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Presidente da República

Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro da Educação
Fernando Haddad

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica


do Ministério da Educação
Eliezer Pacheco

Ministério da Educação (MEC)

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)

Textos Felipe De Angelis e Ana Guimarães

Fotos Banco de imagens do MEC e Divulgação dos Institutos Federais

Capa, projeto gráfico e diagramação Marcos Hartwich

Revisão Jair Santana Moraes

Realização

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Esplanada dos Ministérios – Edifício-Sede, Bloco L, 4°andar,
CEP 70047-900 – Brasília-DF
Tel: (61) 2022-8581
E-mail: setec@mec.gov.br | www.mec.gov.br
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SUMÁRIO
Apresentação

Expansão da Rede Federal de Educação Profissional: cresce o número


de escolas e matrículas 6
Institutos Federais: novo modelo de educação profissional 10
Programa Brasil Profissionalizado: recursos para as redes estaduais 12
Acordo com o Sistema S: mais vagas gratuitas 14
E-Tec Brasil: educação profissional a distância 16

Proeja: jovens e adultos com formação 18

Certific: certificação de saberes aprendidos fora da escola 20


Mulheres Mil: formação profissional para mulheres em situação de risco social 22
Núcleos de Inovação Tecnológica 24
Reestruturação e institucionalização da educação profissional,
científica e tecnológica 26
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Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional (Sistec)

Implantação do Sistema de Informação da Educação Profissional (Siep) 34

Supervisão do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) 36

Catálogos de cursos técnicos e superiores de tecnologia 38

Programa de formação humana para a área de pesca e aquicultura familiar 40

Programa Tec Nep: acessibilidade e formação para pessoas com deficiência 42

Programas de qualificação para servidores e gestores da rede 44

Grandes eventos marcam centenário da rede federal 46

Anexo: Endereços dos Institutos Federais 48


Estabilidade econômica, vultosos investimentos públicos,
incentivos ao investimento privado, educação pública de qualidade,
distribuição de renda e redução da pobreza. Esses são só alguns dos
fatores que demonstram que o Brasil está no rumo certo.

O governo federal tem implementado, na área educacional,


políticas que se contrapõem às concepções neoliberais e abrem opor-
tunidades para milhões de jovens e adultos da classe trabalhadora. Na
busca de ampliação do acesso à educação e de permanência e aprendiza-
gem nos sistemas de ensino, diversas medidas estão em andamento.

Na educação profissional e tecnológica, programas foram


criados e ações foram desenvolvidas. Marcos legais foram instituídos
para derrubar antigas barreiras e aumentar o investimento na área.
Novas escolas, novos professores, novos técnicos administrativos. 5
As entidades do Sistema S foram chamadas a contribuir com

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vagas gratuitas para a formação de trabalhadores. Qualificação profis-
sional foi agregada ao aumento da escolarização de jovens e adultos.
Novos sistemas foram gerados para melhorar a gestão das escolas em
todo o País. Uma força-tarefa reuniu educadores, gestores e trabalha-
dores da educação.

As principais conquistas da educação profissional no último


período, na esfera federal, estão compiladas nesta publicação. É uma
prestação de contas da Secretaria de Educação Profissional e Tec-
nológica do Ministério da Educação, mas também uma demonstração
de que o Brasil sabe enfrentar os desafios e encarar o futuro.

Eliezer Pacheco
Secretário de Educação Profissional do MEC
Em 2003, existiam 140 escolas federais de educação profis-
sional em todo o País. Essas 140 escolas ofertavam 140 mil matrículas
em educação profissional. Hoje, são 354 escolas, sendo 214 novas e
mais de 340 mil matrículas. Já foram contratados, via concurso públi-
co, mais de 15 mil professores e 14 mil técnicos administrativos.

Os recursos investidos na área praticamente quadruplicaram


nos últimos sete anos. Em 2003, o orçamento total da Secretaria de
Ensino Médio e Tecnológico, que contemplava não só a educação
profissional como o ensino médio, era de R$ 1,1 bilhão. Em 2010, esse
valor é de R$ 5,1 bilhões, sendo que, desde 2004, a pasta destina-se
exclusivamente à educação profissional e tecnológica.

