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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
APOSTILA 0004/2015
PARA O DESENVOLVIMENTO
CURSO:
MANUTENÇÃO EM COMUTADORES SOB CARGA - OLTC -
PRATICO
ESCOPO:
INTRODUÇÃO.
COMUTADORES DE TENSÃO
ACESSÓRIOS
MANUTENÇÃO
ENSAIOS / DIAGNÓSTICOS
ROBERTO DE AGUIAR
ROBERTO DE AGUIAR
CREA: 91137/TD (PR)
ALBERTO FRANCK
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3
2
COMUTADOR DE DERIVAÇÕES SEM TENSÃO (CDST) .............................................................. 5
3
COMUTADOR DE DERIVAÇÕES EM CARGA (CDC) .................................................................... 7
4
ENROLAMENTO DE REGULAÇÃO ................................................................................................ 9
5
PRINCIPAIS PARTES COMPONENTES DE UM OLTC ............................................................... 13
6
TIPOS DE CHAVES COMUTADORAS .......................................................................................... 19
7
ACESSÓRIOS ................................................................................................................................ 26
8
MANUTENÇÃO .............................................................................................................................. 32
9
ENSAIOS ........................................................................................................................................ 37
10
ENSAIOS ESPECIAIS .................................................................................................................. 41
11
ENSAIOS NO ÓLEO - GASCROMATOGRAFIA .......................................................................... 43
12
MONITORAMENTO EM OLTC .................................................................................................... 44
13
FALHAS EM COMUTADORES .................................................................................................... 45
14
LITERATURA DE REFERÊNCIA: ................................................................................................ 47
15
ANEXO – 1 ROTEIRO DA MANUTENÇÃO DE CDC ................................................................ 48
1 INTRODUÇÃO
A Tabela 1 sintetiza a classificação das faixas de tensão a serem observadas no sistema elétrico
brasileiro e a partir da análise da mesma, verifica-se que tensões compreendidas entre 0,93 e 1,05
p.u. em relação a uma tensão Vnominal de 1 p.u. se encontram dentro da faixa de tensão
denominada Adequada, a qual é a faixa operativa dos sistemas de distribuição.
Ajuste da tensão
TRANSMISSÃO : Compensação estática (reator, capacitor, manobra por tiristor de alta potência) –
FACTS (Flexible Alternated Current Transmission Systems), reator de derivação, banco de capacitor,
transformadores com OLTC.
COMUTADOR DE DERIVAÇÕES
Finalidade:
Definição:
Função:
Fornecer a tensão dentro dos limites pré-estabelecidos, compensando as variações de cargas
ligadas ao transformador.
Classificação:
Tipos construtivos
• Linear
. Circular
Definição:
Dispositivo utilizado para realizar a mudança das ligações das derivações de um enrolamento,
conduzir correntes de carga, estabelecer e interromper correntes em circuitos já selecionados pela
chave seletora, sem interromper a corrente de carga durante a mudança de ligação. Adequado para
operação com o transformador energizado, em vazio ou em carga. Troca-se o tap do transformador
sem desligá-lo.
Transformador regulador
É a polaridade das bobinas que determina a ligação elétrica para o autotransformador funcionar
como abaixador e elevador.
Portanto, vamos adicionar uma chave inversora de polaridade no circuito, para possibilitar que o
autotransformador funcione como elevador e abaixador:
Normalmente o enrolamento de
regulação é constituído por 10% do
número de espiras do enrolamento
principal.
Usualmente o enrolamento de regulação
possui 7 ou 15 derivações (mais os
terminais de início e fim do enrolamento)
totalizando 9 ou 17 terminais.
Os degraus de tensão entre as
derivações podem ser de 750, 862,50 ou
1725 Volts (depende do número de taps
do CDC e da faixa de regulação do
transformador).
A chave pré-seletora adiciona o
enrolamento de regulação aditiva ou
subtrativamente ao enrolamento
principal.
A chave seletora adiciona ou subtrai
espiras do enrolamento de regulação.
4 ENROLAMENTO DE REGULAÇÃO
Tipo de conexão
Autotransformador (T)
Existem diversas configurações de
autotransformadores.
Hastes de Transmissão
Transmite o movimento do mecanismo de acionamento até a chave comutadora.
Seletor de Derivações
Dispositivo capaz de estabelecer, conduzir e interromper a corrente, combinando as funções de um
seletor de derivações e de uma chave comutadora.
Pré-seletor
Dispositivo destinado a conduzir corrente, mas não a estabelecê-la ou interrompê-la, utilizado em
conjunto com um seletor de derivações ou com uma chave seletora para permitir utilizar os seus
contatos e as derivações a eles ligadas, mais de uma vez no decorrer do deslocamento de uma
posição extrema a outra.
