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Resumo
MATERIAIS PARA CONCURSOS
EXERCÍCIOS GRÁTIS
DIREITO
ADMINISTRATIVO
questões comentadas PARA CONCURSOS PÚBLICOS
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
É vedada a distribuição ou reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo. A
violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do
Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº
9.610, de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
COMENTÁRIO
Quando pensamos em organização da administração pública, a primeira coisa que deve vir à nossa cabeça
é a distinção entre administração direta e indireta. Na primeira, temos a atuação da própria pessoa política
(União, estados, DF e municípios), enquanto na segunda temos entidades criadas para finalidades específicas
que são autônomos, mas sujeitos ao controle do ente que os criou.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
A Administração Indireta detém autonomia financeira, administrativa e técnica, mas não autonomia política.
Esta última é prerrogativas dos entes federativos.
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
A assertiva correta é a “C”, porque a centralização é técnica pela qual o desempenho das competências ocorre
por uma única pessoa jurídica governamental. As atividades são centralizadas na Administração Direta, que as
realizam por meio de seus próprios agentes e órgãos que compõem sua estrutura funcional interna.
A assertiva “A” está errada, pois existe vínculo hierárquico desconcentração, assim como controle entre a
administração central e o órgão desconcentrado. Na descentralização, não há hierarquia entre a Administração
Direta e a entidade descentralizada, mas existe sobre esta o controle do órgão ao qual se encontra vinculada.
A assertiva “B” está incorreta, haja vista que na desconcentração o Estado executa suas atividades diretamente,
mediante distribuição de competências entre os órgãos de sua própria estrutura funcional.
A assertiva “D” está errada, em virtude de a descentralização administrativa ocorrer quando uma pessoa
política da Administração Direta distribui competências para entidades com personalidade jurídica própria. É na
desconcentração administrativa que uma pessoa política ou uma entidade da administração indireta distribui
competências no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a sua organização
administrativa e a prestação de serviços.
A assertiva “E” está incorreta, porque a descentralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas
indiretamente, por meio da outorga de atividades a entidades com personalidade jurídica própria que integram
a sua Administração Indireta.
Resposta: C
COMENTÁRIO
A assertiva está correta, pois as fundações públicas são sempre de caráter social e sem fins lucrativos, conforme
art. 5º do Decreto-Lei nº 200/1967, motivo pelo qual não podem explorar atividade econômica.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
A assertiva está incorreta, visto que as autarquias somente podem ser criadas por lei específica e, por simetria,
também devem ser extintas por lei específica, nos termos do art. 37, XIX, da C.F.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
A assertiva correta é a “B”, pois o art. 5º do Decreto-Lei 200/1967 permite ao Estado criar sociedades de
economia mista, em que a maioria do capital é público, permitindo, portanto, que os particulares participem na
constituição de seu capital social.
A assertiva “A” está incorreta, visto que o capital social das empresas públicas deve ser exclusivamente público,
conforme art. 5º do Decreto-Lei 200/1967.
A assertiva “C” está errada, porque a parceria público privada decorre de um contrato celebrado entre o Estado
e um particular.
A assertiva “D” está incorreta, uma vez que o consórcio é uma associação de entes federados que visa à gestão
associada de serviços públicos, e não a exploração de atividade econômica.
Resposta: B
COMENTÁRIO
A assertiva está errada, porque o SENAC não é uma empresa pública, mas uma pessoa jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, cuja criação depende de autorização legislativa, prestadoras de serviços de
utilidade pública em benefício dos comerciários.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
Claramente, as alternativas “a”, “b”, “c” e “d” correspondem, todas, a exemplos de órgãos públicos, os quais são
integrantes da Administração Pública Federal Direta, como fixado pelo enunciado. Ao se falar em Administração
direta (ou centralizada), o candidato deve logo associar tal ideia a duas possibilidades: ou aos entes federativos
COMENTÁRIO
O princípio da moralidade está expressamente previsto no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, aplicável
a todos os entes federativos, bem como os princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e eficiência,
este último acrescido pela Emenda Constitucional nº 19 de 1998.
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.”
Resposta: Certo.
COMENTÁRIO
A Constituição brasileira estabelece em seu art. 37, caput, os princípios a serem obedecidos pela administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
São eles: princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A vitaliciedade, apesar
de ser uma garantia constitucional, não faz parte do rol dos princípios a serem obedecidos pelo funcionário
COMENTÁRIO
A aplicação de multa a um particular, que não possua vínculo jurídico específico com a Administração Pública,
reflete, na verdade, hipótese de exercício do poder de polícia, ou seja, decorrente de restrições e condicionamentos
ao desempenho de certas atividades, ao uso de bens e ao exercício de direitos, impostos pelo Estado em caráter
geral, indistintamente, a todos aqueles que se enquadrarem nas situações previstas em lei.
O poder disciplinar, por seu turno, exige que a aplicação de sanções se dê em relação a servidores públicos ou
a particulares que possuam algum vínculo jurídico específico com a Administração, como os concessionários
e permissionários de serviços públicos, os internos de uma penitenciária, os alunos de escolas e universidades
públicas, os cadastrados em bibliotecas públicas, etc.
A afirmativa, portanto, está errada, uma vez que se trata de caso de exercício de poder de polícia, ao invés de
poder disciplinar.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
O poder de polícia pode perfeitamente ser preventivo.
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
COMENTÁRIO
O consentimento de polícia é a única fase que pode não existir no ciclo do exercício do poder de polícia,
pois apenas para o exercício de alguns direitos o cidadão é obrigado a obter um consentimento expresso da
Administração. Na maioria dos direitos individuais, esse consentimento não é exigido.
Resposta: B
COMENTÁRIO
A assertiva incorreta é a de letra “c”, pois o uso do poder de polícia é justamente a restrição de direitos dos
cidadãos sempre que a medida for necessária para garantir o bem maior, que é o interesse público, a coletividade.
Resposta: C
COMENTÁRIO
A relação que viabiliza a apuração da responsabilidade dos servidores públicos enquanto no exercício de suas
funções decorre da disciplina a que esses servidores estão submetidos, inerentes ao poder disciplinar.
Resposta: D
COMENTÁRIO
O poder hierárquico possui como características a coordenação de atividade e a relação de subordinação entre
servidores e chefia e órgãos.
Resposta: D
COMENTÁRIO
Como sabemos, um dos requisitos do ato administrativo é o motivo, que corresponde aos pressupostos de fato
e de direito que conduzem à prática do ato.
É claro que se uma autoridade, no exercício do poder discricionário, indica fatos inexistentes para embasar
a sua decisão, estará incorrendo em flagrante vício no motivo, que é falso, o que conduz, inevitavelmente, à
invalidação ou anulação do ato.
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
A questão exigiu tão somente noções básicas acerca dos conceitos dos elementos (ou requisitos) que compõem
os atos administrativos. A satisfação do interesse público constitui objetivo a ser perseguido em todo e qualquer
ato administrativo. Seria mesmo inconcebível supor que um dado ato seja praticado visando a satisfazer
interesses estritamente particulares. Por isso mesmo se afirma, com razão, que a finalidade geral deverá ser
sempre o atendimento do interesse público.
Resposta: C
COMENTÁRIO
a) Correta. A autoexecutoriedade é exatamente a característica ou atributo do ato administrativo que
permite à Administração Pública atuar de imediato na salvaguarda de direitos e para concretizar a atividade
administrativa. Pelo menos num primeiro momento e para evitar lesão a bem tutelado pelo Direito, age sem
que tenha de valer-se de uma autorização do Poder Judiciário.
b) Incorreta. Presunção de legitimidade é o atributo que confere ao ato praticado pelo gestor público, no
exercício da atividade administrativa, presunção de que se realizou em conformidade com a ordem jurídica, em
perfeita obediência aos princípios e às prescrições legais.
É preciso ressalvar, contudo, que tal presunção não é absoluta, uma vez que cede diante de prova em contrário.
Trata-se, portanto, de presunção relativa.
c) Incorreta. Não está no rol dos atributos dos atos administrativos.
d) Incorreta. A supremacia do interesse público é uma diretriz (um dos mais importantes princípios) que deve
pautar a atividade administrativa. Assim, além dos princípios elencados no caput do artigo 37 da Constituição
Federal, por exemplo, a Administração Pública deve conduzir suas atividades com primazia à satisfação do
interesse público, antes do interesse individualista. Isso significa dizer que, em eventual conflito entre interesse
público e interesse privado, deverá o gestor priorizar a realização do interesse público. É também denominado
princípio reconhecido, uma vez que doutrina e jurisprudência o reconhecem como valor direcionante do
procedimento da Administração. Exemplo que bem ilustra é o instituto da desapropriação: restrição ao direito
de propriedade de um particular para transferi-la ao Poder Público em nome da efetivação de um interesse
maior, um interesse público, como a construção de um hospital, de uma estrada, de uma praça, etc. Registre-se,
contudo, que há vozes ressalvando e pregando certa reserva no uso desse princípio quando, no outro lado do
conflito, houver algum valor que expresse a dignidade da pessoa humana (valor constitucional de mais elevada
COMENTÁRIO
a) Incorreta. O artigo 54 da Lei nº 9.784, de 1999, dispõe, literalmente, que decai em cinco anos o direito
que a Administração Pública tem de anular atos administrativos dos quais decorram efeitos favoráveis para
destinatários de boa-fé.
b) Incorreta. O prazo não é prescricional mas sim decadencial, na forma do art. 54 da Lei nº 9.784/99.
c) Incorreta. O lapso temporal é de cinco anos, previsto na lei.
d) Incorreta. O prazo é decadencial de cinco anos.
e) Correta. Conforme previsão legal.
Resposta: E
COMENTÁRIO
a) Correta. Trata-se de ato vinculado e definitivo. Assim, uma vez implementadas as exigências legais, por parte
do particular, resta ao Poder Público o dever de garantir-lhe o exercício do seu direito. Como se vê, desde que
satisfeitas as condições, passa a ser um direito subjetivo do cidadão, que o exercerá conforme a sua vontade. E
um dos exemplos que ilustra esta modalidade de ato é exatamente construir em terreno próprio.
COMENTÁRIO
a) Incorreta. São exemplos de atos negociais: autorização, licença, permissão, visto, admissão, aprovação,
homologação, dispensa e renúncia.
Entendendo-se como atos negociais aqueles em que há convergência entre a vontade da Administração e o
interesse do particular.
b) Incorreta. Licença é um exemplo de ato negocial.
c) Correta. São exemplos de atos enunciativos: certidões, atestados, pareceres e apostilas. Lembrando que os
atos enunciativos atestam ou certificam fatos ou situações ou se prestam para emitir opinião.
d) Incorreta. Permissão é um exemplo de ato negocial.
e) Incorreta. Aprovação é exemplo de ato negocial.
Resposta: C
COMENTÁRIO
O direito de petição (juntamente com outros), contemplado no art. 5º, XXXIV, “a”, da Constituição
Federal, é um instrumento de controle administrativo que pode ser utilizado por qualquer pessoa, frente a órgãos
públicos. É o direito do cidadão, sozinho ou em grupo, dirigir-se ao agente público para fazer questionamento
ou pedido. Nas palavras de Carvalho Filho, “qualquer tipo de postulação”. Conforme o autor, é um dos meios
COMENTÁRIO
Com base no art. 37, §6º, da CF/88, tanto as pessoas jurídicas de direito público como as pessoas jurídicas
de direito privado, desde que estas últimas sejam prestadoras de serviços públicos, submetem-se à regra
da responsabilidade civil objetiva, prescindindo-se, portanto, do exame do elemento culpa (ou dolo). Assim
sendo, é de se concluir que as empresas privadas delegatários de serviços públicos estão, sim, abrangidas pela
mencionada norma.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
Em se tratando de ação regressiva a ser movida pelo Estado em face do agente público causador do dano,
nosso ordenamento jurídico não exige que haja dolo por parte deste, bastante que sua conduta possa ser
qualificada como culposa. É o que se depreende do art. 37, § 6º, CF/88, em sua parte final.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
As sociedades de economia mista exploradoras de atividades econômicas são pessoas jurídicas de direito
privado. Portanto, respondem pelas mesmas normas aplicáveis às demais pessoas privadas. Art. 173, §1º, II,
também da Constituição Federal de 1988.
Resposta: Certo.
COMENTÁRIO
Conforme assinala Di Pietro, enquanto no direito privado a responsabilidade exige a ocorrência de ato ilícito
(contrário à lei), no direito administrativo, essa responsabilidade, também chamada extracontratual, pode
caracterizar-se, igualmente, em decorrência de atos lícitos que causem prejuízo à pessoa (ao administrado).
Nesse sentido: “[...] a responsabilidade extracontratualdo Estado corresponde à obrigação de reparar danos
causados a terceiros em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos
ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos”.
Observe-se que tais danos podem ser materiais ou morais.
Atente-se que, presentes os elementos (conduta do agente público, dano e nexo causal), não importa se a ação
foi lícita ou ilícita. Impõe-se o dever de indenizar.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
Ação regressiva é aquela da qual o Estado se utiliza para se ressarcir do valor que pagou a título de indenização,
a um terceiro, em razão de dano causado pela conduta do agente público. Assim, uma vez presentes os
três elementos (conduta do agente, dano e nexo causal), reconhecida a responsabilidade civil do Estado e
devidamente indenizada a vítima do dano, caso o agente público, autor da conduta lesiva, tenha agido com
culpa ou dolo, o Estado pode acioná-lo para se ressarcir do valor que despendeu com a indenização. Frise-se,
desde que comprovada a presença de elemento subjetivo.
São dois momentos distintos:
I – a relação se estabelece entre a vítima do dano e o Estado. Caracterizada a responsabilidade civil do ente
público, a vítima tem de ser indenizada, sem que seja questionada a existência de dolo ou culpa (que são os
elementos subjetivos). Isso porque a responsabilidade civil do Estado é objetiva;
II – Esse segundo momento é marcado por uma relação entre o Estado e o agente público causador do dano.
COMENTÁRIO
Ao cumprir suas funções e desempenhar sua atividade, o Estado se faz presente numa multiplicidade de lugares
e expõe a risco, permanentemente, os direitos das pessoas. Tais atividades são desenvolvidas para atender a
interesses públicos. Assim, o justo é que todos arquem com o custo (individual) que os benefícios daí advindos,
representam. Fala-se da “solidariedade social”, ou seja, é justo partilhar esse ônus. Com base nesse raciocínio,
evoluiu a teoria da responsabilidade do Estado para a realidade que se logrou alcançar: não é justo que um (ou
poucos) tenham de suportar os prejuízos de atividades que se foram realizadas em benefício de todos. Isso é o
que se denomina “teoria do risco administrativo”, e que impõe ao Estado a responsabilidade objetiva por danos
causados ao particular. A existência ou não de culpa é indiferente. A questão, ora comentada, menciona apenas
a título de informação sobre o caso específico.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
No âmbito do Processo Administrativo Disciplinar - PAD - o servidor pode, notificado, não apresentar defesa.
Nos casos de revelia obrigatoriamente deverá ser indicado um defensor dativo em nome do servidor que não
compareceu (art. 164, §1º da lei 8.112/90).
