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II. 2.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Depois desta aula o estudante será capaz de:


 Distinguir o oceito sistemas de produção agricola, sistemas de cultura, Rotação,sistema de
criação;
 Determinar os tipos de cultura segundo a sua influencia na fertilidade do solo, no combate a
infestante, pragas e outros inimigos temos as sehuintes culturas;
 Determir condicionantes da escolha de um sistema de culturas;
 Descrever regras para a implantação de rotações;
 Estabelecer uma rotação cultural.

A EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA é uma unidade econômica na qual o agricultor pratica um sistema de


produção com vistas à obtenção de lucro. A exploração situa-se num contexto socioeconómico, mantém
uma relação com o meio ambiente. Numa exploração agrícola, as produções estão intimamente ligadas e
formam um todo complexo que constitui um sistema. Este sistema é caracterizado por:
 A presença de um operador;
 O estabelecimento de uma repartiçáo de culturas;
 Elaboração de um plano de adubação;
 Uma organização de trabalho incluindo uma hierarquia de intervenções.

II. 2. 1. NOÇÕES GERAIS


Sistema é um todo organizado ou complexo; um conjunto ou combinação de coisas ou partes, formando
um todo complexo ou unitário orientado para uma finalidade.
Segundo ( Pinto, 2010), citando (Azevedo et al., 1972), Sistema é uma hierarquia de componentes e
factores, humanos ou materiais, visando determinado objectivo. O funcionamento do sistema está
dependente da interligação e interdependência das suas componentes, formando um todo coerente.
O aspecto mais importante do conceito de sistema é a idéia de um conjunto de elementos interligados para
formar um todo. O todo apresenta propriedades e características próprias que não são encontradas em
nenhum dos elementos isolados. A produção em massa exemplifica um enfoque de sistemas. Ela não é
apenas uma coleção de coisas, mas um conceito e uma visão unificadora do processo produtivo que requer
um grande número de coisas - como máquinas, equipamentos e instalações - mas não começa com essas
coisas: elas é que decorrem da visão do sistema. A idéia de sistema lembra conectividade, integração e
totalidade (CHIAVENATO, 2003).
Há uma variedade de sistemas e várias tipologias para classificá-los. Fala-se de: hipersistema, super-
sistema, sistemapropriamente dito, subsistema. Esses sistemas podem ser: Sistemas abertos ou Sistemas
fechados.
a) Sistemas fechados-Não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, pois são
herméticos a qualquer influência ambiental. Não recebem nenhum recurso externo e nada produzem
que seja enviado para fora. A rigor, não existem sistemas fechados na acepção exata do termo. São
os chamados sistemas mecânicos, como as máquinas e os equipamentos.
b) Sistemas abertos-Apresentam relações de intercâmbio com o ambiente por meio de inúmeras
entradas e saídas. Os sistemas abertos trocam matéria e energia regularmente com o meio ambiente.
São adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente às condições do meio.

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Parâmetros Dos Sistemas
Parâmetros são constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o valor e a descrição
dimensional de um sistema ou componente do sistema. Os parâmetros dos sistemas são: entrada, saída e
ambiente.
 Entrada ou insumo (input) é a força ou impulso de arranque ou de partida do sistema que
fornece material ou energia ou informação para a operação do sistema. Recebe também o nome
de importação.
 Saída ou produto ou resultado (output) é a conseqüência para a qual se reunine elementos e
relações do sistema. Os resultados de um sistema são as saídas. Essas devem ser congruentes
(coerentes) com o objetivo do sistema.
 Ambiente é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe suas entradas
do ambiente, processa-as e efetua saídas ao ambiente, de tal forma que existe entre ambos.

II. 2. 2. SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA


Segundo ( Hirakuri, Debiasi, & Procópio, 2012), Com uma tipologia baseada em escala geográfica,
padronizou-se as seguintes definições de sistemas no cenário agropecuário:
• sistema de cultivo, que indica o subsistema;
• sistema de produção, que representa o sistema propriamentedito;
• sistema agrícola, que diz respeito ao supersistema;
• bioma, referente ao hipersistema.

A. Sistemas De Exploração Da Terra


Um sistema de exploração da terra pode ser interpretado como o conjunto de culturas e práticas ou
operações culturais característico das explorações agrícolas, que assume uma forma mais ou menos
homogénea no espaço e no tempo. Num sistema de exploração da terra podem distinguir-se os sistemas de
produção e os sistemas de cultura, que interpretam a mesma realidade com ópticas subtilmente diferentes.

B. Sistema Agrário
Sistema agrário é a associação de atividades produtivas e de técnicas utilizadas por uma sociedade visando
a satisfazer suas necessidades. Exprime, em particular, a interação entre um sistema bioecológico
representado pelo meio natural e um sistema sociocultural através de práticas resultantes do progresso
técnico. Nessa perspectiva, temos a interação entre homem e natureza, e é desta relação que se constitui o
sistema agrário, ou seja, do homem adequando o meio ambiente às suas necessidades, adequação por meio
do conhecimento de um conjunto de procedimentos ligados à ciência de utilização dos recursos naturais
(UFSM, sd).

