Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
SUPERINTENDENTE
Sérgio Augusto Soares Mattos
CONSELHO EDITORIAL
Alessandra Cristina Silva Valentim
Ana Cristina Fermino Soares
Ana Georgina Peixoto Rocha
Robério Marcelo Ribeiro
Rosineide Pereira Mubarack Garcia
Sérgio Augusto Soares Mattos (presidente)
Simone Seixas da Cruz
SUPLENTES
Ana Cristina Vello Loyola Dantas
Geovana Paz Monteiro
Jeane Saskya Campos Tavares
EDITORA FILIADA À
HERBERT TOLEDO MARTINS
LUIZ CLAUDIO LOURENÇO
(Organizadores)
ISBN 978-85-61346-69-0
Campus Universitário
Rua Rui Barbosa, 710 – Centro - 44380-000 Cruz das Almas – BA - Tel.: (75)3621-1293
gabi.editora@ufrb.edu.br - www.ufrb.edu.br/editora
www.facebook.com/editoraufrb
SUMÁRIO
Prefácio............................................................................................7
José Luiz Ratton
Apresentação....................................................................................9
Introdução
2. Esta situação, na verdade, existe desde a Constituição de 1934. Mas os mecanismos de controle do
Exército sobre as forças policiais serão aprimorados e centralizados a partir da ditadura. “Mas o Decre-
to-Lei no 667/1969 remodela a Inspetoria-Geral das Polícias Militares (IGPM), que passa a integrar o
Estado-Maior do Exército (EME). Este Decreto, o Decreto-Lei no 1.072/1969 e Decreto no 88.777/1983
regulamentam o papel de controle e de coordenação do Exército sobre as Polícias Militares. Este papel
abrange organização, legislação, efetivos, disciplina, adestramento e material bélico das corporações
estaduais. Hoje, as polícias militares são controladas pelo Comando de Operações Terrestres (Coter),
comandado por um general do exército (Zaverucha, 2010).” A constituição manteve as forças policiais
como estruturas militares, submetidas ao controle do exército nacional, criando uma duplicidade de
comando: governadores e comando do exército.
3. O Artigo. 144 da Constituição Federal do Brasil define os órgãos responsáveis pela segurança pública:
“I – Polícia Federal; II – Polícia Rodoviária Federal (PRF); III – Polícia Ferroviária Federal; IV – Polícias
Civis; V – Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.”
Referências
Introdução
6. Estima-se a existência de cerca de 7 mil motoboys em Salvador, em 2005, enquanto em São Paulo o
número destes trabalhadores atingia 160 mil em 2000.
7. A maior parte das empresas exige que o trabalhador possua seus próprios equipamentos (WEHR,
s.d). As relações de trabalho são o contrato formal direto com uma empresa principal, a terceirização, o
trabalho autônomo e o chamado trabalho free-lancer. Enquanto nos serviços de entrega de documen-
tos e transporte de dinheiro ainda há trabalhadores que possuem carteira assinada, nas atividades com
grande volume de operações no dia, nos finais de semana e feriados, os motoboys não têm vínculo em-
pregatício e são remunerados por diária, quilômetro percorrido ou nota entregue. A jornada de trabalho
divide-se em quatro fases: espera, recebimento da encomenda, deslocamento no trânsito e entrega da
encomenda (OLIVEIRA, 2003; RICCIO-OLIVEIRA, 2005). As vitimizações por acidentes e crimes, por
sua vez, se concentram nas duas últimas fases.
8. Estes conflitos resultam das diferenças técnicas entre motocicletas e automóveis (RICCIO-OLIVEI-
RA, 2005) e dos comportamentos dos condutores destes dois tipos de veículos. As condutas dos mo-
toristas estão relacionadas com a frustração pela redução da automobilidade e o incômodo causado por
motociclistas que não obedecem às mesmas regras de trânsito que eles (FINCHAM, 2006, 2007). Por
sua vez, os comportamentos dos motoboys resultam tanto da pressão por rapidez, como de um estilo
de condução assertivo e agressivo e de uma cultura ocupacional que valoriza os perigos diários e as in-
frações de trânsito (FICHAM, 2006, 2007; WHER, s.d). Entre os motoboys entrevistados, as principais
explicações para suas imprudências no trânsito foram a já mencionada pressão pela rapidez nas entre-
gas e o gosto da excitação ou “adrenalina” provocada pela velocidade.
9. Conforme Felson: “Na ecologia do crime o termo ‘crime predatório’ tem um significado não culinário,
remetendo a agressões nas quais uma pessoa toma ou danifica a pessoa ou propriedade de outra, que não
é uma co-participante neste crime ou vítima repetida deste agressor” (2006, p. 351, tradução nossa).
10. Os motoboys são discriminados por suas condutas imprudentes nas ruas (CULLEY, 2002; FINCHAM,
2006, 2007; WEHR, s,d; OLIVEIRA, 2003; RICCIO-OLIVEIRA, 2002, 2005), e criminalizados pelos
delitos violentos e transações com drogas envolvendo motociclistas. Eles vêem esta discriminação e
criminalização, assim como os abusos que sofrem de policiais como os aspectos mais cruéis da sua ocu-
pação (PAES-MACHADO,2010).
11. Nesta visão situacional do delito, os indivíduos que cuidam de uma casa, membros da família, co-
legas de trabalho, amigos e até estranhos na rua possuem mais condições de atuar como guardiões
adequados, porque têm mais probabilidade de estarem presentes nos eventos, do que policiais.