Quando todas as novas escolas estiverem em pleno funciona-


mento, a Rede contará com 500 mil vagas em todos os estados do País. 7

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Em dezembro de 2008, a Lei nº 11.892 cria 38 Institutos
Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, pela transformação e
integração dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets),
escolas agrotécnicas e escolas técnicas.

Os Institutos Federais apresentam um novo modelo de educação


profissional, que oferece cursos técnicos de nível médio, cursos superiores
de tecnologia, licenciaturas, mestrados e doutorados. O educando tem,
assim, a oportunidade de construir um itinerário formativo.

Todos os estados contam com ao menos um Instituto Federal,


com vários campi. A oferta de cursos nas instituições é realizada
em sintonia com os arranjos sociais, culturais e produtivos locais e
regionais. Assim, técnicos e tecnólogos são formados para atuarem 11
de forma mais contextualizada em suas cidades e regiões.

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Mais informações em: www.mec.gov.br/redefederal
Para aumentar a oferta gratuita de cursos técnicos, o governo
federal repassou recursos, via convênio, para que as redes estaduais
profissionais também cresçam.

O Programa Brasil Profissionalizado possibilitou o desenvolvi-


mento de 23 redes estaduais de educação profissional e tecnológica,
com investimento de R$ 1,5 bilhão. Cerca de 180 escolas novas estão
sendo construídas e mais de 500 estão sendo ampliadas e reformadas.
Os investimentos em equipamentos, mobiliários e laboratórios che-
gam a R$ 85 milhões. Mais R$ 56 milhões estão sendo utilizados na
compra de livros para os cursos técnicos, além de cerca R$ 20 milhões
para a formação e a capacitação de profissionais da educação.

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Em 2008, foi firmado um acordo entre o governo federal e as
entidades que compõem o Sistema S – Serviço Social do Comércio
(Sesc), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Apren-
dizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem
­Comercial (Senac). O acordo prevê que as entidades estabeleçam um
Programa de Comprometimento de Gratuidade que traga medidas
como a aplicação de dois terços de suas receitas líquidas na oferta
de vagas gratuitas de cursos de formação para estudantes de baixa
renda ou trabalhadores – empregados ou desempregados. O acordo
prevê também o aumento da carga horária dos cursos, que passaram
a ter, no mínimo, 160 horas.

Em 2009, foram reservados 20% dos recursos das entidades


para o oferecimento de cursos gratuitos. Até 2014, esse patamar de-
verá atingir 66,6% da receita líquida do sistema, ou seja, dois terços
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dos recursos serão investidos na formação de estudantes de baixa

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renda e de trabalhadores.

Essa foi a primeira grande reforma empreendida no estatuto das enti-


dades que integram o Sistema S. Foi a primeira vez, em 60 anos, que
o governo federal propôs mudanças no sistema.
Lançado em 2007, o programa proporciona educação profis-
sional técnica na modalidade de educação a distância, com a finali-
dade de ampliar a oferta e democratizar o acesso a cursos técnicos de
nível médio, públicos e gratuitos, no País.

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Capacitar profissionalmente e oferecer educação básica a
brasileiros maiores de 18 anos é a proposta do Programa Nacional
de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

Os cursos de formação inicial e continuada, dirigidos aos


trabalhadores jovens e adultos, têm carga horária máxima de 1.600
horas, das quais, no mínimo, 1.200 horas são para a formação geral e
200 horas para a formação profissional.

Já os cursos de educação profissional integrada ao ensino


médio, para profissionais que tenham concluído o ensino funda-
mental, têm carga horária máxima de 2.400 horas, das quais 1.200
para a formação geral. 19

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O programa Certific avalia e reconhece a qualificação de tra-
balhadores que adquiriram conhecimento na prática profissional, sem
formação específica. Em 2010, pescadores, músicos, pedreiros, eletri-
cistas e profissionais de turismo se inscreveram na rede Certific em
14 estados e no Distrito Federal. O programa não estabelece limite
de vagas. Assim, o número de inscritos deve aumentar a cada ano.

