoa com funções de liderança, é reconhece as
diferenças nas pessoas que lideram e conseguir escolher a melhor forma de agir com cada uma,
tendo em consideração essas diferenças.

2.5. Vantagens e desvantagens da gestão participativa numa organização como escola

Uma escola é uma instituição que geralmente deve albergar muitos intervenientes, por isso, é
importante que a sua gestão seja feita de uma maneira que seja benéfica para ele.

Entre várias vantagens, a gestão participativa tem as seguintes:

 Permite que a escola tenha uma relação positiva com os intervenientes do professor de
ensino – aprendizagem, a comunidade;
 Promove a motivação dos envolvidos;
 Permite melhorar o controlo organizacional e coordenação das actividades;
 As decisões tomadas satisfazem a maioria dos intervenientes do sistema escolar.

Segundo CUNHA (1970: 70) a principio não existem desvantagens para adopção de uma gestão
participativa. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados por parte da liderança. A
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instituição deve se encontrar num estágio de maturidade para que este envolvimento seja
produtivo, alem de existir um sentido de organização reflectido nos processos.

2.6. Gestão escolar democrática e participativa

A qualidade da educação é de interesse tanto da direcção da escola como dos pais por isso faz-se
necessário uma relação mais próxima entre a escola e as famílias. Quando o gestor e sua equipe
pergunta, regista e divulga as necessidades e aspirações da comunidade escolar existe uma maior
possibilidade de se atingir o principal objectivo da educação: formar cidadãos não apenas com
conteúdos teóricos, mas também críticos e com capacidade de fazer escolhas conscientes.

De acordo com LIBÂNEO (2005), a gestão democrática participativa valoriza a participação da


comunidade escolar no processo de tomada de decisão, apostando na construção colectiva dos
objectivos e do funcionamento da escola através do diálogo, do consenso.

Para que haja uma verdadeira gestão democrática, o director, os professores, os funcionários, os
alunos e a comunidade devem ter os mesmos ideais participativos, onde o gestor deve comunicar
esclarecer, perguntar e delegar responsabilidades entre todos os que participam da comunidade
escolar. Os participantes desta comunidade precisa entender sua responsabilidade no grupo, pois
em um modelo participativo as decisões atingem a todos. Idem

2.7. Gestão participativa

A administração participativa é creditada o alargamento de espaços para incorporar a capacidade


criativa e solidária das comunidades escolar e local. Tal prática favorece o despertar de
iniciativas e programas a partir das interlocuções, dos diálogos, das críticas e da reflexão, como
resposta aos anseios e às necessidades da escola pública e da sociedade que a financia.

Para LIBÂNEO (2002, p. 87), “a participação é o principal meio de assegurar a gestão


democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de
tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar”.

LOPES (1997), afirma que a organização escolar do próximo século terá que possuir uma
postura de responsabilidade, presteza de decisões, propósitos claros e visão eventualista como
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forma de pensar em existir, agilidade, maleabilidade e suas proposições bem definidas pelo
consenso do coletivo.

LOPES (1997), a Gestão Participativa, em termos gerais, nada mais é que a inserção dos
trabalhadores, directa ou indirectamente, nos procedimentos administrativos, ou seja, consiste na
participação dos colaboradores nos processos decisórios que afectam a organização como um
todo (colaboradores e proprietários/acionistas).

A Gestão Participativa, então, pode ser definida como a forma de gestão em que um ou poucos
administram, utilizando um grupo de trabalho ou o colectivo como um todo. Ou seja, é uma
forma de colocar o colaborador para participar da gestão, das decisões, fazendo com que este
sinta-se implicado no processo de trabalho e tenha possibilidade de agir sobre esse processo.

2.7.1. Papel da gestão participativa

A Gestão Participativa tem como outro papel fundamental a gerência participativa, que
“intervêm na tecnologia, no individuo e na função com o objectivo de melhorar a produtividade,
aumentar o grau de flexibilidade na utilização dos recursos (utilização mais intensa dos meios de
produção), modificar o clima de trabalho e enriquecer as funções” (FARIA, 1987).

Para FARIA (1987) a implantação da Gestão Participativa necessita de coerência em três


fundamentos de organização: estrutural, cultural e de clima.

 Factor estrutural leva em consideração a comunicação entre os diversos sectores de uma


empresa, com isso a resolução de problemas se torna mais ágil e de mais fácil solução;
 O factor cultural analisa que o modo de vida, as crenças, os costumes da organização
devem ser cultivados de forma a desenvolver o envolvimento e a responsabilidade que
são indispensáveis à participação;
 E o factor climático, por sua vez, analisa que o ambiente de trabalho interfere, directa ou
indirectamente, na tomada de decisões.

