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Planejamento, Programação e Controle Da Produção MRP Ii - Erp. Conceitos, Uso e Implantação
Planejamento, Programação e Controle Da Produção MRP Ii - Erp. Conceitos, Uso e Implantação
PROGRAMAÇÃO E
CONTROLE DA PRODUÇÃO
MRP II/ERP
Conceitos, Uso e Implantação
Henrique Luiz Corrêa
Crummer Graduate School of Business, Rollins College
Irineu Gustavo Nogueira Gianesi
IBMEC Business School, São Paulo
Mauro Caon
Fundação Carlos Alberto Vanzolini da USP
PLANEJAMENTO,
PROGRAMAÇÃO E
CONTROLE DA PRODUÇÃO
MRP II/ERP
Conceitos, Uso e Implantação
5a Edição
Portal Atlas
SÃO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. – 2007
2
Conceitos de
Gestão de Estoques
Exercício 1
Um novo gerente de materiais de um atacadista identificou as seguintes característi-
cas do item pasta de dente Dentex:
Solução:
a) Aqui a idéia é “induzir” o estudante a pensar que grandes diferenças no tamanho de
lote em relação ao LEC levarão a grandes diferenças em custos totais, o que em geral
não é o caso. O cálculo do LEC é relativamente “robusto”.
b)
√
2 x DA x Cf 2 x 20.000 x 35
LEC = = = 2.000
Ce 0,35
L DA 2.000 20.000 ~
CT = Ce x + Cf x = (0,35) x + 35 x = 350 + 350 = R$ 700
2 LE 2 2.000
c)
Lote atual = 1,75 x LEC = 1,75 x 2.000 = 3.500 unidades
L DA 3.500 20.000 ~
CT = Ce x + Cf x = (0,35) x + 35 x = 612,5 + 200 = R$ 812,5
2 LE 2 3.500
Ou seja, para uma diferença de 75% na quantidade do tamanho de lote, o custo total
apenas aumentou 16%. Em que pese ser um percentual considerável, é muito menor que
os 75% da diferença no tamanho de lote. Isso significa que variações relativamente gran-
des de tamanhos de lote, em torno do lote econômico, não trazem correspondentemente
variações grandes nos custos. Isso é boa notícia, pois indica que o modelo é robusto, ou
seja, mesmo se a estimativa dos parâmetros de entrada não for perfeita, os custos não
ficarão correspondentemente elevados. Ficarão elevados, mas menos do que proporcio-
nalmente, em geral.
Sistemas de Administração da Produção 3
Exercício 2
O gerente de materiais descrito no Exercício 1 resolveu alterar o tamanho de lote de
compra do item Dentex para o lote econômico de compra (LEC). Depois de dois meses
trabalhando com o LEC, ele implantou um novo sistema automatizado de colocação de
pedidos que integrou a empresa ao seu fornecedor, reduzindo o custo de fazer um pedido
para R$ 10,00 (redução de 71,4%).
a) Que efeito percentual tem esta redução no tamanho do LEC?
b) Que efeito percentual teve esta mudança no resultante custo anual total de esto-
ques para a Dentex?
Solução
a) Primeiro, calculamos o LEC para o Dentex, considerando os R$ 35,00 originais
como custo de pedir:
√ √
2 x DA x Cf 2 x 20.000 x 35
LEC = = = 2.000
Ce 0,35
√ √
2 x DA x Cf 2 x 20.000 x 10
LEC* = = = 1.069 (redução de 46,6%)
Ce 0,35
L DA 2.000 20.000 ~
CT = Ce x + Cf x = (0,35) x + 35 x = 350 + 350 = R$ 700
2 LE 2 2.000
A diferença percentual nos custos totais anuais de estoque, pela redução dos custos
de pedir de 71,4% é de 46,6%, ou seja, considerável!
4 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Exercício 3
Um determinado item comprado por uma loja de material de construção tem uma
demanda anual de 14.000 unidades sem sazonalidades, outras ciclicidades ou tendências
relevantes. O seu custo unitário é $ 0,40. O custo anual de manutenção do estoque é
estimado em 25% do valor do estoque (custo médio) e o custo total da emissão de um
pedido é, aproximadamente, de $ 20.
a) Qual o tamanho do lote econômico de compra?
b) Com que freqüência deverá ser comprado, em média?
c) Qual o custo total anual de manutenção do estoque?
d) Se a mesma empresa decidisse produzir o mesmo item ao custo unitário de $ 0,30,
com um custo total de setup (preparação) e controle de $ 45 para cada ordem de
produção emitida e demanda anual sobre a produção de 21.600 unidades, qual
deveria ser o tamanho do lote econômico da ordem de produção?
Solução
a)
√ √
2 x DA x Cf 2 x 14.000 x 20 ~ 2.366
LEC = = =
Ce 0,40 x 0,25
Isso significa que serão feitos, em média, 5,9 pedidos por ano.
L DA 2.366 14.000 ~
CT = Ce x + Cf x = (0,4 x 0,25) x + 20 x = 118,3 + 118,3 = $ 136,6
2 LE 2 2.366
Sistemas de Administração da Produção 5
√
2 x DA x Cf 2 x 21.600 x 45 ~ 5.091 itens
LEP = = =
Ce 0,30 x 0,25
Exercício 4
Uma consulta às informações históricas de um item estocado com demanda indepen-
dente apresentou o seguinte resultado:
O gerente de suprimentos definiu, como aceitáveis, apenas 300 itens por ano em
falta em estoque.
Determine:
a) O número de “exposições a falta” por ano.
b) O nível de serviço requerido pelo gerente de suprimento.
c) O estoque de segurança necessário.
d) O ponto de ressuprimento.
Solução
a) O número de “exposições a falta” e o número de vezes que o nível de estoque
aproxima-se de zero, ou seja, o número de ciclos de reposição (dado que a cada
ciclo de reposição o estoque se aproxima de zero):
c) Neste caso, devido à definição adotada pelo gerente, para definir o nível de serviço
(percentagem de itens em falta comparado ao total de itens demandados), a abor-
dagem a ser usada para a definição de estoques de segurança é a numérica:
(1 − NS) x L (1 − 0,998) x 500
E(z) = = = 0,005
σLT 200
Entrando na Tabela 2.5 do livro, com E(z) = 0,005, vem que z = 2,20.
Exercício 5
A editora ABC publica um renomado guia de ruas. A demanda anual estimada tem
sido de 5.000 guias, relativamente estável. O custo de produção de cada guia é de R$
13,00 e cada ordem de produção enviada à gráfica gera um custo fixo de setup de R$
500,00 e leva uma semana para ficar pronta. Considere que um lote (econômico) inteiro
e produzido e, só então, transferido para o estoque. O custo anual de manter o estoque de
livros é calculado utilizando um Ce = 0,25 (ou 25%). A editora tem um bom sistema de
previsão de demanda, com desvio-padrão dos erros de previsão de demanda semanal de
22,6 guias. Sabendo que o ponto de ressuprimento utilizado pelo editor é de 125 guias,
calcule:
a) Qual o nível de serviço atual da editora, utilizando a abordagem probabilística?
b) De quanto este nível de serviço melhoraria se a qualidade das previsões melho-
rasse a ponto de reduzir o desvio-padrão dos erros semanais de previsão para 14
guias (com os outros parâmetros permanecendo iguais)?
c) Qual seria o nível de serviço adotando-se a abordagem numérica (considerando o
desvio-padrão dos erros de previsão original de 29 guias por semana)?
Solução
a) Em primeiro lugar, precisamos calcular qual o estoque de segurança atual. Como
sabemos que, na abordagem probabilística:
ES = σLT x FS = 29 ⇒ FS = ( 29
22,6 ) = 1,283
ES = σLT x FS = 29 ⇒ FS =
( 29
14 ) = 2,071
O nível de serviço melhoraria de 90% para 98% (com o mesmo nível de estoque de
segurança).
ES = z x σLT = 29 ⇒ z= ( 22,6
29
) = 1,283
√ √
2 x DA x Cf 2 x 5.000 x 500 ~
L(econômico) = = = 1.240 unidades
Ce 13 x 0,25
10 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Daí:
Exercício 6
Uma empresa de vendas por Internet tem como seu principal critério competitivo
frente à concorrência uma alta certeza da entrega no prazo prometido. A tabela a seguir
registra as vendas de CDs (virgens) das últimas 30 semanas. O lead time de obtenção dos
CDs é de duas semanas e se deseja um nível de serviço ao cliente de 98% dos pedidos
atendidos (2% das unidades demandadas por ano ficam sem atendimento imediato). O
lote de compra utilizado é de 100.000 unidades.
a) Qual o estoque de segurança necessário?
b) Qual o ponto de ressuprimento?
c) Suponha que o gerente de suprimentos queira aumentar o nível de serviço para
99,9% dos pedidos. Qual o acréscimo necessário no estoque de segurança?
Solução
a) Pela definição do “nível de serviço”, nota-se que a abordagem esperada é a numé-
rica (percentual de itens faltantes ao longo do ano). Analisando a característica
“bem comportada” da demanda, também podemos adotar a hipótese de perma-
nência, assumindo que não haja ciclicidades ou tendências relevantes nos dados
históricos de demanda.
Trabalhando os dados numa planilha Excel, tiramos que a demanda histórica tem
as seguintes características:
μ = 38.949 unidades
σ = 1.615 unidades
12 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Para obtermos z, temos que utilizar a Tabela 2.5 e, para isso, temos então que calcular
E(z).
Sabemos que:
Note que um estoque de segurança negativo aqui significa que o ponto de ressupri-
mento será menor que a demanda média durante o lead time, ou seja, o sistema “força” a
falta de itens até o nível desejado de 2% de itens faltando.
Exercício 7
Um supermercado está analisando a possibilidade de importação de copos da China,
em substituição a um fornecedor local. O nível de serviço definido pelo supermercado
para este item é de 98% (utilize a abordagem probabilística). O fornecedor local tem um
lead time de uma semana confiável (desvio-padrão da distribuição de tempos de entrega
pode ser considerado zero). O fornecedor chinês tem lead time de oito semanas, mas devi-
do a várias incertezas no processo de importação e transporte, sujeito a um desvio-padrão
calculado (com base em outros itens comprados do mesmo fornecedor) de quatro sema-
nas (já houve um caso, por exemplo, em que o despacho levou 19 semanas para chegar).
A demanda prevista por copos neste supermercado é de 2.500 unidades por semana, com
desvio-padrão esperado de 800 unidades.
a) Qual o estoque de segurança que o supermercado está usando atualmente?
b) Qual o estoque de segurança que o supermercado precisaria para manter o nível
de serviço de 98% e mudar de fornecedor?
c) De quanto, percentualmente, o estoque de segurança de copos do supermercado
teria que aumentar para suportar a troca de fornecedor? Comente.
Solução
√ √
LT 1
ESeg = FS98% x σD x = 2,055 x 800 x = 1.644 unidades
PP 1
c) O aumento no estoque de segurança teria que ser de 1.181,6%. Este valor é grande
o suficiente para sugerir que alterações na rede de suprimentos, por exemplo, a
troca de um fornecedor, devem basear-se em cálculos cuidadosos de custos na rede
como um todo. Pode ser, por exemplo, que mesmo uma diferença substancial de
preço do item seja mais do que compensada pelos custos adicionais de estoques
de segurança devido ao aumento substancial do lead time e do aumento também
substancial de variabilidade desse lead time.
Sistemas de Administração da Produção 15
Exercício 8
Uma empresa, fabricante e distribuidora de cosméticos, precisa dimensionar o tama-
nho do lote econômico de produção (reposição dos produtos no estoque feito gradual e
linearmente durante o lead time de produção) para um shampoo de sua linha. O custo de
se fazer um setup (preparação) do equipamento requerido para produzir o shampoo foi
calculado em R$ 1.500,00. O custo de cada frasco de shampoo é de R$ 1,00. A taxa anual
de manutenção de estoques para a empresa é de 25%. A demanda para este shampoo é de
50.000 frascos por semana em média e a taxa que representa a capacidade de produção (a
fábrica trabalha sete dias por semana, 360 dias por ano) para este shampoo é de 20.000
frascos por dia, em média.
a) Qual o tamanho do lote econômico de produção para o shampoo?
b) Considerando que este shampoo é feito sem conservantes e com ingredientes fres-
cos, o seu shelf life (tempo que o shampoo dura até se estragar) é de apenas quatro
semanas. Que tipo de problema isso traz para a nossa fabricante de shampoo?
c) O que você poderia fazer para resolver o problema identificado em b (considere
que não é possível mudar a formulação nem a embalagem do produto), de forma
a permitir uma produção “econômica” do shampoo?
Solução
a) O lote econômico de produção é calculado por:
√
2 x DA x Cf
LE* =
DA
Ce x
PA
√
2 x 2.600.000 x 1.500
LE* = = 293.939 frascos (5,9 semanas de demanda)
2.600.000
0,25 x
7.200.000
Exercício 9
Uma grande concessionária de veículos decide adotar o sistema de revisão perió-
dica para gerenciar seus estoques de pastilha de freio do veículo do tipo Challenger. A
montadora, que fornece as pastilhas, ofereceu um desconto maior nos preços das peças
fornecidas, em troca de a concessionária aceitar receber uma única remessa por semana
de todas as peças e, com isso, reduzir os custos totais de distribuição de sua rede de su-
primentos. A demanda de pastilhas de freio na concessionária é de 120 peças por semana
(trabalhando seis dias por semana), em média, relativamente estável, com desvio-padrão
semanal de apenas 24 peças. A revisão do estoque se dá no sábado ao final do expedien-
te. O lead time de entrega da montadora é de dois dias (entrega se dá na terça-feira ao
final do expediente) e o nível de serviço exigido pelos clientes da montadora é de 95%
(abordagem probabilística).
a) Calcule o “estoque máximo” para o sistema de gestão de estoques da pastilha de
freio.
b) Se numa sexta-feira o sistema de informações da montadora indica que há 188
peças em estoque e nenhuma entrega “pendente”, mas uma contagem física re-
velou que há na verdade 195 pastilhas em estoque disponíveis para uso, quantas
pastilhas devem ser pedidas? Que atitude adicional o gerente de peças da conces-
sionária deveria tomar?
Solução
a) Para calcular o estoque máximo, pode-se usar a expressão:
M = D x (P + LT) + ES
Onde:
D = Taxa de demanda = 20 pastilhas por dia.
P = Período de revisão = 6 dias (podemos ignorar o domingo, já que nem fornece-
dora nem cliente trabalham).
LT = Lead time = 2 dias.
√
(P + LT)
ES = Estoque de segurança = FS95% x σD x .
PP
Onde:
FS95% = fator de serviço para um nível de 95% = 1,645 (Tabela 2.3, pois a aborda-
gem adotada é a probabilística).
18 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Então:
√
(6 + 2) ~
ES = 1,645 x 9,8 = 46 peças.
1
Q = M – (E + QP)
Onde:
Q = Quantidade a pedir.
M = Estoque máximo calculado em a = 206 peças.
E = Estoque disponível = 195.
QP = Quantidade pendente = 0.
Exercício 10
Um jornaleiro tem que decidir quantos jornais comprar para atender às suas vendas
diárias. Ele paga R$ 0,60 por jornal e vende cada jornal por R$ 1,80. Os jornais não
vendidos são recomprados pelo fornecedor do jornal por R$ 0,20. O jornaleiro sabe que
historicamente ele vende entre 101 e 200 jornais por dia, com uma função distribuição de
probabilidades uniforme de venda para todas as quantidades entre 101 e 200 jornais.
a) Qual quantidade o jornaleiro deveria pedir para que seu lucro esperado seja ma-
ximizado?
b) Esta decisão seria outra se em vez de R$ 0,20 por jornais não vendidos, o fornece-
dor pagasse R$ 0,40? Que impacto isso teria para o fornecedor do jornal e para o
jornaleiro?
Solução
a) Para definir a quantidade a ser pedida, em primeiro lugar, o jornaleiro precisa de-
finir nível de serviço ótimo NSO*. Isso pode ser calculado usando a expressão:
Cf 1
NSO* = =
Cf + Ce Ce
1+
Cf
1,20
NSO* = = 75%
1,20 + 0,40
1,20
NSO* = = 86%
1,20 + 0,20
MRP – Planejamento de
Necessidades de Materiais
Exercício 1
O produto final A é produzido utilizando os itens B, C e D. O item B é montado a
partir de C. O subconjunto D é produzido a partir de B. Todos utilizam duas unidades de
seus componentes. Apenas a montagem de uma unidade de B requer apenas um C.
a) Desenhe a estrutura do item “A”.
b) Quais itens provavelmente são comprados e quais itens provavelmente são fabri-
cados internamente? Por quê?
c) Quais itens em princípio têm “demanda independente” e quais têm “demanda
dependente”?
d) Qual a necessidade bruta de “C” para se produzir 20 unidades de “A”, considerando
que haja zero unidade em estoque?
e) Se há 50 unidades de “D”, 30 unidades de “B” e zero unidade de “C” em estoque,
qual a necessidade líquida de “C” para se produzir 50 unidade de “A”?