Mais informações: http://certific.mec.gov.br/

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O programa Mulheres Mil, executado nos Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia, em parceria com os Collèges
Canadenses, beneficia a inclusão social de mulheres.

Mil mulheres das Regiões Norte e Nordeste, em situação de


risco social, são o foco da estratégia. A iniciativa muda a lógica de
ingresso de estudantes nos institutos federais. A divulgação é feita
nas comunidades, o que motiva a participação nas atividades edu-
cacionais.

O processo de capacitação integra formação educacional


e profissional, possibilitando que essas mulheres desenvolvam
e aprimorem suas habilidades e, ao mesmo tempo, possam dar
continuidade aos estudos. 23

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Mais informações: http://mulheresmil.mec.gov.br/
Os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) atuam no fomento e
na orientação de pesquisadores, estimulando a transferência de tec-
nologia ao setor produtivo, a gestão da inovação, a pesquisa aplicada
e o empreendedorismo, além de desenvolverem a cultura da proprie-
dade intelectual no âmbito da rede federal.

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A mais notável lei sobre a educação no Brasil, a Lei de Dire-
trizes e Bases da Educação (LDB), ganhou novos contornos. Agora,
o documento estabelece que a formação profissional é articulada
às políticas de educação. Assim, a lei abre caminhos para uma clara
vinculação dos recursos públicos à educação profissional de jovens e
adultos.

Além das mudanças na LDB, outras leis importantes foram


criadas para consolidar a educação profissional e tecnológica no País.

Leis:
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1) Lei n° 11.180, de 23 de setembro de 2005 – Institui o Projeto Escola de Fábri-
ca, autoriza a concessão de bolsas de permanência a estudantes beneficiários do

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Programa Universidade para Todos (Prouni), institui o Programa de Educação Tu-
torial (PET), altera a Lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968, e a Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, e dá outras providências.

2) Lei nº 7.741, de 16 de julho de 2008 – Altera dispositivos da Lei nº 9.394/96,


que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar e
institucionalizar a educação profissional técnica de nível médio, a educação de
jovens e adultos e a educação profissional e tecnológica.

3) Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008 – Dispõe sobre a carreira e os car-


gos do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico.

4) Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008 – Institui a Rede Federal de Educa-


ção Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educa-
ção, Ciência e Tecnologia.
Decretos:

1) Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004 – Regulamenta o §2º do artigo 36 e


os artigos 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional e dá outras providências.

2) Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006 – Dispõe sobre o exercício das fun-


ções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e
de cursos de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino.

3) Decreto nº 5.840, de 13 de julho de 2006 – Institui, no âmbito federal, o Pro-


grama Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) e dá outras providências.

4) Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro de 2007 – Institui o Sistema Escola Téc-


28 nica Aberta do Brasil (E-Tec Brasil).

5) Decreto nº 6.302, de 12 de dezembro de 2007 – Institui o Programa Brasil


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Profissionalizado.

6) Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007 – Altera dispositivos dos


Decretos nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre
o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições
de educação superior e de cursos superiores de graduação e sequenciais no
sistema federal de ensino.

7) Decreto nº 7.311, de 22 de setembro de 2010 – Dispõe sobre os quantitativos


de lotação dos cargos dos níveis de classificação “C”, “D” e “E”, integrantes do
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, de que trata
a Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, nos Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia vinculados ao Ministério da Educação, e altera o Decreto nº
7.232, de 19 de julho de 2010.
8) Decreto nº 7.312, de 22 de setembro de 2010 – Dispõe sobre o banco de
professor-equivalente de educação básica, técnica e tecnológica, dos Institutos
Federais de Educação, Ciência e Tecnologia vinculados ao Ministério da Educa-
ção e dá outras providências.

9) Decreto nº 7.313, de 22 de setembro de 2010 – Dispõe sobre procedimentos


orçamentários e financeiros relacionados à autonomia dos Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia.

Portarias:

1) Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006 – Aprova em extrato o Catálogo Nacio-


nal de Cursos Superiores de Tecnologia.

2) Portaria nº 12, de agosto de 2006 – Adequação da denominação de cursos ao


Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.
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3) Portaria n° 870, de 16 de julho de 2008 – Aprova o extrato do Catálogo Nacio-
nal dos Cursos Técnicos de Nível Médio.

