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CASS TEST

SOLUÇÃO DE TESTE

1. A solução do teste deverá ser preparada dissolvendo cloreto de sódio em agua


destilada ou deionizada (concentração de 50±5 g/L). O cloreto de sódio deverá
ser branco e deve produzir uma solução incolora. Não pode conter cobre ou
níquel, e não mais do que 0.1% de iodeto de sódio ou (e) mais que 0.4% de
impurezas, porcentagem calculada do sal seca. Se o pH da solução preparada
excede os limites (6-7 de pH), a presença de impurezas no sal, na agua ou em
ambos deverá ser examinada.
2. Uma quantidade suficiente de cloreto de cobre (II) hidratado (CuCl 2. 2H2O)
deverá ser dissolvido na solução de sal para obter uma concentração de
0.26±0.02 g/L (igual a 0.205±0.015 g/L de CuCl 2).
3. Um volume suficiente de ácido acético glacial deve ser adicionado à solução de
sal para obter um pH da solução pulverizada coletada na câmara de
pulverização entre 3,1 e 3,3. Se a solução preparada inicialmente esta entre
3-3.1, o pH da solução pulverizada provavelmente estará dentro dos limites
especificados. O pH deve ser medido por métodos eletrométricos em 25 oC, mas
para o teste de rutina, um papel indicador de short-range o qual indica com uma
precisão de 0.1 pH ou menos é adequado. A correção necessária deve ser feita
pela adição de acido acético ou hidróxido de sódio de grado analítico.
4. A solução deve ser filtrada antes de transferi-la dentro do tanque do
equipamento, de modo a remover todo o material solido que pode entupir o
orifício de pulverização.

CORPOS DE PROVA

1. O numero e tipo dos corpos de prova, sua forma e suas dimensões devem ser
escolhidas em conformidade com as regras da especificação do revestimento
testado ou produto. Se não há tal especificação, it deverá ser um comum
acordo entre as partes.
2. Os corpos de prova devem ser cuidadosamente limpados antes do teste. O
método empregado depende da natureza do contaminante que se encontra
sobre a superfície, mas não podem ser utilizados abrasivos ou solventes que
possam atacar a superfície do corpo de prova. Dever ser evitado o manuseio
excessivo ou descuidado dos corpos de prova depois de limpados, já que isso
pode causar novamente a contaminação dos corpos de prova.
3. Se os corpos de prova são cortados a partir de grandes partes revestidas, o
corte deve ser feito de modo a evitar danos no revestimento nas áreas
adjacentes ao corte. Salvo disposição contraria, as bordas do corte devem ser
protegidas adequadamente por um revestimento que é inerte nas condições de
teste, tais como tinta, cera, ou fita adesiva.

MODO ES EXPOSIÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

1. Os corpos de prova devem ser colocados no interior da câmara, mas tem que
ficar fora da linha direta do spray.
2. O ângulo de exposição da superfície do corpo de prova é muito importante.
Como uma regra, a superfície deve ser plana e a superfície a ser testada na
câmara de pulverização deve ser colocada para cima, e formar um ângulo o
mais próximo possível a 20o com a vertical. Este ângulo pode variar entre
15-30o.
3. Os corpos de prova devem ser arranjados de tal forma a evitar o contato entre
eles ou com a câmara e expor a superfície do teste à circulação livre do spray.
Os corpos de prova poderão ser colocados em diferentes alturas dentro da
câmara de pulverização, sob a condição que a solução não pode gotejar dos
corpos de prova ou dos suportes colocados a uma certa altura sobre os corpos
de prova colocados em uma altura menor.
4. Os suportes dos corpos de prova devem ser feitos de materiais não metálicos
inertes tais como vidro, plástico ou madeira revestida adequadamente. Se os
corpos de prova devem ser suspendidos, o equipamento de suspensão não
pode ser feito de metal, mas de fibras sintéticas, fios de algodão ou outros
materiais isolantes.

PROCEDIMENTO

1. A temperatura dentro da câmara pulverizadora deve ser de 50±2 oC, com


oscilações leves como possível durante o teste em qualquer ponto da câmera.
2. A solução coletada em cada coletor deve ter uma concentração de cloreto de
sódio de 50±10 g/L e um pH entre 3.1-3.3.
3. A taxa de recuperação media da solução em cada coletor, medida em um
período de pelo menos 24h, deve ser de 1 a 2 mL/h para uma área de 80cm 2.
4. A solução pulverizada do teste não pode ser reutilizada.

DURAÇÃO DO TESTE

1. A duração do teste deve ser definida em conformidade com as regras da


especificação do revestimento testado ou produto. Se não existe tal
especificação, isso deve ser acordado entre as partes. Os períodos de
exposição recomendados são de 2,6,24,48,96,240,480,720 horas.
2. Pulverização deve ser contínua durante o período definido de teste. A câmara
só pode ser aberta para uma examinação rápida dos corpos de prova que se
encontram dentro, e para encher o tanque de solução salina, se este não pode
ser feito de fora da câmara.
3. Se o final do teste depende da ocorrência dos primeiros sinais de corrosão, os
corpos de prova devem ser verificados com frequência. Isto é porque este tipo
de corpos de prova não podem ser testados juntos com corpos de prova que
precisam de períodos predefinidos de teste.
4. Um exame visual periódico dos corpos testados para um dado período pode ser
feito, mas aa superfície a ser testada não pode ser removida, e a duração da
abertura da câmera deve ser a mínima necessária para observar e registrar as
observações visíveis.