2.7.2. Formas de participação na gestão participativa

No tocante às formas de participação na gestão, encontrou-se a participação directa e a


participação indirecta.
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A primeira, segundo MENDONÇA (1987), é aquela dirigida à pessoa individualmente


considerada e a indirecta aos trabalhadores colectivamente considerados.

Ainda de acordo com MENDONÇA, a participação directa é aquela relacionada com o espírito
de liderança e é mais notada nos Estados Unidos, numa perspectiva mais gerencialista e de
relações humanas. Já a participação indireta está relacionada com o sistema de governo da
empresa ou instituição, está mais vinculada aos países europeus e que têm origem numa
abordagem de conflitos de interesse, sendo mais sociológica, política e colectiva.

De forma mais específica, as formas de participação na gestão ainda podem ser subdivididas em
pseudoparticipação, participação parcial e participação plena.

 Na pseudoparticipação os funcionários são persuadidos a aceitarem as decisões tomadas


pela gerência, no entanto, na participação parcial, o funcionário pode influenciar nas
decisões que são deliberadas, já na plena, o trabalhador possui um poder de decisão bem
mais abrangente e notório. Idem

Segundo ERDMANN (1998) apud LIBÂNEO (2002, p. 89), algumas formas de participação que
podem ser adoptadas pelas instituições, para os empregados contribuírem nas decisões são:

 Caixa de Sugestão ou Banco de Ideia: incentiva os funcionários a adoptar uma atitude


construtiva e a construir uma consciência de economia e eficiência em seus trabalhos;
 Concurso de Ideias: escolha da melhor ideia entre aquelas que estão competindo;
 Grupo de Produtividade: formado por pessoas com potencial de contribuição para a
redução de custos e aumento da produtividade;
 Co-gestão: participação através de institucionalização da representação dos empregados,
através de comissões ou indivíduos na direção efetiva da organização;
 Conselhos de Fábrica: comitês criados nas organizações constituídos de empregados
eleitos e presididos pelos chefes das organizações;
 Autogestão: autonomia dos empregados nas decisões empresariais, desde a formulação
de directrizes até a distribuição de renda.
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2.7.3. Motivação e benefícios trazidos pela Gestão Participativa

A implantação da gestão participativa nas instituições tem como fim melhor atingir os seus
objectivos. E como o foco de todas grandes instituições é, principalmente, o lucro, a Gestão
Participativa beneficia muito essa área financeira, uma vez que existe: a redução dos custos de
controle, redução dos desperdícios, melhoria da produtividade e tomada de decisão com
qualidade e racionalidade.

A Gestão Participativa, de acordo com GUEST e KNIGHT (1979) apud


MENDONÇA (1987), representa um novo meio de superação de problemas
industriais e econômicos, mudanças nas condições do mercado internacional, aumento
das expectativas da força de trabalho, e interesse no conceito de democracia industrial e
além disso, existe uma concepção de que o respeito pelos trabalhadores induz à
melhoria do funcionamento organizacional.

É preciso de alguns pontos básicos para a sua implantação ser bem sucedida, tais como: aprender
a aprender, inovar, criar visão compartilhada, planejar a transição, a análise organizacional, a
colaboração ambiental e potencialização de si e de outros. Idem

Portanto, segundo MENDONÇA (1987), dentre os benefícios que a Gestão Participativa podem
trazer às instituições uma vez implantada, destacam-se:

 Estrutura com poucos níveis hierárquicos;


 Velocidade na tomada de decisão;
 Motivação e moral elevado de todos envolvidos;
 Comprometimento com o resultado global;
 Aumento da recompensa financeira para instituição;
 Recompensa financeira dos colaboradores acima das grandes empresas;
 Melhoria contínua das actividades dos colaboradores;
 Aumento assertivo das decisões pela participação dos colaboradores;
 Elevação no desenvolvimento profissional e educacional do grupo;
 Melhora significativa nos objetivos de desempenho.

Por outro lado, a sua implantação pode trazer algumas dificuldades, dentre as quais se destacam:

 Medo inicial da mudança de todas as partes envolvidas;


 Crise financeira da instituição;
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 Falta de conhecimento sobre gestão participativa;


 O estilo de gestão do fundador;
 Organizar o processo produtivo e planejar a produção pelos colaboradores.

2.7.4. Estilos de Administração e a Gestão Participativa

Segundo CHIAVENATO (2000, p. 290), Podem-se citar alguns estilos de administração,


baseados na Gestão Participativa. São eles: a Teoria X; a Teoria Y; os Sistemas Administrativos;
os Círculos de Controle de Qualidade (CCQS); a Sociocracia; dentre outros. Passemos a
discorrer sobre os principais estilos de administração.

