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minha história
pág.
03
minha história?
Por que contar minha história?
Uma motivação bem comum está e a forma como “vendemos o nosso peixe”
relacionada com nossa atividade profissional por aí nas redes sociais, seja para fazer
contatos, construir uma autoridade em um transformar no mínimo em
assunto ou fazer negócios, como queria um bom perfil no Linkedin
ou uma página de “Quem
Vicenzo.
Somos” no seu site.
pág.
04
pág. 05
Se pensarmos bem, sua história já foi
contada por aí!
Uma pesquisa do seu nome completo numa busca vai revelar que histórias sobre você?
Será que essas histórias estão sendo contadas por você mesmo?
O que é a
Na
AULA
#2,
falamos sobre
os princípios e
exploramos
alguns casos.
Saiba mais
nesse e-book
E aí, sente que ativou um pouco mais de consciência, de percepção sobre si?
pág.
O
método O MAPA DA NARRATIVA traz os 3 passos para a
construção de uma narrativa verdadeira:
E assista a
AULA
#3!
pág.
10
DESCOBRIR CONSTRUIR CONTAR
A primeira etapa é inteiramente
baseada em perguntas!
pág.
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DESCOBRIR CONSTRUIR CONTAR
Clareando a intenção com a narrativa
As três primeiras perguntas que propomos buscam explorar um pouco mais de profundidade
qual a nossa intenção com essa narrativa que queremos construir.
quer Que
contar essa
história?
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desafio te
motiva a contar
essa história?
pág.
DESCOBRIR CONSTRUIR CONTAR
O segredo de uma boa exploração é…
…após escrever uma primeira resposta, olhar para o que escreveu e perguntar-se mais uma vez:
DESCOBRIR CONSTRUIR
CONTAR
Por que?
essa história?
O que motivava
Que impacto
Vicenzo a contar Vicenzo esperava
gerar no público? dessa bebida
O que
motivaria os
varejistas a
entrar em
contato com
essa
Ele precisava recuperar mercado e
ganhar novos mercados para o Café
Grazianni.
A busca por uma café que contribua, A marca já existia e estava com sua imagem Grazianni, sua criadora, entrou em diversas
por sua desgastada no varejo em que já atuava, no desavenças que os fizeram vender a torrefação e
qualidade, a formar mais apreciadores interior de São Paulo, uma vez que a família tirar o café do mercado. Além disso, Vicenzo
queria levar esse café para além do interior do torrefação e a marca, o fez agregar um novo
Estado, e ser inserida em pequenos e médios processo ao qual ele se dedicou pessoalmente Por que?
varejistas na capital também. para garantir a alta qualidade do café que, ainda A população brasileira é, em boa parte,
assim, tem uma linha Tradicional que compete consumidora intensa de café. No entanto, são
Por que?
em preço com cafés torrados e moídos mais poucos que sabem de fato diferenciar um café
A compra e o beneficiamento eram atividades
conhecidos do varejo. Além de uma linha de boa qualidade do comum. Isso dá margem a
que Vicenzo já exercia antes da compra da marca
Espresso, de maior valor, com grãos torrados para fabricantes que, além de não selecionarem com
e que o fizeram desenvolver um profundo
máquinas de café expresso. critério seus
conhecimento da matéria-prima. Ter comprado a
narrativa? de grãos e cereais de menor a começar a mudar essa cultura.
custo para aumentar sua margem
de lucro. Levar o varejista a pág. 14
e, logo, mais clientes. conhecer um pouco dessa jornada
e do que faz um café ser diferente
grãos, o misturam a outros tipos pode contribuir para que ele ajude
DESCOBRIR CONSTRUIR CONTAR
Sintetizando a intenção em uma frase
Compartilhar o carinho e o
cuidado de
Vicenzo em todo o processo para que o
Café Grazianni possa ser apreciado como
uma boa experiência.
pág.
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Como Vicenzo
Vicenzo… …no varejista que se tornar seu parceiro?
…enfrentou quando trabalhava com compra …no consumidor do seu café?
e beneficiamento de café?
…enfrenta hoje com o processo inteiro de pág.
produção do café até a embalagem? 17
Linha Narrativa
Vamos ver, a partir do mapeamento da história de Vicenzo, como construímos a Linha Narrativa norteada
por esses princípios.
Como começar?
Na dúvida, comece sempre pelo…
E onde enxergamos
mais esse
conflito for
verdadeiro,
mais
empática
será a história.
Logo, os outros princípios, a começar pela
empatia,
vão se desvelar a você a partir do momento que
o
conflito central da narrativa esteja claro.
Ao mapear suas motivações, entendemos que Vicenzo sempre foi motivado por
empreender e correr riscos, o que fez em diversas atividades ligadas a comércio,
indústria, até uma tentativa de seguir uma carreira jurídica.
Só que aí, desafios se colocaram em seu caminho: em todas essas atividades, ele
não prosperou e se viu, por volta dos 40 anos com uma família constituída e sem um
trabalho que o realizasse pessoalmente e financeiramente.
Até que ele recebeu um convite de um amigo para trabalhar com compra e
beneficiamento de grãos verdes diretamente de produtores para venda a
exportadores e torrefações.
Era algo totalmente novo pelo qual Vicenzo se motivou por ser uma oportunidade
de empreender e de sair de São Paulo, de uma rotina e de um estilo de vida que já
não o estimulavam.
pág.
