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SISTEMAS AGRÁRIOS
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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2 SISTEMAS..................................................................................................................................... 4
3 DEFINIÇÕES E EXEMPLIFICAÇÕES DE SISTEMAS .......................................................... 5
3.1 Sistema de cultivo ................................................................................................................ 5
3.2 Sistema de produção ........................................................................................................... 6
3.3 Sistema agrícola ................................................................................................................. 10
3.4 Bioma ................................................................................................................................... 10
4 O CONCEITO DE SISTEMA AGRÁRIO ................................................................................. 11
5 ABORDAGEM SISTÊMICA APLICADA AO ESTUDO DO RURAL ................................... 12
6 A COMPLEXIDADE DOS SISTEMAS AGRÁRIOS .............................................................. 14
7 A TEORIA DOS SISTEMAS AGRÁRIOS ............................................................................... 16
8 OS SISTEMAS AGRÁRIOS DE DERRUBADA E QUEIMADA ........................................... 19
9 ANÁLISE - DIAGNÓSTICO DE SISTEMAS AGRÁRIOS (ADSA) ...................................... 20
10 PRINCIPAIS IMPACTOS PARA O MEIO AMBIENTE ..................................................... 24
11 SUSTENTABILIDADE AGRÍCOLA...................................................................................... 26
11.1 SISTEMAS AGRÍCOLAS SUSTENTÁVEIS ................................................................... 29
11.2 ADEQUAÇÃO AMBIENTAL DAS PROPRIEDADES RURAIS ................................... 36
11.3 MUDANÇA NO CLIMA ...................................................................................................... 37
12 CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA E DE CONHECIMENTOS NA AGRICULTURA . 44
13 O FUTURO DA AGRICULTURA BRASILEIRA ................................................................. 46
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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 SISTEMAS
Fonte: intercom.org.br
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Fonte: nisseymaquinas.com.br
(Ex.: milho produzido para silagem; grãos fora das especificações e restos de
processamentos da produção agrícola utilizados para a pecuária de corte e/ou
leiteira).
3.4 Bioma
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o mesmo autor, a complexidade reside também no fato de que essas sociedades são
diferenciadas, isto é, são compostas de categorias, de camadas e de classes sociais
que mantêm relações entre si, sendo que a evolução de cada tipo de produtor e de
cada sistema de produção é determinada por um conjunto complexo de fatores
ecológicos, técnicos, sociais e econômicos que se relacionam entre si. (Apud
PRESTES, 2016)
É indispensável, portanto, estudar as realidades agrárias de um modo sistêmico
e dinâmico, dando especial atenção às interações locais, procurando elucidar suas
origens e efeitos, para alcançar um acúmulo suficientemente aprofundado de
conhecimentos sobre as trajetórias de desenvolvimento rural.
A teoria dos sistemas agrários disponibiliza os elementos teóricos capazes de
apreender a complexidade de cada forma de agricultura e de perceber, em grandes
linhas, as transformações históricas e a diferenciação geográfica das diferentes
formas de agricultura implementadas pela humanidade (Apud PRESTES, 2016)
A compreensão de um sistema agrário oriundo das ciências geográficas é
descrita por Deffontaines et. al. (2000 apud MIGUEL, 2009) como sendo um objeto de
análise e observação que é o produto das relações, em um momento e em um
território, de uma sociedade rural com seu meio. (Apud PRESTES, 2016)
Para Maigrot e Poux (1991, apud MIGUEL, 2009), o conceito de sistema
agrário é o mais apto a restituir a região no seu conjunto e a sua dinâmica, além de
ser um conceito onde se encontram as ciências necessárias para a concepção de
projetos de desenvolvimento: econômico, socioeconômico, geografia, história e
agronomia. (Apud PRESTES, 2016)
Já para Mazoyer (1986, apud Miguel, 2009) um sistema agrário é um modo de
exploração do meio historicamente constituído e durável, um conjunto de forças de
produção adaptado às condições bioclimáticas de um espaço definido e que responde
às condições e às necessidades sociais do momento. (Apud PRESTES, 2016)
Silva Neto e Basso (2005) também contribuem argumentando que o sistema
agrário corresponde a um conjunto de conhecimentos metodicamente elaborados
como resultado da observação, delimitação e análise de uma agricultura particular,
portanto, um sistema agrário não é um objeto real diretamente observável, mas um
objeto cientificamente elaborado. (Apud PRESTES, 2016)
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Fonte: periodicos.ufsm.br
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11 SUSTENTABILIDADE AGRÍCOLA
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Fonte:embrapa.br
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o Sistemas Agroflorestais:
Fonte: embrapa.br
o Agricultura orgânica:
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Fonte: embrapa.br
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Fonte: sistemafaep.org.br
Fonte: embrapa.br
Fonte: embrapa.br
o Plantios florestais:
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Fonte: embrapa.br
o Extrativismo:
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Fonte: embrapa.br
Esse cenário é considerado “muito otimista” e tem sido preterido nas análises de
projeção climáticas.