Teoria X: trata-se do modelo de administração tradicional. Nela, o gestor é uma pessoa dura,
rígida, autocrática, que acredita que os trabalhadores devem obedecer a ordens, sem questioná-
las. A iniciativa e a criatividade são inibidas neste modelo, uma vez que, para o gestor, os
funcionários são pessoas preguiçosas e indolentes, que evitam o trabalho, evitam a
responsabilidade a fim de se sentirem mais seguras. Por isso, os funcionários devem ser
controlados e dirigidos, pois são ingênuos e sem iniciativa. Este estilo, especificamente, não se
baseia na Gestão participativa.

Teoria Y: trata-se do modelo de administração moderno. Nela, o gestor é uma pessoa mais
aberta, democrática, dinâmica, participativa. O chefe encoraja o crescimento individual e a
participação nas tomadas de decisões. Para o gestor, as pessoas são esforçadas e gostam de ter o
que fazer, o trabalho é uma actividade tão natural quanto brincar ou descansa. As pessoas
procuram e aceitam responsabilidades e desafios, podendo ser automotivadas e autodirigidas.
Ainda segundo este modelo, as pessoas são criactivas e competentes. Este modelo, ao contrário
do descrito na Teoria X, aproxima-se do conceito de Gestão Participativa.

Sistemas Administrativos: a acção administrativa assume feições diferentes dependendo das


condições internas da empresa. E nunca é igual em toda empresa. Existem inúmeras variáveis
que dependem de fatores internos e externos. Segundo Renis Likert, existe uma classificação dos
Sistemas de Administração que define quatro perfis organizacionais, caracterizados através de
quatro variáveis: processo decisorial, sistema de comunicação, relacionamento interpessoal e
sistema de recompensas e punições.
19

Círculos de Controle da Qualidade: trata-se de um programa de apoio a um pequeno número


de funcionários voluntários, pertencentes ou não á mesma área de trabalho, com o mesmo
treinamento, conhecimento e objetivos, que buscam melhorar seu desempenho, reduzir custos,
aumentar a eficiência, e aumentar a qualidade do produto e trabalho. Os CCQs buscam aumentar
a motivação, garantir a qualidade, aumentar a produtividade, reduzir os custos, diminuir as
perdas, bem como melhorar a comunicação e o relacionamento interpessoal. Tal modelo
aproxima-se do conceito de Gestão Participativa.

Sociocracia: segundo este modelo, o poder de decisão deve ser compartilhado com parceiros e
colaboradores, mantendo-se a influência do proprietário. Trata-se de uma cogestão. Este modelo
tem quatro regras básicas: define onde e sobre o que a tomada de decisões é participativa;
assegura que as decisões sejam tomadas de forma participativa com representantes do nível
inferior; assegura que todos participem em igualdade em uma decisão e que o critério básico seja
o argumento; aplicação da tomada de decisões por pessoas eleitas para tal fim. Este modelo, a
exemplo do supracitado, também se aproxima do conceito de Gestão Participativa.

2.7.5. Características da gestão participativa

Segundo CHIAVENATO (2000, p. 292), descreve algumas das características da Gestão


Participativa que são:

 Enriquecimento do perfil do gestor;


 Coerência entre estratégia e acção;
 Criação de actores e disseminadores;
 Repartição das funções de gerenciamento entre direção/gerentes e subordinados;
 Inserção de uma gestão global e finalizada;
 Articulação entre indivíduos e grupos;
 Busca de sinergia e;
 Complementaridade entre o funcionamento quotidiano e as perspectivas.
20

2.8. Cronograma de actividades

2016
Ord Actividades A M J J A S O N D

01 Escolha de tema
02 Pré-projecto

03 Preparação do Projecto de
Pesquisa
02 Elaboração do Projecto de
Pesquisa
03 Correcção do Projecto

04 Entrega do Projecto
05 Apresentação nas Jornadas
Cientificas
05 trabalho de campo para a
recolha de informações para
monografia
06 Análise de Dados