Portaria Normativa:

1) Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006 – Dispõe sobre a adequa-


ção da denominação dos cursos superiores de tecnologia ao Catálogo Nacional
de Cursos Superiores de Tecnologia, nos termos do artigo 71, §§ 1° e 2°, do De-
creto nº 5.773, de 2006.

Portaria Interministerial:

1) Portaria Interministerial nº 1.082, de 20 de novembro de 2009 – Cria a Rede Na-


cional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific).
Resoluções CNE:

1) Resolução CNE/CEB nº 1, de 21 de janeiro de 2004 – Estabelece diretrizes


nacionais para a organização e a realização de estágio de alunos da Educação
Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial
e de Educação de Jovens e Adultos.

2) Resolução CNE/CEB nº 39, de 8 de dezembro de 2004 – Aplicação do Decreto nº


5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio.

3) Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de fevereiro de 2005 – Atualiza as Diretrizes Cur-


riculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino
Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do
Decreto nº 5.154/2004.
30 4) Resolução CNE/CEB nº 4, de 27 de outubro de 2005 – Inclui novo dispositivo
à Resolução CNE/CEB nº 1/2005, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacio-
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nais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para
a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº
5.154/2004.

5) Resolução CNE/CEB nº 5, de 22 de novembro de 2005 – Inclui nos quadros


anexos à Resolução CNE/CEB nº 4/99, de 8/12/1999, como 21ª Área Profissional,
a área de Serviços de Apoio Escolar.

6) Resolução CNE/CEB nº 3, de 9 de julho de 2008 – Dispõe sobre a instituição e


a implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

7) Resolução CNE/CEB nº 3, de 30 de setembro de 2009 – Dispõe sobre a


instituição do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e
Tecnológica (Sistec), em substituição ao Cadastro Nacional de Cursos Técnicos
de Nível Médio (CNCT), definido pela Resolução CNE/CEB nº 4/99.
Pareceres CNE:

1) Parecer CNE/CEB n° 40, de 8 de dezembro de 2004 – Trata das normas para a


execução de avaliação, reconhecimento e certificação de estudos previstos no
artigo 41 da Lei nº 9.394/1996 (LDB).

2) Parecer CNE/CES nº 277, de 7 de dezembro de 2006 – Dispõe sobre a nova


forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação.

3) Parecer CNE/CEB n° 11, de 12 de junho de 2008 – Proposta de instituição do


Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos.

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Está em funcionamento o Sistema Nacional de Informações
da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec). Pioneiro e inovador,
o sistema disponibiliza, mensalmente, informações sobre as escolas
públicas e privadas que ofertam cursos técnicos de nível médio, os
cursos e os alunos desse nível de ensino.

O programa permite o acompanhamento do ciclo de matrícula


dos alunos (aprovação, transferência, evasão e desligamento), além
de validar diplomas nacionalmente e definir indicadores da educação
profissional e tecnológica.

A oferta de vagas gratuitas pelas entidades do Sistema S


também pode ser acompanhada pelo Sistec, que disponibiliza, ainda,
o currículo do trabalhador. 33

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Mais informações:
http://sistec.mec.gov.br/consultapublicaunidadeensino
Pesquisadores de várias instituições da Rede Federal se
uniram para criar um sistema de informações com todos os dados
das escolas federais de educação profissional e tecnológica.
Assim surgiu o Sistema de Informações da Educação Profissional e
Tecnológica (Siep), instrumento criado para potencializar a expansão,
a modernização e a melhoria contínua da Educação Profissional,
Científica e Tecnológica.

A interação entre os pesquisadores do Siep extrapolou seu


objetivo inicial e, hoje, eles formam a Rede Nacional de Pesquisa
e Inovação em Tecnologias Digitais (Renapi). Com a interação de
expertises de todo o País, a Renapi busca o desenvolvimento de
tecnologias digitais prioritariamente na área de educação.
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O Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep),
criado no governo passado com recursos do Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID), realizou 302 convênios com instituições
estaduais, federais e do segmento comunitário.

