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Se você é lésbica, a/o profissional de

saúde precisa saber


jogo
Se você é lésbica
seu medico/a precisa saber.

aloe
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30000
Se você é lésbica
seu medico/a precisa saber.
Os/as ginecologistas precisam saber a sua
orientação sexual.
Se você é lésbica seu medico/a precisa saber.

Cartilha de atenção à Saúde Integral das


Lésbicas
Ficha Técnica
CONSULTORA Ana Carla da Silva Lemos
COLABORADORAS Ana Paula Lopes de Melo Manoela Alves dos Santos Rafaela
Barbosa
ORGANIZAÇÃO Coletivo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais de Pernambuco
(COMLÉS)
DESIGNER/DIAGRAMAÇÃO Cláudio Bastos
FOTOGRAFIA Poliny Aguiar
COMUNICAÇÃO Angélica Araújo Jéssica Vanessa
PARCERIAS

FÓRUM DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS


DE PERNAMBUCO Rivânia Rodrigues
SECRETARIA MUNICIPAL DA MULHER DA PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE
Niedja Guimarães
SECRETARIA DA MULHER DE PERNAMBUCO Secretária Sílvia Cordeiro

GERÊNCIA DE FORTALECIMENTO SOCIOPOLÍTICO Liana Simões


SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL, CRIANÇA E JUVENTUDE DO
ESTADO DE PERNAMBUCO Secretário Isaltino Nascimento
COORDENADORIA LGBT Íris de Fátima e Marcone Costa
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO Secretário Iran Costa
Júnior
COORDENAÇÃO DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO LGBT Jair Brandão
COORDENAÇÃO DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA Juliana
Costa Cunha
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA PREFEITURA DA CIDADE DO
RECIFE Secretário Jailson Correia
GERÊNCIA DE POLÍTICAS ESTRATÉGICAS Helton Buno Feitosa
COORDENAÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE DA ATENÇÃO INTEGRAL DA
POPULAÇÃO LGBT Airles Ribeiro Fragoso
Se você é lésbica seu/ua profissional de saúde
precisa saber
Apresentação
Esta cartilha é produto do Seminário em Atenção à Saúde das Lésbicas e Mulheres
Bissexuais e a Integralidade com OSUS, pensado e realizado a partir das inquietações
do Coletivo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais de Pernambuco (COMLES) e
integrantes do movimento de lésbicas de Pernambuco, por entenderem a necessidade
de discutir sobre a saúde das lésbicas junto as/os profissionais de saúde e às usuárias
do Sistema Único de Saúde (SUS).
O seminário aconteceu em 2015, com o objetivo de realizar escutas qualificadas com
as usuárias do SUS e o movimento de lésbicas, sobre a saúde das lésbicas, tendo
como produto final a construção desta cartilha, que orienta as lésbicas para acesso ao
serviço de saúde integral, e as/os profissionais de saúde de como acolher esta
população e suas especificidades. Ainda com o objetivo de contribuir para desmistificar
os preconceitos, mitos, estereótipos e como facilitar o acesso à promoção e saúde
integral e conceituações necessárias para se entender melhor as demandas e o
cuidado com a saúde integral das lésbicas.
O seminário foi realizado pelo Grupo AMHOR, Grupo LUAS, Movimento Gay Leões do
Norte, Movimento Negro Unificado, Bloco da Diversidade, Associação Nacional de
Lésbicas Negras Feministas Autônomas - Candaces-BR, Coletivo de Lésbicas e
Mulheres Bissexuais de Pernambuco (COMLES), com o apoio da Prefeitura da Cidade
do Recife e do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde,
Coordenação Estadual de Saúde Integral da população LGBT, Secretaria da Mulher,
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude e Coordenadoria Estadual
LGBT.
PERFIL DAS PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO:
Participaram do evento 48 (quarenta e oito) mulheres, dentre elas, 31 (trinta e uma)
responderam o questionário social. Das participantes, 22,6% tinham de 18 a 29 anos,
35,5% de 30 a 40 anos, 25,8% de 41 a 50 anos e 16,1% de 51 a 60 anos. No quesito
raça/cor, eram 45,2% negras, 35,5% parda, 12,9% brancas, 3,2% não se
autodeclararam e 3,2% não responderam. Na questão da orientação sexual, 64,5% se
autodeclararam lésbicas, 9,7% bissexual, 9,7% heterossexuais, 12,9% não
responderam e 3,2% não se identificam com rótulos. Do total 19,5% eram gestoras e
as demais 80,5% eram da sociedade civil.
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03
Questões de Saúde
Em relação às QUESTÕES DE SAÚDE, responderam:
Você já foi ao ginecologista?
• Vou periodicamente (51,6%)
• Fui algumas vezes (29%)
• Fui uma vez (12,9%)
Nunca fui, mas tenho vontade de ir (3,3%)
• Acho que não necessito, por minha orientação sexual (3,2%)
Quando você frequentou alo ginecologista, perguntaram a sua orientação
sexual?
• Não (83,9%)
Sim (12,9%)
• Não responderam (3,2%)