Chave Comutadora
Dispositivo utilizado em conjunto com um seletor de derivações para conduzir, estabelecer e
interromper corrente em circuitos já selecionados.
Sistemas de Proteção
Utilizados para manter a integridade da chave comutadora e principalmente a do transformador no
caso de uma ocorrência.
Conservador
Dispositivo utilizado para manter uma carga de óleo sobressalente garantindo a reposição do
mesmo.
Resistência de transição
Resistor ou reator que compreende um ou mais elementos que ligam a derivação em uso à
derivação adjacente, a fim de transferir a carga daquela para esta sem interrupção ou modificação
sensível da corrente de carga, limitando ao mesmo tempo a corrente de circulação durante o tempo
em que ambas as derivações são utilizadas.
Conjunto de contatos
Pares, ou combinações de pares, de contatos individuais, fixos e ou móveis, cuja operação é
substancialmente simultânea.
Contatos de transição
Conjunto de contatos que tem resistência de transição em série entre o enrolamento do
transformador e os mesmos.
CONJUNTO DE CONTATOS
IMPEDOR (RESISTOR)
CILINDRO INSERTO
TAMPA DO COMUTADOR
CHAVE TIPO M DA MR
CHAVE TIPO V DA MR
Comutadores tipo UZ
Comutador a vácuo MR
7 ACESSÓRIOS
O controle de tensão em barras de subestações pode ser realizado através de relés de controle
eletrônicos ou digitais, número de função 90 (ANSI), comumente designados relés 90 ou relé
regulador de tensão.
Na Figura abaixo é mostrado o funcionamento básico do relé regulador de tensão:
Painel de controle
Relés de pressão
Estes dispositivos de proteção do comutador são principalmente utilizados pela Asea. Este relé é
ligado diretamente ao compartimento do comutador e regulado para operar com uma pressão de 50
kPa (0,5 kgf/cm2) acima da pressão atmosférica.
A operação do relé ocorre quando a pressão interna do compartimento do comutador se elevar até
os valores de calibração, desligando o transformador.
Esta bandeirola permite a passagem do fluxo de óleo em condições normais de serviço (comutação e
aumento do volume), porém em caso de falha o volume de óleo deslocado será de tal grandeza que
o furo da bandeirola não será suficiente.
Ao ser deslocada, a bandeirola aciona a micro chave que comanda o desligamento do transformador.
Filtro de óleo
8 MANUTENÇÃO
Vista explodida
Atraso de giro
9 ENSAIOS
Medições de resistência elétrica são feitas no campo coma finalidade de detectar possíveis avarias
nos enrolamentos, conexões frouxas e problemas no comutador de derivações.
A resistência elétrica varia com a temperatura, isto é, terá diferentes valores se medições forem
feitas a diferentes temperaturas. Daí a necessidade de se “corrigir” os resultados para uma única
temperatura de referência.
A resistência do enrolamento pode ser medida com pontes especificas, com potência e escala
apropriadas para esse fim.. Certifique-se de fazer um bom contato com os condutores do
enrolamento, e esperar o carregamento dos enrolamentos antes de tomar a leitura. Como os
enrolamentos irão armazenar energia, é importante desligar o conjunto de teste e permitir que a
energia se dissipe antes de retirar as pontas de prova.
Relação de transformação :
O ensaio de relação de transformação, também conhecido como TTR, mede a relação entre espiras
de dois enrolamentos, como a relação entre espiras entre dois enrolamentos (N1 e N2) e diretamente
proporcional à relação de tensão desses mesmos enrolamentos (V1 e V2), é correto afirmar que o
ensaio mede a relação de tensão entre dois enrolamentos.
O ensaio mede com um alto grau de precisão, a relação de tensão (razão V1/V2) entre o primário e o
secundário do transformador. Este ensaio também verifica a polaridade, confirma o deslocamento
angular e os degraus de tensão do comutador de tapes. Também pode ser usado como uma
ferramenta de investigação para verificar se os enrolamentos apresentam curto entre espiras ou se
os enrolamentos estão abertos.
A maioria dos instrumentos atuais são automáticos e apresentam digitalmente o valor da relação,
valor da corrente de excitação e outras informações.
APOSTILA CURSO: Manutenção em comutadores - OLTC LACTEC PÁGINA 39 de 51
DOC - 01 Data: julho/2015 Revisão: 01 email: curso@lactec.org.br fone: 41-3331-6200
DOCUMENTO Nº
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
APOSTILA 0004/2015
PARA O DESENVOLVIMENTO
(A) O surgimento de uma alta corrente de excitação com um baixo valor de tensão, pode significar
um curto-circuito entre espiras.
