O documento discute os termos utilizados por Vygotsky no início do século XX para se referir a crianças com deficiência e como esses termos equivalem a expressões atuais. A perspectiva de Vygotsky de diversidade e socialização é útil para entender diferentes tipos de crianças e variações no desenvolvimento. A tese central é que o desenvolvimento cultural permite caminhos indiretos de aprendizagem quando os diretos estão impedidos, o que é especialmente importante para crianças com deficiência.
Descrição original:
Aborda sobre defectologia
Título original
A defectologia e o estudo do desenvolvimento e da educação da criança anormal
O documento discute os termos utilizados por Vygotsky no início do século XX para se referir a crianças com deficiência e como esses termos equivalem a expressões atuais. A perspectiva de Vygotsky de diversidade e socialização é útil para entender diferentes tipos de crianças e variações no desenvolvimento. A tese central é que o desenvolvimento cultural permite caminhos indiretos de aprendizagem quando os diretos estão impedidos, o que é especialmente importante para crianças com deficiência.
O documento discute os termos utilizados por Vygotsky no início do século XX para se referir a crianças com deficiência e como esses termos equivalem a expressões atuais. A perspectiva de Vygotsky de diversidade e socialização é útil para entender diferentes tipos de crianças e variações no desenvolvimento. A tese central é que o desenvolvimento cultural permite caminhos indiretos de aprendizagem quando os diretos estão impedidos, o que é especialmente importante para crianças com deficiência.
De acordo com SALES, OLIVEIRA e MARQUES (2011) os termos defectologia e criança
anormal, corresponderem à terminologia utilizada no início do século XX, quando Vygotsky produziu seus textos. Atualmente, seriam equivalentes às expressões deficiência e educação especial e criança com deficiência, respectivamente.
Essa relevância do século XX é uma função da estrutura histórico-cultural-cultural através da
qual Vygotsky compreendeu e interpretou diversidade e socialização, uma perspectiva útil tanto para os tipos de filhos e das diferenças que servem como foco e para pessoas que se afastam da norma evolutiva de outras maneiras, por exemplo, em termos de variações de saúde mental.
A Tese central do autor é de que caminhos indiretos de desenvolvimento são possibilitados
pela cultura quando o caminho direto está impedido. Isso teria especial importância no caso das crianças com deficiência. O desenvolvimento cultural seria, assim, a principal esfera em que é possível compensar a deficiência.
Tudo o que é cultural é social. A cultura também é produto da vida em sociedade e da
atividade social do homem e, por isso, a própria colocação do problema do desenvolvimento cultural já nos introduz diretamente no plano social do desenvolvimento.
VYGOTSKY, Lev Semionovitch. A defectologia e o estudo do desenvolvimento e da
educação da criança anormal. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 861-870, dez. 2011.