DOO
Você já fez o exame preventivo?
• Sim (80,6%)
• Não (16,1%)

• Não responderam (3,3%)


Quando fez o exame preventivo teve atendimento adequado?
• Sim (64,5%)
• Não (19,4%)
• Não respondeu 19,6%)
Não se aplica (6,5%)
Como foi o atendimento?
• Bom (51,6%)
• Regular (29%)
• Não responderam (6,6%)
Ruim (3,2%)
• Péssimo (3,2%)
• Excelente (3,2%)
• Não se aplica (3,2%)
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Questões de Saúde
Você já fez o exame de mama?
Sim (58,1%)
• Não (38,7%)
• Não respondeu (3,2%)
Durante o atendimento em serviços de saúde, você declarou sua orientação sexual?
• Sim (48,4%)
• Não (41,9%)
• Não responderam 19,7%)
Houve algum estranhamento?
• Sim (32,3%)
• Não (22,6%)
• Não se aplica (25,8%)
Não responderam (19,3%)

OOO
Você já fez o teste do HIV?
• Fiz algumas vezes (32,3%)
Fiz uma vez (29%) Faço periodicamente (16,1%)
Nunca fiz e não tenho vontade de fazer 19,7%)
• Nunca fiz, mas tenho vontade de fazer (6,5%)
• Outros (3,2%)
• Não respondeu (3,2%)
Você se sente contemplada com os preservativos para a prática sexual?
• Não (61,3%)
• Sim (19,4%)
• Não responderam (19,3%)
Você acha que deveria haver um preservativo especifico para as práticas sexuais entre
lésbicas?
Sim (77,4%)
• Não (9,7%)
• Não responderam (19,4%)
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05
Breve relato sobre o movimento de lésbicas
LÉSBICAS
CO
y
LESBIANAS
O movimento de lésbicas surgiu no final da década de 1970, com a interlocução com o movimento, na
época, denominado "homossexual" e hoje reconhecido politicamente como movimento LGBT (Lésbica,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
O primeiro grupo de lésbicas esteve dentro do Grupo Somos (SP), no qual as pautas deveriam
ser pensadas de forma integrada para a população, independente da orientação sexual.
Porém, por algumas divergências no que tange as especificidades das mulheres e da
orientação sexual, as lésbicas presentes se reuniram e formaram o núcleo Lésbico Feminista
(LF), dentro da estrutura do próprio Somos. No entanto, não durou muito para que fosse
observada a hegemonia masculina nesse espaço e, diante disso, foi criado um grupo
autônomo, instituindo em 1980 de Grupo de Afirmação Lésbica Feminista (GALF), com o
objetivo que as lésbicas se reunissem de forma autônoma e conseguissem trabalhar a partir da
identidade lésbica e do feminismo.
É possível citar outras pessoas que, de forma autonoma, marcaram época, como Cassandra
Rios, com seu livro Eu Sou uma lésbica, no final da década de 1960.
Na Grécia, destaca-se Safo, poetisa lésbica que teve sua vivência em 640 anos a.C, com a
escola só para mulheres, sendo ela a primeira mulher a registrar a história do amor entre
mulheres ea poesia lésbica.
Em Pernambuco, o movimento lésbico surge a partir da interlocução com o movimento
feminista e LGBT, sendo criado o primeiro grupo institucionalizado em 1991, o Grupo AMHOR -
Articulação e Movimento Homossexual do Recife. Hoje, Recife conta com vários grupos
lésbicos que priorizam a afirmação política da identidade lésbica e suas pautas prioritárias (vide
anexo I). Porém, não se pode negar que várias lésbicas faziam parte dos movimentos e
partidos políticos articulando suas pautas a partir da orientação sexual, antes do primeiro grupo
institucionalizado.
A nivel nacional é importante mencionar o marco do Seminário Nacional de Lésbicas
(SENALE), ocorrido em 1996, no Rio de Janeiro, organizado pelo Coletivo de Lésbicas do Rio
de Janeiro (COLERJ), tendo a participação de mais de 100 (cem) mulheres da maioria das
regiões do Brasil. Neste evento, ficou institucionalizado o 29 de agosto, como o dia nacional da
visibilidade lésbica.
Vale salientar que na trajetória do movimento de lésbicas, as protagonistas em sua maioria
eram e são mulheres negras, que vem, desde sempre, ocupando os espaços de construções
políticas do movimento e suas interlocuções.
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06
Conceitos
Sexo - constituído a partir do sexo biológico que se nasce. Ex: sexo feminino e
masculino

Ò
O
Gênero - Forma como homens e mulheres se comportam independente do sexo biológico e orientação
sexual. Segundo Gayle Rubin, Gênero é uma construção social, pois vai depender da forma como essas
definições vão se formando em cada sociedade. E, como disse Simone Beauvoir em 1949:"não se nasce
mulher, torna-se mulher".

