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Adjunto adnominal x

complemento nominal

Muita gente me diz que sua principal dificuldade em


análise sintática é saber distinguir adjunto adnominal de
complemento nominal. Concordo que esse é um assunto
complexo, especialmente se considerarmos apenas a
definição que consta na gramática acerca dessas duas
funções.

Mas eu tenho uma boa notícia: existe, sim, uma maneira


de diferenciá-las. Para isso, basta compreender o efeito
de sentido que ambas conferem ao texto. Vamos lá?

Adjunto Adnominal
É o termo que se refere ao núcleo de um elemento
sintático, a fim de caracterizá-lo ou determiná-lo. Esse
núcleo, por sua vez, sempre será um substantivo, seja ele
concreto ou abstrato.

A função de adjunto adnominal pode ser desempenhada


por artigos, adjetivos, pronomes, numerais e locuções
adjetivas. Neste último caso, exatamente por se tratar de
uma locução, o adjunto será precedido da preposição
“de”.

Complemento Nominal

É termo que completa o sentido de um substantivo


abstrato, adjetivo ou advérbio, sendo sempre
preposicionado (de, a, em, etc.).

E por que confundimos os dois?


Como eu disse anteriormente, o adjunto adnominal será
preposicionado quando se tratar de uma locução adjetiva
(de + substantivo). É aí que surge a dúvida: de que modo
podemos diferenciá-lo do complemento nominal, sendo
que ambos podem ser antecedidos pela preposição “de”
e fazer referência a um substantivo abstrato?

Vejamos estes exemplos:

(a) A construção do pedreiro foi concluída.

(b) A construção do prédio foi concluída.

Perceba que, apesar de muito parecidas, as duas


orações têm sentidos distintos. Em (a), compreende-se
que o pedreiro construiu. Então, a expressão em
destaque caracteriza “a construção” como algo realizado
pelo pedreiro. Logo, trata-se de um adjunto adnominal.

Por outro lado, em (b), entende-se que o prédio foi


construído. O substantivo abstrato “construção”, por
derivar do verbo “construir”, também pede um
complemento: quem constrói, constrói algo. Assim, a
expressão “do prédio” é um complemento nominal.

A diferença de sentido, portanto, é bem simples: o


complemento nominal tem valor passivo e indica que o
prédio é paciente, ou seja, sofreu a ação de ser
construído. Em contrapartida, o adjunto adnominal tem
valor ativo, pois o pedreiro é o agente, e a construção é
posse dele.
Viu só? Eu não disse que seria possível distinguir mais
facilmente essas duas funções? Agora, bora assistir à
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