C. Sistema De Produção
Numa unidade de produção, o agricultor pratica um sistema de produção, que pode ser definio como, a
combinação de produção e fatores de produção (capital terra, trabalho e capital operacional). O estudo do
sistema de produção centra-se, assim, no funcionamento da exploração agrícola, visto do ponto de vista de
uma combinação organizada, mais ou menos coerente, de vários subsistemas produtivos: sistemas de
cultivo, sistemas de pecuária e sistemas de transfomação.
( Pinto, 2010), considera que O sistema de produção Representa a combinação de produções e factores no
seio da unidade produtiva, sendo que as produções é o resultado das actividades a que o agricultor se
dedica ou pretende dedicar e os factores, os recursos humanos e materiais necessários e de que pode
dispor, para conseguir obter o resultado económico desejado. Note-se que, nesta perspectiva, associam-se
às considerações de ordem técnica, as implicações económicas do sistema.

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O sistema de produção foi classificado pela complexidade e pelo grau de interação entre os sistemas de
cultivo e/ou de criação, que formam tais sistemas de produção. Em relação a sua complexidade, os sistemas
de produção podem ser classificados como:
 Sistema em monocultura ou produção isolada: ocorre quando, em uma determinada área, a
produção vegetal ou animal se dá de forma isolada em um período específico, que normalmente é
categorizado por um ano agrícola. Como exemplo de monocultura, tem-se o cultivo de soja
intercalado por períodos de pousio, durante vários anos.
 Sistema em Consociação de culturas/ policultura: Cultura de duas ou mais espécies diferentes em
simultâneo. A diversidade procurada pela utilização de sequências de culturas é parcialmente
conseguida nas consociações. Levantam, contudo, graves problemas à mecanização das operações,
pelo que a sua utilização é praticamente restrita às forragens e prados e a alguns outros casos
isolados. (Policultura é a prática de se cultivar (ou criar) vários tipos de plantas (ou animais) no
mesmo terreno. É o cultivo de diversos produtos em uma área.)
 Agricultura extensiva: é um tipo de agricultura caracterizada pelo uso de técnicas rudimentares ou
tradicionais na produção. Normalmente é utilizada para mercado interno ou para subsistência. Esse
tipo de agricultura pode ser encontrado tanto nas pequenas propriedades quanto nas grandes com o
predomínio da mão de obra humana e baixa mecanização. A falta de investimento em alta
tecnologia, como sementes modificadas, tratores e colheitadeiras, adubos e agrotóxicos é também
uma característica desse tipo de agricultura. Um exemplo é a agricultura familiar ou de subsistência,
também produtos mais naturais, mais ecológicas e de ocupação descontínua do solo ao longo do
ano, em oposição ao sistema intensivo. Os principais produtos são: bovinos, suínos, vegetais, etc.
 A agricultura intensiva: é um sistema de produção agrícola que faz uso intensivo dos meios de
produção e na qual se produzem grandes quantidades de um único tipo de cultra. Requer grande uso
de combustível e insumos, e pode acarretar alto impacto ambiental, pois não é utilizada a rotação de
terra (desmate, queimado, plantio, esgotamento de solo, abandono e reinício do processo em outra
área). A agricultura intensiva não permite que as terras se regenerem quanto aos seus nutrientes
naturais, que não sejam os fertilizantes colocados pelo homem, pois este gênero de agricultura prevê
o cultivo constante, e sem pouso, de culturas agrícolas.
 Agricultura itinerante: é um dos métodos utilizados na agricultura. Consiste em derrubar a
vegetação existente e depois realizar a queima das raízes (coivara), para dar início ao cultivo
tradicional, para então seguir com o destocamento e semear a terra. É aplicada em áreas de
agricultura descapitalizada, principalmente na América Latina e África. Isso traz a perda de
fertilidade do solo como consequência da intensa lixiviação e erosão, além de gerar baixa
produtividade. Assim, a terra é abandonada e em novas áreas o mesmo ciclo recomeça. A produção
é feita em pequenas e médias propriedades, como também em grandes latifúndios.

II. 2.2. 1. O ESTUDO DA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA


Na actividade quotidiana de uma exploração agrícola, surgem situações que ora exigem uma solução de
ordem técnica ora de ordem económica, ou um compromisso entre ambas. Os problemas de ordem técnica
enquadram aspectos relacionados com o funcionamento da exploração que podem ser analisados sem
interferir com a combinação de meios de produção e, portanto com o sistema de produção.
EXEMPLOS:
 Escolha de uma formulação de adubação, atendendo às exigências da cultura;
 Determinação da dotação e intervalo de rega mais adequada para as condições climáticas, o solo, a
cultura e a fase do ciclo cultural.
 Tipo de preparação do solo mais adequada às suas características físicas, teor de humidade actual e
previsível e cultura a instalar, etc.