Identidade de gênero - Como as pessoas se identificam independente do sexo


biológico.
00)
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07
Conceitos
Patriarcado - pode ser definido como uma estrutura social de dominação do
homem sobre a mulher. Uma dominação que se dá através do controle da
capacidade reprodutiva da mulher, da sua sexualidade, da sua capacidade de
trabalho e do acesso aos espaços de poder.
Sexo
Gênero | Papéis de gênero
Identidade de gênero
Feminino
Ex: As mulheres podem transgredir as representações de gênero. Tendo o sexo biológico feminino, ela pode se
identificar com a identidade de gênero Masculino.
Pode se adequar aos papeis ditos Pode ou não corresponder ao sexo como masculino ou feminino. As biológico.
Como o caso das/os mulheres não necessariamente transexuais ou outras mulheres precisam estar nas funções de
que não se identifiquem com os cuidado com as outras pessoas, papéis sociais de gênero impostos. nem os
homens como provedores.

Masculino

Sexualidade-A sexualidade é múltipla, podendo expressar os


desejos afetivos e/ou sexuais de diversas formas, por meio das
possibilidades das orientações sexuais.
Possíveis orientações sexuais:
• Lésbicas: mulheres que se relacionam afetivo-sexualmente com
outras mulheres;
• Gays: homens que se relacionam afetivo-sexualmente com outros
homens;
• Bissexuais: pessoas que se relacionam afetivo-sexualmente com pessoas do
mesmo sexo ou sexo oposto;
Heterossexuais: pessoas que se relacionam afetivo-sexualmente com
pessoas do sexo oposto;
As orientações sexuais não devem ser impostas para o cumprimento dos papeis
sociais, pois há várias formas de expressar a sexualidade, inclusive pessoas que
não se identificam com as identidades políticas e se declaram livres e/ou que
não se adequam as rotulações.
A bissexualidade, ainda, é um assunto onde é preciso quebrar o estigma
do sinônimo de promiscuidade, pois as pessoas são livres para exercerem
a sexualidade de diversas formas.
É preciso entender que o Estado é laico e que não se pode deixar que forças religiosas
fundamentalistas exerçam domínio sobre os corpos de lésbicas, interferindo no direito
de expressão da livre orientação sexual e na implementação das políticas públicas.
Eu sou Não sou
livre! obrigadola a ser hetero! Eu sou gay!
Eu sou lésbica!
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08
Campanha
LALALA
Queremos
saúde integral!
UTVIw
A campanha surgiu a partir da inquietação das lésbicas no Seminário em Atenção à Saúde das Lésbicas
e Mulheres Bissexuais e a integralidade com o SUS. A campanha tem como objetivo de sensibilizar
as/os profissionais de saúde e a população lésbica em geral, para que essa população seja vista a partir
do olhar das suas especificidades e as/os médicas/os atendam de forma acolhedora e contribuam para a
implementação da Portaria no 2.836, de 1o de dezembro de 2011:
"Incluir os quesitos de orientação sexual e de identidade de gênero, assim como os quesitos de
raça-cor, nos prontuários clínicos, nos documentos de notificação de violência da Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e nos demais documentos de identificação
e notificação do SUS”.
Entende-se que é necessário à implementação desses direitos, pois irá beneficiar a população lésbica a
se ver no espaço de cuidado com a saúde integral, tendo abertura para conversar como quer ser
atendida, além das/os profissionais de saúde acolherem de forma qualificada para que seja perguntado
sobre a orientação sexual a fim de que todas as mulheres que vão à/go ginecologista não sejam tratadas
como heterossexuais.
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09
Campanha
Participe da campanha! Você, ginecologista e outras/os
profissionais de saúde, precisam perguntar:
• Qual a orientação sexual ? E colocar no prontuário.
• Já transou com penetração?

• Quais os métodos de proteção utilizado na relação com outras mulheres?


Se você é lésbica, informe a/ao ginecologista e demais profissionais de saúde sua orientação sexual.
Não tenha receio, pois o atendimento na saúde integral é sigiloso. Porém, caso se sinta discriminada por
qualquer profissional, denuncie! Em Pernambuco, há leis que coíbem a discriminação por orientação
sexual:
No Recife - a Lei 17.025/2004 pune qualquer ato discriminatório às pessoas LGBT – Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais.

