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CURSO

ACONSELHAMENTO
PASTORAL
Pr. Edmar
ACONSELHAMENTO:

o Há várias possibilidades de se exercer o


aconselhamento tendo a Bíblia como referência:
▪ Aconselhamento Bíblico.
▪ Aconselhamento Cristão.
▪ Aconselhamento Terapêutico, etc.
o Cada um deles com teologias diferenciadas,
peculiaridades e maneiras diversas de ser exercido.
ACONSELHAMENTO PASTORAL:

o É o cuidado pastoral voltado para cura, amparo,


orientação e reconciliação de pessoas com problemas
que surgem no contexto de significados e
preocupações básicas.
2. CONHECIMENTOS PSICOLÓGICOS E ESPIRITUAIS
NO ACONSELHAMENTO:
o Aconselhamento cristão é distinto do
aconselhamento secular por se elevar a uma outra
dimensão.
o Nos dias atuais cresce o número de pastores que
buscam formação na área de psicanálise.
o Evangelho Terapêutico ou Autossatisfação
(influenciado pelo psicólogo não-cristão A. Maslow -
hierarquia de necessidades).

Sl 119:24 - "Sim, os teus testemunhos são o


meu prazer; eles são os meus conselheiros.“
3. CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DE AJUDA ÀS PESSOAS
COM NECESSIDADES:
3.1. QUANTO A ESTRUTURA:
a) Local e ao horário dos atendimentos:
o Na maioria das igrejas não há um local ideal.
o Normalmente isso é feito no gabinete pastoral, sem
a devida privacidade.
o Os horários também não são normatizados (alguns
passam muito tempo em conversa com o pastor e
outras apenas poucos minutos).

o Sobrecarga de trabalho pastoral que, além de


aconselhar, tem que administrar, pregar, ensinar,
visitar, etc.
3.2. QUANTO AOS LIMITES:
a) DESPREPARO:
o A grade de disciplinas estudadas nos seminários na
área pastoral são insuficientes (inexistentes) na
área do aconselhamento.
o O resultado disso é o despreparo do conselheiro
que se vê em apuros na tarefa de orientar pessoas
diante de seus dilemas.
ABORDAGEM ERRÔNEA (MECÂNICA):
o Tentar simplesmente descobrir o problema (Manual,
testes, diagnósticos).

o Não adianta somente jogar versículos.


o Resposta pronta - enlatada.
b) VULNERABILIDADE:
o O Pastor também tem suas necessidades, seus
dilemas, problemas e limitações.
o Nem sempre são tratados, tornando-se portas
abertas para fracassos, especialmente, quando
ligados a áreas da sexualidade, das finanças e do
poder.
o “Quem cuida do cuidador?”
3.3. QUALIDADES DO CONSELHEIRO:
a) CAPACIDADE DE ESCUTAR:
o Dar atenção total, demonstrando atenção mediante o
contato através dos olhos, da postura, das
declarações animadoras (“entendo o que você diz”),
resposta ocasional (“continue”, “conte-me mais”).
DIRETRIZES PARA ESCUTAR BEM:
o Preparar-se para prestar atenção.
▪ Intelectualmente. O que fazemos com
▪ Mentalmente. nosso corpo
▪ Fisicamente. (postura)?
7%
55%
38%

Palavras
Tom de Voz
Linguagem Corporal
o O que não está sendo dito? (mensagens escondidas
nas entrelinhas) - Verdadeiras raízes do problema

o O ponto da cura reside naquilo onde a pessoa não


quer que ninguém chegue.
o É preciso saber interpretar certas “deixas” para
ajudar a pessoa a vencer o trauma e abrir-se sem
reservas.

o O que o Espírito Santo está falando?


o Controlar suas emoções (paciência).
o Resistir às distrações.
o Prestar atenção.
o Tentar não interromper.
o Prender-se ao assunto do falante.

Não procurar por fatos


adicionais para satisfazer sua
curiosidade.
Este não é o seu propósito.
o Nunca minimizar os problemas.
o Expressar confiança no aconselhado.
o Conservar a confiabilidade.
2 Co 7:16 - “Regozijo-me de em tudo poder
confiar em vós”.
b) RELACIONAMENTO FACILITADOR:
o O objetivo do aconselhamento é ajudar os indivíduos
a enfrentarem mais eficazmente os problemas da
vida, conflitos íntimos e emoções prejudiciais.

Erros
Verdades Bíblicas
o O Conselheiro deve procurar ajudar a “pessoa
inteira”.
o Não pode ser exclusivamente norteado por
problemas.
o Deve criar vínculos sadios com a pessoa aconselhada.

Pv 27:6 - “Leais são as feridas feitas pelo amigo,


mas os beijos do inimigo são enganosos”.
Pv 27:9 - “...assim o faz a doçura do amigo pelo
conselho cordial”.
o “Somos mais receptivos ao conselho daqueles que
sabemos que estão conosco e nos apoiam”.
COMO ESTABELECER VÍNCULOS?

DEMONSTRAR SINCERIDADE:
o O conselheiro não pode ter motivações escondidas ou
intenções disfarçadas.
o Precisa ser sincero acerca de suas fraquezas.
1 Co 2:3 - “E eu estive convosco em fraqueza, e
em temor, e em grande tremor”.
o Deixar claro ao aconselhado o que e como será feito
(propósitos).
DEMONSTRAR AMOR:
o Ser caloroso e atencioso. Evitar pressa.
o Deixar a pessoa confortável (Clima de confiabilidade).
o Demonstrar gentileza.
o Evitar o toque desnecessário, especialmente se for do
sexo oposto.
o Pessoas tristes, depressivas ou perturbadas (abuso
sexual) podem ter naturais e fortes desejos de afeto.
o Casos de natureza sexual e
conflitos envolvendo esta área
acompanhados de sentimentos
sensuais e de excitação.
DEMONSTRAR HUMILDADE:

o Reconhecer seus limites.


o O aconselhamento pressupõe delegação de poder:
▪ Quem busca aconselhamento, delega poder ao seu
conselheiro de interferir na sua vida.
▪ O conselheiro pode ser tentado a abusar e
explorar as possibilidades deste poder.
PROMOVER FEED-BACK:
o Pedir que os aconselhados avaliem os encontros de
aconselhamento.
✓ Qual é a percepção que o aconselhando tem a nosso
respeito?
✓ Qual é o nível de envolvimento?
c) RESPEITO DA CONFIABILIDADE:
(MANUSEIO DAS INFORMAÇÕES)
o Qualquer material escrito, deve permanecer guardado
em lugar sigiloso e trancado; inacessível a pessoas
estranhas ao tratamento do caso.
ÉTICA DO ACONSELHAMENTO
OBRIGATORIEDADE DE DEPOIMENTO EM JUÍZO:
o Médicos, advogados, ministros religiosos e qualquer
pessoa que possa afirmar que as informações que
possui foram colhidas sob promessa de sigilo ético
e/ou profissional, tendo a confirmação desta
promessa pelo réu em questão ou pela
regulamentação da profissão, ficam desincumbidos
de depor em juízo caso assim lhes pareça por bem.
LIMITE DO SIGILO:
o Vai até o limite da transgressão de uma Lei, ou seja, o
profissional deve guardar todas as informações a que
tiver acesso, ou vir a tomar conhecimento, em razão
de sua atividade profissional, mas aquelas que não
são criminosas, sob pena de ser enquadrado em
algum crime contra a sociedade.
o Código de Ética sigilo profissional.
REGRAMENTOS:
Crime - Violação do Segredo Profissional:
o Código Penal, art. 154 - “revelar alguém, sem justa
causa, segredo, de que tem ciência em razão de
função, ministério, ofício ou profissão, e cuja
revelação possa produzir dano a outrem: pena -
detenção, de três meses a um ano, ou multa.”
4. TÉCNICAS DE ACONSELHAMENTO:

4.1. ETAPAS:
a) Identificação do Problema (Coleta de Dados).
b) Análise Bíblica (Solução p/ o Problema).
c) Definição e Aplicação de um PLANO BÍBLICO.

d) Acompanhamento do PLANO BÍBLICO.


a) IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA - COLETAS DE
DADOS (Inventário):
Relativo ao Físico:
o Saúde do aconselhado (sono, dieta, exercícios,
enfermidades, etc.).
Relativo aos Recursos:
o Espirituais (Cristão? Maturidade?).
Relativo às Emoções (Mágoa, ira, etc.)
o Emoções – detectores de fumaça.
Relativo aos Conceitos e à História:

