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E. E. E. F. M. D.

MARIO DE MIRANDA VILAS BOAS


PROFESSORA: LUCIENE ANDRADE 2º ANO _________
ALUNO/A: _____________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA
Em cada questão há somente 1 alternativa a ser marcada corretamente. Ao final, há um gabarito com as alternativas
corretas, para que você possa verificar suas respostas.

Leia o texto que segue para responder as questões de 1 a 4.


O problema ecológico
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes
diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição
dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos
avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência. O
que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas
naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios,
o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso
não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito
tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).

1) Segundo o texto, o cientista americano está preocupado com:


a) a vida neste planeta. b) a qualidade do espaço aéreo.
c) o que pensam os extraterrestres. d) o seu prestígio no mundo.
e) os seres de outro planeta.

2) Para o autor, a humanidade:


a) demonstra ser muito inteligente. b) ouve as palavras do cientista.
c) age contra sua própria existência. d) preserva os recursos naturais.
e) valoriza a existência sadia.

3) Da maneira como o assunto é tratado no texto, é correto afirmar que o meio ambiente está
degradado porque:
a) a destruição é inevitável.
b) a civilização o está destruindo.
c) a humanidade preserva sua existência.
d) as guerras são o principal agente da destruição.
e) os recursos para mantê-lo não são suficientes.

4) A afirmação: “Essas são palavras de um renomado cientista americano.” (l. 4 – 5) quer dizer
que o cientista é:
a) inimigo. b) velho. c) estranho.
d) famoso. e) desconhecido.

5) (PUC-PR - 2018)
[…]
O menino ouviu a narrativa de um arqueiro que passou anos e anos treinando a arte do arco e
flecha, até se tornar um especialista. Ao chegar a uma reunião com outros arqueiros, encontrou
uma extensa parede com inúmeros alvos – e flechas cravadas bem no centro deles. O arqueiro
ficou impressionado. Não acreditava que uma única pessoa havia feito aquilo. Era uma proeza.
Uma multidão de flechas milimetricamente no centro dos alvos, quem realizou aquele feito? Havia
um garotinho perto dos alvos e o arqueiro perguntou:
“Você sabe quem lançou essas flechas?”. E o garoto disse: “Sim, fui eu”. O arqueiro não
conseguia acreditar. Como assim? Aquele garotinho era o responsável por tamanha façanha?
Então o menino contou como fez aquilo: “Primeiro eu jogo a flecha e depois pinto o alvo ao redor”.
[…]
Disponível em: <http://observatoriodasjuventudes.pucpr.br/2015/07/28>. Acesso em: 13/06/17. (Excerto).
Os ditados populares e provérbios têm a propriedade de sintetizar interpretações sobre fatos da
vida cotidiana, geralmente ilustrados por narrativas que contêm quebras de expectativa.
Considerando essas informações, o possível provérbio que melhor sintetiza o texto é
a) não adianta chorar sobre o leite derramado
b) água mole em pedra dura tanto bate até que fura
c) cada macaco no seu galho
d) quem com ferro fere, com ferro será ferido
e) em terra de cego, quem tem um olho é rei

6) (Enem 2017)

Os textos publicitários são produzidos para cumprir determinadas funções comunicativas. Os


objetivos desse cartaz estão voltados para a conscientização dos brasileiros sobre a necessidade
de
a) as crianças frequentarem a escola regularmente.
b) a formação leitora começar na infância.
c) a alfabetização acontecer na idade certa.
d) a literatura ter o seu mercado consumidor ampliado.
e) as escolas desenvolverem campanhas a favor da leitura.

7) (Enem 2012 – Segundo Dia)


A substituição do haver por ter em construções existenciais, no português do Brasil, corresponde
a um dos processos mais característicos da história da língua portuguesa, paralelo ao que já
ocorrera em relação à aplicação do domínio de ter na área semântica de “posse”, no final da fase
arcaica.
Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência de ter
existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de Barros. Em textos escritos nos anos
quarenta e cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter
“existencial”, não mencionado pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como
verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como “novidade” no
século XVIII por Said Ali.
Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento deficiente da
língua. Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É
válido confundir o bom uso e a norma com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação
crítica e hierarquizante de outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma
por outra?
CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado, In: Cadernos de
Letras da UFF, n.º 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).
Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que
a) o estabelecimento de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica.
b) os estudos clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na língua.
c) a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição da norma.
d) a adoção de uma única norma revela uma atitude adequada para os estudos linguísticos.
e) os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística.

Leia o texto que segue para responder as questões de 8 a 13.