07 Interpretação dos resultados


08 Correcção linguística

09 Apresentação final do
Relatório de Pesquisa
Fonte: Autora, 2020
21

2.9. Orҫamento

Fases Ord. Designação Quant. Preço Unitário Custo Total


1 Canetas 4 10, 00 MTn 40, 00 MTn
2 Régua 2 25, 00 MTn 50, 00 MTn
3 Resma 2 120, 00 MTn 240, 00 MTn
1ª: Fase do
4 Borrachas 3 12.5, 00 MTn 37,50 MTn
Projecto
5 Blocos de notas 2 20, 00 MTn 40, 00 MTn
6 Cadernos 2 55, 00 MTn 110, 00 MTn
7 Arquivos 1 80, 00 MTn 80, 00 MTn
8 Agrafador 1 45, 00 MTn 45, 00 MTn
9 Impressão 34x2 3, 00 MTn 204, 00 MTn
10 Máquina Digital 1 6.500, 00 MTn 6.500, 00 MTn
12 Fotocópias de 72 3, 00 MTn 216, 00 MTn
2ª: Fase da
questionário
Monografi
a 14 Impressão de 12 30, 00 MTn 360, 00 MTn
fotos
15 Impressão da 4x70 3, 00 MTn 840,00Mtn
Monografia
----------------------------------------------------------------------------
TOTAL
8.762,50Mtn
Fonte: Autora, 2020
22

Referências Bibliográficas

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de Janeiro: Elsevier Editora, 2004.

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BEUREN, I.M.; LONGARAY, A.A.; RAUPP, F.M.; SOUSA, M.A.B; COLAUTO, R.D.;
PORTON, R.A.B. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e
Prática; Atlas; São Paulo; 2006.

CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5ª.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 3ª edição; Makron


Boocks; São Paulo; 2000.

____________________. Administração nos novos tempos. 2 ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

CORNÉLIO, Renata Reis. A formulação da decisão no nível estratégico de uma organização


pública; São Paulo; 2001.

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pequenas indústrias químicas; São Paulo; 2000.

FARIA, Albino Nogueira de. Chefia e liderança. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos;
1982.

FERREIRA, NauraSyria Carapeto; AGUIAR, Márcia da Silva. Gestão da educação: impasses,


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GIL, António Carlos Como elaborar projecto de pesquisa. 4ª ed. Atlas, São Paulo 1999.

GIRÃO. Isabel Cristina Carpi; VILLAS BOAS FILHO, Mauro Arruda; DA SILVA JÚNIOR,
Annor. Teoria da decisão: difícil decidir; Rio de Janeiro, 2000.

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de Decisão Gerencial: um enfoque multicritério. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
23

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Atlas, 1992.

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organização; Cortez; São Paulo; 2005.

LIBANÊO, José Carlos. Educação escolar: políticas estrutura e organização? 6ª. Edição;
Cortes; São Paulo; 2008.

LOPES, J. Uma introdução ao Estudo da Escola do Terceiro Milênio: a escola contingencial. In:
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MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 4 ed. São Paulo, Atlas,
1995.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. Ed. Compacta. São Paulo:
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fundamentos, conceitos e formas; Edição Atlas; São Paulo; 1987.

MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. Tradução:


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SIMON, Herbert A. Comportamento Administrativo. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV, 1970.


24

Índice

Introdução........................................................................................................................................3
1. Projecto de Pesquisa....................................................................................................................4
1.1. Tema.........................................................................................................................................4
1.2. Objecto de Estudo.....................................................................................................................4
1.3. Delimitação do tema.................................................................................................................4
1.4. Problematização........................................................................................................................5
1.5. Justificativa...............................................................................................................................6
1.6. Objectivos da Pesquisa.............................................................................................................7
1.7. Hipóteses...................................................................................................................................8
1.8. Metodologia científica..............................................................................................................8
1.8.1. Quanto aos objectivos............................................................................................................9
1.8.2. Quanto a natureza..................................................................................................................9
1.8.3. Quanto à abordagem do problema.........................................................................................9
1.8.4. Procedimentos técnicos.......................................................................................................10
1.9. Técnicas de recolha de dados.................................................................................................10
1.10. Universo e amostra...............................................................................................................11
2. Referencial Teórico...................................................................................................................12
2.1. Conceitos................................................................................................................................12
2.2. Etapas do processo de gestão..................................................................................................13
2.3. Gestão participativa nas escolas.............................................................................................15
2.4. O papel do director no processo de gestão participativa........................................................16
2.5. Vantagens e desvantagens da gestão participativa numa organização como escola..............16
2.6. Gestão escolar democrática e participativa.............................................................................17
2.7. Gestão participativa................................................................................................................17
2.7.1. Papel da gestão participativa...............................................................................................18
2.7.2. Formas de participação na gestão participativa...................................................................18
2.7.3. Motivação e benefícios trazidos pela Gestão Participativa.................................................19
2.7.4. Estilos de Administração e a Gestão Participativa..............................................................21
2.7.5. Características da gestão participativa.................................................................................22
2.8. Cronograma de actividades.....................................................................................................23
2.9. Orҫamento..............................................................................................................................24
Referências Bibliográficas.............................................................................................................25

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