o Procurar obter o conhecimento dos desejos do


aconselhado - Ações.
o O que eles fazem e o que “não fazem”? - Contexto da
vida passada e presente.
o Toda pessoa tem um caráter e uma história.
o História (familiar, geracional e territorial) não
determina o caráter, mas influencia – Heranças
espirituais.
RELEVÂNCIA DAS PERGUNTAS:
o Não fazer perguntas em demasia.
o Relevantes ao problema do aconselhado.
Quando um auxiliado se recusa a falar?
▪ Evitar fazer perguntas “fechadas” – Respostas:
Sim/Não.
▪ Melhor usar - “Qual/o que” - Qual é o problema? O
que está acontecendo?
“Como/com que” - Como você se sente?
PERGUNTAS ORIENTADORAS:
o Evitar perguntas começando com “Por quê”.
Tendência/resposta - “Não sei”.
o Pode-se fazer um resumo da situação do auxiliado
conforme entendemos, para ter certeza de que
entendemos corretamente.
o Dar oportunidade ao auxiliado para comentar –
positiva ou negativamente.
LEI DA HERANÇA:
o Deus é um Deus pessoal. É o único Deus que é
infinito e pessoal. Ele é o Deus de Abraão, Isaque e
Jacó (Ele é um Deus de gerações).
o A lei da herança significa que Deus honra os
antepassados, isto é, é o princípio do
entesouramento de promessas.
o As bênçãos são maiores do que as maldições
hereditárias.
o Todo pecado gera:
▪ Culpa de caráter moral e intransferível. Acarreta
uma culpa pessoal.
▪ Uma consequência coletiva que afetará outras
pessoas.
o A lei da herança embute um conceito estranho de
justiça, já que se baseia nas consequências de uma
atitude.
Consequências boas ou ruins.
o No aconselhamento devem ser observados: Campo
familiar e espiritual.
o Área da Libertação lida com os males “pseumo-psico-
somáticos” (espírito, alma e corpo)
o Existem espíritos malignos que se infiltram em áreas
específicas da vida de uma pessoa, devido a feridas ou
iniquidades de cunho pessoal ou geracional.
o Lidar com as perseguições espirituais respaldadas
pelos créditos de injustiças acumulados
pessoalmente, geracionalmente e territorialmente.

o Co-relação com o presente:


O que está acontecendo com o aconselhado hoje?
o Contexto:
O que está acontecendo ao redor do aconselhado?
Casamento, finanças, relacionamentos, etc.
LEI DA RESPONSABILIDADE:

o Nossas escolhas constroem hábitos que definem o


nosso caráter e determinam o nosso destino.

o Não podemos fazer das rejeições, ou influências


herdadas, uma justificativa para a nossa
irresponsabilidade moral.
o Aconselhamento lida com males psicossomáticos.
o 80% das enfermidades são de caráter
psicossomáticos.
o Por trás dessas enfermidades existem
comportamentos emocionais crônicos de ansiedade,
culpa, medo, vergonha, etc.
o Dor emocional devido a cargas de rejeição e feridas
emocionais.
o Por de baixo de uma desordem psicossomática,
normalmente existe uma plataforma de rejeições e
abusos.
o Quando alguém tenta compensar um déficit
emocional com um crédito de concupiscência, a
personalidade é distorcida e barreiras internas são
geradas.
o Aconselhamento produz conhecimento. Conhecimento
produz responsabilidade. Responsabilidade produz
liberdade.
o A essência do aconselhamento é redimir a capacidade
de pensar e reagir, através do discernimento da
verdade.

o Quanto maior a luz, maior a


responsabilidade e a liberdade.
MÉTODO DE COLETAS DE DADOS:

FORMULÁRIO DE INVENTÁRIO:
o Fornece um acesso constante às informações
apresentadas.
o Revelará o rumo a ser tomado.
o Incentivar o conselheiro a manter um DIÁRIO DE
ACONSELHAMENTO – O que aconteceu durante a
semana?
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS:

o Analisar e conceituar os dados coletados do


aconselhado.
✓ Qual a categoria bíblica que melhor descreve o
aconselhado?
✓ É convertido ou não? É espiritualmente madura? É
insubmissa, desanimada?
✓ Quais perspectivas a Bíblia nos fornece acerca das
causas aproximadas desses problemas?
o Quais os obstáculos à mudança bíblica
existem na vida do aconselhado?
o EXPERIÊNCIA PRÉVIA:
Já enfrentei uma situação
semelhante antes?