LIMPEZA DOS CORPOS DE PROVA APÓS DO TESTE

Ao final do teste, remover os corpos de prova da câmara. Deixe-os secar for 0.5 a
1 hora antes de enxaguar, de modo a reduzir o risco de remover os produtos de
corrosão. Antes de examinar os corpos de prova, remover cuidadosamente os
resíduos da solução pulverizada assentada sobre a superfície.
Para fazer isso, é possível lavar ou mergulhar os corpos de prova em agua de
torneira límpida, em uma temperatura acima de 40 oC, então imediatamente secar
em uma corrente de ar comprimido com uma pressão de 170-200 kPa a uma
distancia de aproximadamente 300mm.

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

1. A superfície significativa do corpo de prova deve ser dividida em quadrados de


5mm lado (ver Figura 1). A porcentagem de corrosão é definida por contar o
numero de quadrados que contem pelo menos 1 ponto de corrosão, comparado
ao numero total de quadrados.
Neste caso, a taxa de corrosão não poderia exceder o 1%.
Figura 1. Representação esquemática da medição da porcentagem de corrosão no corpo testado.

2. Por outro lado, uma concentração local significante de pontos de corrosão deve
ser tomada em conta. Uma área crítica de 4cm 2 (ver Figura 2), dividida em
quadrados de 5mm de lado deve ser definida. A taxa de corrosão dentro desta
área não pode exceder 30%. O revestimento deve ser observado com as
especificações “duração do teste 1 e 2”.
Figura 2. Representação esquemática da porcentagem da área crítica corroída no corpo de prova
testado.

RELATÓRIO DO ENSAIO

No relatório deve-se colocar alguma falha que possa modificar a aparência da


parte (pits, trincas, dobras, etc), sua posição, e o ciclo durante o qual for realizado
o teste.

CALIBRAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TESTE

1. Generalidades

Esta parte apresenta o procedimento a seguir para avaliar o efeito corrosivo das
condições existentes no interior da câmara de pulverização. Para obter resultados
que possibilitem comparar as condições de teste em diferentes laboratórios ou
diferentes momentos no mesmo laboratório.

2. Paneis De Teste

Os paneis de teste devem ser cortados a partir de uma chapa pura de níquel,
contendo pelo menos 99% de níquel, e máximo 0.15% C, 0.01% S, 0.4% Fe e
0.25% Cu. A espessura adequada da chapa é de aproximadamente 1mm, e as
dimensões dos paneis devem ser 100x75mm (Figura 3).
Figura 3. Especificação das dimensões dos corpos de prova para o teste.

Os paneis empregados para a primeira vez devem ser limpos de acordo com o
procedimento geral especificado anteriormente “LIMPEZA DOS CORPOS DE
PROVA APÓS DO TESTE”, em seguida, imersos por 2 minutos, a uma
temperatura entre 21-24oC em uma solução preparada pela mistura de 1 volume
de acido clorídrico concentrado com 4 volumes de agua destilada, enxaguar com
agua quente de torneira, secados no forno em uma temperatura de 105 o, depois
resfriados a uma temperatura ambiente e pesados.
Os paneis que já foram usados para um teste podem ser reusados. O
procedimento para remover os produtos de corrosão após de um teste deve
resultar em uma superfície satisfatória para o próximo teste.

3. ARRANJO DOS PANEIS

Os paneis pesados devem ser colocados dentro da câmara de pulverização, com


o lado mais longo em um ângulo 30 o com a vertical, e o lado superior em direção
ao jato pulverizado. Os suporteis de paneis deve ser feito ou revestidos de
materiais inertes tais como plástico. A parte superior dos paneis deve estar na
mesma altura da parte superior do coletor de spray.

4. DETERMINAÇÃO DA PERDA DE PESO

Após 24 horas de exposição, os paneis devem ser lavados com agua fria para
remover qualquer deposito de sal. Os produtos de corrosão devem ser eliminados
de cada painel por imersão durante 2 minutos, a uma temperatura entre 21 e 24 oC
em uma solução preparada pela mistura de 1 volume de ácido clorídrico
concentrado com 4 volumes de agua destilada. O alicate usado para manter os
painéis deve ser feito de níquel ou metal Monel (o metal monel é um bronze ao
níquel com uma composição química media de: Ni = 63%; Cu=30%; Si=3.5%;
Fe=2%; Mn=1.5%), ou ter as suas seções de suporte revestidas com um material
inerte. Cada painel deve passar por uma ultima lavagem com agua de torneira a
uma temperatura de aproximadamente 40 oC, secado no forno a uma temperatura
de 105oC, em seguida, resfriado à temperatura ambiente e pesado novamente.

NOTA: Para comparar as condições de teste entre laboratórios ou de um dia para


outro, é possível realizar a calibração, expondo chapas de níquel à pulverização
com dimensões de 100x75mm, colocadas nos quatro cantos inferiores da câmera
de pulverização.
A perda de peso de cada um desses painéis deve ser entre 30-70mg por 24 horas
de exposição.

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