(B) Se a tensão de ensaio for normal e a corrente de excitação for zero existe a possibilidade de o
circuito estar aberto, ou então um mal contato nos terminais de teste.
(C) Em transformadores trifásicos o ensaio poderá apresentar uma pequena diferença entre as fases,
normalmente a fase central (perna central do núcleo) apresenta uma corrente de excitação um pouco
menor, isso ocorre, devido aos diferentes caminhos de retorno do fluxo magnético.
(D) A relação do transformador também pode ser medida através da aplicação de uma tensão no
primário, nesse caso além da fonte de tensão, são necessários dois voltímetros, um para medir a
tensão aplicada no primário e outro para medir a tensão induzida no secundário. Esse método
depende da precisão do conjunto de voltímetros, normalmente a precisão fica em torno de 1%.
10 ENSAIOS ESPECIAIS
O instrumento é composto por um hardware de aquisição de sinais, um (ou até três) sensor acústico
e um alicate amperímetro. O sensor acústico utilizado é um acelerômetro, que faz a função análoga a
de um estetoscópio utilizado na medicina.
O sinal captado pelo hardware é disponibilizado através de um software. A partir daí realiza-se a
análise da assinatura para medir a condição do comutador.
A Figura abaixo apresenta a decomposição da curva característica de cada comutação simples de
um comutador ABB UZ, possibilitando identificar as diversas fases da operação.
12 MONITORAMENTO EM OLTC
13 FALHAS EM COMUTADORES
ATUAÇÃO DO 63T
ATUAÇÃO DO 63C
TERMOVISOR
14 LITERATURA DE REFERÊNCIA:
01 - PREPARATIVOS INICIAIS
01.1 Realizar reunião preliminar e preenchimento da APR
01.2 Acompanhar a liberação do equipamento
01.3 Retirar fusíveis dos TPs P13/P34/P138
01.4 Detectar e aterrar terminais de AT do equipamento
01.5 Delimitar e sinalizar a área de trabalho
01.6 Preparar a área de trabalho
01.7 Posicionar veículo guindauto e instalar lança extensível
01.8 Desconectar os terminais de AT do equipamento
01.9 Instalar Termohigrômetro
01.10 Em todas as etapas de manutenção, a umidade relativa do ar deve ser inferior a 70%
02 – PROCEDIMENTOS INICIAIS
02.1 Anotar contador de operações e dados do equipamento
02.2 Conferir dados de cadastro do equipamento no BEQ
02.3 Realizar contagem da compensação de giro
02.4 Elevar o CDC até o tap (18 / 10) eletricamente
02.5 Retornar até o tap (17b / 9b) manualmente
02.6 Desligar alimentação e realizar bloqueio elétrico cto de comando
02.7 Desconectar fiação do relé de fluxo de óleo
02.8 Posicionar tambores e Instalar bomba de óleo (conectar alimentação e mangueiras)
02.9 Posicionar Guindauto, moitão e estropos
02.10 Aterrar o guindauto
02.11 Instalar extensão, parafusadeira
02.12 Desacoplar haste de acionamento horizontal (entre caixa angular do CDC e caixa 90º)
02.13 Instalar Teste de óleo
02.14 Realizar ensaio de Rigidez Dielétrica do óleo isolante
02.15 Retirar o óleo isolante
03 – MANUTENÇÃO NO CDC
03.1 Confirmar marcações da chave comutadora e cilindro
03.2 Retirar a chave comutadora do compartimento
03.3 Realizar limpeza do compartimento da chave comutadora
03.4 Realizar limpeza interna do rele de fluxo de óleo
03.5 Realizar ensaios no rele de fluxo de óleo
03.6 Realizar limpeza, inspeção contatos, cordoalhas, resistores e acumulador de energia
03.7 Realizar inspeção das lâminas de contato, de conexão dos terminais flexíveis aos
contatos fixos de transição
03.8 Realizar substituição das peças obrigatórias e reapertos
03.9 Anotar as medidas mecânicas
03.10 Realizar ensaio de resistência Ôhmica dos Resistores de Transição
03.11 Concluir montagem da chave, reapertos e travamento dos parafusos
03.12 Realizar ensaio de RDO no óleo isolante a ser colocado no compartimento da chave
03.13 Reinstalar a chave comutadora no compartimento
03.14 Colocar e reapertar a tampa da chave comutadora
03.15 Recolocar o óleo isolante (pela tubulação de saída de óleo)
03.16 Realizar a desaeração na tampa do CDC e tubo de sucção
03.17 Realizar ensaio de relação de transformação no tap central (de manutenção)
04 – MANUTENÇÃO NO MAM
05 – PROCEDIMENTOS FINAIS
OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES