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ROTEIRO E

STORYTELLING
Gabriel Herdy
Documentários Direitos Autorais

Séries Leis de Incentivo


Storytelling
Modos de Atenção
Storytelling: Modos de Atenção
• Quando lidamos com o storytelling nos seus diversos
formatos devemos levar em consideração a forma da
atenção do espectador. Existem 3 pares para
analisarmos.
Cativa x Involuntária
• Cativa: Tende a ser impositiva. Anúncio antes de
filmes, uma apresentação de PPT antes de uma
reunião.
• Involuntária: está ligada ao lazer, a algo que
interessa. Por exemplo, uma paisagem em uma
viagem. Para obter a atenção involuntária é preciso
ser relevante para a pessoa.
Aversiva x Atrativa
• Aversiva: nos conecta àquilo que queremos evitar,
como experiências negativas, derrota, morte, um
tipo de estética que nos desagrada.
• Atrativa: nos conduz a nascimento e estética que
nos agrada, vitória, entre outras coisas.
Frente x Fundo
• Frente da mente: é focalizada, explícita e consciente,
como planejar as etapas de uma grande viagem,
fechar um grande negócio, o nascimento de um
filho. Sempre que automatizamos informações
como, por exemplo, dirigir, voltar do trabalho para
casa ou comprar pão, estamos acionando a Frente
da Mente.
• Fundo da mente: é focalizado quando o trabalho é
tão rotineiro que por vezes se torna tedioso. Neste
momento é mais difícil lidar com novos dados e
situações inesperadas.
Estou Fazendo Storytelling?
• Se a aplicação do storytelling na publicidade,
jornalismo e outras formas de comunicação parece
um conceito distante para você, faça os seguintes
questionamentos:
• Pergunte a si mesmo: Se você tivesse pago para ter
acesso a essa história, você teria pedido seu dinheiro de
volta? Você recomendaria a amigos? Sente que te
ensinou algo?
• Pergunte à empresa: essa história traduz o diferencial do
seu produto e o valor da sua marca?
• Uma história boa e com um propósito é um
storytelling.
MÓDULO 4
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
Etapas de Produção
• Desenvolvimento
• Preparação
• Pré-Produção
• Produção
• Pós-Produção
• Finalização
Desenvolvimento
• Quem faz?
• Produtor.
• O que faz?
• Cuida da captação de recursos, do retorno dos
investimentos, do planejamento logístico, e da tática de
filmagem.
• Objetivo?
• Pitching.
• Se o diretor for responsável por essa etapa ele
recebe o título de:
• Realizador = Diretor + Produtor
Preparação
• Quem faz?
• Equipe de produção, diretor e assistente de direção.
• O que faz?
• Aprovação do roteiro final.
• Contratos maiores (atores, direitos musicais, seguros).
• Supervisão Geral.
Pitching
Como montar?
Pitching
• O pitching é o momento de venda do seu produto.
Demonstre capacidade e emoção.
• Deve-se responder as seguintes questões:

Quem? O que? Quando? Por quê? Onde? Custo?

• Separe as informações por níveis e lembre de anotar


informações detalhadas do que a banca
examinadora pode perguntar.
Introdução
• Seu nome / sua empresa / sua função no projeto;
• Sobre o que você está falando;
• Objetivo – o que você quer fazer;
• Credenciais (background seu e da produtora);
• Tempo – quanto tempo a apresentação vai demorar
(se o tempo não for determinado).
Meio da Apresentação
• Storyline;
• Pacote criativo – gênero / audiência / personagens /
pessoas chaves da equipe;
• Finanças – orçamento total e cronograma resumido/
plano de financiamento / potencial comercial/
benefícios ao investidor.
Conclusão
• Sumário (resumo das coisas que você falou) OU
ainda não falou (SHOULD);
• Status do projeto;
• Distribuir o impresso;
• Agradecer e convidar às perguntas;
• Agradecer de novo ao final.
Escrita
• Pacote Criativo.
• Criado por quem?
• Objetivo e Justificativa.
• Informações Técnicas (som, situação, exibição, cor).
• Tempo de Produção.
• Valor de Investimento (orçamento)
Documentário
Formato e Estrutura
Formato de Documentário
• Pré-produção: Desenvolvimento de perguntas e
definição da ordem que tudo deve acontecer.
• Pós-produção: Escrita do roteiro para montagem
com o que foi gravado.
• Modelo de roteiro audiovisual.
Tipos de Documentário
• Expositivo
• Narrador jamais visto e onisciente. Semelhante a reportagens.
• Poético
• Uma forma mais artística que se preocupa com a estética e a
subjetividade daquele diretor.
• Observativo
• Posição voyeurista que capta a realidade sem interferência.
• Reflexivo
• Deixa claro a construção do documentário, o documentarista e a
equipe podem aparecer na câmera mostrando o processo de
realização.
• Participativo
• É um modo claro de relação entre o documentarista e os
personagens, no qual há entrevistas, mas sem subjetividade do
diretor.
• Performático
• É um modo subjetivo que pode, por vezes, por uma performance para
aderir a um padrão estético decidido pelo diretor. Ex.: Video-Arte.
Seriado
Formato e Estruturas
Bíblia de Série
• Apresentação do seu projeto para possíveis
compradores.
• Arquivamento de todas as informações necessárias
para a escrita ao longo do tempo.
• Inicialmente 4 ou 5 páginas de conteúdo.
Estrutura
• Logline.
• One-Page-Pitch: Apresentação da história em 1 pag.
• Desenho de Elenco.
• Resumo do Piloto.
• Visão geral da temporada.
• Resumo das próximas temporadas.
Direitos Autorais
Como registrar seu projeto
1. Impressões
• Registro é feito pelo EDA (Escritório de Direitos
Autorais).
• Obra não publicada (inédita): Imprima uma única
via. Todas as páginas devem estar numeradas e
rubricadas. Não grampeie nem encaderne. Na capa
informe o nome da obra e os dados do autor (nome
completo, RG, CPF, cidade e ano).
• Obra já publicada: 2 (dois) exemplares.
2. Pagamento do GRU
• Pague a GRU (Guia de Recolhimento da União)
• Você pode encontrar o link no site da Biblioteca
Nacional.
3. Formulário
• Preencha o formulário de Requerimento de Registro
ou Averbação
• O formulário pergunta o número de páginas da
versão, se é uma adaptação e qual representante
legal.
4. Envio
• Reúna a obra intelectual, o formulário e o
comprovante do pagãmente do GRU em um
envelope junto dos documentos necessários no caso
de pessoa física ou jurídica.
Fomento
Leis e Editais no Brasil
Fundo
Lei do
Lei Rouanet Setorial do Editais
Audiovisual
Audiovisual
Projetos Projetos Projetos
Variado
Culturais audiovisuais Audiovisuais