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
A adequação entre os fins e os meios empregados é o conteúdo principal do princípio da proporcionalidade.
Por ele, as medidas só podem ser tomadas pela administração quando se mostrarem necessárias, adequadas
e revelarem essa estrita relação de adequação.
Resposta: D
COMENTÁRIO
A lei 9.784/99, que cuida do processo administrativo em âmbito federal, sintetizou vários conceitos já
consagrados pela doutrina e pela jurisprudência, com vistas à otimização desses processos. Prima-se, sobretudo,
pelo respeito aos princípios que foram listados nessa lei, sendo que várias regras ali constantes decorrem de
tais princípios.
O principio da segurança jurídica busca impedir que uma interpretação posterior da norma atinja atos
anteriores, prejudicando administrados.
Resposta: D
COMENTÁRIO
Quando pensamos em organização da administração pública, a primeira coisa que deve vir à nossa cabeça é a
distinção entre administração direta e indireta. Na primeira, temos a atuação da própria pessoa política (União,
estados, DF e municípios), enquanto na segunda temos entidades criadas para finalidades específicas que são
autônomos, mas sujeitos ao controle do ente que os criou.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
A Administração Indireta detém autonomia financeira, administrativa e técnica, mas não autonomia política.
Esta última é prerrogativas dos entes federativos.
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas diretamente pela lei, E é o Código Civil que afirma
serem as autarquias entidades de direito público, no seguinte dispositivo: “Art. 41. São pessoas jurídicas de
direito público interno: (...) IV - as autarquias, inclusive as associações públicas”.
COMENTÁRIO
Claramente, as alternativas “a”, “b”, “c” e “d” correspondem, todas, a exemplos de órgãos públicos, os quais são
integrantes da Administração Pública Federal Direta, como fixado pelo enunciado. Ao se falar em Administração
direta (ou centralizada), o candidato deve logo associar tal ideia a duas possibilidades: ou aos entes federativos
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios), ou aos órgãos públicos que compõem a estrutura interna.
A Caixa Econômica Federal é uma empresa pública federal.
Resposta: E.
COMENTÁRIO
O Departamento de Polícia Rodoviária Federal integra a estrutura interna do Ministério da Justiça que, por
sua vez, é órgão do Poder Executivo federal. Ambos, pois, são integrantes da Administração direta do Estado
brasileiro.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
O princípio da moralidade está expressamente previsto no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, aplicável
a todos os entes federativos, bem como os princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e eficiência,
COMENTÁRIO
A Constituição brasileira estabelece em seu art. 37, caput, os princípios a serem obedecidos pela administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
São eles: princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A vitaliciedade, apesar
de ser uma garantia constitucional, não faz parte do rol dos princípios a serem obedecidos pelo funcionário
público.
Resposta: C.
COMENTÁRIO
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.”
Resposta: Certo.
COMENTÁRIO
A assertiva está errada porque, se a Administração não respeitar as referidas exigências, “implicará a nulidade
COMENTÁRIO
Art. 37, II, CF: a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração.
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
O art. 38, II e III, da CF/88, prevê que o servidor público da administração direta, autárquica e fundacional
investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo,
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será
afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. Ainda de acordo com
o art. 38, o inciso I estabelece: tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de
seu cargo, emprego ou função e o inciso II dispõe que investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,
emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
Resposta: Certo.
COMENTÁRIO
O art. 37, XV, CF prevê que o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são
irredutíveis, ressalvado o atendimento ao art. 37, XI, XIV, art. 39, § 4º, art. 150, II, art. 150, III e 153, § 2º, I.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
O art. 39, § 8º da Constituição brasileira determina que a remuneração dos servidores públicos organizados em
carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. Este parágrafo, por sua vez, estabelece que o membro de Poder, o
detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados
exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional,
abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o
disposto no art. 37, X e XI.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
A assertiva está errada, porque os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo não
poderão ser superiores aos vencimentos dos cargos do Poder Executivo, nos termos do art. 37, XII, CF.