22 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Solução
a) Trata-se de uma estrutura vertical
Exercício 2
Qual o lead time TOTAL mínimo, em semanas, para atender a um pedido do produto
“Caneta A” cuja estrutura é mostrada abaixo, supondo que não haja nenhum estoque? (LT
dado em semanas).
Caneta A LT = 2
Carga B LT = 3 Corpo E LT = 2
PLástico F
Ponta C Tubo D
LT = 5
LT = 8 LT = 4
Solução
Representando a estrutura de produtos de forma alternativa, considerando os lead
times, é fácil ver que o lead time mínimo para produção do item Caneta A, na ausência de
estoques de componentes, é de 13 semanas (veja abaixo).
24 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Exercício 3
O produto A é montado a partir dos itens B e C (uma unidade de cada). Por sua vez, o
item B é montado utilizando-se D e E como componentes diretos (uma unidade de cada). O
subconjunto C é montado a partir dos componentes diretos F e H (uma unidade de cada).
Finalmente, o subconjunto E é produzido a partir dos componentes diretos G e H (uma uni-
dade de cada). Note que o item H tem dois itens “pais”, ou seja, aparece como componente
de dois itens. A tabela a seguir mostra os diversos lead times para os itens envolvidos.
a) Qual o mínimo lead time, em semanas, necessário para atender a um pedido de
cliente, supondo estoques zerados?
b) E se houver estoques suficientes dos itens D, F, G e H, mas não dos outros compo-
nentes, qual será o lead time total mínimo?
Item A B C D E F G H
Lead Time
(semanas) 1 2 5 6 3 4 1 3
Solução
a) A estrutura do produto A pode ser representada conforme a seguir:
Sistemas de Administração da Produção 25
O lead time mínimo então seria reduzido de 10 semanas para 6, se houvesse quanti-
dades suficientes de D, F, G e H para a produção de A.
26 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Exercício 4
Para a situação representada no registro básico de MRP a seguir, determine:
a) A seqüência de liberação de ordens planejadas, considerando estoque de seguran-
ça igual a 0.
b) Se fosse possível utilizar “lote a lote”, qual a nova seqüência de liberação de or-
dens planejadas?
c) Qual o efeito que reduções no tamanho de lote têm no estoque médio do período
analisado?
LT: 3 Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lote: 25
Necessidades 15 10 20 0 15 30 0 15 0 20
brutas
Recebimentos 25
programados
Estoque proje- 20
tado
Receb. ordens
planejadas
Liber. ordens
planejadas
Solução
a) Considerando estoque de segurança como sendo 0, o registro ficaria (a seqüência
solicitada está em negrito):
LT: 3 Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lote: 25
Necessidades 15 10 20 0 15 30 0 15 0 20
brutas
Recebimentos 25
programados
Estoque proje- 20 30 20 0 0 10 5 5 15 15 20
tado
Receb. ordens 25 25 25 25
planejadas
Liber. ordens 25 25 25 25
planejadas
Sistemas de Administração da Produção 27
b) “Lote a lote” é equivalente a ter-se tamanho de lote mínimo igual a “1”, ou seja, o
registro ficaria assim:
LT: 3 Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Lote: 1 (LaL)
Necessidades 15 10 20 0 15 30 0 15 0 20
brutas
Recebimentos 25
programados
Estoque proje- 20 30 20 0 0 0 0 0 0 0 0
tado
Receb. ordens 15 30 0 15 0 20
planejadas
Liber. ordens 15 30 15 20
planejadas
c) O efeito da redução de lote mínimo é uma redução dos estoques médios ao longo
do período. No primeiro caso (lote = 25), a média de estoques foi de 12,7 unida-
des por período, enquanto no segundo caso (lote a lote, ou lote igual a 1), a média
de estoques foi de aproximadamente 6,4 unidades por período.
28 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Exercício 5
A empresa SuperSkate produz dois tipos básicos de patins chamados A e B. A cada
semana, Rafael, seu proprietário, planeja montar dez patins do tipo A e cinco do tipo
B. Conhecidas as estruturas dos dois modelos e as informações sobre estoques a seguir,
preencher os registros do MRP dos itens G e Y para as próximas sete semanas. O item G
tem lead time de uma semana e tamanho de lote igual a dez; e o item Y tem lead time de
duas semanas e tamanho de lote igual a 20. Considere estoques de segurança como sendo
zero para todos os itens.
A B
X Y G F
Y Z
Item G Atraso 1 2 3 4 5 6 7
Lote = 10
LT = 1
Necessidades
brutas
Recebimentos 7
programados
Estoque proje- 0
tado
Receb. ordens
planejadas
Liber. ordens
planejadas
Sistemas de Administração da Produção 29
Item Y Atraso 1 2 3 4 5 6 7
Lote = 20
LT = 2
Necessidades
brutas
Recebimentos 10
programados
Estoque proje- 28
tado
Receb. ordens
planejadas
Liber. ordens
planejadas
Solução
a) A produção de cinco produtos “B” gera uma necessidade bruta de cinco unidades
do item “G” por semana. Veja o registro a seguir. Com esta definição e tendo as
informações sobre tamanho de lote, lead time e estoque de segurança, podemos
calcular o registro básico do item “G”. Este, por sua vez, vai ser importante para
que se possa gerar a linha de necessidades brutas do item “Y”. Uma parte destas
necessidades brutas vem da necessidade de montagem do produto “A”, de dez
unidades por semana. A outra parte vem da necessidade de liberações de ordens
planejadas do item “G”.
30 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Item G Atraso 1 2 3 4 5 6 7
Lote = 10
LT = 1
Necessidades 5 5 5 5 5 5 5
brutas
Recebimentos 7
programados
Estoque proje- 0 2 7 2 7 2 7 2
tado
Receb. ordens 10 10 10
planejadas
Liber. ordens 10 10 10
planejadas
Da necessidade do produto “A”
Item Y Atraso 1 2 3 4 5 6 7
Lote = 20
LT = 2
Necessidades 10 + 10 10 10 + 10 10 10 + 10 10 10
brutas
Recebimentos 10
programados
Estoque proje- 28 18 8 8 18 18 8 18
tado
Receb. ordens 20 20 20 20
planejadas
Liber. ordens 20 20 20 20
planejadas
Sistemas de Administração da Produção 31
Exercício 6
Considere a estrutura abaixo e as informações de estoque:
Item Estoque
A 10
B 40
C 60
D 60
Considere o lead time como sendo de uma semana para cada um dos itens.
Não há recebimentos programados para nenhum item.
Quantas unidades do produto A podem ser entregues aos clientes no início da próxi-
ma semana, para cada uma das seguinte situações, não cumulativamente:
a) A lista de materiais de B está errada. Na verdade, são necessárias duas unida-
des de B para montar cada item A.
b) O estoque disponível de D é de somente 40 unidades.
c) Foi necessário eliminar dez unidades do estoque do item C por apresentarem
defeitos.
B C D
2
D
Solução
a) Como o lead time de todos os itens é de uma semana, o lead time de montagem de
A também é de uma semana. Logo, na semana que vem, só será possível entregar
produtos A, no máximo, em quantidade que seja menor que o número de itens
A já prontos em estoque (segundo o enunciado, são dez), mais a quantidade de
produtos A que puderem ser montadas esta semana a partir de componentes já
em estoque.
32 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Como são, na verdade, duas unidades de B necessárias para montar cada unidade de
A, as quantidades atuais de B, C e D em estoque permitem a produção de:
Exercício 7
Utilize a estrutura a seguir e os dados da tabela para planejar a produção dos itens A
e B, para os próximos sete períodos.
a) Quais são as ordens planejadas para o item B?
b) Numa infeliz sexta-feira 13, o planejador do item A descobre que há 13 itens a
menos no estoque: apenas 55 estão disponíveis e não 68, como previa. O que
acontece com as ordens planejadas para o item B?
c) Assuma agora que o estoque de A (68) está correto, porém sua demanda no período
1 seja de 60 unidades ao invés de 50. Reelabore os registros para os períodos 2 a
10. O que muda no planejamento de materiais de A e B?
d) Qual o impacto se a demanda de 60 unidades se repetir do período 1 ao 6, com-
parando com a demanda anterior de 50 unidades por período?
