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Rural
Carga horária: 20 horas
Fonte: Gettyimages
Apresentação
Há tantos desafios para conduzir uma empresa rural e fazê-la progredir! Por isso, é preciso ter
coragem e ser líder do próprio empreendimento rural.
Você já se perguntou se deve haver um líder na propriedade rural? E o que esse líder deve fazer
para ser mesmo um líder? Ou, ainda, como motivar as pessoas envolvidas no negócio rural? E,
por acaso, você já pensou que a sua liderança e a motivação do time também são influenciadas
pelo modo como acontece a gestão do negócio rural?
Então, neste curso, você compreenderá os conceitos por trás da liderança e da motivação. Verá
como a empresa rural pode ser mais organizada, com objetivos definidos e clareza nos negócios,
e também como a comunicação pode contribuir para a equipe trabalhar com entusiasmo e foco.
Você ainda irá explorar o que são as direções estratégica e operacional, que envolvem a produ-
ção, as finanças, a comercialização e as pessoas. E verá que um líder deve conhecer muito bem
sua propriedade para saber as possibilidades e as limitações de sua ação na área rural. Agora,
vamos entender um pouco mais sobre os temas que discutiremos no nosso curso.
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Direção, liderança e motivação são aspectos importantes e
que podem melhorar muito uma propriedade rural! Mas, fique
tranquilo caso estes termos sejam novos para você, realiza-
remos juntos uma jornada de aprendizagem para conhecer
esses conceitos.
Para início de conversa, você sabia que desenvolver a liderança gera muitos pontos positivos
para um empreendimento rural?
Mas o que é a liderança em um negócio rural? O que um líder precisa saber e fazer?
Neste universo da liderança rural, percorreremos quatro módulos. Vamos ver o que terá em cada
um deles.
Falando em pessoas, sua equipe será quem estiver trabalhando com você. Ela pode ser
formada por seus colaboradores ou até mesmo familiares! Dentro deste módulo você
terá as seguintes aulas:
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Módulo 2 – Liderança em negócios rurais
Buscaremos responder à pergunta: o que é mais importante: ser um bom líder ou ser
um bom gestor? Também veremos como é possível melhorar a gestão de pessoas e a
liderança na propriedade. Para conhecer toda essa temática, você estudará os conteú-
dos das aulas:
Falaremos sobre o que é motivação e quais técnicas podem ser usadas para motivar a
equipe envolvida nas atividades produtivas. O conteúdo está distribuído nas aulas:
Aula 2 – Fatores motivacionais na área rural e a relação com a cultura e os valores or-
ganizacionais
Analisaremos as boas práticas de gestão do negócio rural e para isso você irá estudar o
conteúdo das seguintes aulas:
Ao concluir o curso, você conseguirá adotar princípios de gestão de pessoas e processos, con-
siderando aspectos de direção, motivação e liderança para enfrentar os desafios da empresa no
campo, seja você dono ou um colaborador.
Agora que você já sabe o que estudaremos, use e abuse desta oportunidade incrível de aprendi-
zagem.
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Recursos educacionais
Ao longo do curso, você encontrará diversos recursos educacionais para tornar seu aprendizado
mais interessante e prazeroso. São eles:
Dentro da Porteira
Este recurso é muito bacana para você relacionar os conteúdos com a sua
realidade. Quando encontrá-lo, fique atento e responda às questões.
Olha o causo
Aqui, você terá a oportunidade de conhecer exemplos dos conceitos
trabalhados.
Porteira afora
É sempre muito positivo aprofundar seus conhecimentos! Para isso, o Por-
teira Afora apresenta materiais complementares aos assuntos estudados.
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Canais de comunicação
Este é um curso autoinstrucional, ou seja, você será o responsável pelo seu ritmo de aprendiza-
gem. Mas, isso não significa que está sozinho nessa jornada!
Durante os estudos, você poderá utilizar os canais de comunicação disponibilizados no seu Am-
biente Virtual de Aprendizagem (AVA) para esclarecer dúvidas técnicas com a monitoria do curso.
Você precisará responder às questões Dentro da Porteira para que o próximo conteúdo
seja disponibilizado.