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Por exemplo pode ser gigantesco o prejuízo financeiro com uma seca
inesperada, uma geada forte, uma quebra de safra ou uma baixa repentina nos
preços.
É necessário considerar ainda que atualmente a agricultura está inserida em
uma nova ordem global, que condiciona sua dinâmica, seu desempenho e interfere
nos riscos em geral. Destacam-se, em particular, alguns fatores: (EMPRAPA, 2018)
a) o ambiente criado pelo multilateralismo e pelo peso crescente das regras
fixadas em acordos internacionais e na legislação nacional;
b) controles e regras que regulam os principais aspectos que envolvem toda a
cadeia do agronegócio – ambiente, segurança alimentar, saúde, relações de trabalho,
comércio, propriedade intelectual;
c) mudança do clima no âmbito global, que se reflete na elevação da
temperatura e principalmente na instabilidade do clima;
d) pressões sociais com suficiente força para impor regras, atitudes, legitimar
ou refutar opções tecnológicas, etc.;
e) valorização do consumidor como stakeholder central da cadeia de valor do
agronegócio.
Esse novo ambiente interfere diretamente nos riscos agropecuários, em
particular nos riscos institucionais, tecnológicos e de produção, riscos de mercado, do
ambiente de negócios, bem como na percepção de integração e na consequente
gestão desses riscos.
Os resultados da atividade agrícola estão relacionados à qualidade das
diversas decisões dos agricultores, antes, durante e após o processo produtivo. São
três as perguntas básicas: o que produzir, como produzir e para quem produzir. Os
agricultores precisam decidir qual cultivo ou criação adotar, qual tecnologia empregar,
qual a forma de financiamento e até mesmo que estratégia de comercialização adotar.
Ao tomar essas decisões, os agricultores levam em conta, consciente ou
inconscientemente, os riscos. (EMPRAPA, 2018)
É possível afirmar que a gestão do risco é inseparável da gestão da produção
agrícola, especialmente no Brasil, pela sua dimensão continental, pela grande
diversidade socioeconômica dos produtores rurais e pela diversidade agronômica dos
sistemas de produção vegetais e animais.
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REFERÊNCIAS
LOPES, Paulo Rogério; LOPES, Keila C. S. Araújo; COSTA, Manoel Baltasar Baptista
da. Mensuração da Sustentabilidade de Agroecossistemas em Assentamento da
Reforma Agrária Paulista Através do Uso de Indicadores. In: IV Simpósio Sobre
Reforma Agrária e Assentamentos Rurais, Uniara. 2010.
SILVA, Daniel Ferreira; OLIVEIRA, Fábio Luiz de; SILVA, Eva Aparecida da. Análise
dos Sistemas Agrários de Três Comunidades Remanescentes de Quilombo no
Vale do Mucuri, Minas Gerais. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento
Sustentável Grupo Verde de Agricultura Alternativa (GVAA), Mossoró-RN, Dez 2011.
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