Recado ao Senhor 903
“Vizinho, das 22 horas, de hoje em diante, um
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi comportamento de manso lago azul.
outro dia, consternado, a visita do zelador, Prometo. Quem vier à minha casa (perdão:
que me mostrou a carta em que o senhor ao meu número) será convidado a se retirar
reclamava contra o barulho em meu às 21h45, e explicarei: o 903 precisa
apartamento. Recebi depois a sua própria repousar das 22 às 7 pois às 8h15 deve
visita pessoal – devia ser meia-noite – e a deixar o 783 para tomar o 109 que o levará
sua veemente reclamação verbal. Devo dizer ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na
que estou desolado com tudo isso, e lhe dou sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda
inteira razão. O regulamento do prédio é numerada: e reconheço que ela só pode ser
explícito e, se não o fosse, o senhor ainda tolerável quando um número não incomoda
teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem outro número, mas o respeita, ficando dentro
trabalha o dia inteiro tem direito a repouso dos limites de seus algarismos. Peço-lhe
noturno e é impossível repousar no 903 desculpas – e prometo silêncio.
quando há vozes, passos e músicas no 1003. [...] Mas que me seja permitido sonhar com
Ou melhor; é impossível ao 903 dormir outra vida e outro mundo, em que um homem
quando o 1003 se agita; pois como não sei o batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho,
seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos são três horas da manhã e ouvi música em
reduzidos a ser dois números, dois números tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse:
empilhados entre dezenas de outros. Eu, ‘Entra vizinho e come do meu pão e bebe do
1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a
pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao cantar, pois descobrimos que a vida é curta e
Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo a lua é bela’. E o homem trouxesse sua
pelo 903 – que é o senhor. mulher, e os dois ficassem entre os amigos e
Todos esses números são comportados e amigas do vizinho entoando canções para
silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico agradecer a Deus o brilho das estrelas e o
fazemos algum ruído e funcionamos fora dos murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da
horários civis; nós dois apenas nos agitamos vida, e a amizade entre os humanos, e o
e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e amor e a paz.”
da lua. Prometo sinceramente adotar, depois
Adaptado de (https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/cronica-genero-entre-jornalismo-e-literatura.htm)

8) Analise as alternativas:
I- O apartamento 903 é muito barulhento.
II- O apartamento 1003 é muito silencioso.
III- O apartamento 1005 está vazio.
IV- O apartamento 305 é um escritório de advocacia.
V- O apartamento 1003 não é silencioso.

Em relação ao texto, qual ou quais são incorretas?


a) I e II b) I, II e III c) I, II, III e IV
d) I, II, III e V e) II e III
9) O morador do 1003 recebeu, consternado, a visita do zelador que falava sobre a reclamação
de barulho desse apartamento. Em relação à palavra consternado, podemos substituí-la, sem
prejuízo do sentido contextual por:
a) comovido b) lisonjeado c) ignorado
d) chateado e) feliz

10) “O regulamento do prédio é explícito”, diz o morador do 1003. Para dizer o contrário,
conforme o contexto, a alternativa correta seria:
a) O regulamento do prédio é claro.
b) O regulamento do prédio é bom.
c) O regulamento do prédio é inequívoco.
d) O regulamento do prédio é evidente.
e) O regulamento do prédio é obscuro.

11) Marque C para CONCORDA COM O TEXTO e D para DISCORDA DO TEXTO:


( ) O morador do 903 recebeu reclamação do morador do 1003.
( ) O morador do 903 recebeu reclamação do zelador do 1003.
( ) O morador do 903 recebeu pedido de desculpas do morador do 1003.
a) D – D – C b) C – C – C c) D – D - D
d) D – C - C e) D – C – D

12) Conforme o último parágrafo do texto, pode-se afirmar que:


a) o morador do 1003 acredita que precisaria morar em outro lugar.
b) o morador do 903 não aceitou o pedido de desculpas.
c) o morador do 903 aceitou o pedido de desculpas.
d) o morador do 1003 idealiza outra forma de viver.
e) o zelador mora no apartamento 103, que fica no térreo.

13) As palavras murmúrio e brisa, presentes no fim do texto, trazem o mesmo sentido de:
a) pouca intensidade. b) muita intensidade. c) neutralidade.
d) motivação. e) consciência ecológica.