Em Olinda - a Lei no 5168/1999 estabelece penalidades dos estabelecimentos


que praticarem atos de discriminação.
Nos municípios que ainda não têm lei que pune por discriminar a orientação sexual, os movimentos
sociais precisam articular, junto às pessoas aliadas e integrantes das câmaras municipais, conselhos e
provocar a discussão para implementação de leis que punam qualquer tipo de discriminação.
Caso se sinta discriminada, procure os centros de apoio contra a LGBTfobia, as ouvidorias da Saúde,
organizações da Sociedade Civil, movimentos sociais e/ou os conselhos municipais e estaduais de
Saúde e faça sua reclamação. (Contatos no Anexo I).

O armário
não nos cabe mais!
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A necessidade do acesso à saúde
Nós lésbicas também somos família!
FA HILUMIN
As lésbicas precisam de cuidados com a saúde, inclusive a saúde integral, atentando para o corpo e a mente. É
necessário que essa população se sinta acolhida no SUS e no campo privado, e sejam incentivadas para a
realização de exames e acompanhamento de forma rotineira. Não é porque não se tem relações sexuais com
homens que as lésbicas estão imunes ao HIV/Aids e outras iST(Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Exija os exames: papanicolau, citologia, colposcopia, o exame de mama, hepatites virais, HIV (Vírus da
Imunodeficiência Humana); AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e outros exames preventivos que se
fazem necessários para o cuidado com a saúde, evitando assim, os índices de câncer de colo do útero, de mama,
hepatites virais e outras doenças.
É preciso entender que existem alguns mitos sobre o sexo entre lésbicas. O contato com o muco vaginal, com
menstruação, no sexo oral ou anal, o uso de acessórios sexuais sem preservativos, pode transmitir doenças. É
importante ir a/ao medico e levar também a companheira, pois, em alguns tratamentos, se faz necessário que a
parceira também use a medicação e faça o acompanhamento.

Exija e faça o teste de HİV/Aids, de hepatites virais e outras IST (infecção


sexualmente transmissível)! É seu DİREITO!
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Uso do preservativo
Entende-se que é necessário olhar as especificidades também das lésbicas negras,
que sofrem mais com a hipertensão, anemia falciforme, glaucoma. Então se faz
necessário ter um atendimento diferenciado e encaminhamentos para acompanhar a
saúde de forma integral.
Queremos preservativo especifico para as nossas práticas sexuais!

Além dos exames de rotina para a saúde ginecológica exija os exames para a
prevenção de doenças e saúde integral.
WALILIAN
Sabe-se que não existe um preservativo que de conta da relação sexual entre
mulheres. É necessário fazer adequações nos métodos existentes para as mulheres
que querem se prevenir. Para isso, a comunidade médica precisa pensar em relação a
essa especificidade, que é urgente.
O movimento de lésbicas vem, desde a década de 1980, com esta demanda, porém,
ainda não foi implementado um preservativo que atendesse fais especificidades.
Relações sexuais, prevenção e necessidades