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Os problemas de ordem económica relacionam-se com a quantificação dos meios de produção tendo em
vista a obtenção do objectivo económico do empresário, quer este seja a efectividade do custo, a relação
custo - preço, a relação custo - lucro ou eficiência do custo.
O estudo da organização da empresa pode partir de uma análise sistemática das condições de produção,
visando responder a perguntas como:
 O que produzir? Cultura, animais, combinações de culturas e animais.
 Quando produzir?
 Sementeira precoce ou tardia?
 O que produzir em cada folha da exploração? Unidades de produção. Afolhamento- Rotação.
 Natureza da energia a utilizar? Tipo de tracção. Potência necessária.
 Operações culturais a realizar? Justificação. Objectivo. Alternativas.
 Como se efectuam as operações? Material a utilizar. Características. Alternativas. Características
da operação. Diferibilidade
 Quantidade de factores a utilizar? Curvas de produção. Eficiência de uso.
 Unidades produtoras a utilizar? Cultivar ou raça.
 Quando como e onde vender? Características de conservação do produto. Evolução sazonal dos
preços de mercado.
Uma vez definida a organização da exploração, o empresário tem que decidir constantemente sobre o modo
de funcionamento dos diferentes órgãos ou constituintes da empresa. São as decisões operacionais, que
têm características eminentemente dinâmicas. Para que a sequência de decisões tenha lógica e, portanto,
consiga assegurar o bom funcionamento da estrutura, é necessário que as
operações sejam planeadas, isto é, que os objectivos sejam ordenados no tempo, que os meios necessários
sejam previstos e estejam disponíveis para serem utilizados quando a operação se realize.
Segundo ( Pinto, 2010), cintado (Sébillotte, 1966), realsa que a maneira pela qual os agricultores podem
manter ou aumentar a fertilidade dos seus campos são:
 Fazendo suceder as culturas e cedendo adubos,
 Orientando as produções para produtos de fracas exportações.
O problema da manutenção da fertilidade é para o agricultor um compromisso entre duas perspectivas
diferentes
 A curto prazo: como obter a máxima produção da terra de que dispõe.
 A longo prazo: como restaurar a fertilidade da terra, “esgotada” pelas culturas precedentes.
Durante muito tempo a alternância entre cultura e pousio, parecia ser a única resposta às duas questões. O
agricultor teria que ter sempre, pelo menos, o dobro da área que era efectivamente cultivada anualmente:
uma metade incluía as folhas que estavam em produção e a outra agrupava as terras que estavam em ciclo
de restauração da fertilidade. O aparecimento dos adubos, no século passado, e o emprego generalizado de
estrumes nas culturas sachadas, no século passado, permitiram substituir com vantagens nítidas, a
alternância cultura-pousio. Por outro lado, uma adubação mineral, reduz esta diminuição, sem, contudo a
conseguir eliminar. Algumas culturas antecedendo outras produzem um efeito de recuperação, semelhante
ao conseguido pelo pousio.

1. SISTEMAS DE CULTURA
Um sistema de cultura é definido, ao nível da parcela (folha) ou conjunto de parcelas tratadas de forma
homogénea, pois todos os métodos técnicos implementados nestas parcelas, caracteriza-se pela (o):
 A natureza das culturas ou associações de culturas e sua ordem de sucessão;
 Os itinerários técnicos aplicados a estas diferentes culturas;
 Os produtos e subprodutos, seus rendimentos.

A. O itinerário técnico

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É a sequência lógica e ordenada de operações culturais aplicadas a uma cultura ou associação de culturas.
A caracterização de um sistema de cultivo continua com a identificação do itinerário seqüência técnica rara,
lógica e ordenada de operações culturais aplicadas a umas espécies ou associação de espécies cultivadas em
um sistema de cultivo. Trata-se de identificar essas operações, situá-las no tempo, compreender suas razões
e efeitos e explicar sua lógica de sequência.
As práticas dos agricultores são uma adaptação das técnicas às restrições do meio ambiente e os meios que
podem ser mobilizados pelo camponês. O preparo do solo, por exemplo, deve ser examinado em relação ao
tipo de solo, o modo de reprodução da fertilidade, o modo de destruição das ervas daninhas, as condições
climáticas, o tipo de plantas cultivado.
Quando o sistema de cultivo inclui uma associação complexa de plantas cultivadas, a mesma intervenção
pode abranger a realização de diferentes operações: em uma única passagem o agricultor pode, por
exemplo, realizar a capina de uma espécie e a semeadura de outra.

