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como nascem e morrem

os portugueses

Os números essenciais sobre a natalidade


e a mortalidade no país

O declínio da natalidade:
hoje há mais óbitos do que nascimentos

1975-1977
214 mil Pico de nascimentos coincidiu
nascimentos com o aumento da população
devido ao regresso de portugueses
das ex-colónias 2011
Desde 2011 que o número
de nascimentos é sempre
inferior a 100 mil

1995-2000
Subida de nascimentos
Saldo natural acompanhou aumento Saldo natural

+119 mil -26 mil


da imigração

habitantes
113 mil

95 mil óbitos
2007
Primeiro ano em que
87 mil
houve mais mortes do
que nascimentos
2010-2013
Diminuição de
nascimentos durante
a crise económica

Saldo natural = nascimentos - óbitos

1960 2018
8,9 mihões de habitantes 10,3 mihões

Média de filhos 3,2 filhos


por mulher
1,6
1,4

1960 1990 2018

Idade média da mãe ao primeiro filho

25,0 24,7 30,4


anos

1960 1990 2018

Alguns concelhos fogem à regra


Só 9% tiveram saldo natural positivo em 2018

Negativo Positivo

Braga

Porto +460

-1010
Menor saldo

Os extremos estão
nas áreas metropolitanas

Sintra

+1284
Odivelas
+603
Maior saldo

Lisboa
-970

AÇORES MADEIRA

Os nascimentos têm outro contexto


Há mais bebés de mães que...

Há mais bebés de pais não casados


1960

9% eram filhos
de pais não casados

1990

15%
2018

56%
37% 19%
Pais vivem juntos Pais não vivem juntos

A mortalidade mês a mês

Inverno Primavera Verão Outono Inverno

1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mín. Máx
7142 óbitos 14.709 óbitos 11.036
Set. 1999 Jan. 1999 Dez. 2003
10.111
Agosto 2003

10.618
Jan. 2003

2003: um ano fora do normal, por enquanto...


O tórrido Verão de 2003 provocou um número anormal de óbitos em
Agosto. Com as alterações climáticas, situações destas podem-se
tornar mais frequentes e alterar a distribuição de mortalidade

Morre-se cada vez mais tarde


O gráfico de barras abaixo sobrepõe os óbitos por idade em Portugal
em 1995 e 2018 e revela como, passadas cerca de duas décadas,
a distribuição das mortes deslocou-se para idades mais avançadas

Óbitos por idade em 1995 Óbitos por idade em 2018

1995
80+ anos
40%
4735
óbitos aos 85 anos
103.475
óbitos
0-79 anos
60%

2018
80+ anos
59%

113.051
óbitos
0-79 anos
41%

1995
796
2018
287

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 105 110
100
idade
Com mais de 100 anos
1995 2018
216 óbitos 1078 óbitos

Mortalidade infantil Mortalidade materna


Óbitos por 1000 nascimentos Óbitos por 100.000 nascimentos

19,5
10,9
10,3

3,3

1990 2018 1990 2018

Até que idade podemos esperar viver


Quando se nasce Aos 65 anos

1995 72 79 anos 80 83 anos

2017 78 83 anos 83 86 anos

Principais causas²: cancro a subir


1980 2017

43% 29% Aparelho circulatório

25% Tumores malignos

15%
12% Aparelho respiratório
7%
5% 5% Aparelho digestivo
2% 4% Diabetes
7% 4% Acidentes

22% 22% Outras

Mortes por cancro na UE


% do total em cada país em 2015

16% 31%


Eslovénia
31%

28º
19º Bulgária
PORTUGAL
16%
25%

os portugueses

Infografia de Ana Serra e Ricardo Garcia

Fontes: Instituto Nacional de Estatística, Eurostat,


Direcção-Geral de Saúde/Ministério da Saúde,
Pordata (dados actualizados até 31 de Janeiro de 2019)

Notas::
1 Hospitais do Estado: públicos, militares, paramilitares e prisionais

2 Percentagens não somam 100% devido aos arredondamentos

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