???
MITOS
VERDADES

Todas as lésbicas são virgens


As práticas sexuais são múltiplas, há uso das mãos, de brinquedos sexuais e outras formas de
sentir prazer
As lésbicas não têm sexo com penetração
Há lésbicas que têm relações com penetração de diversas formas. As formas de sentir
prazer são múltiplas
As lésbicas não fazem sexo anal
A relação entre lésbicas não transmite HIV/Aids e outras İST
Já foram confirmados casos de DST/HIV/Aids e outras İST's entre mulheres. Porém, os dados
são defasados por não perguntarem a orientação sexual no momento do atendimento médico
Todas as mulheres, independente da orientação
sexual, As lésbicas não precisam fazer exames
es com ou sem penetração, precisam fazer os
exames preventivos porque não têm relações sexuais necessários para a manutenção
da saúde com homens
Os preservativos existentes dão conta da relação sexual entre mulheres
As lésbicas precisam de um preservativo que supra as relações sexuais entre
mulheres, sem ter que adequar camisinha masculina OU feminina, que não atendem às
especificidades
Não preciso usar camisinha
Ao introduzir acessórios sexuais, indica-se usar camisinha. Quando o acessório for dividido
com a parceira, é preciso usar um preservativo para cada uma. É preciso trocar quando fizer
sexo anal e for para o sexo vaginal e vice-versa
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Atendimento
Quais as especificidades das lésbicas no campo da saúde? O que alo
profissional de saúde dever perguntar e estar atentalo?
Faz-se necessário no atendimento médico, especialmente o ginecológico, alo
profissional de saúde perguntar a orientação sexual. Primeiro, porque a/o médica/o e
demais profissionais de saúde precisam saber quais encaminhamentos tomar a partir
das especificidades.
Queremos planejamento familiar e reprodução assistida gratuitamente!
IVETAWIT
ILLUAR
No sistema da saúde, é preciso garantir o levantamento de dados para a produção de
pesquisas que contribuam para a análise dos perfis das mulheres, a partir da orientação
sexual, entendendo melhor as demandas e subsidiando os Estados com dados.
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É necessário entender que nem todas as mulheres são heterossexuais. A
sexualidade é múltipla e há várias formas de expressá-las. Não se pode reproduzir, em
qualquer espaço e especialmente no ambiente de cuidado com a saúde, práticas que
excluam mulheres que não são heterossexuais.
• É preciso entender a experiência sexual
para ver o espéculo adequado no exame.
incentivar as lésbicas para a realização de todos os exames preventivos, desde o colo
de útero, mama, HIV/Aids, hepatites virais e outras İST's.
Mesmo que o formulário não tenha o quesito orientação
sexual, é fundamental colocar no prontuário.
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Depoimentos
Depoimentos de profissionais de saúde que tem a prática inclusiva e um
olhar para a saúde integral para a população de Lésbicas e Mulheres
Bissexuais.
"Um Olhar na atenção à saúde da mulher LB"
Lindinere Ferreira (Enfermeira)
com vistas a atender as demandas apontadas pelas Usuárias no atendimento na unidade ou
no domicílio de forma satisfatória.
Quando pela força do meu exercício de militante na saúde e do controle social, fui direcionada
a compreender o universo LGBT, no processo de discussão da adoção do nome social nos
formulários da Secretaria de Saúde do Recife e ao participar do processo de implantação e
implementação da Política Nacional de Saúde da População LGBT, realizando seminários
regionais por todo o Estado. Através do Conselho Estadual de Saúde, pude conhecer de perto
as dores e os dissabores que essas cidadās vivenciam no seu cotidiano e principalmente na
busca da assistência à saúde. Foi um processo contínuo e sistêmico de desconstrução da
minha visão equivocada sobre essa população, que tem especificidades e dificuldades de
acesso ao entender as questões de gênero e as diversas formas de se sentir mulher, Neste
universo, foi difícil e desafiador para a minha vida pessoal e na minha prática profissional como
enfermeira, apesar de nunca ter norteado a minha prática profissional em padrões, nem
concepções impostas por essa sociedade anacrônica e muito menos sedimentado em cima de
dogmas religiosos fundamentalistas e anticristãos que julgam e condenam uma pessoa por
causa da sua orientação sexual.
Por isso, acredito que ao acolher a cidadā LB no serviço de saúde, este acolhimento deve ser
essencialmente humanizado, olhando essa mulher de forma holística; garantindo a ela o
acesso integral e de forma equânime, para que possa atendê-la interdisciplinarmente dentro da
sua necessidade, integralidade, especificidade e ao atender essa usuária é preciso garantir um
espaço tranquilo, de escuta e conduta profissional isenta de qualquer pré-conceitos ou
julgamentos, para dar segurança na coleta de informações e nas demandas a serem atendidas.
O respeito a não violação da sua intimidade e integridade deve ser uma prática profissional
constante, a fim de não constranger essa mulher em situação que a impeçam de retornar a
qualquer serviço.
Não concebo uma assistência à saúde preconceituosa, discriminatória, excludente,
sectária, nem misógina. Acredito na assistência como uma forma de cuidar da outra
com dignidade, garantido todos os direitos fundamentais, universais e constitucionais.
Para mim, como enfermeira, o ato de cuidar e acolher uma pessoa sempre dever estar
voltados a proporcionar um atendimento e uma assistência
Aprendi ao longo dos anos, acompanhando a luta dessas mulheres, que ser mulher
não é como os outros a enxergam através de estereótipos e
“O direito de ser feliz com saúde integral"
Cleyton Davyd (Médico-ginecologista do Hospital
da Mulher do Recife, ambulatorio LBT.)

A oportunidade de participar de um novo projeto desafia-me enquanto


profissional de saúde. Um olhar diferente, respeitoso com atenção e sem
preconceito.
Se você é lésbica seu/ua profissional de saúde
precisa saber
Indicações
Algumas indicações de pautas prioritárias para a população Lésbica, extraídas das conferências de saúde
LGBT e de mulheres e da luta dos movimentos nas ultimas décadas:
• İncluir nos prontuários do SUS a orientação sexual
• Campanhas de sensibilização para que as lésbicas acessem os serviços de saúde
Formação para os/as profissionais de saúde para melhor atendimento
Garantir no SUS a reprodução assistida para os casais lésbicos
• Cofinanciamento de projetos nacionais e estaduais para capacitação de profissionais da rede de atendimento à
mulher em situação de violência

