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Tanto o filme quanto o livro, em seu contexto geral, traz um conceito bem clichê
de casal apaixonado que quer iniciar uma família, mas não sente-se pronto para um bebê
então, assim, resolvem adotar um cachorro. Entretanto, o que não se espera é que esse
cachorro seja totalmente fora dos padrões e tenha independência de suas ações e
reações, mas que, ainda assim, seja um bebê.
Sendo nomeado de Marley, este animal demonstra, na maior intensidade, todos
os seus medos e anseios, também não se acanhando em expor todo o amor que sente por
seus tutores. A história, em si, não possui nada de extraordinário, fantasioso e que nunca
tenha sido relatado em outros filmes sobre cachorros. Muito pelo contrário, trata-se de
uma história tão normal e cotidiana, que se torna especial pela autenticidade dada ao
animal protagonista. Ou seja, o diferencial desse filme é trazer o animal, Marley, como
protagonista, onde todos os personagens giram ao seu redor e não o contrário. Marley
não é um cachorro como qualquer outro demonstrando e apresentando em seriados,
filmes e afins. Este, conforme relatado no passar do filme, pesa quase 50kg e possui
uma energia infinita, tornando a vida dos seus tutores uma verdadeira bagunça.
Então, é aí que encontramos o intuito de aprendizagem que o filme acarreta, ele
ensinará ao casal, desde jovem até a maturidade, o que é o amor incondicional e a
paciência com as limitações e características do outro, mesmo que esse outro seja o
destruidor do seu carpete.
RESENHA CRÍTICA
TORÇÃO GÁSTRICA
Mesmo que a doença que acometeu Marley não tenha sido explicitamente
relatada no filme, trata-se de uma torção gástrica ou de estômago, que é muito comum
em cachorros grandes ou gigantes que comem e bebem água em volume avantajado, ou
acima do normal canino, e entram em movimento logo após essa ingestão. Esta é
caracterizada pelo fato da movimentação, após ingestão de um grande volume de
alimentos, fazer com que o estômago do animal venha a “dar uma volta” em si,
acarretando uma torção e, então, essa torção passa a bloquear, de modo parcial ou total,
a drenagem estomacal do animal. Ou seja, a saída de alimentos do estômago começa a
ser impedida e isso acaba por acarretar gases e aumento de volume do órgão (inchaço
apresentado no abdômen de Marley).
Decorrente disso, o animal passa a ter necrose tecidual devido ao estreitamento
da parede do estômago e, também, de seus órgãos vizinhos. Porém, ainda não há uma
explicação plausível acerca do motivo específico dessa doença distender o estômago tão
fortemente que possa faze-lo ficar torcido, trazendo dor ao animal e a possibilidade de
falência. Ressaltando que, além da torção do estômago, pode ocorrer a torção do baço
que ainda tornará mais grave a situação e implicará na sua remoção.