Item A B
Necessidade 50 / período calcular
Estoque inicial 68 8
Lead time 1 1
Estoque de segurança 10 0
Tamanho do lote Lote a lote 250
Recebimentos programados 0 250 no período 1
2 4
B C D
2
E
34 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Item A Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Necessidades
brutas
Recebimentos
programados
Estoque proje-
tado
Receb. ordens
planejadas
Liber. ordens
planejadas
Item B Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Necessidades
brutas
Recebimentos
programados
Estoque proje-
tado
Receb. ordens
planejadas
Liber. ordens
planejadas
Solução
a)
Item A Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LT = 1
ES = 10
Lote a lote
Necessidades 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50
brutas
Recebimentos
programados
Estoque proje- 68 18 10 10 10 10 10 10 10 10 10
tado
Receb. ordens 42 50 50 50 50 50 50 50 50
planejadas
Liber. ordens 42 50 50 50 50 50 50 50 50
planejadas
Sistemas de Administração da Produção 35
(X2)
Item B Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LT = 1
ES = 0
Lote = 250
Necessidades 84 100 100 100 100 100 100 100 100
brutas
Recebimentos 250
programados
Estoque proje- 8 174 74 224 124 24 174 74 224 124 124
tado
Receb. ordens 250 250 250
planejadas
Liber. ordens 250 250 250
planejadas
Item A Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LT = 1
ES = 10
Lote a lote
Necessidades 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50
brutas
Recebimentos
programados
Estoque proje- 55 5 10 10 10 10 10 10 10 10 10
tado
Receb. ordens 55 50 50 50 50 50 50 50 50
planejadas
Liber. ordens 5 50 50 50 50 50 50 50 50 50
planejadas
36 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
(X2)
Item B Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LT = 1
ES = 0
Lote = 250
Necessidades 110 100 100 100 100 100 100 100 100
brutas
Recebimentos 250
programados
Estoque proje- 8 148 48 198 98 248 148 48 198 98 98
tado
Receb. ordens 250 250 250
planejadas
Liber. ordens 250 250 250
planejadas
A ordem planejada para ser liberada na semana 5 tem de ser antecipada para a
semana 4. No plano do item A, o fato de só haver 55 unidades disponíveis hoje faz com
que ao longo da primeira semana o estoque caia abaixo do nível de segurança, para cinco
unidades. Isso faz aparecer um atraso de liberação de cinco unidades de A. O momento
mais cedo em que é possível abrir esta ordem é o início do período 1, junto com a libera-
ção da ordem de 50 unidades. Isso faz com que a liberação de ordens no período 1 seja
de 55, gerando um recebimento planejado de 55 no período 2. Este aumento de liberação
é sentido na linha de necessidades brutas do item B, que agora tem 110 unidades de ne-
cessidade bruta no período 1.
Item A Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LT = 1
ES = 10
Lote a lote
Necessidades 60 50 50 50 50 50 50 50 50 50
brutas
Recebimentos
programados
Estoque proje- 68 8 10 10 10 10 10 10 10 10 10
tado
Receb. ordens 52 50 50 50 50 50 50 50 50
planejadas
Liber. ordens 2 50 50 50 50 50 50 50 50 50
planejadas
Sistemas de Administração da Produção 37
=(X2)
Item B Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LT = 1
ES = 0
Lote = 250
Necessidades 104 100 100 100 100 100 100 100 100
brutas
Recebimentos 250
programados
Estoque proje- 8 154 54 204 104 4 154 54 204 104 104
tado
Receb. ordens 250 250 250
planejadas
Liber. ordens 250 250 250
planejadas
Item A Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LT = 1
ES = 10
Lote a lote
Necessidades 60 60 60 60 60 60 50 50 50 50
brutas
Recebimentos
programados
Estoque proje- 68 8 10 10 10 10 10 10 10 10 10
tado
Receb. ordens 62 60 60 60 60 50 50 50 50
planejadas
Liber. ordens 2 60 60 60 60 60 50 50 50 50
planejadas
38 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
=(X2)
Item B Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LT = 1
ES = 0
Lote = 250
Necessidades 124 120 120 120 120 100 100 100 100
brutas
Recebimentos 250
programados
Estoque proje- 8 134 14 144 24 154 54 204 104 4 4
tado
Receb. ordens 250 250 250
planejadas
Liber. ordens 250 250 250
planejadas
Planejamento Mestre
De Produção
Exercício 1
Considere o registro de MPS a seguir da Toys fabricante de brinquedos, para seu
produto “SuperTrack”. Considere os períodos como meses. O SuperTrack é produzido em
lotes múltiplos de 400 unidades e o estoque de segurança para garantir disponibilidade
sob incerteza da demanda futura é de 50 unidades.
Períodos Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8
Lote:
Estoque de Segurança
Previsão 150 180 200 200 200 200 200 200
Demanda dependente
Pedidos em carteira 50 20
Demanda total
Estoque projetado disp. 250
MPS
DPP
DPP acumulado
Solução:
a) e b)
Períodos Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8
Lote: 400 múltiplo
Estoque de Segurança: 50
Previsão 150 180 200 200 200 200 200 200
Demanda dependente
Pedidos em carteira 50 20
Demanda total 200 200 200 200 200 200 200 200
Estoque projetado disp. 250 50 250 50 250 50 250 50 250
MPS 400 400 400 400
DPP
DPP acumulado
c) O estoque médio da opção com lotes múltiplos de 400 é de 161 unidades. O esto-
que médio com lote múltiplo de 200 é de 72 unidades (uma diferença de 55%).
Períodos Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8
Lote: 400 múltiplo
Estoque de Segurança: 50
Previsão 150 180 200 200 200 200 200 200
Demanda dependente
Pedidos em carteira 50 20
Demanda total 200 200 200 200 200 200 200 200
Estoque projetado disp. 250 50 50 50 50 50 50 50 50
MPS 200 200 200 200 200 200 200
DPP
DPP acumulado
Sistemas de Administração da Produção 41
Exercício 2
Imagine outro brinquedo da Toys, o “Splash”, este com demanda sazonal (mais alta
no verão). A previsão de demanda e o estoque inicial encontram-se na tabela a seguir.
Considere o estoque de segurança como sendo de 100 unidades. Considere lotes mínimos
de 200 unidades.
Períodos
Lote: Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atraso
Estoque de 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Segurança:
Previsão 320 350 380 450 460 500 490 450 420 390 340 330
Demanda dependente
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 100
MPS
DPP
DPP acumulado
Solução
a) MPS:
Períodos
Lote: Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atraso
Estoque de 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Segurança:
Previsão 320 350 380 450 460 500 490 450 420 390 340 330
Demanda dependente
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
MPS 320 350 380 450 460 500 490 450 420 390 340 330
DPP
DPP acumulado
b)
Períodos
Lote: Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
Atraso
Estoque de 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Segurança:
Previsão 320 350 380 450 460 500 490 450 420 390 340 330
Demanda dependente
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 207 294 351 378 335 282 189 106 63 50 67 134 211
MPS 407 407 407 407 407 407 407 407 407 407 407 407
DPP
Exercício 3
A cervejaria Cerva tem demanda altamente sazonal para seu produto “Bock”, com
vendas maiores no inverno, conforme o perfil de previsões de vendas dado na tabela
abaixo. Considere a política de lotes como “mínimo de 50.000 litros” e os estoques de
segurança como 30.000 litros.
Períodos
Lote:
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque
de Segurança
Previsão 100 110 120 130 140 150 150 140 130 120 110 100
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp.
MPS
DPP
DPP acumulado
Solução
a) Dados em milhares de litros
Períodos
Lote:
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança
Previsão 100 110 120 130 140 150 150 140 130 120 110 100
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 75 100 115 120 115 100 75 50 35 30 35 50 75
MPS 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125
DPP
DPP acumulado
Períodos
Lote:
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança
Previsão 100 110 120 130 140 150 150 140 130 120 110 100
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 40 50 50 40 50 50 40 30 30 40 30 30 40
MPS 110 110 110 140 140 140 140 140 140 110 110 110
DPP
DPP acumulado
Sistemas de Administração da Produção 45
Exercício 4
Considere a seguinte planilha de MPS da empresa Contax. O produto em questão,
a calculadora eletrônica Delta, também é vendida como parte de um kit de Natal, que
também tem vários outros produtos. O Cálculo de MRP do kit de Natal definiu que as
necessidades brutas da Calculadora Delta são de 300 unidades em outubro, 300 unidades
em novembro e 500 unidades em dezembro. A previsão de vendas da calculadora Delta
como um item isolado é de 500 unidades por mês. Considere o tamanho de lote de pro-
dução da calculadora como sendo de 1.000 unidades e seu estoque de segurança como
sendo de 500 unidades. O estoque inicial é de 1.000 unidades.
Períodos
Lote:
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança
Previsão
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp.
MPS
DPP
DPP acumulado
Solução
a) e b)
Períodos
Lote: 1.000
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança: 500
Previsão 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500
Pedidos em carteira
Demanda total 500 500 500 500 500 500 500 500 500 800 800 1.000
Estoque proj. disp. 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.000 500 700 900 1.000
DPP
DPP acumulado
c)
Períodos
Lote: 1.000
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança: 500
Previsão 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500
Pedidos em carteira
Demanda total 500 500 500 500 500 500 500 500 500 1.050 1.050 500
Estoque proj. disp. 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.450 1.400 900
DPP
DPP acumulado
Para que não se infrinja o estoque de segurança de outubro, dois lotes são solicitados,
de modo que fiquem prontos em outubro (total de 2.000 unidades). Novamente, para
novembro um lote deve ser solicitado e o lote de dezembro não é mais necessário.
Sistemas de Administração da Produção 47
Períodos
Lote: 1.000
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança: 500
Previsão 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500
Pedidos em carteira
Demanda total 500 500 500 500 500 500 500 500 500 1.050 1.050 500
Estoque proj. disp. 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.000 500 450 400 900
DPP
DPP acumulado
Talvez a melhor solução seja passar outubro e novembro levemente abaixo do esto-
que de segurança predefinido (450 unidades e 400 unidades em vez de 500 unidades e
500 unidades).
Caso isso não seja aceitável, pode-se considerar a possibilidade de produzir um lote
adicional em setembro, de antecipação. Isso, entretanto, fará o estoque médio crescer
relevantemente nestes meses, conforme a seguir.
Períodos
Lote: 1.000
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança: 500
Previsão 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500
Pedidos em carteira
Demanda total 500 500 500 500 500 500 500 500 500 1.050 1.050 500
Estoque proj. disp. 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.000 500 1.000 1.500 1.450 1.400 1.900
DPP
DPP acumulado
48 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Exercício 5
O registro de MPS a seguir representa a demanda do produto Roll ao longo dos pró-
ximos meses e o estoque atual. O novo diretor de manufatura telefona para você (que é
o planejador mestre da empresa) e informa que de agora em diante, para o ano que vem,
ele só trabalhará com a política de produção nivelada e sugere que, como a demanda
prevista para o ano é de 120.000 unidades, ele vai trabalhar com a produção em 10.000
unidades por mês, já que hoje a empresa tem no estoque exatamente o nível do estoque
de segurança de 10.000.
Períodos:
Lote:
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança:
Previsão 4 6 8 10 12 16 16 14 12 12 6 4
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 10
MPS
DPP
DPP acumulado
a) Use o registro de MPS para analisar qual a implicação da decisão do novo diretor
de manufatura.
b) Como você pode contra-argumentar com o diretor?
c) Qual sua sugestão para resolver este impasse?
Sistemas de Administração da Produção 49
Solução
a) Dados em milhares de unidades
Períodos:
Lote:
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança:
Previsão 4 6 8 10 12 16 16 14 12 12 6 4
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 10 16 20 22 22 20 14 8 4 2 0 4 10
MPS 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
DPP
DPP acumulado
b) Passar cinco meses com níveis de estoque substancialmente abaixo do nível ante-
riormente calculado de estoque de segurança pode perigosamente pôr em risco o
nível de serviço ao cliente com riscos de perdas de fatia de mercado.
Períodos:
Lote:
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança:
Previsão 4 6 8 10 12 16 16 14 12 12 6 4
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 10 26 30 32 32 30 24 18 14 12 10 14 20
MPS 20 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
DPP
DPP acumulado
Sistemas de Administração da Produção 51
Exercício 6
Considere o seguinte registro de MPS da empresa Informix, para seu produto, um
lançamento, o Compu2. Devido ao longo lead time de seus componentes, foi estabelecido
um “período de congelamento” do MPS de dois meses futuros (um time fence de dois
meses).
Períodos:
Lote: 60
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança: 50
Previsão 15 20 30 50 60 60 60 60 60 60 60 60
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 50 95 75 105 115 55 55 55 55 55 55 55 55
MPS 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
DPP
DPP acumulado
a) Numa revisão de MPS, no início de janeiro, o diretor comercial insiste que deve
ser feita uma revisão das previsões:
1. de janeiro, de 15 unidades para 20 unidades;
2. de fevereiro, de 20 unidades para 45 unidades;
3. de março, de 30 unidades para 80 unidades;
4. de abril em diante, 80 unidades, até dezembro.
Analise cada uma das mudanças solicitadas e dê uma resposta ao diretor comercial
– se é possível ou não efetuar cada uma das mudanças de MPS solicitadas e, em caso
negativo, avalie qual o impacto de impossibilidade.
b) Imagine que, em vez de as mudanças solicitadas em 1, o diretor comercial solici-
tasse uma revisão das previsões de janeiro e fevereiro para 30 unidades cada. Qual
seria sua resposta ao diretor?
52 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Solução
a) Itens
1. Jan.: 15 20 unidades:
Períodos:
Lote: 60
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança: 50
Previsão 20 20 30 50 60 60 60 60 60 60 60 60
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 50 90 70 100 110 50 50 50 50 50 50 50 50
MPS 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
DPP
DPP acumulado
2. Fev.: 20 45 unidades:
Períodos:
Lote: 60
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança: 50
Previsão 20 45 80 50 60 60 60 60 60 60 60 60
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 50 90 45 85 95 95 95 95 95 95 95 95 95
MPS 60 120 60 60 60 60 60 60 60 60 60
DPP
DPP acumulado
Impacto de passar o mês de fevereiro com um estoque de segurança que é cinco uni-
dades menor que o nível ideal (isso pela impossibilidade de se alterar o MPS no período
de jan. e fev). Isso não parece um problema, visto que é exatamente este o objetivo do
estoque de segurança – atender a mudanças inesperadas de demanda. Este aumento, en-
tretanto, faz com que se dispare uma ordem a mais de produção, de 60 unidades, no mês
Sistemas de Administração da Produção 53
3. Mar.: 30 80 unidades:
Um novo lote terá que ser produzido em março. Como isso é adiante do período do
time fence de dois meses, não é um problema. Há um impacto, entretanto, de aumento do
nível geral de estoque médio do período.
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 50 90 45 85 65 105 85 65 105 85 65 105 85
DPP
DPP acumulado
Períodos:
Lote:
Atraso Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Estoque de
Segurança: 50
Previsão 30 30 30 50 60 60 60 60 60 60 60 60
Demanda depend.
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque proj. disp. 50 20 −10
MPS
DPP
DPP acumulado
54 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Gestão de Demanda
Exercício 1
Suponha que a tabela a seguir (em milhões de litros) mostre as vendas mensais de
determinada marca de cerveja, para os últimos três anos.
Ano Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2002 114 122 74 56 72 73 69 68 64 65 98 153
2003 152 170 94 122 78 80 81 83 69 91 140 177
2004 194 195 101 197 80 95 66 81 100 93 116 189
Solução
a)
V e nda s de c e rve ja - Gra fic o 1
250
200
150 2005
2006
100
2007
50
0
ai
l
ar
v
ov
ez
n
ut
r
Ju
o
Se
Ab
Fe
Ja
Ju
M
Ag
M
Ve n d a s d e c e r v e ja
250
y = 1 .2 9 6 3 x + 8 3 .5 7 5
200
150
Volume
100
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
m e s e s (M e s 1 = J a ne iro de 2 0 0 2 )
Coeficiente de sazona-
Pontos da Coeficiente
lidade médio (por mês)
Meses Meses reta de de dos três anos (2002,
(calendário) (ordem) Vendas tendência sazonalidade 2003 e 2004)
Jan.-02 1 114 84,9 1,34 Janeiro 1,51
Fev.-02 2 122 86,2 1,42 Fevereiro 1,58
Mar.-02 3 74 87,5 0,85 Março 0,87
Abr.-02 4 56 88,8 0,63 Abril 1,15
Maio-02 5 72 90,1 0,80 Maio 0,73
Jun.-02 6 73 91,4 0,80 Junho 0,77
Jul.-02 7 69 92,6 0,74 Julho 0,68
Ago.-02 8 68 93,9 0,72 Agosto 0,71
Set.-02 9 64 95,2 0,67 Setembro 0,70
Out.-02 10 65 96,5 0,67 Outubro 0,74
Nov.-02 11 98 97,8 1,00 Novembro 1,05
Dez.-02 12 153 99,1 1,54 Dezembro 1,51
Jan.-03 13 152 100,4 1,51
Fev.03 14 170 101,7 1,67
Mar.-03 15 94 103,0 0,91
Abr.-03 16 122 104,3 1,17
Maio-03 17 78 105,6 0,74
Jun.-03 18 80 106,9 0,75
Jul.-03 19 81 108,2 0,75
Ago.-03 20 83 109,5 0,76
Set.-03 21 69 110,8 0,62
Out.-03 22 91 112,1 0,81
Nov.-03 23 140 113,4 1,23
Dez.-03 24 177 114,7 1,54
Jan.-04 25 194 116,0 1,67
Fev.-04 26 195 117,3 1,66
Mar.-04 27 101 118,6 0,85
Abr.-04 29 197 119,9 1,64
Maio-04 29 80 121,2 0,66
Jun.-04 30 95 122,5 0,78
Jul.-04 31 66 123,8 0,53
Ago.-04 32 81 125,1 0,65
Sistemas de Administração da Produção 59
Exercício 2
A tabela a seguir mostra as vendas do refrigerante Ultracola nas suas três embala-
gens. Preveja a demanda agregada (em litros) utilizando:
a) média móvel de seis períodos;
b) média móvel ponderada de seis períodos com fatores de ponderação f1 (para
período mais recente) = 0,35; f2 = 0,25; f3 = 0,20; f4 = 0,10; f5 = 0,075; f6 =
0,025;
c) amaciamento exponencial com α = 0,2;
d) como você pode avaliar qual dos três métodos utilizar para prever as vendas de
janeiro de 2008?
Col. 1 Col. 2 Col. 3 Col. 4 Col. 5 Col. 6 Col. 7 Col. 8 Col. 9 Col. 10 Col. 11
Solução
Mês 1 litro 750 2 Total MM6 Média Amaciam. Erro % Erro % Erro %
ml litros (litros) Ponderada Expon. (0,2) MM6 Ponderada Expon. 02
Nov 07 187 200 94 525,00 493,9 503,6 478,6 −6% −4% −9%
Dez 07 187 208 107 557,00 504,7 514,3 487,9 −9% −8% −12%
Jan. 2008 516,3 528,8 501,7 9% 5% 10%
(previsão)
erro erro erro
médio médio médio
Sistemas de Administração da Produção
Na tabela anterior, a Coluna 5 (Col. 5) traz o cálculo das quantidades mensais em li-
tros. Apenas olhando os dados é possível verificar que se trata de uma série com tendência
de crescimento – ou seja, o uso de médias móveis (ponderadas ou não, com pesos decres-
cendo exponencialmente ou não) pode não ser o mais adequado. Entretanto, o exercício
pede uma comparação entre métodos que se utilizam de médias. Portanto, vejamos:
a) A previsão para janeiro de 2008, com média móvel de seis períodos, é calculada
como a média aritmética das vendas de julho de 2007 até dezembro de 2007:
516,3 mil litros (última linha da Col. 5).
b) A previsão para janeiro de 2008, com média móvel ponderada de seis períodos, é
calculada como a média ponderada das vendas de julho de 2007 até dezembro de
2007, com pesos decrescentes para períodos mais antigos: (0,35; 0,25; 0,20; 0,10;
0,075 e 0,025): 528,8 mil litros (última linha da Col. 6).
Exercício 3
Utilizando os mesmos dados do Exercício 2, desenvolva a previsão de vendas para
cada uma das embalagens, utilizando:
a) média móvel de seis meses;
b) média móvel ponderada de seis meses com f1 = 0,35; f2 = 0,25; f3 = 0,20; f4 =
0,1; f5 = 0,075; e f6 = 0,025 (pesos maiores para meses mais recentes);
c) amaciamento exponencial (α = 0,2);
d) avalie qual teria sido o melhor método para prever vendas de cada uma das em-
balagens usando como critério de avaliação o erro médio percentual de previsões
dos últimos seis meses.
Solução
As três tabelas a seguir trazem o tratamento dos dados para as vendas históricas e
previsões para as embalagens individuais:
a) média móvel de seis meses para as embalagens individuais: previsão para janeiro
de 2008:
1 litro: 177 mil unidades
750 ml: 198,7 mil unidades
2 litros: 95,2 mil litros
Exercício 4
Considere a demanda de um novo video game lançado há seis meses. As vendas ini-
ciais foram conforme a seguir:
Vendas
Mês 1 678
Mês 2 918
Mês 3 1.232
Mês 4 1.350
Mês 5 1.430
Mês 6 ?
Use amaciamento exponencial com dois parâmetros (α = 0,3 e β = 0,4) para ge-
rar previsões para o mês 6. Considere que a tendência prevista inicialmente era de um
aumento de vendas de 200 unidades (adicionais) por mês (R0) e a previsão inicial feita
antes do lançamento para o primeiro mês foi de 400 unidades (S0).
Solução
Conforme a formulação do livro:
Pt = St−1 + Rt−1
St = α x Vt + (1 − α) x (St−1 + Rt−1)
Rt = β x (St − St−1) + (1 − β) x Rt−1
P1 = S0 + R0 = 400 + 200 = 600
S1 = α x V1 + (1 − α) x (S0 + R0) S1 = 0,3 x 678 + (0,7) x (400 + 200) = 623,4
R1 = β x (S1 − S0) + (1 − β) x R0 R1= 0,4 x (623,4 − 400) + (0,6) x 200 = 209,3
Exercício 5
O restaurante japonês Ten Shim encomenda semanalmente salmão ao seu fornece-
dor. Devido à falta de espaço para estocagem e com receio de contaminação, o gerente
procura estimar com precisão as necessidades semanais do peixe. Os consumos recentes
são mostrados na tabela a seguir.
a) Preveja a demanda de salmão para as semanas de 14 de junho usando média mó-
vel simples com n = 3.
b) Repita a previsão usando média móvel ponderada com n = 3 e pesos de 0,50, 0,30
e 0,20 com 0,50 para a demanda mais recente.
c) Calcule o desvio médio absoluto para cada método, se tivessem sido usadas para
prever as semanas de 23 de maio a 7 de junho.
Solução
Vamos analisar os dados:
Consumo de salmão
Previsão Previsão Erro Erro
MM3 ponderada Absoluto Absoluto
Semana Salmão MM3 pondera-
(kg) do
2 de maio 50
9 de maio 65
16 de maio 52
23 de maio 56 55,7 55,5 −0,3 −0,5
30 de maio 55 57,7 56,6 2,7 1,6
7 de junho 60 54,3 54,7 −5,7 −5,3
Previsão 14 de junho 57,0 57,7
Erro médio
absoluto 2,8 2,3
70 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
b) Previsão com média móvel ponderada com n = 3 (pesos 0,5; 0,3; 0,2) para semana
de 14 de junho: 57,7 kg.
Exercício 6
A quantidade vendida mensalmente de determinado tipo de poltrona produzida por
uma indústria de móveis é mostrada a seguir. Como a fabricação é sob licença de um es-
túdio de design sueco, autor do projeto, é preciso importar a madeira utilizada. Problemas
burocráticos quanto à liberação já chegaram a comprometer a produção e as entregas, o
que torna sobremaneira importante a previsão das vendas futuras. Você está analisando
o potencial de uso do método de amaciamento exponencial para fazer as previsões de
vendas da poltrona.
a) Utilize o método do amaciamento exponencial para “prever” as demandas para o
período julho – dezembro. Note que as demandas de julho a dezembro já ocorre-
ram. O que você precisa é simular quais teriam sido as previsões para os meses de
julho a dezembro se o método tivesse sido usado. A previsão feita em junho para
vendas de julho é de 105 unidades; use α = 0,2.
b) Calcule o DAM dos erros de previsão até o fim de dezembro.
c) Calcule o tracking signal até o fim de dezembro. Se seus estudos do mesmo período,
mas com uso de um método alternativo de previsão, apresentaram DAM de 14
unidades e tracking signal em dezembro de 4,5, o que você pode dizer a respeito
dos resultados de sua análise do uso de previsão com amaciamento exponencial
com α = 0,2, comparado com o método alternativo?
Solução
Vamos aos dados:
Como forma de melhorar sua renda, o sr. Washington e sua esposa Lucilla produzem
bombons recheados caseiros cuja demanda é bastante incerta. “Faz parte” costuma dizer o
sr. Washington, mas a sra. Lucilla acredita que há certo padrão nas vendas, o que poderia
ser útil na compra do chocolate, açúcar e licor para o recheio. A demanda por quadrimes-
tre dos últimos três anos é mostrada na tabela a seguir.
a) Assuma sazonalidade com hipótese de ausência de tendência. Quais os coeficien-
tes de sazonalidade para a série histórica de vendas de bombons?
