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1. Projecto de Pesquisa
A pesquisa tem por finalidade tentar conhecer e explicar os fenómenos que ocorrem nas suas
mais diferentes manifestações e a maneira como se processam os seus aspectos estruturais e
funcionais, a partir de uma série de interrogações.
Pesquisa é um conjunto de acções, propostas para encontrar a solução para um problema, que
têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem um
problema e não se tem informações para solucioná-lo.
1.1. Tema
Tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar. Sua escolha deve levar em conta
possibilidades, aptidões e tendências de quem ira elaborar a pesquisa, (GIL, 1999).
Para tal, o projecto tem como tema, O papel dos Pais e Encarregados de Educação na Gestão
Participativa, no caso da Escola Primária do 1º e 2º grau de Mapupulo.
Este projecto tem como objecto de estudo Gestão Participativa dos Pais e Encarregados de
Educação nas Escolas.
“O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a sua limitação
geográfica e a espacial, com vista na realização da pesquisa.” (MARCONE e LAKATOS,
2001:220).
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1.4. Problematização
O problema de pesquisa é uma pergunta que deve ser redigida de forma clara, precisa e
objectiva, cuja solução seja viável pela pesquisa. Geralmente, a elaboração clara do problema é
fruto da revisão de literatura e da reflexão pessoal (CERVO & BERVIAN, 2002).
Pela ausência dos pais e encarregados da educação, tem-se verificado maior desequilíbrio na
nobre missão de ensinar e educar as crianças no que concerne as três grandes esferas de
conhecimento: o saber ser, o saber estar e o saber fazer.
Em consonância o parágrafo anterior, salientar que isso ocorre quase em todas classes mais em
particular nas classes de exame, chegando a esses alunos não complentando o ensino básico
obrigatório.
E não obstante a esse fenómeno, os pais e encarregados de educacao quando são chamados a
intervir, não dão o devido valor a esse fenómeno alegando que devem ser os professores a irem
atrás dos seus educandos (alunos), esquecendo o seu papel como pai da criança e um dos direitos
da mesma (criança) que é dar uma boa educação.
Portanto se não verifica um eixo de ligação entre a direcção da escola, professores com os pais
encarregados de educação da Escola Primária do 1º e 2º grau de Mapupulo, o que esperamos que
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seja a educação neste estabelecimento de ensino, podemos alcançar a qualidade de ensino com
este entrave, teremos alunos a frequentar a 8ª classe.
1.5. Justificativa
Para LAKATOS & MARCONI (1992), é a parte do trabalho que apresenta respostas à questão
do porquê da realização da pesquisa. É de suma importância para conseguir financiamento para a
pesquisa e para demonstrar a relevância da mesma. Deve enfatizar:
A escolha do tema em questão deveu se ao facto do proponente ter constatado que a gestão
participativa constitui actualmente um tema muito debatido tanto no mundo empresarial como no
mundo educativo.
Por outro lado, é sabido que para o sucesso escolar é importante que os diversos intervenientes
do processo de ensino - aprendizagem estejam envolvidos, sendo assim, esta pesquisa foi levada
a cabo para saber como é que esse intervenientes encaixam – se no processo de gestão da escola.
de educação) não se verifica o seu papel nas actividades planificadas e nas decisões tomadas na
escola.
Assim, este tema surgiu de uma motivação pessoal e profissional, visto que, de uma forma geral
gestores educacionais, mais concretamente os educadores esquecem as vezes o papel dos pais e
encarregados de educação nas acções da escola incutindo-se muito na ideia que o objectivo é
cumprir o programa de ensino deixando de lado a principal chave do processo de ensino e
aprendizagem que é a comunidade.
Como tal, pretende-se com este estudo, desvendar o papel dos pais e encarregados de educação
na Escola Primária do 1º e 2º grau de Mapupulo se os gestores escolares dão o devido valor as
comunidades na planificação das actividades da escola visto que o produto e a matéria – prima
sai da comunidade e será lá que depois de ser processado (formado) ira servir a sociedade
segundo as exigências do mercado da comunidade.
E quanto a minha pessoa a pesquisa dará a mim comparar a teoria e a prática o que acontece no
quotidiano das escolas moçambicanas e em particular na Escola Primária do 1º e 2º grau de
Mapupulo, e no aperfeiçoamento na realização de um trabalho de género.
O estudo em questão é viável, uma vez que permitira abrir caminho a direcção da escola em
melhorar e incentivar o papel dos pais e encarregados de educação em actividades da escola e a
ajudara a comunidade escolar o mesmo estudo a saber o seu papel na gestão participativa.
