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2020-2
Prof. Wagner Viana Bielefeldt
1
Classificação dos materiais
2
Metais e ligas
3
Materiais Metálicos
São classificados em:
FERROSOS: Quando o ferro é o elemento majoritário na liga.
• Aços
• Ferros fundidos (FoFos)
NÃO-FERROSOS: Quando outro elemento, diferente do ferro, é o
majoritário na liga:
• Alumínio e ligas
• Cobre e ligas
• Níquel e ligas
• Zinco e ligas
• Titânio e ligas
• Outros...
4
Valor da produção mundial de alguns materiais mais
importantes na engenharia – ano 2000
250
Valor estimado da produção mundial
212
200
(bilhões de US$)
150
110
100
50
35
29
26,7
0
Aço 1,3
Cimento
Alumínio
Ouro
Cobre
Magnésio
Material
5
Processo Siderúrgico
Unidade 106 t
Fonte: World Steel Association
Produção Mundial de Aço Bruto
País 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
1 China 822,0 822,7 803,8 807,6 831,7 920,0 996,3
2 Japão 110,6 110,7 105,2 104,8 104,7 104,3 99,3
3 Índia 81,3 86,5 89,4 95,5 101,4 109,3 111,2
4 EUA 86,9 88,2 78,8 78,5 81,6 86,6 87,8
5 Rússia 69,0 71,5 70,9 70,5 71,3 72,1 71,9
6 Coréia do Sul 66,1 71,5 69,7 68,6 71,0 72,5 71,4
7 Alemanha 42,6 42,9 42,7 42,1 43,4 42,4 39,7
8 Turquia 34,7 34,0 31,5 33,2 37,5 37,3 33,7
9 Brasil 34,2 33,9 33,3 31,3 34,4 35,4 32,2
10 Itália 24,1 23,7 22,0 23,4 24,1 24,5 23,2
11 Taiwan 22,3 23,1 21,4 21,8 22,4 23,2 22,0
12 Ucrânia 32,8 27,2 23,0 24,2 21,3 21,1 20,8
13 Irã 15,4 16,3 16,1 17,9 21,2 24,5 25,6
14 México 18,2 19,0 18,2 18,8 19,9 20,2 18,5
15 França 15,7 16,1 15,0 14,4 15,5 15,4 14,4
16 Espanha 14,3 14,2 14,8 13,6 14,5 14,3 13,6
17 Canadá 12,4 12,7 12,5 12,6 13,6 13,4 12,9
Outros 146,4 150,8 152,6 164,2 159,9 177,1 174,3
TOTAL 1.649,0 1.665,0 1.620,9 1.627,0 1.689,4 1.813,6 1.868,8
7
Unidade 106 t
Fonte: World Steel in figures 2019
Produção Mundial de Aço Bruto
8
Unidade 106 t
Dados de 2019
Fonte: World Steel Association
Maiores Produtores de Aço Bruto
2018 2019
9
Unidade 106 t
Fonte: World Steel Association
Consumo per capita de Aço Bruto Dados de 2019
Fonte: IABr
Países selecionados
2012 2016 2019
País Consumo Consumo Consumo
kg/hab 6 Kg/hab 6 kg/hab 6
10 t 10 t 10 t
Coréia do Sul 1.114,1 54,1 1.177 59,5 1.039,0 53,2
Japão 506,0 64,0 535 67,6 498,1 63,2
Itália 355,2 21,7 429 25,7 420,5 25,5
Alemanha 459,8 37,7 524 42,3 417,9 34,9
Espanha 228,4 10,7 269,7 12,6 283,3 13,2
EUA 306,2 96,7 315 102,3 296,8 97,7
China 477,4 646,2 513 709,4 632,9 907,5
México 172,8 20,1 230 29,6 190,0 24,2
Argentina 119,0 4,9 109 4,8 87,5 3,9
Rússia 293,2 41,8 266,7 38,7 298,2 43,5
Brasil 126,8 25,2 98 20,2 97,8 20,6
Índia 56,9 71,6 69 91,7 74,3 101,5
10
Unidade 103 t
Produção de Aço Bruto na América Latina Dados de 2019
Fonte: IABr
11
Unidade 103 t
Síntese da Produção Siderúrgica Brasileira Dados de 2019
Fonte: IABr
Aço Bruto 34.524 34.163 33.897 33.256 31.275 34.350 35.407 32.569
Semiacabados p/
7.472 6.737 7.876 9.829 10.541 11.496 11.971 10.901
vendas
Lingotes, Blocos e
1.233 1.380 886 1.405 1.644 1.480 1.516 1.318
Tarugos
12
Parque Dados de 2019
Brasileiro
a) ArcelorMittal Aços Longos compreende as seguintes usinas: Juiz de Fora (MG), Monlevade (MG) e
Piracicaba (SP).
b) Em 2018 o Grupo ArcelorMittal adquiriu a Votorantim Siderurgia S.A., que passou a ser chamada
ArcelorMittal Sul Fluminense e compreende as seguintes usinas: Barra Mansa (RJ) e Resende (RJ).