Aconselhei alguém com


problemas semelhantes
anteriormente?
o Formular uma interpretação funcional.
o Determinar as possíveis causas do problema.
o Explicar ao aconselhado nossa análise e conceituação
a partir de uma perspectiva essencialmente bíblica.
o Colocar à prova a validade de nossas
interpretações.
✓ Após explicar nossa interpretação:
O aconselhado concorda?
Confirma?
Caso não haja confirmação?
Algumas possibilidades foram
eliminadas, o aconselhamento
deve continuar.
(maior coleta de dados)
b) ANÁLISE BÍBLICA:
BUSCA DE UMA SOLUÇÃO BÍBLICA p/ o PROBLEMA:

LISTA DE PROBLEMAS ESPECÍFICOS:


o Relacionar problemas específicos e/ou questões –
Cabeçalho das Folhas.
o Respectivas referências bíblicas.
c) DEFINIÇÃO E APLICAÇÃO DE UM PLANO BÍBLICO:

CRUCIFICAÇÃO:

o Pode ser definida como a capacidade


terapêutica e redentora de percorrer a
distância espiritual entre as causas de
maldição e a Cruz de Cristo.
REVELAÇÃO/CONFRONTAÇÃO:

o Pessoas “enfermas na alma” precisam ser


confrontadas na sua memória e história.
o O conselheiro deve confrontar o auxiliado de
maneira firme, porém gentil. Deve levá-lo a
enfrentar a realidade do pecado e suas
consequências.
ARREPENDIMENTO:
o Não é convicção de pecado. A convicção de pecado
faz parte do processo de arrependimento, mas não é
arrependimento.
o Arrependimento também não é confissão. A
confissão é outro passo extremamente importante na
direção do arrependimento.
o A confissão é o caminho bíblico de quebrar o poder
do trauma.
PERDÃO DAS INJUSTIÇAS e CULPAS:

o É o processo de enfrentar responsavelmente nossas


feridas e ressentimentos.
o Sem perdoar não podemos ser perdoados.
o Não é um sentimento, mas um mandamento. É o
resultado de um perseverante processo de escolher o
caminho da cruz.
RECONCILIAÇÃO:

o É o processo de desfazer pessoalmente ou


intercessoriamente as barreiras pessoas,
geracionais, raciais ou territoriais.
o Se reconciliar com as pessoas que provocaram
traumas, agindo com compaixão e misericórdia.
RESTITUIÇÃO:

o É o processo de retratar, devolver e restaurar aquilo


que foi danificado, subtraído ou defraudado na vida
de outras pessoas, devido às injustiças que foram
praticadas.
o Tanto no campo das coisas materiais, emocionais,
sentimentais, conjugais, etc.
d) Acompanhamento do PLANO BÍBLICO:
PRESTAÇÃO DE CONTAS:
o Fator muito importante para o sucesso nas mudanças
é ter apoio dos outros.
o Alguém que possa compartilhar as pequenas vitórias
e ficar ao lado quando a “barra pesar” ajuda muito.
o Uma pessoa que acredite em você, não faça
julgamentos precipitados do seu comportamento,
saiba ajudar nas dificuldades e avanços.
5. ESTUDOS DE CASOS (CASO 01):
o D. Maria tem um filho adicto, e vem sofrendo cada vez
mais com o uso abusivo das drogas e suas
consequências.
o Ela procurou ajuda com seu Pastor. No entanto, não
ficou satisfeita com o que ouviu:
▪ Comece a obter informações sobre o uso das
drogas e suas consequências.
▪ Você não deve mais culpar o dependente.
“Concentre-se em suas próprias ações. Esqueça o
que o dependente está fazendo”.
▪ Suas ações estão ajudando o dependente? Ou você
está ajudando a tornar a vida dele mais fácil?
▪ Pare de tentar controlar o uso abusivo de drogas do
dependente. Proponha-lhe tratamento e comece seu
próprio tratamento (Co Dependência).
▪ Ele vai usar droga de qualquer jeito! Qualquer
tentativa sua de fazê-lo para ou de controlá-lo vai
resultar em fracasso! Justificativa para o uso.
▪ Você não tem mais que socorrê-lo. Comece a deixá-lo
a sofrer e assumir responsabilidade por cada uma e
todas as consequências do uso abusivo de drogas
(Oportunidade).
▪ Você não tem mais que fazer ameaças. Fale o que
pretende e, se o disser, faça-o. Só então é que o
dependente irá acreditar em você.
CASO 02:
o O policial Joel havia se envolvido no assassinato de
diversas pessoas.
o Manifestava situações crônicas de aflição:
Sentimentos de perseguição, destruição
generalizada, medo e sensação contínua de morte,
ódio descontrolado.
o Sua filha foi afligida por repetidas perseguições
espirituais (possessões demoníacas).
o Mesmo depois de toda a família aceitar a Cristo a
situação continuava.
DROGAS - MUDANDO COMPORTAMENTOS:
Colocando na balança - por que, como e quando
mudar?
Podem ser solicitadas no site da SENAD
(www.senad.gov.br). Estão também
disponíveis no portal do OBID
(www.obid.senad.gov.br) para
download.
Atividade 01
Os problemas que venho enfrentando
(ou já enfrentei) por causa desse meu
comportamento são:
(descreva-os resumidamente)
Atividade 02
Prós e Contras
Se eu continuar com o mesmo
comportamento, não mudar nada…
Aqui vão alguns exemplos que podem
ajudá-lo a refletir sobre sua situação.
Fique à vontade, no entanto, para
detalhar as suas razões particulares.
Nesse exercício de reflexão não tem
certo ou errado, o importante é a sua
percepção e o seu sentimento.
Atividade 02
Prós e Contras
Se eu mudar de comportamento,
os custos e benefícios que
antecipo são…
Atividade 03
MONTANDO UM PLANO: METAS, TÁTICAS, ALTERNATIVAS.
Com os exemplos e reflexões anteriores, é possível que você agora tenha mais clareza
daquilo que vai perder e ganhar com sua nova vida, sem usar _______________. Que
tal fazer um plano?

