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Hipoterapia + Psicomotricidade
Hipoterapia + Psicomotricidade
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Pedagoga graduada pela Universidade São Marcos e Pós-Graduanda em Psicomotricidade pela Unifai.
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Doutora em Ciências Sociais. Mestre em Gerenteologia pela PUC/SP. Psicopedagoga, Psicomotricista,
Sócio titular nº 132 da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, Coordenadora do Curso de Pós-
Graduação em Psicomotricidade da Unifai.
INTRODUÇÃO
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Entende-se por cinesioterapêutico a utilização das técnicas do movimento como forma de terapia
visando a reabilitação funcional.
social, trabalhando a relação que se estabelece entre a consciência deste e o mundo
que o cerca”.
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Prematuridade extrema são aqueles bebês com idade gestacional abaixo de 27 semanas.
Cada praticante possui suas necessidades específicas fazendo com que ao se
organizar um programa de atendimento este deverá ser específico para se obter os
resultados esperados e atingir os objetivos do tratamento.
- coordenação motora;
- melhora na postura;
- dissociação de movimentos
- cognição;
- fala e linguagem;
- controle da salivação;
- fadiga;
- o bem estar;
- ser um atleta;
- ter seus andamentos de forma suave e harmônica;
Não existe uma raça de cavalos específica para ser usado na equoterapia. O
importante é que possua os três andamentos regulares: passo, trote e galope, sendo o
passo a andadura mais utilizada na equoterapia. Ao passo o cavalo realiza um
movimento tridimensional exatamente idêntico ao andar do ser humano. E por ter
exatamente esse tipo de movimento, só ele é capaz de proporcionar uma reabilitação das
pessoas com necessidades especiais. Esse movimento é caracterizado por movimentos
para cima e para baixo no plano vertical; para a direita e para a esquerda no plano
horizontal, segundo o eixo transversal do cavalo e para frente e para trás segundo o seu
eixo longitudinal. .“.....o praticante sofre três forças distintas sobre o cavalo: uma força
de cima para baixo (plano vertical), uma força lateral alternada (plano horizontal/eixo
transversal), e uma força sobre o plano póstero-anterior (plano horizontal/ eixo
longitudinal). “ (Lermontov, 2004: 61) Além desses movimentos existe ainda o
movimento realizado pela torção da bacia do praticante de oito graus para cada lado a
cada passo dado pelo cavalo.
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O aspecto geral dos membros de sustentação do cavalo, como posição das patas, arqueamento dos
joelhos, entre outras características, é chamado de aprumos. (Revista horseonline.com.br/aprumos.htm,
abril de 2010)
quando pára provoca no praticante uma readequação muscular para conseguir
equilibrar-se.
4. METODOLOGIA DA PESQUISA
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O Centro de Equoterapia Vôo da Liberdade fica localizado no Riacho Grande – São Bernardo do Campo
- São Paulo.
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V.V.B. representam as iniciais do nome da criança que participou desta pesquisa.
procura pelo tratamento era fazê-lo andar, adquirir o equilíbrio, saltar, subir e descer
degraus e chutar sem o uso de apoio.
V.V.B já estava há dois meses em tratamento quando esta pesquisa teve início.
O motivo da escolha deste praticante para este trabalho de pesquisa se deu por dois
motivos: o primeiro pelo seu diagnóstico e o segundo por ter iniciado há pouco tempo a
terapia sendo possível observar melhor a evolução do tratamento.
O animal utilizado nas sessões foi uma égua de raça Mangalarga. Possui uma
garupa (Figura 1) larga e confortável, membros posteriores musculosos, espáduas
(Figura 1) largas, equilibrada e muito dócil. Atende ao que lhe é solicitado com muita
facilidade. É como se ela entendesse o seu importante papel naquele momento, sabendo
respeitar as diferenças e condições de cada praticante. No caso do V.V.B não foi
diferente.
Nos dois últimos exercícios acima citados além do objetivo de fazer com que o
praticante se deslocasse de um ponto ao outro, também foi sugerido alimentar o animal.
V.V.B pegava uma pequena porção de feno com os dedos em forma de pinça, com esse
movimento trabalhamos a coordenação motora fina e pelo fato de levar o alimento
também trabalhamos a aproximação e interação entre praticante e o animal.
- No solo, com o praticante ao lado do animal foi solicitado que ele escovasse o
seu pelo, acompanhando o sentido dos mesmos, objetivando trabalhar a coordenação
motora, movimentos amplos e dissociação de movimentos.
Durante toda a terapia os profissionais interagem com o praticante buscando
um relacionamento harmonioso, de confiança com a equipe e com o animal. Percebe-se
que o contato com o animal vai além do físico, cria uma relação de amizade, de
confiança, de bem estar, de reflexo das emoções, das ações com espontaneidade,
despertando, apesar de todos os obstáculos, a alegria de viver.
ROBERTS, M. O homem que ouve cavalos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
UZUN, Ana Luisa de Lara. Equoterapia: aplicação em distúrbios do equilíbrio. São
Paulo: Vetor, 2005.
WALTER, G.B.; VENDRAMINI, O. M. Equoterapia: terapia com o uso do cavalo.
Minas Gerais: CPT/CEE-UFV, 2000. (Manual)
Sites Pesquisados
ANDE BRASIL. Disponível em: http//www.equoterapia.org.br/acesso em: 10 abr.
2010.
ESCOLA DE EQUITAÇÃO INCITATUS. Disponível em:
http://www.hipismoincitatus.com.br/acesso em: 18 abr. 2010.
MARGOTTO, P.R. Disponível em
http://www.paulomargotto.com.br/documentos/prog_rec.doc/acesso em: 10 abr. 2010.
REVISTA HORSE ON LINE. Disponível em:
http://www.horseonline.com.br/aprumos.htm/acesso em: 10 abr. 2010.
SIMPLY MARVELOUS. Disponível em:
http://www.simplymarvelous.wordpress.com/acesso em: 12 abr. 2010.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE. Disponível em:
http://www.psicomotricidade.com.br/psicomotricidade.htm/acesso em: 13 abr. 2010.