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
A Constituição brasileira prevê no art. 40 o regime de previdência dos servidores públicos. De acordo com o seu
§ 1º, II.
COMENTÁRIO
Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos vencimentos
dos cargos do Poder Executivo, nos termos do art. 37, XII, CF.
Reposta: Errado
COMENTÁRIO
O art. 37, XVI, CF, permite acumular somente dois cargos, podendo ser dois de professor, dois de profissionais
da área da saúde com profissão regulamentada ou de um cargo de professor com outro técnico ou científico.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
A assertiva “A” está errada, porque os concursos públicos podem ser de provas e títulos ou de provas apenas,
conforme art. 37, II, CF.
A assertiva “B” está errada, porque conforme o art. 37, XVI, CF, somente podem ser acumulados dois cargos,
podendo ser dois de professor ou um de professor com outro técnico ou científico. Não pode haver, portanto, a
acumulação de três cargos, sendo dois de professor e outro técnico ou científico, conforme afirma a assertiva.
A assertiva “C” está errada, porque conforme o art. 37, VI, CF, o servidor tem direito à livre associação sindical.
A assertiva “D” está errada, porque o art. 37, I, estabelece que os cargos, empregos e funções públicas são
acessíveis aos estrangeiros, na forma da lei.
COMENTÁRIO
De acordo com a Lei 8.112/90, o servidor público civil pode ser responsabilizado nas três esferas, civil, penal
e administrativa, conforme preceitua o art. 121. Regra geral, portanto, as três esferas são independentes,
não havendo, por isso mesmo, repercussão de uma decisão tomada em uma delas sobre as demais, como,
expressamente, estabelece o art. 125. Porém, a exceções, Especificamente no caso de absolvição, que é o que
aqui nos interessa, o provimento jurisdicional repercutirá na seara administrativa sempre que for negada a
existência do fato ou sua autoria. É deste teor o art. 126 da Lei 8.112/90. Está correta, portanto, a assertiva, na
medida em que se encontra em expressa sintonia com a regra legal acima apontada.
Resposta: Certo.
COMENTÁRIO
A questão ora comentada deve ser analisada com base no que estabelece o art. 117 da Lei 8.112/90, que traz
o rol das proibições impostas aos servidores públicos civis federais. Da leitura do inciso XI de tal dispositivo
legal, verifica-se ser proibido ao servidor atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas,
salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de
cônjuge ou companheiro. Na situação hipotética desta questão, o servidor atuou como intermediário junto a
uma repartição pública para tratar de benefício previdenciário de parente de segundo grau, de modo que está
abrangido pela ressalva constante do próprio texto de lei. Não haveria, pois, qualquer infração administrativa
neste caso.
Resposta: A
COMENTÁRIO
Alternativa A: ao contrário, a fixação dos vencimentos do servidor deve observar os requisitos de investidura,
consoante previsto no inciso II do §1º do art. 39 da CRFB/88. Opção errada.
Alternativa B: isso está errado, pois contraria, ao menos em parte, o previsto no inciso XXVI do art. 5º da
CRFB/88: “a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será
objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os
meios de financiar o seu desenvolvimento”.
Alternativa C: de fato é possível a acumulação de dois cargos de professor, mas não em qualquer situação, pois
deve ser observada a compatibilidade de horários. Portanto, alternativa errada.
Resposta: D.
COMENTÁRIO
Alternativa A: a Lei 8.112/90 não prevê reserva de até 10% das vagas para os deficientes, pois o índice ali
previsto é de até 20%, nos termos do parágrafo 2º do art. 5º da referida Lei. Portanto, esta é a alternativa
incorreta, resposta certa da questão.
Alternativa B: de fato isso está correto, nos termos o §4º do art. 13 da Lei 8.112/90, que assim diz: “Só haverá
posse nos casos de provimento de cargo por nomeação”. Portanto, resposta errada.