PARA QUÊ UM PLANO?


Um plano é útil na hora de medir progressos,
entender erros e acertos, mudar o curso da ação, se
algo não está funcionando. Pode ajudar a saber a
quem recorrer quando for preciso apoio e antecipar
possíveis dificuldades e o modo de enfrentá-las.
O QUE EU QUERO? ESTABELECENDO METAS:
o No seu plano, comece por estabelecer metas, ou seja, definir
aonde você quer chegar.
o Objetivos gerais são importantes, mas insuficientes. Dizer para si
mesmo “quero emagrecer” é bom, mas melhor é dizer “quero
perder 10 kg até o meu aniversário.“
o Ao definir sua meta inclua uma decisão relativa à quantidade e
outra em relação ao tempo. A decisão relativa ao tempo pode
ser expressa definindo o dia em que vai começar a mudança de
comportamento, ou o dia no qual pretende alcançar um
determinado resultado.
Atividade 04
COMO É QUE EU VOU CHEGAR
LÁ?
Definindo estratégias de
enfrentamento

Assinale todas as alternativas que se


aplicam:
Atividade 05
MEU MAPA DE ALTERNATIVAS
o Tentar identificar modos alternativos de se comportar diante
dessas situações e sentimentos que assinalou. Antecipar agora
novas formas de lidar com sentimentos e situações que estão
ligadas ao seu uso de _____________ pode suavizar muito sua
difícil jornada rumo a um novo jeito de viver.
o Planejar antecipadamente, mesmo que pareça algo estranho e
artificial, vai aumentar suas chances de sucesso.
IDEIAS DE ATIVIDADES QUE PODEM SUBSTITUIR SEU USO DE
CIGARROS, ÁLCOOL OU OUTRAS DROGAS
o Pense em coisas que você gostaria de ter ou fazer, e que talvez fiquem
acessíveis, se você parar de gastar seu dinheiro com cigarro, álcool ou
outras drogas: ir ao cinema, comprar um bom livro, ir ao clube, praticar
esporte...
o Lembre de coisas que você gostava de fazer e que parou depois que
começou a usar _____________
o Faça uma lista de atividades novas que você gostaria de experimentar e
que estão ao seu alcance. Pode ser algum esporte, conviver com alguma
pessoa, dedicar-se a um passatempo.
o Pense em desculpas, argumentos, comentários que podem ser úteis para
recusar cigarro, bebida ou outra droga quando alguém lhe oferecer.
Atividade 06
QUANDO COMEÇAR?
o O ideal é que essa data seja definida no prazo de, no máximo, um mês
depois de ter completado esse caderno de atividades.
o Caso não queira estabelecer esse compromisso, há duas alternativas:
o Volte a ler esse caderno quando tiver em mente uma data precisa e
confira se aquilo que você escreveu precisa de atualização.
o Inicie suas mudanças tão logo você se sentir pronto para tal, mas lembre-
se de anotar a data que começou aqui no caderno, para você poder
monitorar seu progresso.
o Meu primeiro dia de vida nova: ____/____/____
Pr. Edmar Roberto dos S. Mota
emota59@yahoo.com.br
(91) 9333-9661 / (21) 97203-5509

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