B. Afolhamentos: Compartimentação espacial da exploração agrícola


A terminologia francesa atribui ao termo “assolement” um significado mais lato do que aquele que é
geralmente considerado em portugues. O “assolement” está associado à distribuição de unidades de
produção e culturas pela exploração agrícola, sem considerar obrigatoriamente uma associação dos
conceitos de afolhamento (divisão espacial) e rotação (divisão temporal). Em português, “afolhamento” tem
a sua raíz etimológica na “folha”, que significa uma parcela de terra, tratada homogeneamente, isto é,
recebendo uma cultura sujeita a técnicas culturais condicionadas pela cultura e pelas características
específicas da parcela. O afolhamento é, muitas vezes, condicionado pela presença de limites físicos
impostos à compartimentação da exploração agrícola (caminhos e estradas, muros e sebes (vedação)
vivas pré-existentes, linhas de água, características topográficas específicas, etc.). Numa situação ideal,
o número de folhas corresponde à duração da rotação empregue na unidade de produção, a área das folhas
tenderá a ser equivalente e a sua forma deverá ser tão regular (poligonal) quanto possível.
A forma das folhas
Na realidade, a formas das folhas, quando condicionadas por limites ou barreiras físicas pré-existentes é
extremamente variável, podendo ter uma influência desfavorável na mecanização das operações agrícolas.
Como a maior parte das operações agrícolas mecanizadas é linear, a forma rectangular é a mais eficiente, já
que para uma área igual reduz o tempo total necessário para as viragens nas cabeceiras.
Figura nº forma das folhas

C. Sucessões, Associações e rotações de culturas.


A caracterização de um sistema de cultura inclui, em primeiro lugar, a identificação da sucessão de culturas
ou combinações de culturas praticadas na folha. Se esta sucessão é regular, então é uma rotação de cultura,
pode ser rotação ao longo de dois ou três anos, alternando diferentes culturas, ou, em uma duração mais
longa, incluindo anos de pousio.
A cultura continuada da mesma espécie (monocultura) conduz geralmente à diminuição da
produtividade, mas há diferenças no comportamento das várias espécies cultivadas. Há vários exemplos,
em muitas regiões produtoras do mundo, em que não se verificaram reduções de produtividade, em situação
de monocultura prolongada em certas culturas, com é o caso de milho.
Rotação de culturas é a sucessão de culturas no tempo, segundo uma determinada ordem (Figura 2),
sucessão que se repete de forma cíclica. Ao conceito de rotação está associado o conceito de afolhamento,
o qual se define como a divisão do terreno em folhas, normalmente tantas quanto o número de anos da

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rotação e em que em cada ano, se produz uma cultura. Não poucas vezes se confunde o conceito de rotação
de culturas com o de sequência de culturas, sendo este último, definido como um conjunto ordenado de
culturas que se sucedem no mesmo solo, durante um determinado período de tempo (Figura 3), findo o qual
se repete a sucessão de culturas pela mesma ordem (Barros, 2017).

Fig. 2. Exemplo de uma rotação de três culturas Fig. 3. Exemplo de uma sequência de três culturas

D. Tipo De Cultura
Segundo a sua influencia na fertilidade do solo, no combate a infestante, pragas e outros inimigos temos as
seguintes culturas:
a) Culturas melhoradoras / Culturas esgotantes
Culturas melhoradoras São culturas que deixam o solo em melhores condições do que aquelas que
encontraram. Uma vez que as condições de solo que melhor satisfazem os requisitos de uma cultura são
variáveis com a cultura, este conceito não é generalizável, isto é, não há uma cultura que possa ser sempre
considerada como melhoradora, tudo dependendo da cultura em questão e da cultura que se lhe segue. E
culturas esgotantes, aquelas que empobrecem o solo em nutrientes, água, etc. No entanto, para se puder
definir se uma cultura é melhoradora ou esgotante dever-se-á atender a diversos factores, tais como o clima,
a técnica cultural utilizada e a própria cultura inserida na rotação. A mesma cultura poderá ser melhoradora
num determinado clima e ser esgotante noutro. Por exemplo, a cultura do milho, poderá em certos climas,
facilitar a erosão do solo e noutros, não. A mesma cultura poderá ser considerada melhoradora se se utilizar
uma determinada técnica cultural e esgotante com outra técnica cultural diferente. Por exemplo, o trigo será
considerado esgotante se se retirar toda a palha do solo, mas ao deixar essa palha que irá aumentar o teor de
matéria orgânica e fornecer nutrientes para a cultura seguinte, já poderá ser considerada uma cultura
melhoradora. A mesma cultura poderá em certas rotações, ser esgotante ou melhoradora. Por exemplo, se
cortar o ciclo das doenças que afetem as outras culturas da rotação será considerada melhoradora, caso
contrário será esgotante.
b) Culturas liquidadoras
Em alguns casos, o “excesso” de fertilidade residual, consequência de uma determinada sequência de
culturas pode ser removido por uma cultura liquidadora que repõe a fertilidade ao nível inicial. Pressupõe-
se uma cultura que apenas utilizará a fertilidade existente no solo, não requerendo aduba- ções.
c) Culturas sufocantes
Tipicamente são culturas de rápido crescimento inicial, cobrindo rápidamente/ completamente o solo, pelo
que “derrotam” as infestantes na competição inicial, “sufocando-as”. De notar o seu interesse no controlo
de infestantes, sem recurso a herbicidas.
d) Culturas intercalares ou furtivas
A finalidade destas culturas é a maximização da utilização da terra, preenchendo os períodos desocupados
as culturas principais. Forrageira.