Por meio dos objectivos, indicam-se a pretensão com o desenvolvimento da pesquisa e quais os
resultados que se buscam alcançar. “A especificação do objectivo de uma pesquisa responde às
questões para que? E para quem?” (LAKATOS & MARCONI, 1992, p. 102).
O objectivo geral refere-se a uma visão global e abrangente do tema de pesquisa. Ele está
relacionado com o conteúdo intrínseco dos fenômenos, dos eventos ou das ideias estudadas
(LAKATOS & MARCONI, 1992).
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1.7. Hipóteses
De acordo com RODRIGUES (2007: 23) Hipótese é uma aposta que o pesquisador faz sobre os
resultados prováveis de pesquisa. Com base neste conceito, pode – se afirmar que hipóteses são
as prováveis causas do problema e que pelo menos uma delas deve ser a real causa do
problema.
A falta de divulgação por parte dos gestores e da comunidade escolar sobre a importância
dos pais e encarregados na participação activa da vida escolar dos seus educandos
contribui para o não desempenho do seu papel de forma eficiente.
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A metodologia da pesquisa num planejamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e
sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal
modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo, atender
aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação
(BARRETO; HONORATO, 1998).
Quanto aos objectivos é pesquisa descritiva. A escolha deste tipo de pesquisa, porque facilita
estudo, análise, registo e interpretação dos factos do mundo físico. Geralmente os dados são
colectados pela aplicação de entrevista, questionário e observação.
Este tipo de pesquisa tem por objectivo familiarizar com um fenómeno ou descobrir nova
percepção acerca do mesmo; saber atitudes, pontos de vista e preferências das pessoas.
Para Triviños (1987, p. 110), “o estudo descritivo pretende descrever “com exactidão” os fatos e
fenómenos de determinada realidade”.
Portanto, subponto de vista da natureza do problema, a pesquisa é aplicada, pois visa solucionar
ou trazer uma boa participação dos pais e encarregados de educação na gestão participativa na
Escola Primária do 1º e 2º grau de Mapupulo.
Esta pesquisa classifica-se como sendo quali - quanti. Serão usadas as duas formas porque,
Segundo Malhotra (2001, p.155), diz que:
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A pesquisa qualitativa pode ser usada, também, para explicar os resultados obtidos pela pesquisa
quantitativa. Logo, havendo a necessidade de se usar as duas formas simultaneamente, presume-
se como sendo a pesquisa qualitativa-quantitativa.
Na sua efectivação, o pesquisador ira ao campo, onde fará a recolha de dado. O objectivo deste
tipo de pesquisa é de procurar alcançar o saber para satisfação do desejo de adquirir
conhecimentos e proporcionar informações possíveis de aplicações práticas, sendo desvinculada
de finalidades utilitárias imediatas, não sofrendo limitação de tempo. É dirigida à geração do
conhecimento científico não aplicável, imediatamente à solução de demandas tecnológicas
específicas. Ela amplia generalizações, define leis, estruturas, sistemas e teorias.
Nesta pesquisa, serão periodizadas o uso de duas técnicas para acolhimento de dados, sendo a
observação, entrevista semi-estruturada e o questionário.
1.9.1. Observação
A técnica de observação será usada para analisar alguns documentos normativos da escola que
guiam o funcionamento da instituição escolar e a mesma técnica o proponente irá apoiar-se para
inteirar-se do ambiente escolar da escola.
A entrevista semi-estruturada será útil e direccionada aos membros da direcção da escola e aos
pais e encarregados de educação.
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A escolha de entrevista semi-estruturada nesta pesquisa, porque ela apresenta uma série de perguntas
aberta e fechadas conforme um roteiro pré-estabelecido. Este roteiro irá ser aplicado a todos os
entrevistados, sem grande alteração do teor ou da ordem das perguntas, a fim de que se possam comparar
as diferenças entre as respostas dos vários entrevistados.
1.9.3. Questionário
Quanto ao questionário teve como perguntas fechadas e abertas de modo a permitir o grupo alvo
a dar opinião em algumas questões.
Por isso, o questionário será dirigido aos professores, membros do conselho da escola.
No requisito relacionado aos funcionários foi usado a totalidade do universo por forma a poder
ter dados mais confiáveis e abrangentes uma vez que serão totalitários e não representativos no
que diz respeito ao estudo.
Como amostra será usada no mínimo 35 pessoas do total da comunidade escolar. Portanto, das
35 pessoas que serão envolvidas na amostra, destas 3 membros da direcção da escola, dez (10)
professores, um (1) presidente do conselho da escola, quinze (15) pais e encarregados de
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2. Referencial Teórico
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O referencial teórico é resultado da Revisão de literatura e/ou Estado da arte sobre determinado
tema de pesquisa.