Instruções Instruções Instruções


Variado
Normativas Normativas Normativas

Busca por Busca por Recebimento Recebimento


recursos recursos de recursos de recursos

LEIS DE INCENTIVO
Lei Rouanet
• Foi criada em 1991 para estimular a produção que estava parada.
• Neste ano somente 1 filmes foi feito: Carlota Joaquina.
• Em 2006 a maioria dos produtos audiovisuais foram excluídos e o
abatimento deixou de ser 100%, restando apenas curtas e médias.
• A Lei foi concebida originalmente com três mecanismos: o Fundo
Nacional da Cultura (FNC), o Incentivo Fiscal e o Fundo de Investimento
Cultural e Artístico (Ficart).
Lei Rouanet
• Objetivo
• Produção e difusão cultural
• Regulador
• Ministério da Cultura
• Quem Incentiva
• Pessoa Jurídica e Pessoa Física
• Como funciona?
• Abatimento de 100% do valor incentivado até o limite de 4% do Imposto de
Renda devido pela Pessoa Jurídica e 6% pela Pessoa Física.
• Ex.: Se uma empresa paga R$ 10 milhões de IR ao governo, poderá destinar,
portanto, R$ 400 mil para incentivar e patrocinar um projeto cultural, obtendo
as contrapartidas de exposição de um patrocínio normal. Esse valor virá como
forma de dedução ou abatimento no IR do ano seguinte.
Lei do Audiovisual
• 1993 - Para possibilitar a criação de uma indústria cinematográfica no
Brasil (estendida até hoje).
• Empresas privadas e pessoas podem INVESTIR em troca do abatimento
de alguns impostos.
• Indústria automotiva e agronegócios usam iniciativas similares.
• Com a exclusão do audiovisual da lei Rouanet em 2006, foi criado um
artigo semelhante na lei do audiovisual.
• É preciso estar vinculado à uma produtora com um currículo bom.
• É preciso que haja um reinvestimento, por isso, de tudo que você
conseguir com seu projeto é preciso investir uma porcentagem.
Lei do Audiovisual
• Objetivo
• Produção e difusão do audiovisual
• Regulador
• Ministério da Cultura
• Quem Incentiva
• Pessoa Jurídica e Pessoa Física
• Como funciona?
• Abatimento de 100% do valor incentivado até o limite de 4% do Imposto de
Renda devido pela Pessoa Jurídica e 6% pela Pessoa Física.
• Ex.: Se uma empresa paga R$ 10 milhões de IR ao governo, poderá destinar,
portanto, R$ 400 mil para incentivar e patrocinar um projeto cultural, obtendo
as contrapartidas de exposição de um patrocínio normal. Esse valor virá como
forma de dedução ou abatimento no IR do ano seguinte.
Fundo Setorial do Audiovisual
• 2011 – Fundo criado para financiar o cinema nacional.
• Fundo de investimento: Alimentado por várias fontes diferentes, mas
principalmente pela Condecine.
• Não gastamos tudo o que arrecadamos, por isso há um fluxo de
investimento grande por parte do audiovisual no Brasil.
CONDECINE
• CONDECINE: Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria
Cinematográfica Nacional que compõe diretamente o Fundo Setorial do
Audiovisual.
• Valor fixo de acordo com o tipo de produto.
• Incide sobre a veiculação, a produção, o licenciamento e a distribuição de
obras com fins comerciais.
• Recolhido através da Guia de Recolhimento da União (GRU).
• Mais ou menos R$1 bi ao ano.
FINAL
PRODUÇÃO DE UM ROTEIRO

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