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DFC - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

A DFC é um relatório contábil que indica quais foram as entradas e saídas da empresa, ou seja, a
movimentação financeira, tendo como resultado o fluxo de caixa do período. Este é responsável por mostrar
objetivamente as receitas, despesas e lucro ou prejuízo em um determinado período, baseado em livro caixa.
Sua apuração pode ser feita mensalmente, mas há empresas que o fazem semanalmente.

Tanto a DRE, como a DFC, devem ser incluídas no balanço patrimonial e sua apresentação é obrigatória para
empresas de capital aberto ou que tenham um patrimônio líquido maior que 2 milhões, também para
empresas de pequeno e médio porte, segundo publicação na NBC TG 1000.

Link: ​https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG1000(R1).pdf

Há diferenças entre a DFC e a DRE. Enquanto a DRE serve para fazer a demonstração das contas de
resultado,ou seja, analisar se a empresa teve lucro ou prejuízo. A DFC demonstra o resultado de caixa,
mostrando se a atividade realizada pela empresa gera caixa/retorno no decorrer de sua atividade. Tudo isso,
sabendo que a informação de um complementa a do outro.

COMPOSIÇÃO DA DFC

(A)

(B)

(C)

(A) Atividades operacionais

O fluxo de caixa dessa atividade é o caixa gerado nas operações da empresa menos as despesas e gastos
decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da companhia. Pode-se dizer
também, que estes valores aqui considerados são caracterizados pela atividade de objeto social da empresa.

(B) Atividades de investimentos

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É proibido a cópia e distribuição sem autorização.
São os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, na aquisição de Imobilizado para a
operação da empresa, ou no Intangível, entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de
contas.

(C) Atividades de financeiras

Neste deve-se inserir recursos originados dos acionista, cotistas ou sócios da empresa e tendo retorno como
distribuição de lucros ou dividendos. Aqui também, classifica-se atividades com empréstimos, no momento da
aquisição e quitação.

MÉTODOS DIRETOS E INDIRETO

A DFC pode ser elaborada de duas formas: método direto e indireto. Ambos são derivados da análise da
Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial, acrescidos de informações adicionais.

● DIRETO

Neste método, as atividades operacionais são compostas pelas movimentações de entrada e saída, utilizando
contas a pagar e receber do Balanço Patrimonial, juntamente com a Demonstração do Resultado do
Exercício. Para facilitar a compreensão, deve-se analisar que nesse método direto, toda conta do balanço tem
uma correlação com o DRE. Por exemplo a conta de vendas está relacionada a conta de duplicatas/ clientes
a receber. Com essa lógica, a elaboração do DFC direto pode ser facilitada.
Observação: a variação de caixa é a soma dos fluxos das atividades operacionais, de investimento e de
financiamento. A soma do saldo de caixa inicial e a variação líquida do caixa deve ter como resultado o saldo
final da conta de caixa.

● INDIRETO

Neste, sua metodologia é diferenciada, o fluxo indireto utiliza de forma diferente os impactos ocorridos no
caixa da empresa. Por esse método, parte-se do lucro, com base na DRE e por ela se analisa as entradas e
saídas realizadas no período. Ainda, exclui as contas que não representam saída de caixa, como a
depreciação no caso. E por fim, são feitos alguns ajustes com o balanço, que evidencia as alterações no giro
da empresa, que pode aumentar ou diminuir o caixa, sem apresentar uma saída ou entrada de recursos.

A análise de ambos métodos se diferenciam nas atividades operacionais. A diferença entre as duas é que
através do método direto pode-se identificar o valor de cada entrada e saída, enquanto no indireto
evidencia-se as variações das contas. Neste a geração de caixa da companhia varia seu capital circulante,
sendo que o ideal sempre é que o caixa apresente um valor maior do que o capital, pois assim significa que a
empresa mantém uma boa saúde financeira.

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