14) (FCC) - A palavra de Castro Alves seria, no contexto em que se inseriu, uma palavra aberta à
realidade da nação, indignando-se o poeta com o problema do escravo e entusiasmando-se com
o progresso e a técnica que já atingiam o meio rural. Esse último aspecto permite afirmar que
Castro Alves
a) identifica-se aos poetas da segunda geração romântica no que se refere à concepção da
natureza como refúgio.
b) afasta-se, nesse sentido, de outros poetas, como Fagundes Varela, que consideram o campo
um antídoto para os males da cidade.
c) trata a natureza da mesma forma que o poeta árcade que o antecedeu.
d) antecipa o comportamento do poeta parnasiano que se entusiasma com a realidade exterior.
e) idealiza a natureza da pátria, buscando preservar a sua simplicidade e pureza, tal como
Gonçalves Dias.

15) (UEL) - Assinale a alternativa que completa adequadamente a asserção:


O Romantismo, graças à ideologia dominante e a um complexo conteúdo artístico, social e
político, caracteriza-se como uma época propícia ao aparecimento de naturezas humanas
marcadas por
a) teocentrismo, hipersensibilidade, alegria, otimismo e crença.
b) etnocentrismo, insensibilidade, descontração, otimismo e crença na sociedade.
c) egocentrismo, hipersensibilidade, melancolia, pessimismo, angústia e desespero.
d) teocentrismo, insensibilidade, descontração, angústia e desesperança.
e) egocentrismo, hipersensibilidade, alegria, descontração e crença no futuro.

16) (FEI) - Numere a coluna da esquerda, de acordo com a coluna da direita, tendo em vista a
poesia romântica brasileira:
(___) abolicionismo
1. PRIMEIRA GERAÇÃO
(___) condoreirismo
2. SEGUNDA GERAÇÃO (___) autocomiseração exacerbada
(___) obsessão pela morte
(___) indianismo
3. TERCEIRA GERAÇÃO
(___) nacionalismo
Agora, escolha a alternativa que apresenta a sequência correta dos numerais:
a) 2 - 3 - 2 - 1 - 2 - 1. b) 1 - 3 - 2 - 1 - 2 - 3. c) 3 - 2 - 2 - 1 - 2 - 2.
d) 2 - 1 - 2 - 2 - 1 - 1. e) 3 - 3 - 2 - 2 - 1 - 1.

17) (UFPR) - Alguns dos maiores expoentes da estética romântica em Portugal no século XIX
foram:
a) Castro Alves, Almeida Garret e Alexandre Herculano
b) Cesário Verde, Álvares de Azevedo e Castro Alves.
c) Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco e Vitor Hugo.
d) Stendhal, Antero de Quental e Fagundes Varela.
e) Almeida Garret, Alexandre Herculano e Camilo Castelo Branco.

18) (UFV) - Assinale a alternativa falsa:


a) Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; a forma predomina
sempre sobre o conteúdo.
b) Romantismo é um movimento de expressão universal, inspirado nos modelos medievais e
unificado pela prevalência de características comuns a todos os escritores da época.
c) Romantismo, como estilo de época, consistiu basicamente num fenômeno estético-literário
desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição racionalista e clássica do século XVIII.
d) Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa única qualidade: a
imaginação. Pode-se creditar à imaginação a capacidade extraordinária dos românticos de
criarem mundos imaginários.
e) Romantismo caracterizou-se por um complexo de características, como o subjetivismo, o
ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza e o escapismo.

19) (PUC-PR)
Assinale a alternativa correta.
A poesia brasileira do Romantismo do século XIX pode ser dividida em:
a) três fases: a poesia da natureza e indianista, a poesia individualista e subjetiva, e a poesia
liberal e social.
b) duas fases: a histórica e indianista, e a fase subjetiva e individualista.
c) três fases: a subjetiva, a nacionalista e a experimental.
d) quatro fases: a histórica, a de crítica nacionalista, a experimental e a subjetiva.
e) duas fases: a amorosa e sentimental e a fase nacionalista.

20)
I. A primeira fase do romantismo no Brasil foi marcada pela criação do herói nacional na figura do
negro afrodescendente.
II. A segunda fase do romantismo no Brasil é chamada de ultrarromântica marcada pelo forte
pessimismo.
III. A terceira fase do romantismo no Brasil foi caracterizada pela poesia social e libertária.
Sobre as fases do romantismo, estão corretas as afirmações:
a) I b) II c) I e II d) II e III e) I, II e III
GABARITO
1) A 10) E
2) C 11) A
3) B 12) D
4) D 13) A
5) E 14) B
6) B 15) C
7) E 16) E
8) C 17) E
9) D 18) A
19) A
20) D
Lembre-se: “Saber o caminho é conhecimento;
conhecer o caminho, é sabedoria! ” Então seja
sábio/a, não copie só a resposta. Verifique seus
conhecimentos.

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