c) Inclui os produtos da linha ArcelorMittal Vega (SC), que oferta: bobinas à quente decapadas e
oleadas, bobinas à frio, chapas e bobinas zincadas a quente e chapas de ligas alumínio-zinco.
d) Gerdau Aços Longos S.A. compreende as seguintes usinas: Açonorte (PE), Araçariguama (SP),
Barão de Cocais (MG), Cearence (CE), Cosigua (RJ), Divinópolis (MG), Guaíra (PR), Riograndense
(RS) e Usiba (BA).
e) Gerdau Aços Especias S.A. compreende as seguintes usinas: Mogi das Cruzes (SP),
Pindamonhangaba (SP) e Piratini (RS).
f) Em 2017 a Ternium adquiriu a ThyssenKrupp CSA, que passou a ser chamada Ternium Brasil.
15
42º Seminário de Aciaria Internacional (2011)
O futuro da siderurgia no Brasil
Salvador (BA)
Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do IABr
16
Conceitos Básicos
AÇOS ESPECIAIS
•São aços que possuem um ou mais requerimentos que os distinguem
dos aços longos e planos comuns.
•São aços com características tais como: composição química
estritamente controlada, rigoroso controle de qualidade na aciaria e
conformação mecânica e processos específicos de elaboração.
17
Aplicações de aços para construção mecânica
18
Aplicações de aços para construção mecânica
19
Aplicações de aços para construção mecânica
20
Livros
21
Livros
Editora: ABM
22
http://www.worldsteel.org/steelstory/
Escórias – Importância e sistemas (pseudo)ternários
SIDERURGIA II-A
2020-2
1
ESCÓRIAS
METAL LÍQUIDO
3
ESCÓRIAS
Importância:
– Reações de refino: desfosforação no FEA, dessulfuração
na panela (FP).
– Melhora a transferência de energia do arco elétrico para
a carga no FEA e FP.
– Protege o aço contra reoxidação pelo oxigênio do ar.
– Proteção contra incorporação de gases (H e N).
– Isolamento térmico do aço líquido.
– Deve ser compatível com a linha de refratários.
– Melhora a qualidade do aço pela captação de produtos
de desoxidação e inclusões.
4
ESCÓRIAS
Definição ASTM (American Society for Testing and Materials):
Produto não metálico, que essencialmente consiste em silicatos
de cálcio e ferro, combinados com óxidos de Fe, Al, Mn, Ca e
Mg fundidos, que aparece como co-produto do aço resultante
das atividades realizadas nas usinas integradas de aço ou nas
usinas com forno elétrico a arco.
Outra definição:
Escórias são soluções iônicas de óxidos metálicos fundidos e
fluoretos que flotam para a parte superior do aço líquido.
Podem ser completamente ou parcialmente líquidas. Uma
escória parcialmente líquida consiste de uma fração líquida e
uma fração sólida.
5
ESCÓRIAS
Diagramas de fases
- Uma escória é analisada, aproximadamente, pelos diagramas
ternários de seus três componentes principais, pelos diagramas
pseudo-ternários ou ainda por diagramas quaternários.
6
Diagramas Ternários
% SiO2 80
X % CaO 10
% MgO 10
%CaO %SiO2
%MgO
7
Diagramas Ternários
Composição do Ponto 1
% A – 20
% B – 60
% C – 20
3
2
8
Sistemas Ternários
9
Sistemas Ternários
Espaço de
Espaço de cristalização de
cristalização primária
A + B.
de A.
10
Sistemas Ternários
11
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Corte isotérmico do
Diagrama ternário CaO-MgO-SiO2
12
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Determinar a área líquida a 1600oC.
13
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Verificar quais áreas de cristalização
primária interceptam a área líquida
14
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Ligar o ponto de composição de fase
pura da SiO2 as extremidades da
linha liquidus que intercepta a área
primária.
Formará então uma área que
corresponde ao contorno vermelho
na figura.
15
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Está determinada a área primária de
SiO2 + líquido a 1600ºC (em amarelo
na figura).
Qualquer ponto de composição neste
campo terá duas fases a 1600ºC:
SiO2 sólido + líquido
16
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Verificar quais áreas de cristalização
primária interceptam a área líquida
17
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Ligar o ponto de composição de fase
pura do M2S as extremidades da linha
liquidus que intercepta a área
primária.
Formará então uma área que
corresponde ao contorno vermelho
na figura.
18
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Está determinada a área primária de
M2S + líquido a 1600ºC (em amarelo
na figura).
Qualquer ponto de composição neste
campo terá duas fases a 1600ºC:
M2S sólido + líquido
19
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Para a determinação da composição das
fases líquida e sólida de um ponto
qualquer dentro da área primária, se deve
traçar uma linha que parte do sólido puro
até a linha liquidus.
Neste caso, a linha parte do ponto de M2S
puro.
Composição global = X
Composição do sólido = S
Composição do líquido = L L
X
S
20
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Verificar quais áreas de cristalização
primária interceptam a área líquida
21
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Ligar o ponto de composição de fase
pura do MgO as extremidades da
linha liquidus que intercepta a área
primária.
Formará então uma área que
corresponde ao contorno vermelho
na figura.
22
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Está determinada a área primária de
MgO + líquido a 1600ºC (em amarelo
na figura).
Qualquer ponto de composição neste
campo terá duas fases a 1600ºC:
MgO sólido + líquido
23
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Verificar quais áreas de cristalização
primária interceptam a área líquida
24
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Ligar o ponto de composição de fase
pura do C2S as extremidades da linha
liquidus que intercepta a área
primária.
Formará então uma área que
corresponde ao contorno vermelho
na figura.
25
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Está determinada a área primária de
C2S + líquido a 1600ºC (em amarelo
na figura).
Qualquer ponto de composição neste
campo terá duas fases a 1600ºC:
C2S sólido + líquido
26
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Determinadas as áreas de
cristalização primária para o
diagrama ternário CaO-MgO-SiO2
a 1600ºC:
SiO2+ L
MgO.SiO2 (M2S) + L
MgO + L
2CaO.SiO2 (C2S) + L
27
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Determinadas as áreas de
cristalização secundária para o
diagrama ternário CaO-MgO-SiO2
a 1600ºC:
28
ESCÓRIAS
Corte isotérmico
Determinadas as áreas de
cristalização terciária para o
diagrama ternário CaO-MgO-SiO2
a 1600ºC:
29
ESCÓRIAS
Diagrama pseudoternários
3 componentes (CaO, SiO2, MgO) + 1 fixo (Al2O3)
30
ESCÓRIAS
Diagrama pseudoternários
3 componentes
(CaO, SiO2, MgO) + 1 fixo (Al2O3)
31
ESCÓRIAS
Diagrama pseudoternários
3 componentes
(CaO, SiO2, MgO) + 1 fixo (Al2O3)
32
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Construção de diagramas (pseudo)ternários de
importância para a siderurgia.
33
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
- Definição dos
bancos de dados;
- Seleção do módulo
desejado: Equilib,
Phase Diagram,
Viscosity...
34
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Construção de diagramas (pseudo)ternários de
importância para a siderurgia.
http://www.crct.polymtl.ca/fact/pdweb.php
35
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Construção de diagramas (pseudo)ternários de
importância para a siderurgia.
36
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Cálculo das frações sólida e líquida das escórias.
37
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Cálculo das frações sólida e líquida das escórias.
Escórias de Forno Panela - Elementos e Condições Iniciais
38
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Cálculo das frações sólida e líquida das escórias.
Resultados – Variação de Temperatura
39
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Cálculo das frações sólida e líquida das escórias.
Resultados – Equilíbrio de Fases de Escórias 1560 °C
0,73
= 0,17 + 0,10 40
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Cálculo das frações sólida e líquida das escórias.
Resultados – Equilíbrio de Fases de Escórias 1620 °C
0,85
= 0,09 + 0,06 41
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Uso da fração sólida para determinar saturação de escórias em MgO.
42
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Cálculo de viscosidade de escórias líquidas
43
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
aplicada no estudo de escórias
Cálculo de viscosidade de escórias líquidas
Rocha et al., Metall.
Mater. Trans. B, v. 48,
2017, p. 1423-32
DA ROCHA, VINICIUS CARDOSO ; PEREIRA, JULIO A. M. ; YOSHIOKA, AYUMI ; BIELEFELDT, Wagner V. ; VILELA, ANTÔNIO
C. F. . Evaluation of Secondary Steelmaking Slags and Their Relation with Steel Cleanliness. Metallurgical and Materials
Transactions. B, Process Metallurgy and Materials Processing Science, v. 1, p. 1, 2017.
CRUZ, R. T. ; BIELEFELDT, W.V. ; BRAGANCA, S. R. . Influence of ladle slag composition in the dissolution process of
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ROCHA, VINICIUS CARDOSO DA ; PEREIRA, Julio Aníbal Morales ; YOSHIOKA, AYUMI ; BIELEFELDT, Wagner V. ; VILELA, A.
C. F. . Effective Viscosity of Slag and Kinetic Stirring Parameter Applied in Steel Cleanliness During Vacuum Degassing.
Materials Research-Ibero-american Journal of Materials, v. 1, p. 1-12, 2017.
ALMEIDA, RODOLFO ARNALDO MONTECINOS DE ; VIEIRA, DEISI ; Bielefeldt, Wagner Viana ; VILELA, Antônio Cezar Faria .
MgO Saturation Analisys of CaO-SiO2-FeO-MgO-Al2O3 Slag System. Materials Research-Ibero-american Journal of
Materials, v. 1, p. 1-8, 2017.
DE SOUSA, B.B. ; BIELEFELDT, W.V. ; BRAGANÇA, S.R. . Corrosion of refractory alumina plates used in the sliding gate
system of steelmaking ladle: Chemical experiment. Ceramics International, v. 43, p. 3298-3305, 2017.
45
Escórias – Formação, controle e evolução da composição
química durante o refino
SIDERURGIA II-A
2020-2
1
ESCÓRIAS
3
ESCÓRIAS
4
ESCÓRIAS
5
ESCÓRIAS
Como atuam?
- eles baixam a atividade da SiO2 (favorecendo a oxidação do Si);
- eles elevam a atividade do FeO, MnO (favorecendo o retorno do ferro e manganês).
6
ESCÓRIAS
7
ESCÓRIAS
Dissolução da Cal
Cal é o componente essencial da escória na fabricação do aço. Ela:
- cria condições para a eliminação de impurezas (S, P);
- retarda e diminui a oxidação de elementos de liga;
- retarda e diminui o ataque aos refratários pela escória.
Conclusão: deseja-se que a cal seja incorporada (dissolvida) à escória com rapidez.
8
ESCÓRIAS
Trajetória de
composição da
camada limite
A Composição da
escória inicial
10
ESCÓRIAS
D
B
17
ESCÓRIAS
18
Escórias: Formação, controle e evolução da composição
química durante o refino
As escórias dos processos de aciaria são presenciadas em todas as etapas na
rota de produção de aços (Tabela 1). A sequência de produção em uma aciaria
elétrica consiste basicamente em Forno Elétrico a Arco (FEA), Forno-Panela
(FP), Desgaseificador a vácuo (VD) e Lingotamento Contínuo (LC). A etapa de
desgaseificação a vácuo é, geralmente, empregada na produção de aços
especiais, requerendo aços com mínimos teores de gases dissolvidos. Na última
etapa, de Lingotamento Contínuo, as escórias são presenciadas tanto no
distribuidor (responsável por receber o aço líquido da panela e distribuir para os
moldes) como no molde (onde é dado o início da solidificação dos aços). Nos
capítulos futuros, serão apresentados em maiores detalhes cada uma destas
etapas e equipamentos envolvidos no fluxo de produção.
A Tabela 1 mostra que a base das escórias de uma aciaria elétrica é formada
principalmente do sistema de óxidos CaO-SiO2-MgO. O quarto composto varia
de acordo com os objetivos específicos de cada processo.
CaO
Cal (98% CaO)
Dolomita (≈58% CaO & 39% MgO)
Ca-Aluminatos (≈45% CaO & 53% Al2O3)
Refratários (dolomita)
MgO
Dolomita (≈58% CaO & 39% MgO)
Magnesia (> 92% MgO)
Refratários (Mag-C & Dolomita)
SiO2
Oxidação da SiO2 na escória (Si + O2 SiO2)
Desoxidação do aço (2O + Si SiO2)
Areia e sujeira.
Refratários (Alta Alumina)
Al2O3
Oxidação do Al na escória (2Al + 𝟑⁄𝟐O2 Al2O3)
Desoxidação do aço (3O + 2Al Al2O3)
Ca-Aluminatos (≈ 45% CaO & 53% Al2O3)
Bauxita (>80% Al2O3)
Refratários (Alta Alumina - paredes laterais e fundos)
FeO
Escória (2Fe + O2 = 2FeO)
MnO
Escória (2Mn + O2 2MnO)
Desoxidação do aço (O + Mn MnO)
CaF2
Fluorita (≈90% CaF2)
Si + 2O (SiO2)...............................................................................................(1)
Mn + O (MnO)...............................................................................................(2)
Fe + O (FeO).................................................................................................(3)
Potencial de oxigênio;
Temperatura.
Supondo uma trajetória que seja iniciada no ponto A, tem-se o Si oxidado com
Mn e Fe, com uma pequena solução de cal, vide figura 6.
A Figura 10 ilustra o aumento da área líquida (a 1600 ºC) com a adição de até
15% de MnO na escória. Dessa forma, o sistema ternário CaO-SiO2-FeO ganha
um quarto componente (fixo), formando um sistema pseudo-ternário ou
quaternário.
4. Referências
* Vários autores.
SIDERURGIA II-A
2020-2
1
ESCÓRIAS
Basicidade de escórias
Ácidos
Escórias misturas de óxidos
Básicos
2
ESCÓRIAS
CaO
A relação é básica pelo modelo iônico quando existe a geração de
SiO 2
íons oxigênio:
CaO 4
4CaO SiO2 4Ca 2 2SiO44 2O 2
SiO2 1
CaO
A relação é considerada neutra quando:
SiO 2
CaO 2
2
2CaO SiO2 2Ca SiO 4
4
SiO2 1
CaO
A relação é considerada ácida quando:
SiO 2
CaO 3
3CaO 2SiO2 2Ca 2 Si 2 O76
SiO2 2
3
ESCÓRIAS
4
ESCÓRIAS
%CaO
B3
%SiO 2 % Al 2 O3
5
ESCÓRIAS
Esta razão é útil para uma primeira aproximação. No caso das escórias
com óxidos diferentes de CaO e SiO2, em conteúdos apreciáveis, é um
método muito imperfeito.
6
ESCÓRIAS
Viscosidade de escórias
Importância:
- velocidade das reações (transporte de massa);
- velocidade de escoamento;
- velocidade de decantação de fases (caso das gotículas de aço no meio da escória do
processo LD).
- Eliminação de inclusões.
Na prática:
- viscosidade aparente devido a mistura de uma fração líquida com outra sólida.
- viscosidade real fração líquida
7
ESCÓRIAS
8
ESCÓRIAS
9
ESCÓRIAS
10
ESCÓRIAS
Arrhenius
= eE/RT
T = temperatura em K.
11
ESCÓRIAS
Viscosidade efetiva
Os modelos para cálculo da viscosidade dependem da composição
química da fração líquida da escória, assumindo que ela não tenha
fração sólida.
Para calcular a viscosidade efetiva utiliza-se a equação de Roscoe-
Einstein, a qual leva em consideração a fração sólida contida na
escória.
e = (1 - ρ)-5/2
onde:
13
ESCÓRIAS
- Como plotar
uma linha de
isobasicidade? 14
ESCÓRIAS
(a) (b)
Influência da razão CaO/SiO2 em: (a) escórias ácidas e (b) escórias
básicas.
15
ESCÓRIAS
16
ESCÓRIAS
(a) (b)
Influência sobre a viscosidade da adição de CaF2 em: (a) escórias
ácidas (44% SiO2, 12% Al2O3, 41% CaO, 3% MgO) e (b) escórias
básicas (32% SiO2, 13% Al2O3, 51% CaO, 3% MgO).
17
ESCÓRIAS
18
Basicidade e Basicidade Óptica
19
Basicidade e Basicidade Óptica
20
Basicidade e Basicidade Óptica
3N Al 2O3
X Al 2O3
NCaO 3N Al 2O3 2 N SiO2
21
Basicidade e Basicidade Óptica
22
Basicidade e Basicidade Óptica
N CaO
X CaO 0.479
N CaO N MgO 2 N SiO2
N MgO
X MgO 0.0869
N CaO N MgO 2 N SiO2
2 N SiO2
X SiO2 0.4338
N CaO N MgO 2 N SiO2
X AO x AO x X BO y BO y ...
23
Basicidade e Basicidade Óptica
24
Relação da basicidade óptica com a
estrutura e as propriedades físicas
Estrutura
A basicidade óptica é uma maneira de obter-se uma medida global das
concentrações de oxigênios ponte, oxigênios não ponte e oxigênios
livres, nas massas de silicatos e de aluminosilicatos fundidas.
Consequentemente, a basicidade óptica é uma medida do grau de
despolimerização.
Viscosidade ()
A viscosidade das escórias fundidas está relacionada com a estrutura.
A figura mostra dados da viscosidade à temperatura liquidus (m) em
função da basicidade óptica para vários silicatos e aluminosilicatos.
25
Relação da basicidade óptica com a
estrutura e as propriedades físicas
26
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo de escórias
27
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo de escórias
Viscosidade de escórias no FactSage 7.1 e comparação com valores
experimentais
CONCENTRAÇÃO (g)
Visc. Experimental TAXA DE
CaO SiO2 MgO T (◦C) (Poise) Visc. Calculada (Poise) VARIAÇÃO
24,86 62,14 13 1773 2,21 2,535 0,15
24,00 60,00 16 1773 1,73 1,924 0,11
23,14 57,86 19 1773 1,09 1,512 0,39
32,63 54,38 13 1773 0,98 1,148 0,17
31,50 52,50 16 1773 0,84 0,971 0,16
30,38 50,63 19 1773 0,63 0,84 0,33
38,67 48,33 13 1773 0,57 0,723 0,27
37,33 46,67 16 1773 0,55 0,651 0,18
36,00 45,00 19 1773 0,41 0,594 0,45
43,50 43,50 13 1773 0,44 0,542 0,23
42,00 42,00 16 1773 0,41 0,505 0,23
40,50 40,50 19 1773 0,33 0,475 0,44
3
2,5 Exp.
2,5
2 Calc.
Visc. Calculada
Viscosidade
2
1,5
1,5
1
1
0,5 0,5
0 0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Visc. Experimental 28
Basicidade binária
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo de escórias
Faixa de
Grupo Óxido composição
(% massa) Viscosidade de escórias no FactSage 7.1
SiO2 59,4
e comparação com valores experimentais
FeO 10
II Grupo II - Calculada
CaO 21,1-21,4 2,00
Viscosidade
MgO 17,5
0,00
SiO2 37,5 1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800
Temperatura
FeO 25
IV CaO 18,75
MgO 18,75 29
Propriedades das escórias na
dissolução de inclusões
30
Propriedades das escórias na
dissolução de inclusões
A remoção de inclusões ocorre em três etapas:
1.Flotação
• Transporte até a interface aço/escória
• Mais fácil para partículas maiores do que 30 µm
2.Separação
• Rompimento da tensão superficial do aço repouso
• Partículas sólidas : ↑θ : separação instantânea
• Partículas líquidas : ↓θ : residência de até 7s
32
Propriedades das escórias na
dissolução de inclusões
Composição da Escória
Composição da Escória
(Composição de referência:
57,7% CaO (saturação) -
42,3%Al2O3 em massa)
34
Propriedades das escórias na
dissolução de inclusões
Composição da Escória
Tempo total
de dissolução Viscosidade
Força motriz
Portanto, deseja-se:
- ΔC/η – Máximo!
SiO2 Al2O3 CaO MgO K2O CaF2 TiO2 Temp. Liquidus (°C)
14,5 25 54 6,5 - - - 1483 36
Descarburação: termodinâmica e cinética
SIDERURGIA II-A
2020-2
1
Introdução
%Fe 94,5 93 - 96
%C 4,5 3,8 – 4,7
%Si 0,40 0,3 – 1,5
%Mn 0,30 0,2 – 0,5
%P 0,07 0,03 – 1,0
%S 0,03
3
Introdução
Resistência
Alta resistência e razoável, alta Alta dureza,
Propriedades Alta resistência
tenacidade, boa dutilidade e baixa
observadas e tenacidade
conformação excelente tenacidade
fabricação
1160
log KC 2,003
T
a 1600ºC (1873K) KC = 2,39 x 10-3 Então se não houver limitação cinética, o teor
a 1650ºC (1923K) KC = 2,47 x 10-3 residual de carbono em equilíbrio com o
a 1700ºC (1973K) KC = 2,56 x 10-3 oxigênio do aço é função da T, PCO e da
presença de outros elementos.
5
Descarburação - Termodinâmica
Na prática:
[%C] [ppmO]
%C x %O = 0,0020 até 0,0025 K 20
pCO (atm)
K é pouco sensível com a temperatura neste caso.
0,002
%C %O
1 (0,85 %O)
6
Descarburação - Termodinâmica
7
Descarburação - Termodinâmica
8
Descarburação - Termodinâmica
9
Descarburação - Termodinâmica
10
Descarburação - Termodinâmica
Fe + 2Cr + 4O FeCr2O4
2Cr + 3O Cr2O4
3Cr + 4O Cr3O4
PCO = 1 atm
12
Descarburação - Termodinâmica
14
Descarburação - Cinética
Observações:
15
Descarburação - Cinética
VC = f(%Cb - %Ci)
VC = VO = f(%Cc - %Ci)
Diminuindo o tamanho da
camada limite e aumentando
VC
17
Descarburação – Cinética
Aumenta
rapidamente
após atingir o
FeO Ccrítico
Curva real
18
Descarburação – Cinética
19
Descarburação – Cinética
20
Descarburação – Cinética
22
Descarburação
Fe + ½ O2 = (FeO)
23
Descarburação
24
Descarburação
25
Referências
MIN, D.J., J.W. HAN, and W.S. CHUNG. A study of the reduction rate of
FeO in slag by solid carbon. Metallurgical and Materials Transactions B,
1999. 30(2): p. 215-221.
1. Introdução
Neste capítulo será visto uma das principais reações de refino de aços, a
descarburação. A descarburação ocorre no refino primário dos aços em
conversores a oxigênio e fornos elétricos a arco. Por exemplo, em Fornos
Elétricos a Arco (FEA), onde inicia-se a fabricação do aço líquido através da
prática de fusão da carga sólida, constituída de sucata e ferro-gusa. A Tabela 1
mostra valores de composição típicas de ferro-gusa, obtido via altos-fornos.
%Fe 94,5 93 - 96
%C 4,5 3,8 – 4,7
%Si 0,40 0,3 – 1,5
%Mn 0,30 0,2 – 0,5
%P 0,07 0,03 – 1,0
%S 0,03
Observa-se, pela Tabela 1, um alto teor de carbono (C) de até 4,7% no ferro-
gusa. Além disso, o ferro-gusa apresenta baixos níveis de residuais (Zn, Cu,
Sn...) e uma alta densidade (em comparação à algumas sucatas). O princípio
químico aplicado em refino de gusa para obtenção do aço líquido é,
basicamente, a oxidação, através da injeção de oxigênio (de forma controlada).
Além do ferro-gusa, outros carburantes também podem ser adotados no
processo de produção de aço como, por exemplo, o ferro-esponja e algumas
sucatas de ferro fundido, que possuem altos teores de carbono. Entretanto,
deve-se atentar à questão energética do processo em forno elétrico, sendo o
desempenho destes fornos proporcional ao grau de metalização e teor de
carbono do ferro-esponja. Quanto mais carbono houver, mais oxigênio poderá
ser injetado gerando um maior aporte de energia química (através de reações
exotérmicas), reduzindo o consumo de energia elétrica no forno. Baixa
quantidade de carbono faz com que o oxigênio acabe reagindo com o ferro,
perdendo-se ferro para escória na forma de óxidos. No Brasil, a aplicação de
(a) (b)
Figura 2 Ferro-esponja.
pCO
K CO .................................................................................................(1)
aC aO
pCO
aC .................................................................................................(2)
K CO aO
pCO
%C ............................................................................................(3)
K CO %O
1160
log KC 2,003 .................................................................................(4)
T
K é pouco sensível com a temperatura neste caso. Já para aços com %C < 0,1
(deve-se considerar a PCO2)
0,002
%C %O
1 (0,85 %O) .................................................................(6)
O problema está nos elementos que se oxidam antes ou junto com o carbono
como, por exemplo, o Al, Si e Cr. A solução está em atuar sobre as variáveis
do processo de maneira a favorecer a oxidação do carbono. Um dos cuidados
a serem tomados, por exemplo, é na confecção do cestão, minimizando a
presença desses elementos. Um exemplo típico é a descarburação do aço
inoxidável, isto é, descarburação em presença do cromo (Cr). A descarburação
pode ter duas reações competitivas do cromo, considerando as seguintes
condições:
Fe + 2Cr + 4O FeCr2O4........................................................(Reação 2)
2Cr + 3O Cr2O4.....................................................................(Reação 3)
3Cr + 4O Cr3O4.....................................................................(Reação 4)
VC = f(%Cc - %Ci)..............................................................................................(7)
FeO
Fe + ½ O2 = (FeO)...............................................................................(Reação 5)
Verifica-se, através da Figura 12, que o processo via FEA produz teores mais
elevados de FeO que outros processos de refino primário de aços, como o
BOF e OBM. Estas diferenças se verificam, principalmente, com relação às
diferentes condições de agitação de cada processo, tornando o conversor a
oxigênio mais eficiente na descarburação em relação ao FEA, reduzindo a
quantidade de FeO formada.
5. Referências
MIN, D.J., J.W. HAN, and W.S. CHUNG, A study of the reduction rate of FeO in
slag by solid carbon. Metallurgical and Materials Transactions B, 1999. 30(2): p.
215-221.
SIDERURGIA II-A
2020-2
1
Introdução
2
Introdução
3
Introdução
4
Desfosforação – Termodinâmica
É
Como necessário Dessa forma o óxido
fazer isso? reduzir a não se formará na
atividade escória (por
de P2O5 oxidação direta)!
Adição de
um óxido
básico!
5
Desfosforação – Termodinâmica
Será possível a
remoção do fósforo,
2CaO + P2O5 Ca (PO ) 3 4 2
na forma de fosfato
PO4-3
6
Desfosforação – Termodinâmica
7
Desfosforação – Termodinâmica
Em condições oxidantes, o equilíbrio metal-escória pode ser
representado pelas equações:
2P 5O 3(O 2 ) 2( PO43 )
representação iônica
2P 5O 3CaO 3CaO.P2O5
representação molecular
8
Desfosforação – Termodinâmica
O modelo iônico pode ser usado para compreender a desfosforação.
Segue a forma de representação iônica em relação à molecular:
SiO2 2O 2 SiO44
1 3 2
P2O5 O PO43
2 2
9
Desfosforação – Termodinâmica
3
Representa o potencial da escória de reter PO4 em solução em
equilíbrio com a fase gasosa.
3
K
CPO 3 (aO 2 ) 2
4
f PO 3
4
10
Desfosforação
log CP (1)
representa o modelo iônico.
log CP (2)
representa o modelo molecular.
11
Desfosforação – Termodinâmica
Escória
(%P)
5
(% P) C PO 3 P f P
4
Lp Aço LP 4
O2
%P K M PO 3
%P 4
13
Desfosforação – Termodinâmica
14
Desfosforação – Termodinâmica
50 50
40 40
Lp
30 Lp 30
20 20
10 10
0 0
0 10 20 30 40 50 0 10 20 30 40 50
%FeO %FeO 15
Desfosforação – Termodinâmica
16
Desfosforação – Termodinâmica
17
Desfosforação – Termodinâmica
18
Desfosforação – Termodinâmica
19
Desfosforação – Termodinâmica
Fósforo de equilíbrio:
1 e 3 - %Peq = 0,010
2 e 4 - %Peq = 0,005
Vazões de gás:
1 e 2 - 0,12 m3.min-1/t
3 e 4 - 0,25 m3.min-1/t
22
Desfosforação – Cinética
23
Desfosforação – Cinética
Onde:
24
Desfosforação – Cinética
Desfosforação
Temperatura elevada
Provável controle em
Controle não é cinético
fenômenos de transporte
25
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da desfosforação
26
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da desfosforação
27
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da desfosforação
Lp FactA1 ((%P)/[%P])
Lp real ((%P)/[%P])
28
Referências
http://www.ufrgs.br/termodinamica2/crbst_91.html
http://www.equilibriumtrix.net/indice_termodinamica.html
29
* vários autores.
Dessulfuração: termodinâmica e cinética
SIDERURGIA II-A
2020-2
1
Introdução
2
Introdução
Enxofre (S)
Baixa
solubilidade no
ferro sólido e
alta no líquido
Durante
tratamentos
térmicos ou a
conformação
Presença de
sulfetos de baixo
ponto de fusão
(FeS)
3
Introdução
Enxofre (S)
Baixa
solubilidade no
ferro sólido e
alta no líquido
Durante
tratamentos
térmicos ou a
conformação
Presença de
sulfetos de baixo
ponto de fusão
(FeS)
4
Introdução
5
Introdução
MnS e o Titanic (H.P. Leighly, B.L. Bramfitt, and S.J. Lawrence: RMS Titanic, a Metallurgical Problem)
6
Introdução
MnS e o Titanic (H.P. Leighly, B.L. Bramfitt, and S.J. Lawrence: RMS Titanic, a Metallurgical Problem)
7
Introdução
8
Introdução
9
Dessulfuração – Termodinâmica
Mecanismos da dessulfuração
oxidação do enxofre
(reação direta com oxigênio)
Ocorre, pois ∆G é
CaO + FeS → FeO + CaS bastante negativo
(estado padrão)
10
Dessulfuração – Termodinâmica
11
Dessulfuração – Termodinâmica
A capacidade de sulfeto CS
CS % S 2
p
S2
%S é o percentual de S na escória em equilíbrio com um gás com
pressão parcial de oxigênio e enxofre.
a S2- hO
K=
h S aO2-
'
Relação entre S e S :
C C
936
logC S = logC '
S 1,375
T
CS' 7,5 CS
15
Dessulfuração – Termodinâmica
Modelo de Taniguchi:
16
Dessulfuração – Termodinâmica
17
Dessulfuração – Termodinâmica
18
Dessulfuração – Termodinâmica
19
Dessulfuração – Termodinâmica
20
Dessulfuração – Termodinâmica
C A
21
Dessulfuração – Termodinâmica
S
C A
22
Dessulfuração – Termodinâmica
Dessulfuração na panela
Ls e Al no aço
%SiO2
Semi-acalmado
saturação em Cal
Acalmado
%Al2O3 23
Dessulfuração – Termodinâmica
Dessulfuração na panela
Ls e Al (0,03%) no aço
24
Dessulfuração – Termodinâmica
A viscosidade da escória.
25
Dessulfuração – Termodinâmica
[S i ] × WM
[S f ] =
WM + (LS × WS )
Escória
Composto
O K
SiO2 38 35
CaO 45 50
MgO 17 15
Escória Fases
presentes
O 100% líquido
K 56% líquido;
39% Ca2SiO4;
5% MgO
27
Dessulfuração – Termodinâmica
28
Dessulfuração – Termodinâmica
29
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da dessulfuração
30
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da dessulfuração
31
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da dessulfuração
Cálculo da Capacidade de Absorção de Enxofre pela Escória
Faixa de temperatura:
1580 ºC a 1620 ºC
32
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da dessulfuração
Cálculo da Capacidade de Absorção de Enxofre pela Escória
Tela de resultados de
equilíbrio para cada
temperatura
33
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da dessulfuração
Cálculo da Capacidade de Absorção de Enxofre pela Escória
34
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da dessulfuração
Cálculo da Capacidade de Absorção de Enxofre pela Escória
<A> = Al2O3
Escória de Forno Panela – Telas de resultados para 5, 10, 15, 20 e 25% Al2O3
36
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da dessulfuração
=Teor de Al2O3
37
TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL
no estudo da dessulfuração
Al: 0.007
0,02 Ca: 0.0001
P: 0.015
0,015
0,01
y = 0.7052x + 0.0006
R² = 0.7251 Banco de dados para aço
0,005
0
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03
[%S] Industrial, real
38
Dessulfuração – Cinética
39
Dessulfuração – Cinética
%Si - %Seq
ln = kt
%St - %Seq
41
Dessulfuração – Cinética
42
Dessulfuração – Cinética
46
Referências
H.P. LEIGHLY, B.L. BRAMFITT, S.J. LAWRENCE. RMS Titanic – A Metallurgical Problem,
Practical Failure Analysis, 2001.
http://www.steeluniversity.org>e-Learning>Ferrous
Metallurgy>ThermodynamicsandKinetics>Desulfurization
A. GHOSH. Secondary Steelmaking – Principles and Applications. CRC Press LLC, 2001.
http://www.tms.org/pubs/journals/jom/9801/felkins-9801.html
E. PRETORIUS. Slags and the Relationship with Refractory Life and Steel Production – LWB,
Process Technology Group, 2002