2.1. Conceitos
“Gestão significa tomada de decisões, organização, direção. Relacionase com a actividade de
impulsionar uma organização a atingir seus objectivos, cumprir suas responsabilidade.
Significa também a manutenção de controle sobre um grupo, uma situação ou uma organização,
de forma a garantir os melhores resultados”. (FERREIRA & AGUIAR, 2004, p. 306)
O termo Gestão (em inglês management) é definido como “o conjunto de ações, métodos e
processos de direcção, organização, assimilação de recursos, controle, planeamento, activação e
animação de uma empresa ou unidade de trabalho.”
Gestão Participativa
FREITAS, (1991:72), O primeiro registo de participação nos lucros foi em 1797 na Pensilvânia e
o pioneiro do movimento de Gestão Participativa segundo Freitas (1991) foi Herbert Henry Dow
do Grupo Dow Chemical que em 1897 implantou o plano de participação nos lucros e convidava
os trabalhadores a que investissem na empresa e acreditassem no seu futuro. Com isso ganhou
aliados que deram o máximo de seus esforços na consecução das metas e objectivos da
organização Dow.
Segundo NASCIMENTO & REGINATO (2007:44) O processo de gestão possui diversas etapas,
destacando-se as de planeamento, liderança, organização e avaliação, que são fundamentais para
garantir, de forma eficaz, o funcionamento das organizações e, consequentemente, permitir que
os objectivos traçados sejam atingidos.
As etapas do processo de gestão promove o alcance das metas propostas de forma eficiente e
eficaz, pois permite que, no desenvolvimento das acções, aconteça o monitoramento das
actividades e, com isso, sejam feitas as correcções necessárias, além de propiciar que estas
acções sejam realizadas de forma organizada e com uma liderança que motive os colaboradores.
A seguir apresenta-se o quadro das etapas:
claramente delineadas.
Delineamento claro das responsabilidades Estrutura
individuais.
Instituição de avaliadores em pontos Estrutura e Tecnologia
estratégicos da organização, de modo a receber
Avaliação
informação rápida s/ o desempenho em áreas-
chave.
Medida de desempenho, comparação com Estrutura e Tecnologia
padrões, correcção de desvios.
Fonte: NASCIMENTO & REGINATO, 2007, p.44.
Segundo ROMĂO (2004:29) clarifica que: A instituição de colectivos nas escolas apresentam –
se, dialecticamente, como uma instancia mediadora que é, ao mesmo tempo, um mecanismo de
absorção das tensões e dos conflitos de interesses e um instrumento potencial de inovação e
transformação, na medida em que abre espaço para a explicitação daquelas tensões e conflitos
represados, camuflados ou inibidos.
De acordo com DIOGO (1998:67), A participação é uma forma de cidadania e é entendida como
a capacidade de colaboração activa dos actores na planificação, direcção, avaliação, controlo e
desenvolvimento dos processos sociais e organizacionais.
O que leva a acreditar que o Director de Escola maximiza o seu próprio poder e oportunidade de
sucesso, quando propicia, às pessoas com quem trabalha, condições para alcançarem sentido de
poder e sucesso.
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Por suas vezes BARROS (1995: 9) Quando referirem à gestão participativa nas escolas estamos
a falar essencialmente do envolvimento dos trabalhadores na gestão, o que no caso da escola,
quer dizer, em primeiro lugar, dos professores. Pois estes constituem, em princípio, uma forca de
trabalho altamente especializado e qualificado que em muitos casos se aproxima de um corpo
profissional.
Hoje em dia os gestores/ directores não só necessitam de planificar, organizar, dirigir e controlar
o trabalho, como necessitam também de construir constantemente uma organização social
humana como refere HAMPTAM (1986) citado por COSTA (1991 :58) A capacidade de
liderança que o gestor deve, impreterivelmente, possuir, implica relacionamento interpessoal
com todos os elementos do grupo liderado.
DONNELLY (2000:74) defende que a liderança é uma função essencial em qualquer tipo de
organização. Um dos imperativos de qualquer pessoa com funções de liderança, é reconhece as
diferenças nas pessoas que lideram e conseguir escolher a melhor forma de agir com cada uma,
tendo em consideração essas diferenças.
Uma escola é uma instituição que geralmente deve albergar muitos intervenientes, por isso, é
importante que a sua gestão seja feita de uma maneira que seja benéfica para ele.