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Anexos
Anexo I:
GRUPOS DE LÉSBICAS DE PERNAMBUCO Nome
Contato/Telefone
AMHOR - Articulação e Movimento Homossexual do Recife
Ana Carla Lemos - (81) 9.8662-1107 Antonia Elisabete - (81) 9.8783-6118 Gilmara
Santana - (81) 9.8671-4316
E-mai anacarlalemospe@gmail.com mulherdeluta@hotmail.com mairagilmara@hotmail.com
Associação de Defesa a Liberdade de Gênero no Vale do São Francisco
Abinéia Miranda - (87) 9.8848-9446
abineia_claudino@hotmail.com
Associação Sertão das Cores / Salgueiro - PE
Adriana Gomes - (87) 9.8817-4771
adrianagomes327@gmail.com assercolgbtsalgueiro2016@gmail.com
Grupo da Diversidade de Joaquim Nabuco
Kässia Silvestre - (81) 9.9920-0352
kassiasilvestre27@hotmail.com
Grupo LUAS - Liberdade, União, Afetivo Sexual de Lésbicas e Mulheres Bissexuais
Rita de Cássia - (81) 9.9865-0721 Ana Carla Lemos - (81) 9.8662-1107 Alexsandra Maria - (81)
9.8861-8036

grupoluaspe@gmail.com
Movimento Gay Leões do Norte
Ana Marta Vieira - (81) 9.8473-9202 Manoela Alves - (81) 9.9782-9782 Chell Costa - (81)
9.9975-1463
amysl6@yahoo.com.br manoela.adv@gmail.com
chelldi2013@gmail.com leoesdonorte2000@yahoo.com.br
REDES LOCAIS E NACIONAIS Nome

Contato/Telefone
E-mail
ABL - Articulação Brasileira de Lésbicas
Rita de Cássia - (81) 9.9865-0721
ritacf.psi@gmail.com
Bloco da Diversidade
Irene Freire - (81) 9.9961.8453 Vasti Maria - (819.9961-8453 Malu Aquino - (81) 9.8883-0832
fonsecafreira.irene@gmail.com candacesbrpe@gmail.com

Candaces - BR
COMLES - Coletivo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais de PE

comlesbpe@gmail.com
Recife: Rivånia Rodrigues - (81) 9.8863-5062 Carpina: Antonia Elisabete - (81) 9.8783-6118
Cabo: Angela Oliveira - (81) 9.8671-8273 Vitória: Anahir Bezerra - (81) 9.9845-8582
Camaragibe: Daniele Teixeira - (81) 9.8626-9626 Belém de São Francisco - (87) 9.9909-6894
Salgueiro - Adriana Gomes (87) 9.8817-4771 Jaboatão dos Guararapes - Ana Lúcia Ferreira -
(81) 9.9871-4487 / Sandra Oliveira (81) 9.9620.4958 Paulista - Jéssica Vanessa - (81) 9.9661
-4462 São Lourenço da Mata - Angélica Araújo (81) 9.9645-7293 Rivänía Rodrigues - (81)
9.8879-1508 Thiago Rocha - (81) 9.9172-9562 Chopelly Glaudston - (81) 9.9680-8423 Josenita
Duda - (81) 9.9901-2189

Fórum LGBT de PE
forumlgbtpe@gmail.com
Fórum de Mulheres de PE
MMM - Marcha Mundial das Mulheres
Grupo LGBT de Passira Movimento Colorir de Pesqueira Grupo Lutas e Cores de Caruaru LBL
– Liga Brasileira de Lésbicas
Andreia Buton - (81) 9.9945-9943
Daniele Melo - (81) 9.9753-9943 Rosa Maciel - (81) 9.9186-8910 Welyclecia Carla - (81)
9.9944-6809 Rivânia Rodrigues - (81) 9.8879-1508 Irene Freire - (81) 9.9480-6884/9.9961 -
8453 Luciana Silva - (81) 9.8825-4612 Poliny Aguiar - (81) 9.9665-3802 Vera Barony - (81)
9.9977-3743 Marta Almeida - (81) 9.8823-1712

josenitaduda@ig.com.br al.zarzar@hotmail.com
coletivolgbtdepassira@gmail.com rosadelimamaciel@yahoo.com.br welyclecia@hotmail.com
rivania2007@gmail.com fonsecafreire.irene@gmail.com
UBM - União Brasileira de Mulheres

Rede Sapatá
redenegrasapata@gmail.com
veraregina60@gmail.com martaalmeidafilha@hotmail.com
Marcha das Mulheres Negras Movimento Negro Unificado MPTC -
Movimento de Povos Tradicionais de Terreiros CONSELHOS Nome
Daniele Teixeira - (81) 9.8626.9626
batistadanielle 421@gmail.com
Conselho de Saúde de Pernambuco

Contato/Telefone
Ana Cláudia Callou - (81) 3184-4210
Janaina Brandão - (81) 3355-3346