Atividades de aprendizagem
Pesquisa de satisfação
Ao finalizar os estudos dos quatro módulos, você precisará responder à nossa pesqui-
sa de satisfação para ser considerado concluinte no curso. Quando chegar ao final do
módulo 4, e retornar para a página INÍCIO, a pesquisa de satisfação será aberta, e você
deverá ler com atenção todas as perguntas e selecionar as opções que são mais coe-
rentes, segundo sua opinião! Assim, conseguiremos melhorar cada vez mais nossos
cursos.
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Fonte: Gettyimages
Direção na
caminhada! Aqui, exploraremos conceitos
básicos de direção na propriedade rural. Con-
versaremos sobre a direção como função
empresa rural
administrativa, estratégica e operacional, e,
extrapolando a produção, falaremos sobre a
comunicação como recurso da ação de direção.
Vamos começar pensando no seguinte... O que você entende por direção? Quem dirige a empresa
rural? Como vai a direção dos seus negócios?
É com essas reflexões iniciais na cabeça que vamos explorar alguns conceitos básicos de dire-
ção na propriedade rural — a direção como função administrativa, estratégica e operacional —,
chegando à comunicação como técnica da ação de direção.
Não se esqueça de que, ao final de cada módulo, você testará seus conhecimentos com um
rápido questionário! Mas, atenção! As atividades devem ser feitas no seu Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), e você só irá avançar para o módulo seguinte depois de respondê-las. Fi-
que tranquilo, pois são questões simples e que servirão para que você reflita sobre o que acabou
de estudar!
Você terá duas tentativas para responder cada pergunta e ainda contará, depois de responder
pela primeira vez, com feedbacks construtivos que poderão lhe ajudar na segunda oportunidade
de resposta.
Vamos adiante!
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Aula 1
Para começo de conversa:
conceitos básicos de dire-
ção na propriedade rural
Um dos papéis da liderança é a direção. A direção da empresa rural precisa de atenção para
diversos itens relacionados à administração da propriedade rural. Para ter certeza de que você
está convicto dessa necessidade, pense no seguinte...
E mais... Que caminho você quer percorrer no desenvolvimento de seus negócios? Aonde você
quer chegar? Como vai percorrer esse caminho e em quanto tempo? Quem vai ajudá-lo a alcan-
çar seus propósitos? Se a direção dos seus negócios continuarem da forma como está sendo
executada, como serão os resultados dessas atividades daqui a 10, 20, 30 anos?
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Acredito que sua cabeça já esteja a mil com tantos questionamentos. Muito bem! Essa é a inten-
ção! Para muitas questões, não teremos a resposta neste momento, porém, mais importante do
que saber as respostas a esses questionamentos é pensar sobre eles! Refletir!
É importante, também, tomar conhecimento de alguns conceitos. Então, vamos retomar uma
pergunta inicial: o que você entende por direção? Digite sua resposta no campo indicado e, en-
tão, clique em Salvar.
Dentro da porteira
O que você entende por direção ao
pensar em uma propriedade rural?
Feedback
A direção pode ser entendida como o ato de comandar, gerenciar ou dirigir a pro-
priedade rural para que se cumpram os objetivos da empresa.
Perceba que a direção diz respeito à supervisão da utilização dos recursos da propriedade para
executar ações planejadas, motivar as pessoas envolvidas nas atividades e apoiar, orientar e
colocar em prática as tarefas e operações planejadas, entre outras ações.
Você já ouviu falar em direções estratégica e operacional? Esses são conceitos muito importan-
tes e que você estudará aqui.
Na área rural
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Vamos entender o conceito de direção pensando em uma viagem de carro, em que você é o
passageiro.
Para viajar, diversos itens devem ser conferidos, mas há um personagem fundamental: o motorista.
Você teria coragem de viajar com alguém que não tem habilitação? Ou que dirige perigosamente
e não respeita as leis de trânsito? E que é desatento?
E mais! Orientar a equipe para as atividades a serem executadas e estimular o trabalho individual
e em grupo.
Pois bem, acabamos de ver a direção estratégica e a direção operacional, e tivemos a oportuni-
dade de conhecer o conceito de direção.
