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ENDOCRINOLOGIA DO PARTO

O que induz o parto é o declínio da progesterona e vai estimular a PGF2alfa. A


progesterona deixa o útero relaxado para permitir o crescimento do feto, conforme a
gestação evolui a progesterona precisa sair de cena pois queremos a contração,
começa a ocorrer com a queda de P4. No caso das gatas a P4 não chega a zero, mas a
literatura diz que não precisa chegar em níveis basais, mas na cadela realmente precisa
que chegue em valores muito baixos (em ambas as espécies precisa da queda de P4
para poder dar início as contrações).
No pré-parto a luteólise do corpo lúteo vai fazer com que a P4 caia, no caso da cadela
temos uma luteólise do tipo súbita, ocorre do nada, quando ela está não gestante o CL
vai fazer luteólise ao longo dos dias.
Luteólise pré-parto: vai promover o aumento da síntese de prostaglandinas (PGF2alfa)
produzida pelo corpo lúteo e placenta, os níveis de estradiol aumentam 7 dias antes do
parto nas gatas porque elas têm uma placenta com capacidade esteroidogenica, a
cadela só tem a queda da progesterona mesmo. As gatas vão ter capacidade de
sintetizar progesterona e estradiol pela placenta, as cadelas não possuem enzimas
esteroidogênicas expressas na placenta e por isso não é tão dependente do aumento
de concentração do estradiol nesse período pré-parto.

Nas gatas: placenta COM capacidade esteroidogênica, tem presença do cortisol fetal
(os fetos vão liberar cortisol que vai enviar uma comunicação para a placenta das gatas
para diminuir os níveis de P4), a gata tem a enzima 17alfa hidroxilase que vai converter
em 17alfa hidroxiprogesterona na presença da enzima 17 e 20 desmolase vai ser
convertida em androstenediona e a partir da presença da aromatase vai converter em
androstenediona em estradiol e ele vai aumentar a sensibilidade do endométrio a
ocitocina que faz contração do endométrio e também ajuda a aumentar a expressão
de receptores de ocitocina no endométrio para potencializar sua ação, faz a ligação da
ocitocina com o seu receptor e isso vai estimular mais ainda a síntese de ácido
araquidônico que é percursos da PGF2alfa, que também vai estar sendo produzido só
pela presença de cortisol no endométrio da gata, estimula a síntese de PGF e também
a lise do corpo lúteo, a progesterona então vai cair e se transformar em estradiol que
vai ajudar a ter mais PGF2alfa e isso tudo vai resultar no parto.

Nas cadelas: placenta SEM capacidade esteroidogênica. Assim como o


reconhecimento materno gestacional nas cadelas não é bem elucidado, os
mecanismos exatos para que essa mudança hormonal aconteça na cadela também não
é bem definido, o que se sabe é que essas espécies que não têm a capacidade
esteroidogênica na placenta ela não vai ter as enzimas presente na placenta então ela
não consegue transformar a P4 em estradiol, então a cadela depende apenas da queda
da P4, não precisa aumentar o estradiol. A queda ocorre com o cortisol fetal liberado
pela ninhada que vai entrar em contato com endométrio uterino da cadela, a presença
do cortisol vai fazer com que diminua as enzimas esteroidogênicas do corpo lúteo,
essas enzimas são responsáveis pela síntese de P4, então o cortisol liberado inibe a
ação dessas enzimas no CL e isso vai consequentemente reduzir a concentração de P4
e aumento da síntese de PGF2alfa que vai fazer lise do CL e ai ocorre uma queda de P4
de forma abrupta, a PGF2alfa vai estimular na cadela a expressão de receptores de
ocitocina, aumenta a PG sintase que vai converter em PGH2 em PGF2alfa, fazendo lise
do corpo lúteo e desencadear o parto.
Relaxina: as duas espécies produzem essa enzima, pode ajudar no diagnóstico
gestacional e ela promove o relaxamento dos ligamentos pélvicos e dos anéis cervicais,
desde o início a relaxina está preparando o corpo da cadela e da gata para o parto,
mas ao redor do 30 dias pós-ovulação no terço final da gestação existe um aumento
na concentração dessa enzima pois ela fica mais importante, imediatamente pós-parto
ela sofre uma queda.
Prolactina: sintetizada pela adenohipófise, aumenta ao redor dos 35 dias de gestação e
prévio ao parto porque a principal função dela é estimular a lactação nas cadelas e
gatas. Não podemos dosar para saber do parto porque elas podem começar a produzir
leite até 1 semana antes da data de parição.