Sistemas de Administração da Produção 73
b) Use seus conhecimentos sobre previsão para estimar as demandas por trimestre
para o 4o ano.
Solução
a) Pode-se ver pelos graficos abaixo que de fato as hipóteses podem ser aceitas:
5000
4000
3000
2000
1000
0
A no A no A no A no A no A no A no A no A no A no A no A no
1- 1- 1- 1- 2- 2- 2- 2- 3- 3- 3- 3-
1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T
Ve n d a s d e B o m b o n s
5000
4500
4000
3500
3000 A no 1
2500 A no 2
2000 A no 3
1500
1000
500
0
1o 2o 3o 4o
74 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Vendas de bombons
Ano 1 Ano 2 Ano 3
1o Trimestre 3.012 2.650 3.120
2o Trimestre 1.709 1.960 1.810
3o Trimestre 910 1.150 840
4o Trimestre 4.505 4.320 4.482
Coeficiente
Vendas de sazonal. Coef. sazonalid. médio
Ano 1 − 1T 3.012 1.19 Trim. 1 1,15
Ano 1 − 2T 1.709 0.67 Trim. 2 0,72
Ano 1 − 3T 910 0.36 Trim. 3 0,38
Ano 1 − 4T 4.505 1.77 Trim. 4 1,75
Ano 2 − 1T 2.650 1.04
Ano 2 − 2T 1.960 0.77
Ano 2 − 3T 1.150 0.45
Ano 2 − 4T 4.320 1.70
Ano 3 − 1T 3.120 1.23
Ano 3 − 2T 1.810 0.71
Ano 3 − 3T 840 0.33
Ano 3 − 4T 4.482 1.77
Média 2.539
b) A estimativa de vendas por trimestre para o ano 4 pode ser feita assim:
Previsão para o Trimestre i do ano 4 = Média Global * Coeficiente médio de sazona-
lidade do Trimestre i.
Exercício 8
Considere as vendas históricas do livro Introdução à estatística a seguir:
Analise a série histórica e decida qual modelo de previsão utilizar. Note que há um
dado faltando na série. Pense em alternativas sobre o que fazer para resolver esta questão,
resolva da melhor forma possível e produza previsões para 2008.
Solução
Em primeiro lugar, é necessário resolver a questão da falta do dado. Uma forma usual
é se calcular a média entre o dado do período anterior e o dado do período posterior ao
período faltante. Neste caso, poderíamos fazer:
Estimativa do dado faltante = (108 + 171)/2 = 140.
jun. 89 108 60
jul. 55 140 92
ago. 127 171 206
set. 243 253 188
out. 104 112 146
nov. 86 146 113
dez. 64 122 92
V e nda s de livro
300
250
200
150
100
50
0
5
7
5
m 6
07
5
7
5
m 6
m 7
no 5
no 6
no 7
05
06
07
l /0
l /0
l /0
0
0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
t/0
t/0
t/0
n/
n/
n/
v/
v/
v/
ai
ai
ai
ar
ar
ar
ju
ju
ju
se
se
se
ja
ja
ja
m
m
V e n d a s d e livro
300
250
200
A no 2005
150 A no 2006
A no 2007
100
50
0
jan f ev mar abr maio jun jul ago s et out nov dez
78 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Exercício 9
Como costuma fazer toda semana, Maria Teresa, gerente de planejamento da produ-
ção da Tangerin, uma indústria de alimentos, analisou os relatórios do sistema integrado
de gestão implantado na empresa atualizados durante o fim de semana e, entre outros,
avaliou o registro a seguir reproduzido. Viu, ao abrir seu e-mail, uma mensagem do ge-
rente de vendas consultando sobre a possibilidade de entrega de 270 kg de massa especial
dali a duas semanas.
a) Calcule as linhas de DPP e conclua qual teria sido a resposta de Maria Teresa,
considerando que o MPS atual não seja alterado. Por quê?
b) E se a entrega fosse para daqui a cinco semanas? Por quê?
Períodos:
Lote: mínimo de 300
Estoque de Segurança: 20 Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8
Previsão 30 50 50 70 90 100 100
Demanda dependente
Pedidos em carteira 100 70 50 50 30 10
Demanda total 100 100 100 100 100 100 100 100
Estoque projetado disp. 120 20 290 190 90 290 190 90 290
MPS 300 300 300
DPP
DPP acumulado
Solução
a)
Períodos:
Lote: mínimo de 300
Estoque de Segurança: 20 Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8
Previsão 30 50 50 70 90 100 100
Demanda dependente
Pedidos em carteira 100 70 50 50 30 10
Demanda total 100 100 100 100 100 100 100 100
Estoque projetado disp. 120 20 290 190 90 290 190 90 290
MPS 300 300 300
DPP 20 130 260 300
DPP acumulado 20 150 150 150 410 400 400 700
80 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
b) Para daqui a quatro semanas, com o DPP acumulado sendo 410 kg, é possível
prometer uma quantidade de 270 kg, comprometendo apenas 10 kg do disponível
para promessa de períodos anteriores.
8
Planejamento de
Capacidade
Sugere-se a utilização de planilhas de cálculo do tipo Excel para resolver estes pro-
blemas, devido à quantidade de cálculos necessários.
EXERCÍCIO 1
Um setor produtivo de uma fábrica trabalhando em dois turnos de oito horas (cinco
dias por semana) levantou ao longo das últimas oito semanas a quantidade de horas de
indisponibilidade de sua capacidade produtiva e seus respectivos motivos:
Solução
a) Paradas evitáveis: quebra e falta de material: total das oito semanas = 28,5 horas.
Em relação à disponibilidade teórica de oito semanas x 5 dias x 2 turnos x 8 horas
= 640 horas, isso significa um percentual de 28,5/640 = 4,5%.
Exercício 2
Um setor de uma fábrica necessita fabricar 105 unidades por semana do produto A
e 90 unidades do produto B. O produto A consome quatro horas de um trabalhador para
ser feito e o produto B consome três horas de um trabalhador para ser feito. O setor tra-
balha em dois turnos de oito horas, seis dias por semana, mas o primeiro turno tem dez
trabalhadores e o segundo turno apenas cinco trabalhadores. Todos os trabalhadores são
polivalentes. O percentual da capacidade total teórica que é historicamente disponível
para produção é de 90%.
a) O setor tem capacidade suficiente para produzir todos os produtos A e B necessá-
rios?
b) Qual a ociosidade ou falta de capacidade do setor, por semana?
c) Quantos trabalhadores poderiam ser dispensados (se houver ociosidade) ou deve-
riam ser contratados (se houver falta)?
Solução
a) Por semana, a fábrica trabalha com uma capacidade teórica de:
Turno 1: 10 trabalhadores x 8 horas x 6 dias = 480 horas
Turno 2: 5 trabalhadores x 8 horas x 6 dias = 240 horas
Total = 480 horas + 240 horas = 720 horas teóricas
Isso significa apenas 720 horas teóricas x 0,90 = 648 horas efetivamente disponíveis.
Exercício 3
Um setor produtivo tem dois processos seqüenciais, processo X e processo Y. O se-
tor faz apenas um produto, produto XPTO, que é processado no processo X e depois no
processo Y. O processo X tem capacidade de processar 1.500 unidades de XPTO por dia.
O processo Y tem a capacidade de processar 1.600 unidades de XPTO por dia. Quantos
produtos XPTO completos o setor produtivo consegue fazer por dia, quando a produção
está em regime?
Solução
Se o processo é seqüencial X Y, a capacidade total do processo é dada pela menor
capacidade dentre as capacidades dos processos envolvidos, ou seja, o processo como um
todo consegue processar apenas 1.500 unidades do produto XPTO por dia.
Sistemas de Administração da Produção 85
Exercício 4
Imagine que a empresa farmacêutica Farmat tem duas linhas de produtos: “Vita-
minas” (VI), consistindo em dois complexos vitamínicos: VI-M e VI-H, específicos para
mulheres (VI-M), que representa 60% da família VI em unidades, para homens (VI-H) e
“Complementos Alimentares” (CA), consistindo em dois produtos, um para adultos com
problemas de nutrição (CA-A), representando 30% da família CA em unidades, e um para
crianças (CA-C). A empresa tem três setores produtivos: setor de “Mistura” de componen-
tes, setor de “Formação” das drágeas e setor de “Embalagem”.