Grande parte das escolas do segmento comunitário não cum-


priu o convênio, que previa oferta de vagas gratuitas, levando o MEC
a realizar uma supervisão dos contratos.

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Em 2006 e 2007, o MEC lançou, respectivamente, o Catálogo
Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia e o Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos.

As publicações organizam os nomes e os conteúdos que de-


vem ser oferecidos pelos cursos de instituições públicas e privadas,
com o perfil do egresso, a carga horária mínima e a infraestrutura
recomendada. Os catálogos funcionam como um guia orientador
para estudantes, escolas e comunidade em geral e são atualizados
a cada ano.

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Formar pessoal especializado em pesca. Em linhas gerais,
esse é o teor do acordo celebrado entre o Ministério da Educação
e o Ministério da Pesca e Aquicultura. O objetivo central é desen-
volver estudos que possam fomentar as políticas da área.

O Brasil tem 8,5 mil quilômetros de litoral. Entretanto, desde


2003, a produção de pescado no Brasil tem se mantido pratica-
mente estável, com cerca de 770 mil toneladas por ano.

Para inverter o quadro, o governo federal investe pesado


em qualificação profissional. A política de pesca e aquicultura do
MEC cria cursos de formação inicial e continuada para pescadores
artesanais e aquicultores familiares. São cursos técnicos em pro-
gramas especialmente dimensionados para esse público. 41

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Mais informações: www.pesca.iff.edu.br
O Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização
para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Tec Nep)
promove a formação de educadores, docentes e técnicos adminis-
trativos das instituições de educação profissional.

O Tec Nep constituiu centros de referência para a imple-


mentação e a expansão da oferta de cursos de educação profis-
sional para pessoas com deficiências, altas habilidades e transtor-
nos globais do desenvolvimento.

A Secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)


e a Secretaria de Educação Especial (Seesp) do MEC desenvolvem o
Tec Nep em parceria com os sistemas estaduais e municipais e com
o segmento comunitário de educação profissional.
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Para qualificar os gestores, elevar a titulação dos profes-
sores e capacitar os servidores da rede federal de educação profis-
sional, diversos programas de fomento foram desenvolvidos no
último período.

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As primeiras escolas federais de educação profissional
completaram 100 anos em 2009. Para comemorar, uma série de
ações foi desenvolvida no último período.

O dia 23 de setembro foi instituído por lei como o Dia Na-


cional dos Profissionais de Nível Técnico. Foi no dia 23 de setem-
bro de 1909 que o então presidente Nilo Peçanha assinou decreto
criando 19 escolas de aprendizes artífices. Elas deram origem à
rede federal de educação profissional.

Mais informações: www.mec.gov.br/centenario

47

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IFAC – Instituto Federal do Acre IFES – Instituto Federal do Espírito Santo
Av. Antônio da Rocha Viana, 1812 – Vila Ivonete – Avenida Rio Branco, 50 – Santa Lúcia – Vitória-ES
Rio Branco-AC – CEP: 39.012-711 CEP: 29.056-255
(68) 3901-2711/ 3224-9983 – www.ifac.edu.br (27) 3331-2112 / 3331-2100 / 2222 –
www.ifes.edu.br
IFAL – Instituto Federal de Alagoas
Rua Mizael Domingues, n° 75 (esquina com a Rua
IFG – Instituto Federal de Goiás
Barão de Atalaia) Centro – Maceió/AL –
Rua 75, Nº 46 – Setor Central – Goiânia-GO –
CEP: 57.020-600
(82) 2126-7088 – www2.ifal.edu.br CEP: 74.055-110
(62) 3227-2785 / 2836 – www.ifg.edu.br
IFAP – Instituto Federal do Amapá
Avenida Enerstino Borges, 551 – Julião Ramos – IFGoiano – Instituto Federal Goiano
Macapá-AP – CEP: 68.908-198 Rua C-137 Qd. 567, Lt. 5, sala 3 – Nova Suíça –
(96) 3223-5510 – www.ifap.edu.br Goiânia-GO – CEP: 74.001-970 – Caixa Postal nº 50
(62) 3274-2003 / 2006
IFAM – Instituto Federal do Amazonas
Avenida Sete de Setembro, 1975 – Centro – Manaus-AM
CEP: 69.020-120
www.ifgoiano.edu.br