Tenha sempre em mente: nós devemos ser hábeis para dirigir um empreendimento rural.
E isso significa, entre outras coisas, incentivar pessoas individualmente e equipes para alcançar
um propósito maior na produção.
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INCENTIVAR PESSOAS INCENTIVAR PESSOAS
INDIVIDUALMENTE EM EQUIPE
De posse desses conceitos, o que você me diz a respeito da direção que realiza?
tas de gestão que nos auxiliem nessa tarefa. Vamos começar entendendo o que são o planeja-
mento, a direção, a organização e o controle no campo.
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Planejamento
O planejamento determina no presente
o que se espera para o futuro da pro-
priedade rural.
Em outras palavras: planejamento é a
decisão antecipada do que, de que ma-
neira, quando e quem deve fazer aquilo
que está sendo planejado.
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Direção
A direção é a capacidade de influenciar
as pessoas para que trabalhem em prol
de atingir um objetivo comum.
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Organização
A organização consiste em estruturar os
recursos da propriedade agrícola, contri-
buindo para o alcance dos objetivos.
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Para você entender melhor, são exemplos de organização: divisão dos talhões de plantio, dis-
tribuição das benfeitorias (construções) no terreno da propriedade, organização de máquinas,
equipamentos e ferramentas, a divisão das tarefas das pessoas no dia a dia.
Controle
A empresa rural é uma indústria a céu
aberto, então ela também precisa de
controle. Essa atividade deve ser contí-
nua (realizada sempre), permitindo que
se evitem ou corrijam falhas e erros.
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Para entender melhor, conheça alguns exemplos de controles: de gastos; da vacinação do reba-
nho; da produção; de registros de volume de produtividade ou rendimento; de estoques, fornece-
dores e clientes, entre outros.
Criamos um resumo dessas quatro atividades que ajudam a compor uma administração eficiente
na propriedade rural.
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Agora, ainda tendo como foco a direção, vamos nos aprofundar nesse conceito. Siga em frente e
acompanhe todas as informações.
Logo, podemos afirmar que a direção trata do relacionamento entre os administradores da pro-
priedade e os colaboradores (entendidos aqui como funcionários, empregados, subordinados).
Perceba que a ação de direcionar relaciona-se com as pessoas, e não diretamente com os recur-
sos físicos e financeiros, por exemplo.
Aula 2
A direção como
função administrativa
Neste curso, você focará seus estudos na direção do negócio, mas não se esqueça de que ape-
nas isso não é suficiente para o sucesso de uma empresa rural. Também é preciso estudar os
outros assuntos que compõem o gerenciamento rural, como o planejamento, a organização e o
controle. Por isso, foque agora na direção, mas mantenha seu radar ligado!
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A importância do gerenciamento na
propriedade rural
Falar em gerenciamento na atividade rural é falar em uma soma!
Para ser eficiente na gestão da produção na propriedade rural, é preciso saber planejar, dirigir,
organizar e controlar.
Mas, hoje, já não adianta planejar, organizar, dirigir e controlar ou conhecer muito bem apenas o
que acontece porteira adentro. É preciso saber o que acontece fora dela também!
Isso significa que é necessário buscar conhecimento sobre economia global, leis e impostos, taxa
de câmbio e outros fatores que afetam diretamente o agronegócio brasileiro.
Apesar de ser uma tarefa complexa, o gerenciamento é fundamental para o sucesso do empre-
endimento rural.
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A estratégia na empresa rural: estilos de dire-
ção para a operacionalização das atividades
Como vimos, a direção tem relação direta com a liderança, e o comportamento do dirigente pode
ser: autocrático, democrático ou liberal. Vamos conhecer as principais características de cada estilo.
Dirigente autocrático
O dirigente autocrático exige que seus
subordinados cumpram as ordens e
concentra a tomada de decisões apenas
sob seu comando.
Por outro lado... Se o autocrático pode
ser considerado muito controlador,
podemos dizer que como ponto positivo
tem o fato de ser firme na tomada de
decisões.
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Dirigente autocrático
A direção democrática acontece quando
as decisões são definidas após discussão
e análise de forma conjunta por todos os
envolvidos na atividade.
