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Trabalho em Altura

TRABALHO EM ALTURA:

• É Toda atividade executada acima


de 2 metros do piso de referência.
POR QUE OCORREM OS ACIDENTES?
NOS TRABALHOS EM ALTURA?
Excesso de confiança;
 Não uso ou uso incorreto de EPI;
 Descumprimento e/ou desconhecimento
do Padrão de Execução.
PROFISSIONAL HABILITADO
É o profissional que recebeu o treinamento operacional
para “Trabalhos em Altura” e que, no decorrer do
treinamento, demonstrou conhecimento e habilidade para
executar as tarefas de forma segura. Este trabalha sob
responsabilidade de um profissional competente e/ou
qualificado.

Após participar do treinamento para trabalho em altura e


aprovado na avaliação teórica e médica, o profissional
estará habilitado para executar as tarefas em questão e
receberá identificação específica.
PROFISSIONAL COMPETENTE

É o profissional designado, capaz de identificar riscos e


condições perigosas, podendo, assim, supervisionar os
trabalhos em altura / andaimes.

PROFISSIONAL QUALIFICADO

É o profissional com curso superior reconhecido e/ou


com registro profissional, mas também com
conhecimento e experiência no assunto em questão e
que é capacitado a projetar, analisar, avaliar e especificar
componentes ou produtos a serem utilizados nos
trabalhos em altura.
Aspectos gerais considerados para avaliação de
saúde do trabalhador

 nível de informação sobre os procedimentos


Aspectos
 riscos gerais considerados
inerentes
para avaliação de
 desgaste físico
 postura para
saúdeo trabalho
do trabalhador
 aspectos psicológicos
 técnicas organizacionais
 ambiente.
Saúde = bem estar físico, psicológico e social

• impedem
• o trabalho em altura

• desaconselham
• o trabalho em altura
Doenças ou condições físicas que:
• impedem
• o trabalho em altura
 Doenças Cardíacas
 Hipertensão Arterial
 Epilepsia
 Labirintite Crônica
 Diabetes
 Doenças da Coluna Vertebral
 Doenças Psiquiátricas ( tranqüilizantes ou anti depressivos)
 Deficiências Visuais e Auditivas
 Qualquer doença que possibilite a perda de consciência
repentina ou desequilíbrio
Doenças ou condições físicas que:

• desaconselham
• o trabalho em altura
 Gripes e resfriados fortes
 Febre de qualquer natureza
 Indisposições gástricas (diarréias, vômitos)
 Tonturas
 Dores de cabeça
 Falta de alimentação adequada
 Indisposições físicas
 Stress
SERVIÇO MÉDICO E DE SAÚDE OCUPACIONAL

 Em cumprimento à Legislação NR-7 do Ministério do Trabalho, deverão


ser providenciados exames médicos,(ASO – Atestado de Saúde
Ocupacional), e outros exames complementares, requisitados pelo
médico do trabalho, atestando sua aptidão para trabalho em Altura,
conforme anexo.
 Para trabalhos em altura
considerados críticos, deverá ser
prevista, antes do início dos
trabalhos, uma avaliação clínica diária
do trabalhador (PA, Anamnese, entre
outras).
EPI’S - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• CINTO DE SEGURANÇA

• TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

• TALABARTE DE POSICIONAMENTO

• TRAVA - QUEDAS

• CAPACETE COM FITA JUGULAR

• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS

• CALÇADO DE SEGURANÇA

• ÓCULOS DE SEGURANÇA

• PROTETOR AURICULAR
Análise de Riscos

 Isolamento da área
 Existe sistema de proteção? Analisar como subir e
descer
 Proteção contra quedas e sistemas de posicionamento
 Estruturas com pontos de ancoragem adequados?
 Treinamentos e equipamentos específicos
 Nunca subir o descer mais de uma pessoa por vez
Normas Regulamentadoras
 NR – 6 – “Equipamentos de Proteção Individual –
EPI´s”

 NR – 10 – “Instalações e Serviços em Eletricidade”