E-mail ses@saude.pe.gov.br
cmsrecife@recife.pe.gov.br
Conselho de Saúde de Recife
CEDIM - Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Pernambuco
Silvia Cordeiro / Betania Soares (81) 3183-2999

cedim@secmulher.pe.gov.br
Se você é lésbica seu/ua profissional de saúde
precisa saber
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Anexos
Anexo II
Locais de atendimento especializados:
Hospital da Mulher do Recife/Centro de atenção à Mulher- Rod BR-101, S/N - Curado,
Recife - PE - (81) 2011.0100 Centro de Referência Clarice Lispector: (81) 3355.3008 /
3009 / 3010 Centro de Referência da Mulher Maristela Just: (81) 3468.2485 Centro de
Referência da Mulher Márcia Dangremon: 0800.281.2008 Centro de Referência Maria
Purcina Siqueira Souto de Atendimento à Mulher: (81) 3524.9107 Centro de Referência
Dona Amarina: (81) 3551.2505 Tirar dúvidas sobre o acesso a Lei Maria da Penha e
locais de atendimento:
• Central de Atendimento Cidadā Pernambucana: 0800.281.8187
• Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal: 180 Polícia: 190 (quando a
violência estiver ocorrendo)
Centro de atendimento a vítima de violências LGBTfóbicas:
Centro Municipal de Referência e Cidadania LGBT do Recife Rua dos Médicis, 86 -
Boa Vista - Recife - PE Fone: (81) 3355.3456 Atendimento psicológico, jurídico e
assistencial. Horário de funcionamento: De 2o as 6a feiras, das 08 as 17h.
Centro Estadual de Combate à LGBTfobia/SJDH Rua Santo Elias, 535 - Espinheiro -
Recife - PE Fone: (81) 3782.7665
Gestos: Para Agendar Ligue:(81)3421.7670 / 7672 Atendimento Jurídico Presencial
:Quarta e Quinta-Feira (9h-12h e 14h-17h) Dúvidas Jurídicas Por Telefone: Sexta-Feira
(9h-12h) Responsável: Laura Kerstenetzky | Advogada E-mail: laura.smk@gestos.org
Endereço: Rua dos Médicis, 68 - Boa Vista, Recife/PE www.gestos.org
Central de Atendimento Disque 100
Denúncias de violências LGBTfóbicas em todo Brasil. Telefone - ligação gratuita 24
horas: 100 Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
http://www.sdh.gov.br/disque-direitos humanos/disque-direitos humanos
O que é?
É um serviço de utilidade pública da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR), vinculado a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, destinado a
receber demandas relativas a violações de Direitos Humanos, em especial as que
atingem populações com vulnerabilidade acrescida, como: Crianças e Adolescentes,
Pessoas idosas, Pessoas com Deficiência, LGBT, Pessoas em Situação de Rua e
Outros, como quilombolas, ciganos, índios, pessoas em privação de liberdade.
Se você é lésbica seu/ua profissional de saúde
precisa saber
Anexos
O serviço inclui, ainda, a disseminação de informações sobre direitos humanos e
orientações acerca de ações, programas, campanhas e de serviços de atendimento,
proteção, defesa e responsabilização em Direitos Humanos disponíveis no âmbito
Federal, Estadual e Municipal.
Central de atendimento à Mulher
O Ligue 180 foi criado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República (SPM-PR), em 2005, para servir de canal direto de
orientação sobre direitos e serviços públicos para a população feminina em todo
o país la ligação é gratuita). http://www.spm.gov.br/ligue-180
Programa Mulher Cidadã da Secretaria da Mulher vítimas de violências do
Estado de Pernambuco
Atendimento especializado a mulher com orientações sobre o acesso a Lei
Maria da Penha, tirando dúvidas e encaminhamentos a locais especializados.
0800.281.8187 la ligação é gratuita e pode ser feita de telefone fixo ou celular)
As denúncias também podem ser realizadas pela internet:
http://www2.secmulher.pe.gov.br/web/secretaria-damulher/cidada-
pernambucana.
DELEGACIAS DA MULHER Departamento Policial
da Mulher - DPMUL
1° Delegacia de Atendimento à Mulher – Recife
Rua Siqueira Campos, 304-1° andar -
Santo Antônio Rua Francisco Jacinto, 195 - Santo Amaro Recife/PE