Por outro lado... o dirigente democrático
é admirado por consultar seus colegas de
trabalho, mas essa consulta pode atrasar
decisões e torná-las imprecisas em de-
terminados momentos que são cruciais.
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Dirigente liberal
O comportamento liberal ocorre quando
as decisões são tomadas pelos colabo-
radores sem que haja, necessariamente,
interferência do dirigente.
Por outro lado... enquanto o dirigente
liberal demonstra e deposita confiança
na equipe, sua ausência pode gerar um
ambiente de trabalho com conflitos, por
não haver interferência no curso dos
acontecimentos.
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Agora, pensando nestes estilos de liderança, vamos refletir um pouco. Digite sua resposta no
campo indicado e, então, clique em Salvar.
Dentro da porteira
Você conhece dirigentes que se
enquadram nesses estilos? Ou ainda:
você se reconheceu em algum deles?
E mais... Qual é o melhor estilo de
direção?
Feedback
Esta última pergunta poderá ficar sem reposta, já que não existe mágica ou recei-
ta pronta para isso! Dependendo da situação, é possível adotar mais uma postura
do que outra. Você verá esses aspectos em mais detalhes no Módulo 2.
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Aula 3
Direção estratégia e dire-
ção operacional
É importante diferenciar as características da direção estratégica daquelas da direção operacio-
nal. Vamos entender melhor a definição de cada uma delas? É só acompanhar o quadro abaixo.
Direção estratégica
Direção operacional
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Produção
Neste item, são administradas questões físicas,
de volume ou quantidade (seja total ou unitá-
ria), como o uso de insumos e outros fatores de
produção (horas/máquina; hectares/ano; litros/
hectare, entre outros), e a geração de produtos
ou serviços (sacas/ano; litros/mês, toneladas/hec-
tare etc.).
Finanças
É a administração dos valores monetários dos
estoques das receitas (entradas) ou despesas
(saídas), por ano ou por mês. Se você está
decidindo sobre gastos ou poupanças e sobre
aplicações ou contratações, realiza uma dire-
ção estratégica.
Comercialização
Envolve as atividades administrativas de
compras e de vendas de bens e serviços, e de
contato com fornecedores e clientes para a
tomada de preços de produtos.
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Pessoas
Refere-se aos colaboradores que realizam as ta-
refas na empresa. Quando você contrata alguém
para a propriedade, sua direção é estratégica.
Já, ao verificar o trabalho realizado ou motivar os
colaboradores, você está cumprindo o papel da
direção operacional.
Porteira afora
Veja a reportagem Funcionário feliz, fazenda próspera, da revista
Hortifruti Brasil.
Aula 4
Para além da produção: a
comunicação como recur-
so da ação de direção
A comunicação nos acompanha desde o nascimento. Nos comunicamos o tempo todo com os
nossos familiares, colegas de trabalho, vizinhos... Ela pode ser considerada um desafio, já que o
entender e o se fazer entender é uma arte, concorda?
No meio rural, a comunicação é fundamental para que se tenha uma gestão eficiente.
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As atividades do dia a dia no campo exigem
que o colaborador entenda as tarefas e como
se deseja que ele as execute. Do contrário, as
atividades poderão ser realizadas incorreta-
mente, resultando em diminuição da produtivi-
dade ou, até mesmo, em danos ao maquinário.
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Agora, vamos conversar sobre algumas técnicas de comunicação que facilitam o desempenho
da direção.
Comunicação assertiva
Procurando em um dicionário, o significado da palavra “comunicação” aparece como:
“Ação de transmitir uma mensagem e, eventualmente, receber outra mensagem como resposta”,
e indo além, buscando a origem da palavra “comunicação”, constatamos que ela é derivada do
termo em latim “communicare” e quer dizer “partilhar”, “tornar comum”.
Vamos fazer mais uma pausa, mas agora para refletir sobre a comunicação? Digite sua resposta
no campo indicado e, então, clique em Salvar.
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Dentro da porteira
Pensando nesses conceitos, comunicar
parece algo fácil? Você já teve alguma
experiência em que houve falha na
comunicação? Como ser melhor nesse
ato de “tornar comum”?