e) Culturas encadeadas

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São culturas que, numa sequência cultural estão parcialmente sobrepostas, isto é, ainda a primeira não
completou completamente o seu ciclo cultural e já a segunda cultura é instalada. O objectivo principal é
também o de conseguir optimizar a utilização temporal da terra.
f) Culturas de protecção
Destinam-se prioritariamente a servir de cobertura de protecção ao solo, quando o risco de degradação é
acentuado, em consequência da incidência particularmente grave de fenómenos erosivos (erosão hídrica ou
eólica).
g) Culturas para siderar. Siderações. Adubo verdes.
Praticadas com o objectivo de produzir biomassa que será incorporada no solo no final do ciclo cultural,
visando melhorar o teor de matéria orgânica.
OBS:
 Pousios/alqueives pousio se refere ao tempo durante o qual a terra não é ocupada por nenhuma
cultura, o alqueive é um pousio durante o qual a terra é mobilizada, com o objectivo principal de
combater as infestantes.
 Período de recorrência. Máximo de repetições É o mínimo período que decorre entre duas
culturas da mesma espécie numa rotação.

E. REGRAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE ROTAÇÕES


1. Definições de objectivos
De modo a compreender melhor os critérios a utilizar na escolha de uma rotação devera ter presente os
objectivos que se pretendem alcançar com a prática da rotação de culturas:
a) Manutenção da fertilidade dos solos: Introdução de leguminosas e/ou de culturas que deixem uma
quantidade apreciável de resíduos; outro aspecto não menos importante está ligado com a
optimização da gestão dos nutrientes ao longo do perfil. Culturas com sistemas radicais de
geometria diferente e explorando diferentes volumes de solo, quando em sucessão numa rotação
asseguram a melhor utilização potencial dos fertilizantes aplicados que se distribuem de modo
diferencial ao longo do perfil.
b) Manutenção e/ou melhoria da arabilidade dos solos: Características físicas (estrutura, drenagem
interna).
c) Protecção contra a erosão: Maximização da fracção de tempo em que o solo está protegido por um
coberto vegetal.
d) Promoção de técnicas de protecção integrada: A descontinuidade criada pela sucessão de
culturas com características diferentes (morfológicas, anatómicas e fisiológicas) impede a
especialização de qualquer grupo particular de competidores ou parasitas. Por exemplo, plantas que
apresentem diferente organização espacial da parte aérea (porte, ramificações e folhas) que se
sucedam na rotação, mostram competitividades diferentes em relação às populações de infestantes,
pelo que, não favorecerão o desenvolvimento diferencial de nenhuma espécie. O mesmo tipo de
raciocínio pode ser aplicado a pragas e doenças criptogâmicas em relação às quais duas culturas de
espécies diferentes apresentarão susceptibilidades diferentes.
e) Optimização no tempo dos recursos da exploração: Recursos fixos, como mão-de-obra
permanente, tractores e alfaias, em alguns casos a água (caudais de rega disponíveis) podem ser
utilizados mais eficientemente se a sua utilização for distribuída ao longo do ano, o que se consegue
mais facilmente empregando espécies de ciclos culturais diferentes e, consequentemente,
mobilizando diferencialmente esse tipo de recursos. Ex: dois cereais numa mesma rotação podem
ou não, dependendo das respectivas precocidades, exigir as mesmas operações em contínuo ou em
simultaneidade.

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f) Optimização das receitas de tesouraria ao longo do ano: Produção de leite, hortícolas,
(Recurso ao crédito de campanha).
g) Diminuição do risco Ligado a acidentes climatéricos ou de mercado: Ligado a acidentes
climatéricos ou de mercado. A multiplicidade das produções associada as rotações, dilui o risco
associado à variabilidade climática ou às oscilações de mercado.