- CEP: 50.100-350 Fone: (81) 3184.3568/ 3569
Recife/PE - CEP: 50.010-932. Fone: (81) 3184,3354 /
3356/3352: Plantão 24 horas - (81)
3184.3355 29 Delegacia de Atendimento à Mulher - Jaboatão 3o Delegacia de
Atendimento à Mulher - Petrolina dos Guararapes Rua Estrada da Batalha S/N,
6o Batalhão - Prazeres/ Rua Castro Alves, 57 - Centro /PE PE - CEP 54.315-
010. Fone: (81) 3184.3444 / 3446 / 3447 CEP: 56.304-340. Plantão finais de
semanas (das 18h da sexta até às Fone: (87) 3866.6625 / 6629 / 6627 / 6628
08h da segunda) 49 Delegacia de Atendimento à Mulher - Caruaru 5o Delegacia
de Atendimento à Mulher - Paulista. Rua Dalton Santos, 115 - São Francisco,
Caruaru/PE
Rua Praca Frederico Lundgren, S/N -
Centro, Paulista/ CEP: 55.006-380. Fone: (81) 3719.9106/ 9108 /9109
PE CEP: 53.401-250. Fone: (81)
3184.7072 / 7071 / 7077 Plantões finais de semana (das 18h da sexta até às 08h da segunda]
79 Delegacia de Atendimento à Mulher – Surubim 89 Delegacia de Atendimento à Mulher -
Goiana. Rua Santos Dumont, S/N, Cabaceiras, Surubim/PE
Rua 65, Loteamento Carvalho Feitosa,
Centro, Goiana/ CEP: 55.750-000. Fone: (81) 3624. 1987 / 983
PE CEP: 55.900-000. Fone: (81)
3626.8513 / 8509 99 Delegacia de Atendimento à Mulher - Garanhuns 109 Delegacia
de Atendimento à Mulher - Vitória de
Santo Antão Rua Frei Caneca, 460 -
Heliópolis, Garanhuns.
Av. Henrique de Holanda, 1333 -
Redenção - Vitória CEP: 55.295-515. Fone: (87) 3761.8511 / 8510
de Santo Antão Cep: 55.602-000. Fone: (81) 3526.8787
/ 8928 / 8788 / 8790 14o Delegacia de
Atendimento à Mulher - Cabo de Santo Agostinho Rua Nova, 233 - Vila Santo Inácio, Cabo de
Santo Agostinho/PE, CEP: 54.515-015. Fone: (81) 3518.1960 / 3182-5445 / 5446 (no antigo
escritório de Garapu)
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Anexos
OUTROS SERVIÇOS DE SAÚDE ESPECIALIZADOS - VIOLÊNCIA
SEXUAL Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros - Serviço de Apoio à Mulher
Wilma Lessa / Hospital CISAM
Agamenon Magalhães Rua Visconde de
Mamanguape, S/N - Encruzilhada - Estrada do Arraial, 2723 - Casa Amarela, Recife/PE
Recife/PE Fone: (81) 3182.7701 / 7700
Fone: (81) 3184. 1739 / 1740/ 1601 / 3232.2329
Hospital Dom Malan Av. Joaquim Nabuco, S/N- Centro - Petrolina/PE (87)
3861.1412
Hospital Jesus de Nazareno Av Rodrigues Abreu, S/N - Maurício De Nassau -
Caruaru / PE (81) 3722.4878
Prefeitura da Cidade do Recife:
Tele-atendimento: 0800.281.1520-De segunda a sexta-feira, das 7h às 19h
Atendimento Presencial ou Correspondência: Rua Marquês do Pombal, 115 - Santo
Amaro, Recife/PE, CEP: 50.100-170 - De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das
14h às 16h.
Denúncias pela internet: http://ouvprod01.saude.gov.br/ouvidor/ComoCadastrar.do
Como ter acesso a Ouvidoria do Estado de Pernambuco?
Central de atendimento: 0800.286.2828. A ligação é gratuita, podendo ser
feita por telefone fixo, celular ou orelhão.
Atendimento presencial ou por carta: Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, Bongi -
Recife - PE ou no bairro da Boa Vista, na Praça Oswaldo Cruz, S/N. Atendimento
presencial de segunda a sexta, das 8h às 17h. E-mail: ouvidoria@saude.pe.gov.br
Há, ainda, Ouvidoria em alguns hospitais da rede, para atendimento presencial:
Restauração, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Barão de
Lucena, Correia Picanço, Regional do Agreste e Jaboatão Prazeres.
Ouvidoria Geral do SUS: Telefone: 136 (ligação gratuita)
Ministério da Saúde:
Esplanada dos Ministérios Bloco G, Brasília-DF/CEP: 70058-900. Telefone: (61)
3315.2425
Se você é lésbica seu/ua profissional de saúde
precisa saber
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Dra. Léa Valéria de Dra.
Lindinere Ferreira Almeida e Silva
Enfermeira
Assistente Social
Dra. Anita Ducastel Dr. Clayton
Davyd
1. Correia Lima Médico Ginecologista
Psicóloga
Apolo:
Realização: Parceria: COMLES-PE SUS
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