Feedback
Sabemos que a comunicação é uma arte, não é tarefa simples, mas, para tornar
o ato da comunicação mais eficaz, com menos falhas, existem técnicas que nos
ajudam a melhorar nossa conversação com outras pessoas, como a técnica da
comunicação assertiva! Vamos conversar, a seguir, sobre isso.
Podemos desenvolver estilos de comunicação que nos ajudam nessa tarefa. O estilo de comuni-
cação assertivo é um deles. Você já ouviu falar? Acompanhe.
Comunicação as- Não quer dizer Tem mais a ver com equi-
sertiva não quer que, ao solicitar líbrio: franqueza ao comu-
dizer que você algo para alguém, nicar seus pontos, levando
terá que acertar ela sairá correndo em consideração o outro.
o alvo. para fazer naquele
instante.
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Apesar de “assertividade” parecer ter relação com “acerto”, na verdade o termo vem da palavra
“assero”, que significa afirmação, afirmar, tornar firme. Então, esse estilo de comunicação exige
que você seja franco em expor seus desejos e necessidades e que consiga levar em considera-
ção as necessidades e os desejos do outro.
Essa postura não necessariamente terá que agradar a todos à sua volta — o que é mesmo
impossível —, mas resulta em uma escuta ativa, dando abertura ao ponto de vista do outro e à
colaboração. E então? Você tem praticado a comunicação assertiva?
Prática de feedbacks
O feedback é outra técnica que ajuda muito na prática de uma direção eficaz. Mas você saberia
explicar o que é isso?
Muita gente pensa que feedback é um sermão ou uma bronca, mas isso é mentira! Por essa ra-
zão, vamos conversar atentamente sobre esse conceito. Vejamos.
Feedback pode ser traduzido como uma conversa de aprendizado sobre um fato que já aconte-
ceu. Portanto, chamamos de feedback a comunicação feita entre duas ou mais pessoas com a
finalidade de expor comentários a respeito dos resultados alcançados em determinada atividade.
Nessa linha de raciocínio, feedback pode ser considerado um retorno sobre o que vem sendo
realizado, uma conversa para melhorar.
Alguns autores buscaram classificar o feedback. Apresentaremos três tipos muito utilizados na
área de gestão de pessoas.
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Feedback positivo
O feedback positivo ocorre quando você quer dar a informação de que os objetivos de
determinada tarefa foram atingidos de forma satisfatória. Essa prática busca reforçar o
comportamento, elogiando o que está adequado, garantindo que ele continue.
Feedback corretivo
Feedback sanduíche
Não estranhe! Você leu certo: feedback sanduíche. Esse tipo de feedback é muito bom
de usar quando alguém apresenta bom desempenho e resultados, mas precisa melho-
rar em algum ponto.
feedback positivo
feedback negativo
feedback positivo
O primeiro passo é destacar os pontos positivos, reconhecendo o que a pessoa faz
bem, suas atitudes e características que contribuem para o trabalho.
Troque... “você é desorganizado” por... “você está tendo uma atitude desorganizada”.
Perceba que o foco deve estar no comportamento que você gostaria que ela desenvol-
vesse, e nunca no que ela está fazendo de errado. Isso faz com que o foco seja direcio-
nado para a ação. Por exemplo:
Troque... “você chegou atrasado hoje novamente” por... “tenho certeza de que con-
segue ser pontual amanhã”.
Por último, na última parte, finalize com palavras fortalecedoras. Com isso, existe uma predis-
posição para que o indivíduo parta para a ação e desenvolva o comportamento necessário.
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Agora, para entendermos a prática dos tipos de feedback, vamos analisar alguns exemplos,
como o caso de Carlos.
Olha o causo
Carlos, um produtor de leite, recebeu um alerta do laticínio sobre a que-
da na qualidade do seu produto. Como consequência, teve uma menor
remuneração nesta entrega. Pensando em melhorar a situação, resolveu
conversar com José, principal colaborador que lida com a produção em sua
propriedade. Começou com um feedback sanduíche:
Olha o causo
Esperando que a qualidade da produção melhorasse, Carlos já se preparou
para dar um feedback positivo:
“José! Tenho uma ótima notícia! Com seus empenho e dedicação consegui-
mos melhorar a qualidade de nossa produção! O laticínio, desta vez, nos
parabenizou! Vamos manter esse padrão?”