 NR – 18 – “Condições e meio ambiente do Trabalho


na Industria da Construção”

 NR – 33 – “Norma Regulamentadora de Segurança e


Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados”
CERTIFICAÇÃO NACIONAL DOS EQUIPAMENTOS

TESTES NA FUNDACENTRO

QUALIFICAÇÃO INMETRO – LOTE OU FABRICAÇÃO

CA – CERTIFICADO DE APROVAÇÀO EMITIDO PELO MTBE

ADEQUAÇÀO AS NORMAS BRASILEIRAS

EPI’S EM CONFORMIDADE COM AS NBR’S (NORMAS


BRASILEIRAS) DA ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS)

DOCUMENTAÇÀO (LAUDO TÉCNICO)


CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS
EQUIPAMENTOS
• UIAA – UNIÃO INTERNACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE
ALPINISMO

• CE – CERTIFICAÇÃO EUROPEIA

• ISO – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE NORMAS

• NFPA – NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION


DISPOSIÇÃO GERAL
• a) Em trabalho com altura a partir de 2 metros, o
cinto de segurança é de uso obrigatório e deverá
estar conectado, preferencialmente, acima da
cabeça e nunca abaixo da cintura.
• b) Para o primeiro acesso e início de montagem de
ancoragem, deve sempre ser utilizado o “Kit de
ancoragem”.
• c) Todo ponto de ancoragem definitivo será
marcado em amarelo, contendo a capacidade de
resistência e o número máximo de pessoas
ancoradas por ponto.
• d) Ponto de ancoragem: Todo ponto de ancoragem
deverá ser testado para resistência superior a 1.500
kg (15KN).

• e) Os cabos de aço para ancoragem deverão ter


comprimento de até 3,8% maior que o tamanho do
vão, não se considerando comprimento destinado à
amarração os cabos com diâmetro mínimo de 5/16’’
(8mm).

• f) É proibido o “enforcamento” de talabartes.


• g) O cinto de segurança deve possuir talabarte duplo,
sem emendas e comprimento superior a 1,5m.

• h) Em casos de necessidades de uso de talabartes de


comprimento superior a 1,5m, que deverá ser precedida
de APR (Análise Preliminar de Risco), considerando
zona de queda desimpedida e piso de referência.

• i) O uso do absorvedor de energia ou dispositivo


retrátil deverá ser utilizado onde exista a possibilidade
de queda livre igual ou superior a 6 metros.
• j) Antes de cada uso, todos os dispositivos de
trabalho em altura devem ser inspecionados pelo
usuário para identificar cortes, trincas, quebras,
conectores soltos, desgaste excessivo.

• l) Nos trabalhos em pontos elevados, deve ser


providenciado um sistema que elimine a
possibilidade de queda de ferramentas e objetos.

• m) Todo cinto de segurança deve ser usado com


aperto suficiente para que o usuário não escorregue
e escape do equipamento, para que, em caso de
queda, a força de choque seja distribuída
uniformemente.
• n) A APR determinará a necessidade do
acompanhamento de outras pessoas para o
trabalho em altura com objetivo de contingência
(socorro, resgate).
• o) Todo acesso vertical superior a 4,5m deverá ser
provido de cabo de vida em aço inox com
espessura de 8 mm, ou cordas especializadas para
utilização de trava-quedas.
• p) O uso de trava-quedas deverá sofrer avaliação
da compatibilidade do sistema de travamento,
(trava-quedas x cabo/corda) e teste de
funcionamento.
• q) Devem ser previstas em APR precauções
especiais quando da realização de qualquer trabalho
em altura próximo às redes elétricas.
• r) Quando em situações de vento na área, com
velocidade superior a 29 Km/h ou 16 nós, os serviços
deverão ser paralisados.
• s) Equipamentos e dispositivos que sofrerem tensões
devido à queda do trabalhador, devem ser submetidos
à rigorosa inspeção por profissional qualificado, para
certificar sua integridade.
• t) Não é permitido o uso de caçambas e cestos
suspensos em guindastes para movimentações de
pessoas.
Fator de Quedas
O Fator de quedas define-se então como a razão
entre a altura da queda e o comprimento do
talabarte que absorve esta queda. Esse valor é
obtido através da divisão de um pelo outro.

