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USINAGEM
USINAGEM
0
m (1) (Ω ) 0 (2)
~ e
M =M + O = M + M A (Ω )
( p)
0 me (Ω )
0
0
c (1) (Ω ) 0
~ e (3)
C =C+ O = C + C A (Ω)
( p)
0 ce (Ω )
0
onde me(Ω) e ce(Ω) forma definidos em Espíndola e Silva (1992) e Espíndola e Bavastri (1995 e
1997). Assumindo-se a transformação de coordenadas
ˆ Pˆ (Ω)
Q(Ω ) = Φ (4)
{− Ω [I
2
ñ ] [ ] }
+ Mˆ A (Ω ) + iΩ Γñ + Cˆ A (Ω ) + Λ ñ Pˆ (Ω ) = Nˆ (Ω ) (5)
( )
ΓA = diag (2ξ j Ω j ), Λ A = diag Ω 2 j , Mˆ A (Ω ) = Φ ˆ ˆ
ˆ TM Φ ˆT ˆ
A , C A (Ω ) = Φ C A Φ
n
ˆ T F (Ω ) = ∑ψ Tj F j (Ω )
Nˆ (Ω ) = Φ
j =1
(5)
p ˆ 2 ki j
∑ m a (i ) Φ
µj =
j =1
(6)
mj
∑m
(i )
a
ma = (7)
mm
T
f obj (x ) = max Pj (Ω, x ) (9)
Ω1 < Ω < Ω 2
onde Pj(Ω,x) são componentes das coordenadas principais no subespaço modal do sistema primário para
cada vetor de projeto x e Ω1 e Ω2 são os limites inferior e superior da banda de freqüências de análise.
Após a otimização, a rigidez do cada neutralizador é dada por:
2
kai = ma Ωai (10)
Figura 2: Curva de inertância numéricas sem e com neutralizador ótimo sobre o suporte
Para verificar a eficácia dos neutralizadores, foram realizadas medições de funções resposta em
freqüência com e sem o dispositivo de controle atuando sobre a estrutura. Na figura 5 podem ser
comparados os resultados de ambas medições. Como pode ser observado, o sistema de controle provocou
uma redução na FRF de aproximadamente 17 dB para o primeiro modo de vibração.
Foram também realizadas medições da resposta vibratória no domínio da freqüência durante o
processo de usinagem (figura 6). Uma redução global de 40 dB foi observada, 23 dB a mais que o
esperado pelas medições das FRF´s. Esta diferença é devido a dois fatos: o neutralizador aumentou a
rigidez dinâmica da estrutura a controlar e, também, eliminou a instabilidade.
Esta redução no nível de vibração do sistema levou a uma melhoria no acabamento superficial do
corpo de prova usinado, conforme pode ser observado na figura 7.
Figura 6: Resposta vibratória do sistema com e sem neutralizador
Figura 7: Corpos de prova usinados com porta ferramenta sem e com neutralizador
40.00
Material: Latão
ap = 1,0 mm
Rugosidade [ m]
10.00
0.00
Ra Rz Rt
Figura 8: Resultado do emprego de neutralizador dinâmico sobre a rugosidade
Ra Rz Rt
15
Rugosidade [µ m] 10
Material: Latão
Vc = 100 m/min
5 f = 0,05 mm/rot
0
0 1 2 3 4 5
Profundidade de corte [mm]
Figura 9: Rugosidade em função da profundidade de corte para ferramenta com neutralizador dinâmico
5.0 CONCLUSÕES
6.0 REFERENCIAS
Altintas, Y, 2000, “Manufacturing Automation: Metal Cutting Mechanics, Machine Tool Vibration, and
CNC Desing”, Cambridge University Press, USA.
Amado, G. M. C, 2004, “Projeto Ótimo de Neutralizadores Viscoelásticos Baseado no Modelo de
Derivadas Fracionárias”, Tese (Doutorado em Engenharia Mecânica), UFSC.
Bagley, R.L. e Torvik, P.L., 1983. “A Generalized Derivative Model for an Elastomer Damper”, The
Shock and Vibration Bulletin, 49(2): pp. 135-143.
Bagley, R.L. e Torvik, P.L., 1986. “On the Fractional Calculus Model of Viscoelastic Behaviour”, Journal
of Reolagy (30): pp. 133-155.
Bavastri, C. A., 1997, “Redução de Vibrações de Banda Larga em Estruturas Complexas por
Neutralizadores Viscoelásticos, Tese de Doutorado, UFSC.
Bavastri, C. A., Espíndola, J. J., e Teixeira, P. H., 1998, “A Hybrid Algorithm to Compute the Optimal
Parameters of a System Viscoelastic Vibration Neutralizers in a Frequency Band”, MOVIC ‘98,
Zurich, Switzerland. Vol. 2, pp. 577-582.
Den Hartog, J.P., 1956. “Mechanical Vibrations”, New York: McGraw-Hill.
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optimization approach”, Journal of the Brazilian Society of Mechanical Sciences, Vol. XIX(2): pp.
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Espíndola, J.J. e Silva, H.P., 1992. “Modal Reduction of Vibration by Dynamics Neutralizers”, Proc. Of
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SAE2000 - IX Congresso Internacional da Tecnologia da Mobilidade, São Paulo, 2000.
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Journal of Sound and Vibration, Vol. 195(1): pp. 103-115.
Weingaertner, W. L. ; Polli, M. L. . Análise Teórica e Verificação Prática do Limite de Estabilidade do
Processo de Mandrilamento de Acabamento. In: COCIM-CONAE 2000, Valparaíso - Chile, 2000.
AUTORES
Carlos Alberto Bavastri Professor do DAMEC – UTFPR. Doutor em Engenharia Mecânica pela
UFSC, 1997. Engenheiro Industrial orientação Mecânico pela UNComa,
Neuquén, Argentina, 1989. Atua nas linhas de pesquisa controle de
vibração e ruído utilizando neutralizadores dinâmicos viscoelásticos,
identificação de parâmetros modais em estruturas mecânicas,
caracterização dinâmica de materiais viscoelásticos e dinâmica de
rotores. Faz parte do grupo de pesquisa PISA-CNPq. Atualmente é
responsável pelo laboratório de Vibrações da UTFPR (LAVIB).
Milton Luiz Polli Professor da UTFPR – DAMEC, Doutor em Engenharia Mecânica pela
UFSC, 2005. Aperfeiçoamento High Techology in Metal Works, Nagoya
Japão, 1998. Mestre em Engenharia Mecânica UFSC, 1995. Engenheiro
Mecânico pela UFPR, 1993. Atua nas linhas de pesquisa de Otimização
de processos de usinagem e Usinabilidade de Materiais.
Flavio Augusto Presezniak Mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia da UTFPR
na área de mecânica dos sólidos e vibrações. É bolsista do Conselho
Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
Formado em Engenharia Mecânica pela UFPR. Faz parte do grupo de
pesquisas integrado em vibrações e acústica (LVA) da UFSC. Trabalhas
nas linhas de Controle de Vibrações utilizando Neutralizadores
Dinâmicos Viscoelásticos, Localização e Identificação de Trincas em
Estruturas utilizando modos de vibração e transformada wavelet.
Herbert Weigert Venancio Técnico em informática pela escola técnica da UFPR e cursando o 7º
período do curso Tecnólogo em Mecânica, ênfase em mecatrônica na
UTFPR. É bolsista PIBIC e trabalha no laboratório de vibrações
(LAVIB) da UTFPR onde pode usar seus conhecimentos em informática
e mecânica.