Alternativa C: essa é mesmo a regra, consoante o §1º do art. 13 da Lei 8.112: “A posse ocorrerá no prazo de
trinta dias contados da publicação do ato de provimento”. Resposta errada.
Alternativa D: é essa a previsão do §2º do art. 12 da Lei 8.112: “Não se abrirá novo concurso enquanto houver
candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado”. Errada.
Alternativa E: apesar de os cargos públicos serem reservados, em regra, aos brasileiros, a Constituição autoriza
a criação desta exceção, mencionada pela Lei 8.112 em seu art. 5º, §3: “As universidades e instituições de
pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas
COMENTÁRIO
Alternativa A: de fato o falecimento do servidor gera a vacância do cargo público, e não poderia ser de outro
modo. Portanto, alternativa errada.
Alternativa B: a promoção, que ocorre dentro de uma mesma carreira, permite ao servidor ocupar um cargo
de natureza superior naquela carreira. Exemplo: professor substituto que se torna professor adjunto, em razão
da progressão na carreira. Note que a promoção depende da existência de cargo vago naquela categoria
superior, razão pela qual, quando há a promoção, o cargo de origem fica vago e o servidor passa para o cargo
da categoria seguinte. Alternativa errada.
Alternativa C: quando um servidor se aposenta, naturalmente o seu cargo – conjunto de atribuições – fica vago,
ocorrendo a vacância. Resposta errada.
Alternativa D: não é difícil intuir que na hipótese de o servidor se licenciar não ocorre a vacância. Afinal, este
servidor pode voltar ao exercício de suas atribuições, e por essa razão seu cargo não pode estar disponível para
outros.
Resposta: D
COMENTÁRIO
Conforme se depreende do art. 118, §3º, só podem acumular, na inatividade, remunerações legalmente
acumuláveis quando o servidor se encontra na atividade.
Assunto também disciplinado pelo art. 37, § 10, da Constituição Federal de 1988, que proíbe a percepção
simultânea de proventos (de aposentadoria) e a remuneração (pelo desempenho de atividade), ressalvados os
casos de permissão constitucional de acumulação.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
O art. 91, que disciplina a licença para tratar de interesses particulares, no seu parágrafo único, assim
estabelece: “A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do
serviço”. Sua concessão ou revogação constituem-se atos discricionários do gestor público, visando, sempre, ao
melhor desempenho do serviço público na realização do interesse público.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
O art. 2º da Lei assim determina: “Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo
público”. Por sua vez, o art. 9º estabelece que a nomeação (que é uma das formas de provimento) será realizada:
I – em caráter efetivo;
II – em comissão.
A diferença é que o servidor ocupante de cargo efetivo foi aprovado em concurso público e conquistará sua
estabilidade. Já o servidor ocupante de cargo em comissão é de livre nomeação e de livre exoneração. Mas
ambos são titulares de cargos públicos e submetidos ao regramento do Estatuto dos Servidores, por isso,
estatutários.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
O art. 8º, ao elencar as formas de provimento, contempla, nos incisos VI e VII, respectivamente, reversão e
aproveitamento como formas de preencher (ou prover) cargos públicos. Oportuno lembrar que reversão é o
retorno do servidor aposentado ao serviço público, nos casos disciplinados pela Lei (art. 25), e aproveitamento
é o retorno do servidor que estava em disponibilidade à atividade funcional, também nos termos e forma que
a Lei prescreve (arts. 30 a 32).
COMENTÁRIO
Nos termos da Lei 8.429/92., em seu art. 1º, qualquer agente público é passível de ser punido com base em suas
disposições. E o art. 2º, por sua vez, tratou de conceituar “agente público” da maneira mais ampla possível,
vale dizer, “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego
ou função” nas entidades mencionadas no art. 1º. Registre-se, para não haver dúvidas, que as fundações
públicas foram expressamente contempladas nesse último dispositivo legal (art. 1º), ao se utilizar a fórmula
“administração direta, indireta ou fundacional”.
