O poema descreve uma tarde em que o narrador vê um bêbado trajando luto que o lembra de Carlitos. A lua é comparada à dona de um bordel pedindo brilho às estrelas, enquanto nuvens sugam manchas torturadas no céu. O bêbado faz irreverências para a noite do Brasil, que chora pela partida de muitos, mas a esperança não deve ser em vão.
O poema descreve uma tarde em que o narrador vê um bêbado trajando luto que o lembra de Carlitos. A lua é comparada à dona de um bordel pedindo brilho às estrelas, enquanto nuvens sugam manchas torturadas no céu. O bêbado faz irreverências para a noite do Brasil, que chora pela partida de muitos, mas a esperança não deve ser em vão.
O poema descreve uma tarde em que o narrador vê um bêbado trajando luto que o lembra de Carlitos. A lua é comparada à dona de um bordel pedindo brilho às estrelas, enquanto nuvens sugam manchas torturadas no céu. O bêbado faz irreverências para a noite do Brasil, que chora pela partida de muitos, mas a esperança não deve ser em vão.
A tarde feito um viaduto De sombrinha E um bêbado trajando luto E em cada passo Me lembrou Carlitos... Dessa linha Pode se machucar... A lua Tal qual a dona do bordel Azar! Pedia a cada estrela fria A esperança equilibrista Um brilho de aluguel Sabe que o show De todo artista E nuvens! Tem que continuar... Lá no mata-borrão do céu Chupavam manchas torturadas Que sufoco! Louco! O bêbado com chapéu-coco Fazia irreverências mil Prá noite do Brasil. Meu Brasil!...
Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil. Com tanta gente que partiu Num rabo de foguete Chora! A nossa Pátria Mãe gentil Choram Marias e Clarisses No solo do Brasil...
Mas sei Que uma dor assim pungente Não há de ser inutilmente A esperança...