DURAÇÃO DA GESTAÇÃO
Depende do evento que temos conhecimento.
Cadela:
 56 a 58 dias primeiro dia do diestro (citologia vaginal)
 62 a 68 dias ao aumento inicio da P4 (> 2ng/mL)
 58 a 72 dias baseado pela primeira monta
 Varia com o tamanho da ninhada
Gatas:
 Varia de 63 a 65 dias conforme a raça, mas a média é de 65,1 +- 2,2 dias.
 Varia com o tamanho da ninhada.
Quando tem menos filhotes demora mais para parir porque tem menos cortisol
(síndrome do feto único).

PARTO NORMAL EM CADELAS


1º ESTÁGIO
- Declínio da temperatura corpórea (ocorre por conta da queda de P4 abrupta), em
raças pequenas 35ºC, médias 36ºC e grande 37ºC.
- Declínio da progesterona (2,92+-1,76 ng/mL)
- Consequentemente início da contração uterina, mas nesse estágio elas não são
visuais, são apenas da parede uterina, não abdominal.
Percebemos essa fase com alteração comportamental (duração 6-12h, algumas
ocasiões 24hrs):
- Começa a fazer ninho, perde apetite (hiporexia ou anorexia), cava buraco, olha para o
flanco, liberação do tampão (secreção translúcida), inquietação e secreção láctea (1
semana antes podem começar com a secreção de leite sem estar em trabalho de
parto).

2º ESTÁGIO (duração de 12 a 24 horas, depende do tamanho da ninhada)


- Aumento da temperatura corpórea (volta ao normal)
- Início das contrações abdominais, se tornam visíveis
- O primeiro filhote deve nascer entre 30 min a 1 hora depois do esforço abdominal (se
passar desse tempo temos que levar outros parâmetros em consideração para saber
se vamos intervir ou não no parto, geralmente vamos intervir se a fêmea não estiver
bem)
- Feto entra no canal do parto (ainda não está exposto, mas conseguimos ver que está
alojado no canal)
- Exposição da bolsa amniótica e ruptura da bolsa alantoideana.
- O intervalo de nascimento entre filhotes deve ser de 10 a 30 minutos, no entanto
entre o penúltimo e o último filhote o tempo pode ser mais longo (~4 horas) e isso
acontece porque a fêmea entra em exaustão.
- Devemos avaliar a qualidade da contração, esforço abdominal por mais de 30
minutos (1 hora) e ausência de expulsão do feto pode indicar distocia.

REFLEXO DE FERGUSON: esse reflexo vai ajudar na expulsão do filhote do canal do


parto, existe no útero da vagina neurônios sensoriais que vão detectar a presença de
pressão, então quando o feto se aloja no canal do parto ele vai causar uma
compressão dos neurônios que vão levar um sinal no hipotálamo que vão estimular a
hipófise posterior a liberar ocitocina que vai causar contração uterina. Reflexo que
gera feedback positivo para contrair AINDA mais para ajudar na expulsão do filhote. É
importante quando fazemos avaliação clínica na cadela em trabalho de parto, para
saber se ela ainda está contraindo bem ou entrou em exaustão podemos introduzir um
ou 2 dedos e comprimir o assoalho pélvico para saber se existe contração, se houver
contração o problema dela pode ser de outra causa.