F. CONDICIONANTES DA ESCOLHA DE UM SISTEMA DE CULTURAS


A concretização de qualquer destes objectivos, dependendo da sua aplicabilidade a cada situação concreta,
determina um conjunto de normas a que a rotação deve obedecer. O processo de definição de uma rotação
normalmente começa pela escolha de uma cultura que, quer pelo seu particular interesse económico, quer
pela intensificação cultural a que obriga ter uma posição predominante no conjunto de culturas da rotação,
sendo por isso designada por cabeça de rotação. Aescolha desta cultura é determinante na definição das
culturas que a seguem e precedem na sequência temporal, pelo que se deve ter em conta as seguintes
condicionantes:
1. Condições edafo-climáticas.
a) Temperatura.
O primeiro passo deste processo de análise de alternativas passa pela caracterização do ambiente físico da
exploração, de modo a avaliar as potencialidades de produção e a proceder ao levantamento das eventuais
limitações existentes.
b) Declive.
Pelas dificuldades impostas à mecanização, bem como pelos elevados riscos de erosão a que os declives
acentuados estão associados na ausência de processos extremamente dispendiosos de protecção é um factor
que muito frequentemente limita as potencialidades produtivas de uma região. Os declives acentuados estão
sempre associados a solos delgados, exactamente por acção continuada da erosão, pelo que a sua aptidão
agrícola é muito limitada ou mesmo nula, sugerindo-se outras utilizações nomeadamente florestais e ou
silvo-pastoril. (Classes de declive).
c) Espessura efectiva do solo.
Para além das situações em que a rocha-mãe se encontra muito perto da superfície há condições em que,
embora aparentemente não pareça haver limitações na espessura do solo, a espessura efectivamente
explorável pelas raízes é reduzida, em virtude da presença de certos depósitos minerais que
impermeabilizam o horizonte iluvial, ou a presença de uma toalha freática superficial impede, pelo menos
durante uma parte do ano, o desenvolvimento dos sistemas radicais em toda a espessura do solo.
(Drenagem)
d) Deficiência de água
A Agricultura sem recurso à irrigação é, denominada de agricultura de sequeiro, por oposição à
Agricultura de regadio. Noutras condições climáticas, a regularidade e quantidade das precipitações
permite fazer Agricultura sem irrigação e com pequenas limitações de água.
e) Disponibilidades de água para irrigação
Em função da quantidade e em alguns casos da qualidade ou preço da água disponível este factor pode ser
ou não fortemente restritivo das opções a tomar. (Adaptação ao regadio).
2. Condições estruturais.
a) Estatuto de posse da terra
A exploração por conta própria familiar e o consequente prazo temporal alargado associado a ela, bem
como, a perspectiva de manter em bom estado de conservação um património fundiário para as gerações
futuras, de um modo geral assegura uma estratégia mais conservadora e cuidada do que no caso da
exploração por arrendamento ou na exploração empresarial. Particularmente no caso da exploração por
arrendamento, o curto horizonte temporal não contempla preocupações de índole conservacionista, sendo o

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objectivo principal a maximização do rendimento a todo o custo, dentro do período limitado de exploração.
Outro aspecto, este ligado com o estatuto jurídico da terra tem tido efeitos semelhantes ao das explorações
por arrendamento, desincentivando o investimento produtivo de médio e longo prazo e estimulando a
utilização descontrolada da terra.
b) Vias de comunicação
Estabelecem o contacto entre a produção e o utilizador. A rapidez de comunicação está associada ao peso
do custo do transporte no valor da produção no mercado. Por isto facilmente se vê que, quando as vias de
comunicação são lentas, oneram desnecessariamente os encargos com a produção ou reduzem o valor
comercial desta. Em qualquer dos casos a margem bruta é reduzida.
c) Rega
Regadios públicos e privados; redes de distribuição; esquemas de funcionamento; preço do factor água.
d) Energia
A importância da energia (eléctrica ou outra) na exploração agrícola é cada vez maior. A sua utilização
como força motriz (ex: bombagem de água), em frigorificação ou aquecimento ou secagem, bem como
noutros inúmeros sectores da actividade agrícola torna-a indispensável na Agricultura actual. A ausência de
electrificação rural pode inviabilizar, senão em absoluto pelo menos economicamente muitas opções
possíveis.
3. Condições económicas
a) Mercados e Preços
Uma vez que a escolha de uma rotação visa conseguir o melhor rendimento económico, embora
conservando a viabilidade da sua manutenção em longo prazo, pelo recurso a práticas conservacionistas das
características do solo o valor da produção, e a facilidade de colocação são dos factores mais decisivos na
escolha da cabeça de rotação.
b) Crédito
A opção por determinadas culturas que envolvam investimentos iniciais elevados está condicionada na
maior parte dos casos pela disponibilidade e custo de capitais alheios.
4. Condições específicas da própria exploração
a) Área
Os meios necessários à execução de operações culturais específicas têm um custo fixo que se dilui com o
grau de utilização que lhes é dado. Assim, a opção por certas culturas pode ser limitada por uma dimensão
que não assegure uma utilização superior ao limiar de rentabilidade. (Economias de escala). Ao contrário,
certas culturas particularmente intensivas em capital e/ou mão de obra, ou cujos produtos tenham uma
procura restrita, não são bem adaptáveis a grandes explorações.
b) Grau de mecanização
Quer a mão de obra disponível quer as disponibilidades de tracção ou de alfaias específicas podem ser
limitantes de certas opções, ou pelo contrário, sugerir a tomada de uma decisão que maximize a utilização
desse tipo de recursos fixos.