Fator de Queda = Altura da Queda


Comprimento do Talabarte
Fator de Quedas

1m
Fator de Queda = Altura da Queda
Comprimento do Talabarte
2m

FQ = 2 metros
1 metro
Interrupção de Queda
Restrição
Resgate
Posicionamento para Trabalho
Escadas
PONTOS DE ANCORAGEM

São dispositivos fixos e testados onde são conectados os elementos de


ancoragem ou elementos de conexão.

Ex.: olhais, vigas,


cabos de aço,
tubos metálicos.
PONTOS DE ANCORAGEM PONTOS
PONTOS DE ANCORAGEM TEMPORÁRIOS

É uma estrutura fixa e sólida na qual o dispositivo de


segurança é acoplado, podendo ser vigas, olhais, cabos
de aço, tubos metálicos e outros. A ancoragem deve ser
suficientemente resistente para suportar o impacto
causado pelo peso.

Tubos metálicos são sempre considerados pontos de


ancoragem temporários.
ELEMENTOS DE ANCORAGEM

São dispositivos instalados


nos “Pontos de Ancoragem”
para permitir a adequada
colocação dos elementos
de conexão.

Ex: Fitas de nylon (slings),


ganchos de ancoragem.
 Trabalhos em cima dos moinhos

EXEMPLOS

 Corda(certificada)
conectada em 2 pontos de
ancoragem (2 olhais)

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ELEMENTOS DE CONEXÃO

São dispositivos utilizados para a conexão em


pontos de ancoragem e nos elementos de
ancoragem.

Ex: Talabartes, trava-quedas, mosquetões,


absorvedores de energia, cordas, trava-
quedas retráteis, cintos pára-quedistas e
abdominais.
Avaliar sempre, antes da atividade.
Não utilizar para outras finalidades equipamentos
amassados, costuras soltando, desgastes
naturais, partes metálicas/mecânicas danificadas.
Não reutilizar absorvedores de energia danificados
(descartar).
Não utilizar cordas desgastadas ou com nós.
Nunca “enforcar” o talabarte.
Guardar os elementos em local apropriado, livre
de umidade / agentes químicos.
TRABALHO COM DESLOCAMENTO RESTRITO

O trabalhador deve ser protegido do risco de queda utilizando


o talabarte de forma a limitar tal deslocamento, impedindo que
o mesmo alcance o local de perigo passível de queda.
ANDAIMES
ANDAIME PADRÃO
PLACAS A SEREM FIXADAS NOS ANDAIMES
ANTES E APÓS CONCLUÍDA A MONTAGEM

LOGOMARCA LOGOMARCA
/NOME /NOME
EMPRESA EMPRESA

ANDAIME
ANDAIME
NÃO
LIBERADO
LIBERADO
Local / Equipamento: Local / Equipamento:

Ramal (ou Faixa de Ramal (ou Faixa de


Resp. Montagem: Resp. Montagem:
Rádio): Rádio):
ESTRUTURAS METÁLICAS

ANTES DA ESCALADA

a) Selecionar o ponto de ancoragem apropriado;

b) Visualizar a trajetória do movimento pendular para


identificar áreas de contato físico;

c) Selecionar e inspecionar os equipamentos


ferramentas a serem utilizados, mantendo-os em
recipiente próprio ou amarrados;
DURANTE A ESCALADA

f) Toda a linha de vida horizontal deverá ser instalada


acima da linha da cintura ou mínimo de 1,20 metros.

g) Recomenda-se: sempre ao escalar uma escada usar


três pontos de contato (2 mãos e 1 pé ou 2 pés e 1
mão).
h) Para deslocamento nas estruturas,
o trabalhador deve fazer o uso
correto do talabarte duplo.
ESCADAS PORTÁTEIS

 As escadas de mão deverão ter no máximo 7 metros de


extensão e somente poderão ser utilizada após avaliação
em APR.