Apresentação, posição e atitude do filhote: 60% dos filhotes de cães nascem em


apresentação longitudinal anterior, cabeça e membros estendidos e 40% nascem em
apresentação longitudinal posterior e membros pélvicos estendidos.
 Apresentação – estática fetal: relaciona o eixo longitudinal do feto com o eixo
longitudinal da fêmea; anterior (cabeça e membros) posterior (membros
pélvicos)
 Posição – estática fetal: relaciona parte bem caracterizada do feto com a parte
bem caracterizada do quadrante pélvico materno (ísquio, ílio, púbis e sacro)
 Atitude (ou postura): relacionada as extremidades do feto com seu próprio
corpo: atitude estendida anterior/posterior (1); reflexão bilateral de membros
torácicos/pélvicos (2); flexão dorsal/ventral/lateral direita de pescoço (3).

3º ESTÁGIO
- Expulsão do feto e placenta
- A cadela rompe a placenta e o cordão umbilical, inicia a lambedura do filhote para
estimular a respiração do filhote;
- Secreção esverdeada é a uteroverdina (diferente da gata, na gata é mais marrom
tijolo)
- Fazemos INTERVENÇÃO se a mãe não iniciar o processo de rompimento das
membranas fetais em até 30 segundos pós-nascimento do filhote, devemos utilizar
luvas, romper as membranas e iniciar o processo de desobstrução das vias aéreas e
massagem (compressa quente) e depois vamos ligar o cordão umbilical com fio nylon e
dar 1cm de distância da parede abdominal e depois da ligadura fazemos solução de
iodo 2% no cordão umbilical para ajudar a secar.

PARTO NORMAL EM GATAS


1º ESTÁGIO
- Mudanças comportamentais: inquietação, vocalização esporádica, andar em círculos,
limpar-se constante
- Mudanças físicas: descarga de pequenas quantidades de muco translúcido, região
perineal mais flácida, declínio da temperatura corpórea
- Duração de 2 a 12 horas

2º ESTÁGIO
- Início das contrações abdominais, primeiro filhote deve nascer entre 15 a 30 minutos,
após detecção do esforço abdominal
- Feto entra no canal do parto, exposição da bolsa amniótica e ruptura da bolsa
alantoideana, coloração da secreção é vermelho tijolo (não tem hematoma marginal).
- Intervalo de nascimento entre filhotes é de 10 a 30 minutos, mas pode demorar até
1h e meia, devemos avaliar a qualidade da contração e esforço abdominal,
ocasionalmente em algumas gatas pode haver uma interrupção maior de 12 a 24
horas, esse fenômeno é considerado normal nesta espécie.
- Duração 3 a 12 horas e em algumas ocasiões até 24 horas.

3º ESTÁGIO
- Expulsão do feto e placenta, a gata rompe a placenta e o cordão umbilical, inicia a
lambedura do filhote para estimular a respiração do filhote, secreção é avermelhada.
- Fazemos INTERVENÇÃO se a mãe não iniciar o processo de rompimento das
membranas fetais em até 30 segundos após o nascimento do filhote, utilizar luvas,
romper as membranas e iniciar o processo de obstrução das vias aéreas e massagem
(compressa quente) dorso caudocranial do filhote, ligar cordão umbilical com fio nylon
(1 cm de distância do abdômen) e aplicar solução de iodo 2%.

PARTO DISTÓCICO EM CADELAS E GATAS


DISTOCIA: parto difícil, dificuldade ou impossibilidade de expulsar os fetos do útero. A
distocia resulta em maior taxa de natimortalidade, maior morbidade neonatal, maior
taxa de mortalidade materna.
Fatores predisponentes: idade, traumas, raças, condições físicas e clínicas,
comorbidades (diabetes, epilepsia, hipotiroidismo), tamanho da ninhada, porte dos
reprodutores, uso de anticoncepcional (porque pode causar mumificação).
Incidência: 75% inércia uterina (de forma secundária), 25% desproporção fetopélvica,
maior em raças braquicefálicas (acondroplasia – nanismo, braquicefalia), ninhadas
pequenas (1 ou 2 filhotes, síndrome do feto único) ou primíparas de raças pequenas
(tem dificuldade para expelir o primeiro feto, o que pode levar a inércia uterina
secundária), desvios de membros fetais tem pouca importância exceto em fetos muito
grandes, malformações são comuns (anasarca e hidrocefalia).

QUANDO SUSPEITAR?
ESTÁGIO 1
- Cadela que manifestou comportamento de ninho, cavar, anorexia, apatia, êmese em
12 a 24h e não evoluíram para o estágio seguinte (não apresentou contração).
- Gatas que apresentaram alteração de comportamento dentre 12 horas e não
evoluíram para o estágio seguinte
- Queda de temperatura para 37,6º C e ausência de sinais de parto dentro de 24h ou
então queda de temperatura e logo depois aumentou por 12 a 24 h e não evoluiu para
próximo estágio
- Gestação prolongada quando a data da ovulação é conhecida (cadelas > 72 dias pós-
monta; gata > 71 dias pós-monta).
ESTÁGIO 2 e 3
- Esforço abdominal frequente por 30 minutos a 1 hora para entrega do primeiro
filhote.
- Contrações ativas por 30 minutos sem a expulsão do filhote
- Perda da progressão do estágio 2 do parto após 6 a 8 horas
- Presença de secreção vaginal preta prévia a entrega do primeiro filhote
- Lóquios presente, porém sem entrega do filhote em um período de 1 a 2 horas
- Trabalho de parto prolongado > 12 horas
- Membranas ou parte do feto no canal vaginal
- Sinais de debilidade materna

MANEJO DA DISTOCIA

- Anamnese detalhada (idade, raça, primeiro parto, histórico dos partos, data da
cobertura, cópula acidental ou programada, fez pré-natal, usou ou usa alguma
medicação, como foi evolução do parto, qual o horário do nascimento do último
filhote, nasceu vivo, foi demorado)
- Exame físico (alerta, apática, coma? Temperatura, FC, FR, TPC, hidratação)
- Exame ginecológico (explorar o canal vaginal com luva estéril procurando filhote,
avaliar a presença de lubrificação, estreitamento/relaxamento, reflexo de Ferguson –
exclui inércia uterina como causa de distocia, avaliar apresentação do feto)
- Exames complementares (hemograma completo, bioquímico – cálcio ionizado e
glicemia por causa da contração muscular, US abs, raiox VD LL)

MANOBRA OBSTÉTRICA – técnica conservativa


Apenas quando o feto se encontra em apresentação longitudinal com membros
estendidos (anterior), fazemos estreitamento da região do vestíbulo.
 É indicado fazer lubrificação adequada e anestesia epidural, vamos introduzir
de um ou mais dedos na vagina associado a pressão manual sobre o abdome,
no sentido ventrodorsal para auxiliar a insinuação do feto, associado às forças
expulsivas da fêmea na tentativa de posicionar o filhote na direção correta do
canal vaginal para ter sucesso na remoção do filhote. Não é legal usar fórceps
ou pinças apesar de ser indicado na literatura porque pode machucar o filhote
ou lesionar a parede uterina. Em alguns casos precisa fazer episiotomia (incisão
na região da vagina para aumentar o diâmetro e conseguir tracionar o filhote)
vamos oxigenar a mãe com sedação leve e fazer o corte dorsal em direção ao
anus, vamos tratar isso como ferida cirúrgica.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
- Uso de ocitocina para estimular contração uterina, realizar apenas após ter
descartado distocia obstrutiva, inércia uterina primária parcial ou secundária,
descobrir a causa da fadiga uterina (hipoglicemia, hipocalcemia)
 Ocitocina, gluconato de cálcio, glicose.
 Critérios: cadelas e gatas em bom estado geral e alerta, cérvix dilatada e
tamanho do feto adequado (raio x e exame vaginal), número de filhotes
restantes (não vale a pena se estiver faltando muitos filhotes para nascer),
realizar exame físico (reflexo de Ferguson, se estiver positivo não aplica nada
porque ele tem contração) e complementares.