20
DESCOBRIR CONSTRUIR CONTAR Como fizemos isso na narrativa do Café
Grazianni?
pág. 21
Todo esse mapeamento nos trouxe o TEMA da narrativa: a
marca Café Grazianni foi fruto de um empreendimento,
não apenas como negócio, mas de uma habilidade e de
um carinho, essenciais para que o café tenha a qualidade
que se propõe a ter. Um café que é uma novidade ao
mesmo tempo que é uma tradição.
DESCOBRIR CONSTRUIR CONTAR O conflito na narrativa do
Café Grazianni diferentes numa mesma pessoa ou
num mesmo estado de coisas.
ANTAGONISTA
MENTOR E… escreva!
TEMA
pág. 24
Então como ficou a narrativa do Café
Grazianni?
Você pode ler a narrativa completa clicando aqui.
Abaixo, uma análise que traz a visão geral e alguns elementos:
INÍCIO
Iniciamos com uma provocação ao público que já traduz qual é o CONFLITO central da narrativa: “Já
parou para pensar que algo novo que aparece na sua vida te traz uma oportunidade de resgatar uma
tradição?”
Deixamos essa frase sem resposta e entramos na origem do nosso PROTAGONISTA, Vicenzo, filho de
imigrantes italianos habituado a costumes tão tradicionais, como apreciar um bom café, sobre o qual esse
jovem nunca pensou muito sobre a origem, já que interessou mais a ele empreender e se arriscar.
Então entra em cena o CONFLITO central da narrativa, introduzido com a
frase
:
“Até que Vicenzo se cansou.”
E aí logo vem uma importante VIRADA na narrativa: o protagonista que
veio construindo uma trajetória empreendedora do seu ponto de vista,
positiva, de estudo e trabalho, agora se encontra numa situação de crise,
negativa, onde impera o cansaço, a frustração, a falta de rumo com os
pág.
resultados que colheu até aqui, seus principais ANTAGONISTAS.
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Narrativa do Café
Grazianni
MEIO
Contamos que Vicenzo se cansou dos negócios no qual não teve êxito, chegando a fechar uma
fábrica. Cansou-se da metrópole. Não se via em uma carreira jurídica para o qual
estudou. Precisava de um novo olhar. Logo, o que poderia aparecer na sua
frente?
“Uma nova oportunidade na forma de um grão verde.”
O convite do amigo para trabalhar com compra e venda do grão verde de café inicia uma nova
VIRADA agora de uma situação negativa para positiva e que não se encerra simplesmente nessa
nova atividade profissional de Vicenzo, e sim, em uma nova descoberta: quando ele resgata uma
tradição familiar e passa a empreender sua sensibilidade na análise do grão de café. Vemos que o
amigo aqui acabou tendo um importante de MENTOR em sua história.
Tudo está indo novamente bem para o protagonista. E aí entra em cena oportunidade
para uma nova VIRADA: uma torrefação cliente dele ia fechar as portas. O que
aparentemente poderia ser um problema e se transformar em uma situação negativa.
No entanto, por já estar nesse processo de resgate, se reconectando com um propósito pág.
que ele havia esquecido, Vicenzo enxerga aí uma oportunidade de ir além, levando o
conhecimento e a sensibilidade que desenvolveu com os grãos verdes a outras partes
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do processo.
Narrativa do Café
Grazianni
FIM
Afinal, se ele resgatou em si um tradição familiar com a paixão pelo café, porque também não resgatar uma
marca tradicional de café em sua região e então inovar, melhorando seus processos e expandindo essa
marca para novos mercados?
Resgatamos o TEMA da narrativa, colocando novamente em evidência a dualidade entre tradição e novidade.
Está aí a chave para um CLÍMAX na narrativa, onde destacamos que “o carinho e o cuidado com cada grão
que carrega o valor do legado da família italiana que criou a torrefação e a marca, carrega também a
experiência de Vicenzo que cuida de todo o processo do início ao fim.”
Esse é o convite para que o público inicie, junto com a marca, uma jornada por
cada grão. E, assim, nos conectamos à MENSAGEM ESSENCIAL da narrativa
pág.
expressa no slogan “A cada grão, uma jornada.”
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DESCOBRIR CONSTRUIR CONTAR Hora de contar a história… pra
você mesmo! no lugar do público.
pág.
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Simon é autor da teoria do
Golden Circle, que ele aborda
no livro “Por Quê?”
pág.
38
E se
o
E
aqui
alguns livros que estudam mais a fundo algumas das aplicações mais
contemporâneas do Storytelling.
Em
relação ao Storytelling aplicado a Apresentações
Corporativas, uma grande referência no assunto é a SOAP.
Os fundadores lançaram
Do blog da SOAP, destacamos esse artigo que fala sobre dicas de como criar
pág.
slides bonitos e eficazes. 42
Mas lembre-se! Antes Storylistening!
do Storytelling vem o
tema é o do autor Garr Reynolds.
bit.ly/escutarhistorias
E quando for se apresentar, busque “se
despir!”: do excesso de slides, de
palavras difíceis, de auto-julgamentos. pág.
Uma dica de um bom livro sobre esse 43
�
Mas quer saber a real?
CNV pág.
45
Narrative Storytelling
olavo@narrative.com.br
Narrative Storytelling
pág.
Canal Narrativas 46
@narrativestorytelling_