A Farmat tem o seguinte plano de produção de longo prazo (em milhares de unidades
– frascos) para o ano que entra:
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Família VI 150 130 110 100 105 105 110 140 150 150 150 140
Família CA 100 100 180 110 110 130 150 150 120 100 130 140
Considere que os vários setores trabalhem dois turnos, sete dias por semana (não se
esqueça de que os meses têm diferentes números de dias trabalhados, dependendo de ser
fevereiro (28 dias) ou meses que tenham 30 ou 31 dias. Considere para este exercício ape-
nas os feriados de 1o de janeiro, 1o de maio, 7 de setembro e 25 de dezembro. Considere
também que a Mistura trabalha com 96%, a Formação com 95% e a Embalagem com 93%
de disponibilidade efetivamente utilizável para o trabalho.
a) Estime os fatores globais de utilização (em horas por milhares de frascos) médias
para as Famílias VI e CA.
c) Calcule a necessidade de capacidade (em horas) produtiva para que a Farmat pos-
86 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Solução
a) Ponderando os fatores de utilização pela participação de cada produto na sua
família, vem:
0,6 0,4 VI 0,3 0,7 CA
VI-M VI-H Média CA-A CA-C Média
Mistura 1,80 1,90 1,84 2,30 3,20 2,66
Formação 2,00 2,10 2,04 0,80 1,60 1,12
Embalagem 1,50 1,50 1,50 2,20 2,00 2,12
Ilustração: Média Mistura para Família VI: (0,6 x 1,8) + (0,4 x 1,9) = 1,84.
Efetiv. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Feriados 1 1 1 1
Dias trabalhados/mês 30 28 31 30 30 30 31 31 29 31 30 30
Turnos Mistura 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
Turnos Formação 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0
Turnos Embalagem 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0
Horas/Turno 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0
H-efetivas Mistura 96% 691 645 714 691 691 691 714 714 668 714 691 691
H-efetivas Formação 95% 456 426 471 456 456 456 471 471 441 471 456 456
H-efetivas Embalagem 93% 446 417 461 446 446 446 461 461 432 461 446 446
As horas efetivas encontram-se nas células mais escuras. Ilustração: horas efetivas
de capacidade disponível para janeiro, setor Mistura = (30 dias trabalhados/mês) x (2
turnos/dia) x (8 horas/turno) x (89% de disponibilidade efetiva) = 427 horas.
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Horas/ Família VI 150 130 110 100 105 105 110 140 150 150 150 140
1.000 unid. Família CA 100 100 180 110 110 130 150 150 120 100 130 140
1,84 Mistura VI - horas 276 239,2 202,4 184 193,2 193,2 202,4 257,6 276 276 276 257,6
2,60 Mistura CA - horas 260 260 468 286 286 338 390 390 312 260 338 364
2,04 Formação VI - horas 306 265,2 224,4 204 214,2 217,2 224,4 285,6 306 306 306 285,6
1,12 Formação CA - horas 112 112 201,6 123,2 123,2 145,6 168 168 134,4 112 145,6 156,8
1,50 Embalagem VI - horas 225 195 165 150 157,5 157,5 165 210 225 225 225 210
2,12 Embalagem CA - horas 212 212 381,6 233,2 233,2 275,6 318 318 254,4 212 275,6 296,8
Total Mistrua - horas 536 499,2 670,4 470 179,2 531,2 592,4 647,6 588 536 614 612,6
Total Formação - horas 418 377,2 426 327,2 337,4 359,8 392,4 453,6 440,4 418 451,6 442,4
Total Mistura - horas 437 407 546,6 383,2 390,7 433,1 483 528 479,4 437 500,6 506,8
e) Alternativas
Várias ações poderiam ser tomadas. Aparentemente, o setor Mistura justificaria tra-
balhar com um turno adicional. Isso levaria ao seguinte perfil de Utilizações:
88 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
Percentual de utilização
Utilização Mistura 78% 77% 94% 68% 69% 77% 83% 91% 88% 75% 89% 90%
Utilização Formação 92% 89% 90% 72% 74% 79% 83% 96% 100% 89% 99% 97%
UtilizaçãoEmbalagem 98% 98% 118% 86% 88% 97% 105% 114% 111% 95% 112% 114%
Exercício 5
Na empresa ilustrada no Exercício 1, imagine que uma alteração de projeto nos pro-
Sistemas de Administração da Produção 89
dutos da linha CA, inclusive embalagem (dentro da lógica de design for manufacturability,
ou “projeto para a facilidade de manufatura”) reduziu os tempos necessários nas suas
etapas de produção em 30%.
a) Calcule os novos fatores de utilização.
b) Verifique o impacto desta alteração para as necessidades de capacidade da empre-
sa para o ano em planejamento.
c) Imagine que além desta alteração, um fornecedor tenha desenvolvido uma nova
tecnologia para o setor de mistura que aumenta sua produtividade (reduz os tem-
pos necessários para produzir mil frascos) em 15%. Você considera que vale a pena
adotar esta nova tecnologia?
Solução
a) Os novos fatores de utilizacao ficam:
b) Impacto
O perfil de utilizações mudaria de:
Percentual de utilização
Utilização Mistura 118% 177% 143% 103% 105% 117% 126% 138% 134% 114% 135% 137%
Utilização Formação 92% 89% 90% 72% 74% 79% 83% 96% 100% 89% 99% 97%
UtilizaçãoEmbalagem 98% 98% 118% 86% 88% 97% 105% 114% 111% 95% 112% 114%
Para:
Percentual de utilização
Utilização Mistura 100% 99% 113% 84% 86% 94% 101% 113% 112% 97% 112% 112%
Utilização Formação 84% 81% 78% 64% 66% 69% 73% 86% 91% 82% 89% 87%
UtilizaçãoEmbalagem 84% 82% 94% 70% 72% 78% 84% 94% 93% 81% 94% 94%
Ou seja, um impacto substancial na Embalagem (que passa a não ter nenhum proble-
ma de capacidade insuficiente e na Mistura, que passa a ter um problema muito menor
de insuficiência de capacidade).
90 Planejamento, Programação e Controle da Produção • Corrêa/Gianesi/Caon
c) A nova tecnologia oferecida não parece ser aconselhável, já que afeta a capaci-
dade produtiva de um setor que hoje não apresenta nenhuma insuficiência de
capacidade (Formação). Portanto, a nova tecnologia não deveria ser adotada neste
momento.
Sistemas de Administração da Produção 91
Exercício 6
Imagine que para o plano de produção descrito no Exercício 1, os primeiros três
meses de produção estejam agora sendo quebrados em semanas, na geração do MPS.
Considere, entretanto, que o mix de produtos mudou, pois na família de produtos VI, o
VI-H aumentou sua participação para 50% e na família de produtos CA, o CA-A agora é
responsável por 40% da produção. Imagine que o perfil de distribuição da produção con-
sidere uma produção nivelada ao longo das quatro semanas de cada mês.
Considere também que os seguintes recursos críticos (engargaláveis) foram identi-
ficados:
Solução
a) e b) são calculadas no quadro abaixo:
M P S 12 semanas Sem . 0 Sem . 1 Sem . 2 S em . 3 S em. 4 S em. 5 Sem . 6 Sem . 7 Sem . 8 Sem . 9 S em . 10 S em . 11 S em . 12
0,5 VI-M 19 19 19 19 16 16 16 16 14 14 14 14
0,5 VI-H 19 19 19 19 16 16 16 16 14 14 14 14
0,4CA -A 10 10 10 10 10 10 10 10 18 18 18 18
0,6 CA -C 15 15 15 15 15 15 15 15 27 27 27 27
T anque T C ap. efetiva 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96
M áquina E C ap. efetiva 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93 0,93
dias/sem . 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
horas/turno 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
turnos/dia 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
A juste (4.3/4) 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1
C apacidade T anque T 99,1 99,1 115,6 115,6 115,6 115,6 115,6 115,6 115,6 115,6 115,6 115,6 115,6
M áquina E 96,0 96,0 112,0 112,0 112,0 112,0 112,0 112,0 112,0 112,0 112,0 112,0 112,0
N ecessidade T anque T 140,4 140,4 140,4 140,4 131,1 131,1 131,1 131,1 178,7 178,7 178,7 178,7 178,7
M áquina E 52 52 52 52 52 52 52 52 93,6 93,6 93,6 93,6
U tilização T anque T 142% 121% 121% 113% 113% 113% 113% 155% 155% 155% 155%
M áquina E 54% 46% 46% 46% 46% 46% 46% 46% 84% 84% 84%
U tilização Tanque T 94% 81% 81% 76% 76% 76% 76% 103% 103% 103% 103%