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Organum
Organum Primitivo: uma melodia do cantochão que era cantado por uma voz, Vox
pricipales, era duplicada uma quarta ou quita e da dava origem a outra voz, vox
organalis, e ambas podiam ainda ser duplicada em oitavas.
Essas vozes eram cantadas e se movimentavam em paralelo, ou seja, cantadas por intervalos
fixos. Porém, ao cantar em intervalos de quarta acabava gerando o intervalo do Trítono e para
solucionar esse problema era necessário que uma voz permanecesse na mesma nota enquanto
a outra continuava. Com isso, surgiu o movimento oblíquo e contrário. E esses movimentos
acabaram se tornando característicos e, consequentemente, dando mais independência as
vozes.
Os intervalos que eram considerados consonantes, ou seja, os intervalos que eram admitidos
nas melodias, eram o uníssono, a quarta, a quinta e a oitava. Todos os outros intervalos que
surgiram com os movimentos oblíquo e contrário eram considerados dissonantes e deveriam
ser resolvidos.
Léonin (1135 – 1201): poeta, músico e padre da catedral de Paris, Notre Dame.
Pérotin (1170 – 1236): trabalhava na mesma catedral que Léonin e era o seu sucessor.
Suas composições eram uma continuação do legado de Léonin.
Referências
GROUT, D. J., & PALISCA, C. V. (1988). História da Música Ocidental (2ª ed.). Lisboa,
Portugal: Gradiva.