 É proibido colocar escada de mão nas proximidades de


portas e áreas de circulação sem sinalização e medidas
de segurança adequadas.

 A abertura da base da escada portátil deverá ser de ¼ do


tamanho do seu comprimento.
 Escada confeccionada com
montante em cabo de aço
somente poderá ser utilizada
para trabalho em espaço
confinado.

 É proibida a utilização dos


degraus no último metro do
final da escada quando não for
possível a ancoragem acima
ou igual à linha da cintura do
trabalhador.
1,75m
PLATAFORMA

 Só poderão ser utilizadas as plataformas que foram


projetadas, aprovadas, instaladas e mantidas para suportar as
cargas máximas previstas em qualquer configuração que
possa ser usada.
 É proibida a utilização de qualquer dispositivo para
obter altura adicional em uma plataforma.
ATIVIDADE DE CARREGAMENTO,
DESCARREGAMENTO E ENLONAMENTO

 Todas as áreas de carregamento devem estar providas de dispositivos


contra quedas.
 Antes de iniciar qualquer atividade nestas áreas o dispositivo deve ser
verificado quanto o seu perfeito funcionamento e integridade.
 Sempre que possível, estas áreas deverão possuir acesso a trava-quedas
e antes do início de qualquer atividade, o mesmo deverá ser acoplado ao
cinto do trabalhador.
 Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos
que permitam a movimentação segura dos trabalhadores,
sendo obrigatória a instalação de cabo guia para fixação do
cinto de segurança tipo pára-quedista. Atendendo dispositivo
da NR-18.
 Os cabos-guia devem ter suas extremidades fixadas à
estrutura definitiva da edificação por meio de suporte de aço
inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade
equivalentes.
 Nota : Os cabos-guia deverão ser fixados conforme a
condição de trabalho, de forma a atender a Zona de Queda
Desimpedida.
TRABALHO SOBRE TELHADOS
 Nos locais onde se desenvolvem esta atividade deve existir
sinalização e isolamento, de forma a evitar que os
trabalhadores no piso inferior sejam atingidos por eventual
queda de materiais e equipamentos.
 É proibido trabalhar sobre telhado com ocorrência de chuvas,
ventos ou qualquer situação que propicie condições de risco,
bem como concentrar cargas no mesmo ponto.
 Qualquer deslocamento ou trabalho sobre telhado deverá
ser precedido de estudo de análise de risco (APR).
ACESSO POR CORDA
 O executante deverá apresentar procedimento operacional formal,
englobando aspectos de segurança com exigências mínimas a serem
atendidas, descrevendo a responsabilidade de cada empregado dentro
de seu nível de qualificação, de acordo com a atividade a ser
desenvolvida na equipe de trabalho.
 Trabalhos passíveis de realização através de uso por corda:
Pintura Industrial;
Inspeção;
Limpeza e lavagens;
Isolamento térmico;
Corte e solda;
Montagem Industrial.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE
MATERIAIS E PESSOAS

 A montagem e desmontagem
de torres de elevadores e
equipamentos tipo gruas,
devem ser realizados por
trabalhador qualificado.

 É proibido o transporte de
pessoas por equipamentos
de guindaste.
RESGATE

Caso seja necessária alguma ação de Salvamento e Resgate


nas atividades com trabalho em altura, estas ações deverão ser
executadas por equipe especializada.
SERVIÇO DE SEGURANÇA,
EMERGÊNCIA E RESGATE
 Cada membro do serviço de
 Deverá assegurar que cada
resgate deverá ser treinado
membro do serviço de
para desempenhar as tarefas
resgate tenha equipamento
de resgate com técnicas
de proteção individual e de
verticais designadas, com no
resgate necessários para
mínimo 40 horas anual.
operar em técnicas verticais
e que sejam treinados para
seu uso adequado.
Kroll

Maca tipo Cesto Ascensor

Prancha Longa Cinto de resgate

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