2. Sistema de criação

Os sistemas de produção animal podem ser definidos pelo conjunto de tecnologias e práticas de maneio
animal, tendo em conta a espécie, a finalidade de produção, a raça e o meio ambiente/região onde a
atividade será desenvolvida. Deve-se considerar também, ao programar um sistema de produção, os aspetos
socioculturais, ambientais e económicos, uma vez que estes têm influência decisiva nas modificações que
poderão ser impostas, de forma a que o processo seja eficaz e as transformações alcancem os benefícios

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esperados. Um sistema de criação (cultura) é definido em termos de um rebanho ou fragmentos de rebanho.
Caracteriza se por uma sequência lógica e ordenada de operações técnicas de alimentação, reprodução,
ransformação, etc. Na mesma exploração podem existir vários sistemas de criação distintos, Sistema de
criação de gado leiteiro e sistema de criação de suínos ou sistema de criação de gado leiteiro e sistema de
criação de gado de corte, se os animais forem de raças diferentes e conduzidas separadamente para
alimentação e reprodução.
Tendo em conta todas as considerações acima descritas, deve-se definir antecipadamente o mercado e os
consumidores que se pretende alcançar, pois só desta forma se poderá projetar um sistema de produção
eficaz.
Outro fator muito importante a ter em conta em qualquer sistema de produção é o bem-estar animal. Assim,
é necessário cumprir os seguintes cinco requisitos do bem-estar animal:
 Livre de fome e de sede: acesso à água fresca de qualidade e a uma dieta adequada às condições
fisiológicas;
 Livre de desconforto: fornecimento de um ambiente adequado que inclua um abrigo com uma zona
de descanso confortável;
 Livre de dor, ferimentos e doença: prevenção de doenças, diagnóstico rápido e tratamentos
adequados;
 Ter liberdade de expressar comportamento normal: fornecimento de espaço adequado, instalações
adequadas e a companhia de animais da mesma espécie;
 Livre de stress, medo e ansiedade: assegurando condições e maneio que evitem sofrimento.

Sistemas de produção
Podemo se diferenciar três tipos de sistema de produção animal, sendo eles extensivo, semi-intensivo e
intensivo.

1. Sistema extensivo
Por definição, o sistema extensivo é a produção de animais exclusivamente a campo, aproveitando ao
máximo os recursos naturais, com o mínimo de equipamentos agrícolas, instalações e mão-de-obra. Neste
sistema, os animais fazem a sua alimentação diretamente nas pastagens naturais, sendo este tipo de
produção utilizado para animais com aptidão cárnica, isto é, para o mercado da carne.

No sistema extensivo os animais são produzidos em liberdade em grandes áreas de pastagem sem
suplementação alimentar. Desta forma, os animais levam mais tempo a ganhar peso, pois para suprimir as
suas necessidades têm que se movimentar mais.
O maneio ideal de pastagens é aquele que permite maximizar a produção animal, sem afetar a persistência
das plantas forrageiras, possibilitando desta forma um equilíbrio entre o ganho de peso vivo e a capacidade
de sustentação da pastagem. Assim, para que este sistema de produção seja eficiente, é fundamental que o
produtor tenha conhecimento do tipo e das características da pastagem, de forma a decidir a rotatividade
dos seus animais.
Assim, pode se caracterizar este tipo produção como um sistema que:
 Depende dos recursos naturais;
 As explorações são tecnologicamente menos desenvolvidas;
 A produção e/ou produtividade são baixas;
 O controlo de produção e reprodução é inadequado ou inexistente;
 O maneio alimentar, profilático ou sanitário é não adequado;
 As instalações para os animais são poucas;

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 A utilização de suplemento alimentar é quase inexistente ou inexistente;
 A pastagem natural muitas vezes não suprime as necessidades energéticas dos animais;
 Os animais normalmente são de raças cruzada e geneticamente inferiores.

2. Sistema semi-intensivo
No sistema semi-intensivo existe menos aproveitamento das pastagens naturais e exige mais instalações e
mais trabalho, sendo destinado a animais com genética selecionada. Em geral, os animais são mantidos em
parques (terra ou cimento), para ser fornecido alimento em comedouros e depois, são libertados para cercas
onde contem pastagens melhoradas (cultivadas) e bebedouros.
Neste sistema de produção, existe um equilíbrio entre a permanência dos animais em parques
(confinamento) e em pastagem (cercas com grandes áreas). Também são usadas tecnologias como
alimentação equilibrada, suplementos de sais minerais, entre outras. Sendo estes animais com aptidão
cárnica, com este tipo de produção, iram atingir o peso esperado mais rápido. Assim, pode se caracterizar
este tipo produção como um sistema que:
 As explorações são especializadas;
 A alimentação tem como base as pastagens, mas com a utilização de suplementos minerais e
concentrados;
 Utiliza técnicas de conservação de forragem, principalmente, para a fase de engorda dos seus
animais;
 Faz controlo zootécnico e profilático;
 Existe maior investimento por hectare, quando comparado com o sistema extensivo;
 A mão-de-obra é mais especializada;
 Cultiva os seus terrenos, para o melhoramento das pastagens e utiliza, se necessário, sistemas de
irrigação;
 A suplementação alimentar concentrada pode ocorrer ao longo do ano ou em determinadas alturas,
isto é, consoante à fase de produção em que se encontram os animais.