Permite que a escola tenha uma relação positiva com os intervenientes do professor de
ensino – aprendizagem, a comunidade;
Promove a motivação dos envolvidos;
Permite melhorar o controlo organizacional e coordenação das actividades;
As decisões tomadas satisfazem a maioria dos intervenientes do sistema escolar.
Segundo CUNHA (1970: 70) a principio não existem desvantagens para adopção de uma gestão
participativa. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados por parte da liderança. A
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instituição deve se encontrar num estágio de maturidade para que este envolvimento seja
produtivo, alem de existir um sentido de organização reflectido nos processos.
A qualidade da educação é de interesse tanto da direcção da escola como dos pais por isso faz-se
necessário uma relação mais próxima entre a escola e as famílias. Quando o gestor e sua equipe
pergunta, regista e divulga as necessidades e aspirações da comunidade escolar existe uma maior
possibilidade de se atingir o principal objectivo da educação: formar cidadãos não apenas com
conteúdos teóricos, mas também críticos e com capacidade de fazer escolhas conscientes.
Para que haja uma verdadeira gestão democrática, o director, os professores, os funcionários, os
alunos e a comunidade devem ter os mesmos ideais participativos, onde o gestor deve comunicar
esclarecer, perguntar e delegar responsabilidades entre todos os que participam da comunidade
escolar. Os participantes desta comunidade precisa entender sua responsabilidade no grupo, pois
em um modelo participativo as decisões atingem a todos. Idem
LOPES (1997), afirma que a organização escolar do próximo século terá que possuir uma
postura de responsabilidade, presteza de decisões, propósitos claros e visão eventualista como
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forma de pensar em existir, agilidade, maleabilidade e suas proposições bem definidas pelo
consenso do coletivo.
LOPES (1997), a Gestão Participativa, em termos gerais, nada mais é que a inserção dos
trabalhadores, directa ou indirectamente, nos procedimentos administrativos, ou seja, consiste na
participação dos colaboradores nos processos decisórios que afectam a organização como um
todo (colaboradores e proprietários/acionistas).
A Gestão Participativa, então, pode ser definida como a forma de gestão em que um ou poucos
administram, utilizando um grupo de trabalho ou o colectivo como um todo. Ou seja, é uma
forma de colocar o colaborador para participar da gestão, das decisões, fazendo com que este
sinta-se implicado no processo de trabalho e tenha possibilidade de agir sobre esse processo.
A Gestão Participativa tem como outro papel fundamental a gerência participativa, que
“intervêm na tecnologia, no individuo e na função com o objectivo de melhorar a produtividade,
aumentar o grau de flexibilidade na utilização dos recursos (utilização mais intensa dos meios de
produção), modificar o clima de trabalho e enriquecer as funções” (FARIA, 1987).
Ainda de acordo com MENDONÇA, a participação directa é aquela relacionada com o espírito
de liderança e é mais notada nos Estados Unidos, numa perspectiva mais gerencialista e de
relações humanas. Já a participação indireta está relacionada com o sistema de governo da
empresa ou instituição, está mais vinculada aos países europeus e que têm origem numa
abordagem de conflitos de interesse, sendo mais sociológica, política e colectiva.
De forma mais específica, as formas de participação na gestão ainda podem ser subdivididas em
pseudoparticipação, participação parcial e participação plena.
Segundo ERDMANN (1998) apud LIBÂNEO (2002, p. 89), algumas formas de participação que
podem ser adoptadas pelas instituições, para os empregados contribuírem nas decisões são:
A implantação da gestão participativa nas instituições tem como fim melhor atingir os seus
objectivos. E como o foco de todas grandes instituições é, principalmente, o lucro, a Gestão
Participativa beneficia muito essa área financeira, uma vez que existe: a redução dos custos de
controle, redução dos desperdícios, melhoria da produtividade e tomada de decisão com
qualidade e racionalidade.
É preciso de alguns pontos básicos para a sua implantação ser bem sucedida, tais como: aprender
a aprender, inovar, criar visão compartilhada, planejar a transição, a análise organizacional, a
colaboração ambiental e potencialização de si e de outros. Idem
Portanto, segundo MENDONÇA (1987), dentre os benefícios que a Gestão Participativa podem
trazer às instituições uma vez implantada, destacam-se:
Por outro lado, a sua implantação pode trazer algumas dificuldades, dentre as quais se destacam:
Teoria X: trata-se do modelo de administração tradicional. Nela, o gestor é uma pessoa dura,
rígida, autocrática, que acredita que os trabalhadores devem obedecer a ordens, sem questioná-
las. A iniciativa e a criatividade são inibidas neste modelo, uma vez que, para o gestor, os
funcionários são pessoas preguiçosas e indolentes, que evitam o trabalho, evitam a
responsabilidade a fim de se sentirem mais seguras. Por isso, os funcionários devem ser
controlados e dirigidos, pois são ingênuos e sem iniciativa. Este estilo, especificamente, não se
baseia na Gestão participativa.