IFMA – Instituto Federal do Maranhão


49
(92) 3621-6728 / 6754 / 6725 /1981 – Av. Getúlio Vargas, 4 – Monte Castelo – São Luís-MA
www.ifam.edu.br

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– CEP: 65.030-005
(98) 3218-9033/ 9001/9110 – www.ifma.edu.br
IFBaiano – Instituto Federal Baiano
Rua do Rouxinol, 115 – Bairro Inbui – Salvador-BA
CEP: 41.720-052 – (71) 3186-0001/ 0014 – IFNMG – Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
www.ifbaiano.edu.br Rua Gabriel Passos, 259 – Centro – Montes Claros-
MG – CEP: 39.400-112
IFBA – Instituto Federal da Bahia (38) 3201-3050 – www.ifnmg.edu.br
Rua Emídio dos Santos, s/nº – Barbalho – Salvador-BA
CEP: 40.301-015 IFSudesteMG – Instituto Federal do Sudeste
(71) 2102-9464 / 9474 / 9477 – www.ifba.edu.br de Minas
Av. Francisco Bernardino, 165, 4° andar – Centro
IFCE – Instituto Federal do Ceará ­Comercial ABC – Juiz de Fora-MG – CEP: 36.013-100
Avenida 13 de maio, 2081 – Benfica – Fortaleza-CE (32) 3216-2366 / 2475 / 2736
CEP: 60.040-531
www.ifsudestemg.edu.br/
(85) 3307-3675 / 3711 – www.ifce.edu.br

IFB – Instituto Federal de Brasília IFMG – Instituto Federal de Minas Gerais


SEPN, 504, Bloco A, 3ºandar – Edifício Ana Carolina – Avenida Professor Mário Wernek, 2590 – Buritis –
Asa Norte – Brasília-DF – CEP: 70.730-521 Belo Horizonte-MG – CEP: 30.575-180
(61) 3905-5454 / 5444 – www.ifb.edu.br (31) 2511-0632 / 5123 – www.ifmg.edu.br
IFSul de Minas – Instituto Federal do Sul de Minas IFSertãoPE – Instituto Federal do Sertão
Rua Ciomara Amaral de Paula, 167 – Bairro Medicina Pernambucano
Pouso Alegre-MG – CEP: 37.550-000 BR 407, Km 08 – Jardim São Paulo – Petrolina-PE
(35) 3449-6159 / 6190 / 6151 CEP: 56.314-520
www.ifsuldeminas.edu.br (87) 3863-2330/ 3863-0359
www.ifsertao-pe.edu.br
IFTriângulo – Instituto Federal do Triângulo
Mineiro IFPI – Instituto Federal do Piauí
Rua Barão do Rio Branco, 770 – Bairro São Benedito Praça da Liberdade, nº 1597 – Centro – Teresina-PI
Uberaba-MG – CEP: 38.020-300 CEP: 64.000-040
(34) 3326-1100/ 1102/ 1103 / 1101 (86) 3215-5224 / 5206 – www.ifpi.edu.br
www.iftm.edu.br
IFPR – Instituto Federal do Paraná
IFMT – Instituto Federal do Mato Grosso Rua João Negrão, 1285 – Rebouças – Curitiba-PR
CEP: 80.230-150
Rua Comandante Costa, 1144 – Edifício Tarcom –

50
(41) 3535-1600 / 3595-7612
Sala 12 – Centro – Cuiabá-MT – CEP: 78.020-400
www.ifpr.edu.br/reitoria/
(65) 3624-5577 / 2993 – www.ifmt.edu.br
IFRJ – Instituto Federal do Rio de Janeiro
IFMS – Instituto Federal do Mato Grosso do Sul
Educação Profissional e Tecnológica | Projetos e Ações

Rua Pereira de Almeida, 88 – Praça da Bandeira –


Avenida Afonso Pena, 775 – Amambaí – Campo Rio de Janeiro-RJ – CEP: 20.260-100
Grande-MS – CEP: 79.005-000 (21) 26919803 / 2691-9802 (gabinete) / 1811
(67) 3042-5117 / 5147 – www.ifms.edu.br www.ifrj.edu.br