3. Sistema intensivo
O sistema intensivo consiste na produção animal com aptidão cárnica e leiteira em confinamento, isto é, os
animais encontram-se em parques ou cercas (áreas restritas), sendo que os alimentos (forragem, ração e
concentrado) e a água são fornecidos em comedouros e bebedouros, respetivamente. Este tipo de produção
implica um maior investimento tanto de capital como de trabalho por hectare.
De entre as vantagens de confinamento destacam-se o menor tempo necessário para os animais atinjam o
peso vivo pretendido, o ganho de peso diário é elevado e a produção é flexível, contudo, este sistema
apresenta custos elevados para ser implementado e desenvolvido. Assim, pode se caracterizar este tipo
produção como um sistema em que:
 As explorações são altamente especializadas;
 Existe planeamento dos recursos alimentares, sanitários, produtivos e reprodutivos, administrativos,
humanos, etc.;
 Aplica um sistema de confinamento, que pode ocorrer logo após a desmama;
 É altamente produtivo;
 Administra alimento concentrado e suplementos de sais minerais;
 O maneio animal é programado e detalhado;
 O maneio sanitário e profilático é mais complexo;
 De uma maneira geral os custos de produção são mais elevados;

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 A mão-de-obra é especializada, com a necessidade de uma equipa multidisciplinar que abranja
todas as áreas que englobam a produção de animais com aptidão cárnica;
 Seleciona a genética dos seus animais de forma a satisfazer a demanda do consumidor final.
Um sistema de cultivo (criação) pode ser caracterizado por:
 Práticas de agregação: operações pelas quais o criador forma grupos de animais que serão tratados
de forma especial. Assim, um conjunto de animais da mesma espécie é por vezes dividido em
oficinas ou lotes distintos de acordo com a idade, gênero e produção: uma granja de suínos pode
incluir uma unidade de parição incluindo porcas, leitões e uma unidade de engorda composta por
machos castrados, engordados na fazenda antes de serem comercializados.
É importante compreender o comportamento dos animais em cada oficina e identificar o fluxo de
animais entre as diferentes oficinas. Por outro lado, todos os animais da mesma espécie, ou de
várias espécies, podem ser conduzidos juntos, para alimentação e rega, como em muitos sistemas
pastoris onde os rebanhos são poliespecíficos: ovinos, caprinos, bovinos, por exemplo. Isso é
identificar quais operações agrícolas são específicas para cada espécie e cada categoria de animais, e
destacar possíveis relações de competição e complementaridade entre as diferentes espécies que
compõem o rebanho, pelo uso de recursos forrageiros, mão de obra, etc.
 Práticas de manejo: todas as operações de criação realizadas nos animais para sua manutenção ou
para que alcancem o desempenho esperado deles: reprodução, higiene e saúde, alimentação. Essas
práticas devem ser descrito, se necessário, oficina por oficina;
 Práticas de exploração: todas as operações pelas quais o agricultor exerce uma taxa sobre o
rebanho que ele cria para esse fim;
 Práticas de renovação do rebanho: todas as operações realizadas para que o rebanho reproduza
seu desempenho em longo prazo: abate de animais doente ou velho, seleção de filhotes, compra de
reprodutores ou filhotes;
 Práticas de recuperação: todas as operações de processamento do produto animais realizados pelo
agricultor e sua família antes de serem comercializados ou intraconsumo.

Bibliografia

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contexto agrícola. Londrina, PR: Embrapa Soja.
Pinto, P. A. (2010). A ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO. A ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO. Lisboa.
Barros, J. F. (2017). Rotações de Culturas e Afolhamentos:Texto de apoio para as Unidades Curriculares
de Sistemas e TecnologiasAgropecuários, Tecnologia do Solo e das Culturas, Noções Básicas
deAgricultura e Fundamentos de Agricultura Geral. Évora.
CHIAVENATO, I. (2003). Introdução à teroria geral da administração: uma visão abrangente da
moderna administração das organizações (7. ed. rev. e atual. ed.). Rio de janeiro: Elsevier.
UFSM, U. (sd). AGRICULTURA FAMILIAR E SUSTENTABILIDADE:Sistemas Agrários. São Paulo:
UAB.

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