Como você pode ver pelo exemplo, o feedback positivo é uma ferramenta importante nas rela-
ções do dia a dia. Não é apenas elogiar, e sim valorizar o trabalhador.
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Olha o causo
Mas, infelizmente, a qualidade não melhorou como Carlos esperava. Nesse
momento, foi necessário realizar um feedback corretivo:
Já o feedback corretivo tem o papel de informar o colaborador de que a mudança de atitude ain-
da não gerou um bom resultado e que ainda existe necessidade de melhoria no processo. Nessa
hora, ouvir o colaborador tem um valor significativo, uma vez que existe a possibilidade de que
ele tenha diagnosticado alguma falha na tarefa e possa realizar alguma sugestão de melhoria.
Interessante, não é? Deixo aqui o convite para que, sempre que possível, você pratique os tipos
de feedback — no trabalho e até mesmo com colegas e familiares! Combinado?
Conclusão
É chegado o final do primeiro módulo, e você
viu muita coisa até aqui. Neste Módulo 1, você
aprendeu os principais conceitos de direção
no negócio rural, entendendo a diferenciação
de direção com funções administrativa, estra-
tégica e operacional.
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Com esses conhecimentos, você está caminhando para uma direção mais eficiente em uma em-
presa rural. A jornada de liderança é bem desafiadora, e ainda há muitos assuntos para explorar.
Então, avance e analise a primeira atividade de aprendizagem, mas, lembre-se de que as questões
devem ser respondidas no AVA, para que depois você possa acessar o conteúdo do Módulo 2!
Siga em frente!
Atividades de
aprendizagem
Leia atentamente as perguntas antes de respondê-las no AVA; caso precise, volte no texto e
reveja o conteúdo.
Vamos às questões!
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1. Sr. Roberto é um proprietário rural muito antenado! Acompanhando a tendência de se apri-
morar na gestão de pessoas na área rural, ele tem buscado se informar sobre o assunto. Ao
pesquisar a respeito da importância da gestão nas empresas agropecuárias, sr. Roberto se
depara com uma dúvida: qual é o conceito de direção na gestão de pessoas?
a. Direção pode ser entendida como a arte de liderar as pessoas envolvidas nas atividades da
empresa rural para que trabalhem a fim de atingir um objetivo comum.
b. A direção consiste na prática de enxergar o futuro, decidindo o que, de que maneira, quan-
do e quem irá executar o que for planejado.
d. Organizar os afazeres do dia a dia, distribuir os trabalhos e colocar as coisas em ordem são
tarefas da direção no setor rural.
e. Mandar e desmandar naquelas pessoas que trabalham na propriedade rural para que exe-
cutem os trabalhos de forma ágil e competente, e ainda observar se os objetos estão nos
locais adequados e em ordem.
2. Buscando melhorar a gestão de pessoas na propriedade rural, sr. Roberto também quer
aprimorar a comunicação entre as pessoas que convivem e trabalham com ele e está estu-
dando sobre comunicação assertiva. Uma boa comunicação se aproxima de:
b. Comunicação com fala tranquila, sem ameaça e sem efeito sobre as execuções das tarefas,
buscando agradar todos à sua volta.
c. Conversa firme, franca, equilibrada, em que aparecem desejos e necessidades dos que
estão se comunicando.
d. Comunicação no estilo acerte ao alvo, sendo assertivo. Falou, logo a pessoa irá fazer a tarefa.
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3. Sr. Roberto está praticando o feedback, e isso tem melhorado muito a gestão de pessoas
na propriedade. Ele tem realizado conversas em que expõe os pontos positivos que estão
acontecendo; na sequência, apresenta o que precisa ser melhorado, ou seja, a parte nega-
tiva e, para finalizar a conversa, expõe palavras fortalecedoras, destacando outros pontos
positivos. Fazendo isso, sr. Roberto está praticando um feedback do tipo:
a. Negativo.
b. Corretivo.
c. Informal.
d. Sanduíche.
e. Influenciador.
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