Reposta: Errado
COMENTÁRIO
A conduta descrita no enunciado da questão constitui, sim, ato de improbidade. Ao se utilizar de veículo e
motorista pertencentes à Prefeitura, para fins estritamente particulares, no caso, transportá-lo para sua casa de
veraneio, o Prefeito enriqueceu ilicitamente. Neste caso, o agente público deixa de experimentar uma redução
patrimonial, que deveria ter ocorrido, para que usufruísse legitimamente de um bem ou de um serviço. E é
exatamente disso que se trata na questão ora comentada. A hipótese recai, precisamente, na norma descrita
no art. 9º, incisos IV e XII, da Lei 8.429/92.
Resposta: B.
COMENTÁRIO
No art. 12 da Lei 8.429/92 o inciso III deste mesmo dispositivo legal, ao elencar as sanções aplicáveis para os
atos ímprobos que resultem em violação aos princípios da administração pública, inclui a perda da função
pública dentre as possíveis consequências do ato.
Resposta: Errado.
COMENTÁRIO
A afirmativa ora analisada aborda o tema “princípio da obrigatoriedade”, cuja sede legal está no art. 3º da Lei
de Introdução ao Código Civil (Decreto-lei 4.657/42), que assim dispõe: “Ninguém se escusa de cumprir a lei,
alegando que não a conhece.” A regra, portanto, é no sentido de que as leis são de conhecimento de todos,
razão pela qual não é dado a ninguém deixar de cumpri-las, sob o fundamento de que a desconhecia.
Resposta: Errado
COMENTÁRIO
O rol de sanções previsto na Lei 8.429/92, bem assim suas respectivas gradações, de acordo com a espécie
de ato ímprobo cometido, está previsto no art. 12 da Lei 8.429/92. Da leitura dos incisos constantes deste
dispositivo legal, verifica-se que os sujeitos ativos de atos de improbidade encontram-se sujeitos às penalidades
de: a) perda de bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; b) ressarcimento integral do dano; c)
perda da função pública; d) suspensão dos direitos políticos; e) multa civil; e f) proibição de contratar com o
Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.
Não está incluída no rol de sanções a pena de prisão.
COMENTÁRIO
A afirmação está certa, porque o art. 20 da Lei nº 8.429/1992 estabelece que a perda da função pública e a
suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
Resposta: Certo
COMENTÁRIO
A assertiva está errada, pois, embora o art. 20 da Lei nº 8.429/1992 disponha que a perda da função pública e a
suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória, o parágrafo
único do mesmo artigo estabelece que a autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar
o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração,
quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIO
Alternativa I: correta. De fato, o registro de preços deve ser precedido de ampla pesquisa de mercado. Isto está
expresso no §1º do art. 15 da lei de regência.
Alternativa II: correta. Encontra- se em sintonia com o texto legal, conforme se extrai do disposto no §2º deste
mesmo art. 15.
Alternativa III: incorreta. . O erro está na parte final, porquanto a validade do registro não é de até cinco anos,
e sim “não superior a um ano”, o que se verifica do teor do § 3º, inciso III, do art. 15 da Lei 8.666/93.
Resposta: C
COMENTÁRIO
Tomada de preços, estando descrita no art. 22, § 2º, da Lei n° 8.666/1993.
Resposta: B
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A afirmativa trata-se de ilegibilidade e não da dispensa.
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: (...) III - para
contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde
que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública”.
Já a dispensa de licitação não possui uma lógica tão objetiva, pois tratam-se de situações em que a competição
é plenamente viável, mas a lei determinou que não é necessária, por diversas razões.
Resposta: Errado.
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didático e orientação instantânea. Por meio delas, o candidato pode direcionar de
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