Hipoglicemia (<60 mg/dL)


- Administrar bolus de glicose a 50% na dose de 0,2 mL/kg IV
- Manter na fluido com solução glicosada a 2,5%
- Após estabilizar realizar exames de imagem com o intuito de verificar a viabilidade
fetal (us) número de fetos (rx) e posicionamento do feto no canal do parto para saber
se vamos indicar a cesária ou não; hemograma e bioquímico para saber se existe
condição de ter parto normal, se o uso de cálcio e ocitocina permite o parto normal, se
a cesariana terapêutica é a melhor opção.

Inércia uterina primária parcial (causa de distúrbio metabólico: hipoglicemia e


hipocalcemia):
- Tratamento da hipoglicemia
Hipocalcemia:
- Realizar o diagnóstico pelos sinais clínicos (tremores, convulsão, hipertermia,
salivação)
- Cálcio ionizado abaixo de 0,6 – 0,8 mmol/L – reposição de cálcio
- Cálcio sérico – abaixo de 1,65 mmol/L – reposição de cálcio
- Tratamento: 0,5 a 1,5 mL/kg de gluconato de cálcio de 10%, sempre iniciar pela
menor dose, sempre lentamente e IV e avaliar a FC porque pode haver alteração

Ocitocina:
- Produzida no hipotálamo e estocada na neurohipófise, a ocitocina atua na contração
uterina e ejeção de leite
- Sempre iniciar pela dose mais baixa de 0,25 UI (dose por animal) intramuscular e não
ultrapassar 4 UI
- Realizar as outras doses em um intervalo de 30 a 45 minutos
- Avaliar o nível da concentração e viabilidade do filhote pela US.

TERAPIA CIRÚRGICA
- Cesariana terapêutica ou emergencial.
- Critérios: cadelas idosas, histórico de uso de anticoncepcional, inércia uterina
primária, inércia uterina secundária devido a obstrução do canal do parto, obstrução
do canal do parto, morte fetal, má formação do feto, estresse fetal severo < 150 bpm.

Cesariana:
- MPA: metoclopramida (se a fêmea for muito dócil não precisa usar MPA, avaliar isso
também)
- Indução: propofol (dose resposta)
- Epidural
- Incisão pode ser no corpo do útero porque se tiver poucos filhotes sai tudo na mesma
incisão, mas se tiver muito filhote talvez tenha que fazer uma incisão em cada corno
uterino, inicia com bisturi e depois amplia com a tesoura, ordenha o útero, expulsa o
filhote e já rompe as membranas fetais e começa a fazer a massagem logo. Tem que
ser rápido porque quanto mais tempo a fêmea está anestesiada mais tempo os filhotes
ficam expostos a anestesia também.
- Cordão umbilical intacto pelo menos 3 minutos após início da respiração = contribui
para o aumento da vitalidade em filhotes nascidos de cesariana.
- Fio monofilamentar (monocryl) primeira sutura fazer Schmieden e depois Cushing.
- Em alguns casos vamos ter que fazer remoção em bloco, não temos certeza de que os
filhotes estão vivos ou temos certeza que estão mortos, vai para cirurgia de
emergência e vai para ovariohisterectomia em bloco, não tem para que abrir esse
útero.

Cuidados pós-operatórios:
- Amoxicilina 22mg/kg BID por 7 dias
- Dipirona 25 mg/kg BID por 3 dias
- Tramadol 3 mg/kg TID 3 dias*
- Limpeza da ferida cirúrgica com solução fisiológica
- Colar elizabetano não é bom porque ela tem que lamber os filhotes, com roupinha
ela não consegue amamentar os filhotes, mas é a melhor opção usar roupinha e furar
no lugar das mamas.
- Rejeição dos filhotes: geralmente acontece em primíparas, devemos apresentar
filhotes a mãe logo após a recuperação ajuda a mãe a não rejeitar, reconhecimento em
mais ou menos 6 horas, baixa produção láctea (usar estimulantes da prolactina,
metoclopramida 0,1 a 0,2 mg/kg VO a cada 8 horas, domperidona 2,2 mg/kg VO a cada
12 horas)

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