IFPA – Instituto Federal do Pará IFF – Instituto Federal de Farroupilha


Travessa Marize Barros, 2220 – Bairro Marco – Rua Dr. Siqueira, 273 – Parque Dom Bosco – Campos
Belém-PA – CEP: 66.093-090 do Goytacazes-RJ – CEP: 28.030-130
(91) 3228-1719 / 3236-2510 – www.ifpa.edu.br (22) 2733-3244 / 3079 – www.iff.edu.br

IFPB – Instituto Federal da Paraíba IFRN – Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Av. Primeiro de Maio, 720 – Jaguaribe – João Pessoa-PB Rua Dr. Nilo Bezerra Ramalho, 1692 – Tirol – Natal-RN
CEP: 58.015-430 CEP: 59.015-300
(83) 3208-3000/ 3004 / 3088 – www.ifpb.edu.br (84) 4005-2672 / 2670 / 2694
www.ifrn.edu.br
IFPE – Instituto Federal de Pernambuco
Av. Prof. Luiz Freire, 500 – Bairro Curado – Recife- PE IFRO – Instituto Federal de Rondônia
CEP: 50.740-540 (Provisório): Av. Jorge Teixeira, nº 3146 – Cetene –
(81) 21251607/ 1608 / 1674 Setor Industrial – Porto Velho-RO – CEP: 76.821-002
http://reitoria.ifpe.edu.br/ (69) 3225-5045 – www.ifro.edu.br
IFRR – Instituto Federal de Roraima IFS – Instituto Federal de Sergipe
Av. Capitão Júlio Bezerra, 1392 – Aparecida-RR Av. Engº Gentil Tavares da Mota, 1166 – Getúlio
CEP: 69.306-025 – (95) 3624-1224 / 3621-8021 Vargas – Aracaju-SE – CEP: 49.055-260
www.ifrr.edu.br (79) 3711-3100 – www.ifs.edu.br
IFSul – Instituto Federal Sul Riograndense IFSP – Instituto Federal de São Paulo
Rua Gonçalves Chaves, 3798 – Pelotas-RS –
Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé – São Paulo-SP –
CEP: 96.015-560 – (53) 3309-1750/1755 / 1766
CEP: 01.109-010
www.ifsul.edu.br
(11) 2763-7563 / 7518 / 7592 / 7650
IFFarroupilha – Instituto Federal Farroupilha www.ifsp.edu.br
Rua Esmeralda, 430 – Bairro Camobi – Santa Maria-RS
CEP: 97.110-060 – (55) 3226-1603/1527 IFTO – Instituto Federal de Tocantins
www.iffarroupilha.edu.br Avenida Joaquim Teotônio Segurado, Quadra 201
Sul, Conjunto 1, Lote 9 – Palmas-TO
IFRS – Instituto Federal do Rio Grande do Sul CEP: 77.015-200
Travessa Santo Antônio, 179 – Bairro Cidade Alta –
Bento Gonçalves-RS – CEP: 95.700-000
(54) 3455-3299 – www.ifrs.edu.br
(63) 3213-2596 – http://reitoria.ifto.edu.br/

Cefet-RJ – Centro Federal de Educação Tecnológica


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Celso Suckow da Fonseca

Educação Profissional e Tecnológica | Projetos e Ações


IFC – Instituto Federal Catarinense
Avenida Maracanã, 229 – Maracanã – Rio de Janeiro -RJ
Rua das Missões, 100 – Ponta Aguda – Blumenau-SC
(21) 2568-8690 / 2569-4637
CEP: 89.051-000 – (47) 3331-7800 / 7890
www.ifc.edu.br www.cefet-rj.br

IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina Cefet-MG – Centro Federal de Educação


Avenida Mauro Ramos, 755 – Centro – Florianópolis-SC Tecnológica de Minas Gerais
CEP: 88.020-301 Av. Amazonas, 5253 – Nova Suíça – Belo Horizonte-MG
(48) 3877-9001 / 9060 – www.ifsc.edu.br (31) 3319-7006 – www.cefetmg.br

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