Teoria Y: trata-se do modelo de administração moderno. Nela, o gestor é uma pessoa mais
aberta, democrática, dinâmica, participativa. O chefe encoraja o crescimento individual e a
participação nas tomadas de decisões. Para o gestor, as pessoas são esforçadas e gostam de ter o
que fazer, o trabalho é uma actividade tão natural quanto brincar ou descansa. As pessoas
procuram e aceitam responsabilidades e desafios, podendo ser automotivadas e autodirigidas.
Ainda segundo este modelo, as pessoas são criactivas e competentes. Este modelo, ao contrário
do descrito na Teoria X, aproxima-se do conceito de Gestão Participativa.
Sociocracia: segundo este modelo, o poder de decisão deve ser compartilhado com parceiros e
colaboradores, mantendo-se a influência do proprietário. Trata-se de uma cogestão. Este modelo
tem quatro regras básicas: define onde e sobre o que a tomada de decisões é participativa;
assegura que as decisões sejam tomadas de forma participativa com representantes do nível
inferior; assegura que todos participem em igualdade em uma decisão e que o critério básico seja
o argumento; aplicação da tomada de decisões por pessoas eleitas para tal fim. Este modelo, a
exemplo do supracitado, também se aproxima do conceito de Gestão Participativa.
2016
Ord Actividades A M J J A S O N D
01 Escolha de tema
02 Pré-projecto
03 Preparação do Projecto de
Pesquisa
02 Elaboração do Projecto de
Pesquisa
03 Correcção do Projecto
04 Entrega do Projecto
05 Apresentação nas Jornadas
Cientificas
05 trabalho de campo para a
recolha de informações para
monografia
06 Análise de Dados
09 Apresentação final do
Relatório de Pesquisa
Fonte: Autora, 2020
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2.9. Orҫamento
Referências Bibliográficas
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BEUREN, I.M.; LONGARAY, A.A.; RAUPP, F.M.; SOUSA, M.A.B; COLAUTO, R.D.;
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____________________. Administração nos novos tempos. 2 ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 4 ed. São Paulo, Atlas,
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MENDONÇA, Luis Carvalheira de. Participação na Organização: uma introdução aos seus
fundamentos, conceitos e formas; Edição Atlas; São Paulo; 1987.
Índice
Introdução........................................................................................................................................3
1. Projecto de Pesquisa....................................................................................................................4
1.1. Tema.........................................................................................................................................4
1.2. Objecto de Estudo.....................................................................................................................4
1.3. Delimitação do tema.................................................................................................................4
1.4. Problematização........................................................................................................................5
1.5. Justificativa...............................................................................................................................6
1.6. Objectivos da Pesquisa.............................................................................................................7
1.7. Hipóteses...................................................................................................................................8
1.8. Metodologia científica..............................................................................................................8
1.8.1. Quanto aos objectivos............................................................................................................9
1.8.2. Quanto a natureza..................................................................................................................9
1.8.3. Quanto à abordagem do problema.........................................................................................9
1.8.4. Procedimentos técnicos.......................................................................................................10
1.9. Técnicas de recolha de dados.................................................................................................10
1.10. Universo e amostra...............................................................................................................11
2. Referencial Teórico...................................................................................................................12
2.1. Conceitos................................................................................................................................12
2.2. Etapas do processo de gestão..................................................................................................13
2.3. Gestão participativa nas escolas.............................................................................................15
2.4. O papel do director no processo de gestão participativa........................................................16
2.5. Vantagens e desvantagens da gestão participativa numa organização como escola..............16
2.6. Gestão escolar democrática e participativa.............................................................................17
2.7. Gestão participativa................................................................................................................17
2.7.1. Papel da gestão participativa...............................................................................................18
2.7.2. Formas de participação na gestão participativa...................................................................18
2.7.3. Motivação e benefícios trazidos pela Gestão Participativa.................................................19
2.7.4. Estilos de Administração e a Gestão Participativa..............................................................21
2.7.5. Características da gestão participativa.................................................................................22
2.8. Cronograma de actividades.....................................................................................................23
2.9. Orҫamento..............................................................................................................................24
Referências Bibliográficas.............................................................................................................25