1- INFORMAÇÕES BÁSICAS

Nome do Cineclube: Cineclube Bamako

Possui endereço fixo? Se sim, qual é o endereço? (Caso se sinta confortável ou região próxima,
ex: bairro - cidade) Não Possui endereço fixo

Você gostaria de informar o local que o seu cineclube acontece para uma futura divulgação?
Rede sociais: As atividades ocorrem de forma itinerante, em espaços de instituições
parceiras, em Porto Alegre-RS, Recife-PE e Olinda-PE

Responsável : Gabriel Muniz de Souza Queiroz (Porto Alegre) / Fabiana Maria da Silva
(Olinda)

Contato/Email: (51) 99202-9983 / (81) 99941-3627 / cineclubebamako@gmail.com

Data de Abertura do Cineclube: 11 de Julho de 2012

2- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Cineclube sobre cinemas africanos e da diáspora. Cultura negra no Brasil e no mundo.

Audiovisual e Educação Antirracista

https://cineclubebamako.wordpress.com/

Qual a média de público por sessão? Varia bastante, ultimamente em torno de 10 pessoas

Frequência das sessões? (Semanal, mensal, etc): Varia de acordo com as parcerias, sem
periodicidade, principalmente no contexto da pandemia

Os participantes, geralmente, moram ou trabalham próximos ao espaço do cineclube? Es

integrantes, não. Es participantes, enquanto público, geralmente são dos lugares onde as
sessões acontecem

No espaço onde acontece o cineclube também acontecem outras atividades culturais? Se sim,
comente sobre essa relação. Geralmente fazemos parcerias para atividades pós-filme: Rodas
de debate, contação de histórias, oficinas, saraus, rodas de capoeira, apresentações
musicais, entre outras
Comente a respeito do formato dos encontros (Se apenas assistem o filme, ou se discutem
depois, convidam especialistas, etc): Assistimos aos filmes e, por vezes, trazemos convidades
especiais. No entanto trabalhamos mais a dinâmica de rodas de debate, numa perspectiva
de horizontalidade nas falas/escutas

Comente a respeito da programação dos filmes (Que tipo de filme costuma ser escolhido, se
acontecem mostras especiais, se aceitam sugestões dos participantes, etc): Em nossa
trajetória já experimentamos grande diversidade de programação. Por vezes focadas em
cinemas africanos e da diáspora; outras trazemos recortes temáticos, como a de produções
quilombolas, ou com discussões sobre gênero, sempre com os recortes raciais envolvidos;
Sessões infantis; Sessões de filmes em língua portuguesa, quando há dificuldade em leitura
de legendas, por parte do público; Sessões com produções do próprio cineclube; sessões
especiais com lançamento de filmes dos cinemas negros ou com temáticas relacionadas; Já
realizamos também uma Mostra de Cinemas Africanos de Países Falantes da Língua
Portuguesa. As escolhas de filmes geralmente são dialogadas com os espaços parceiros e
com o público.

Comente a respeito do financiamento do cineclube (Se conta com algum apoio financeiro, se
cobra entrada dos participantes, se promove alguma ação de levantamento de recursos para
seguir funcionando, etc): Nunca tivemos incentivo de editais públicos, exceto no atual
momento, com editais da Lei Aldir Blanc em Porto Alegre. No início tivemos uma ajuda de
custo financeira de uma instituição cultural. E durante um tempo realizamos produções de
eventos e venda de camisetas para angariar recursos. Nunca cobramos entrada, sempre
fizemos exibições gratuitas. Algumas vezes escrevemos projetos, mas nunca fomos
contemplades. Fora isso, todo financiamento é oriundo des própries integrantes, com apoio
estrutural e solidário das instituições parceiras.

Os filmes costumam ser licenciados? (Sim, não ou preferem não responder): Em ocasiões em
que firmamos parcerias com realizadores e produtores, sim. Na maioria das vezes, não.
Firmamos em coletivo o compromisso ético de trabalho político, cultural e educativo, jamais
obtendo lucro a partir das produções não licenciadas. Além disso, entendemos o
cineclubismo como uma forma de difusão de conteúdos audiovisuais para públicos que
raramente teriam acesso aos referidos bens culturais.

3- DURANTE E DEPOIS DA PANDEMIA

As atividades do cineclube retomaram durante o período de quarentena? Se sim, quais foram

as adaptações necessárias? Retomaram na medida do possível, pois houve uma grande
desmotivação por parte da equipe. Felizmente tivemos iniciativas de cineclubes parceiros e
de instituições que nos foram convidando para atividades coletivas, como sessões online e
lives. Aos poucos fomos retomando a produção audiovisual com cobertura de atividades da
cultura negra e com a edição de material de arquivo, além da atualização de nosso site.

Se não retomaram, pretendem retomar? Quando? Após o subsídio da Lei Aldir Blanc, iremos
propor atividades que não gerem tanta aglomeração de público, como oficinas pontuais e
produção audiovisual com equipe reduzida. A partir de janeiro de 2021.

Como o cineclube espera que seja sua atividade depois da pandemia? As coisas voltarão a ser
como antes? Provavelmente não voltarão a ser como antes, pois deveremos ter mais
cuidado com os distanciamentos e com questões de higiene, bem como com as
possibilidades de transmissão, mesmo quando forem atividades presenciais. Trabalharemos
mais atividades de formação e memória, como as que foram citadas na resposta acima.

4- PRA FINALIZAR

O grupo responsável pelo cineclube pretende se tornar, ou já se tornou um coletivo com

outras atribuições? (Por ex.: produtora independente, laboratório de roteiros, ocupação
artística, etc.) Nos entendemos cada vez mais como um coletivo focado na politicamente na
luta antirracista a partir do trabalho com educação e cultura – Coletivo Bamako. O Cineclube
se torna, então, um braço para atividades audiovisuais; também temos nos firmado como
produtora independente – Bamako Produção – com trabalhos artísticos e culturais des
integrantes; e estamos desenvolvendo uma linha de trabalho mais focada em educação
popular na perspectiva da luta antirracista, embora já tenhamos algumas experiências nesse
sentido.

Vocês já conheciam a Spcine? O que sabiam sobre ela? Não conhecíamos, apenas a partir
desta chamada é que fomos apresentades. Esperamos poder estabelecer articulações para
possíveis parcerias futuras. E agradecemos pelo contato e interesse em nos conhecer.