12. Cada um desses métodos se subdivide, por sua vez, em procedimentos específicos: ocultação (evi-
tação e camuflagem), dissuasão (imitação), superação (defesas físicas e defesas grupais), desestímulo
(distanciamento, comunicação da intenção de fuga, despistamento e defesas simbióticas), oposição
(defesas armadas, armamento repentino e defesas sociais emergentes). Ver Felson, 2006.
13. Por suas implicações espaciais, essas defesas também podem ser pensadas – principalmente no caso
de grupos que trabalham, arriscam a ser atacados e buscam se defender no transito ou em espaços pú-
blicos abertos – como táticas socioespaciais (LYSAGHT e BASTEN, 2003).
Trabalho de campo
14. Apesar de as defesas expansivas serem amplamente empregadas por indivíduos e grupos que vivem
ou atuam em áreas de alta criminalidade, a exemplo das que são descritas neste texto, elas continuam
merecendo menos atenção do que as defesas restritivas por parte da literatura especializada. A expli-
cação disto reside no fato de que enquanto estas últimas confirmam concepções e práticas, do sistema
de justiça criminal e do senso comum, acerca do outro criminoso, as defesas expansivas relativizam
estas concepções, assim como evidenciam os limites da criminalização nas sociedades contemporâneas
(LEA, 2002; ST.JEAN, 2007).
Defesas Restritivas
15. Conquanto os dados policiais não diferenciem os roubos de veículos de motociclistas profissionais
dos de não profissionais, é realista supor que estes roubos afetam mais os motoboys, por estarem mais
expostos, do que os não profissionais.
1903ral
1902ral 1901ral
1902ral
1902ral
1901ral 1901ral
1900ral
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
Taxa / 100.000
Gráfico 1. *As informações de 2009 só incluem eventos ocorridos até o mês de setembro deste ano.
Fontes: SSP-BA; DETRAN.
16. As motocicletas percorrem uma média de 33 km por litro de gasolina, o que chega a representar uma
economia superior a 100% quando comparada aos carros brasileiros mais econômicos (OLIVEIRA, 2003).
17. Tal competência depende de quatro características do seu ambiente de trabalho que são comparti-
lhadas por outros condutores profissionais: o veículo, o público, as vias de circulação (YOUNG, 2002;
STENNING, 1995) e os agentes de controle de trânsito.
18. Entre os critérios de definição dessas áreas, um fator decisivo é a inexistência de lideranças crimino-
sas com domínio territorial que forneçam proteção aos motoboys, como veremos adiante.
19. Mesmo que estes pagamentos diferenciados elevem os custos das empresas, o recurso aos serviços
dos motoboys continua sendo mais vantajoso para elas do que a contratação de escoltas para acompa-
nhar as entregas.
20. À medida que tais motoboys são reconhecidos como os únicos que podem trabalhar nestas áreas,
eles aumentam seu poder de barganha junto às empresas. É assim que, muitas vezes, quando indagados
sobre o nível de violência naquelas áreas, eles respondem, temendo serem substituídos nestas rotas,
que continua insuportável ou ‘barra pesada’ (Técnico de logística, 36 anos).
Conclusões
Referências
ANDERSON, E. Streetwise: race, class and changes in an urban community. Chicago, IL,
University of Chicago Press. 1990.
BARBOSA, L. O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual que os outros. Rio de Janeiro,
Campus. 1992.
BEATO, C.; PEIXOTO, B. T. et al. Crime, oportunidade e vitimização. RBCS, 19 (55): 1-18. 2004.
CANO, I.; IOOTY, C. Seis por meia dúzia: um estudo exploratório do fenômeno das chama-
das ‘milícias’ no Rio de Janeiros”, in Fundação Heinrich Boll, Segurança, tráfico e milícias
no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Fundação Heinrich Boll. 2008.
COHEN, L.; FELSON, M. Social changes and crime rate trends: a routine activity approach.
American Sociological Review, 44:588-607. 1979.
COLEMAN, J. S. Social capital in the creation of human capital. American Journal of Socio-
logy, 94: 95-120. 1988.
CULLEY, T. H. The immortal class: bike messengers and the cult of human power. Nova
York, Random House Trade Paperbacks. 2002.
DAMATTA, R. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. São Paulo, Bra-
siliense.1985.
FELSON, M. Crime and the everyday life. Thousand Oaks, Pine Forge Press.1986.
FINCHAM, B. Bicycle messengers and the road to freedom. The Sociological Review. 54
(1): 208-222. 2006.
. Generally speaking people are in it for the cycling and the beer: bicycle cou-
riers, subculture and enjoyment. The Sociological Review, 55 (2): 189-202. 2007.
FONSECA, A.; BRITO, C. Insegurança impede o acesso aos serviços públicos. A Tarde, 7.
Set. 2008.
GAMBETTA, D.; HAMMIL, H. Streetwise: how taxi drivers establish their customers’
trustworthiness. Nova York, Russel Sage Foundation. 2005.
HANNERZ, U. Exploring the city: inquiries toward an urban anthropology. Nova York, Co-
lumbia University.1980
HOBBS, D. et al. Bouncers, violence and gouvernance in the night-time economy. Oxford,
Oxford University Press. 2003.
IAFOLLA, V. A risky business: the governance of security in retail banks. Toronto. Centre
of Criminology of the University of Toronto. 2004.
KATZ, J. Seductions of crime: moral and sensual attractions in doing evil. Nova York, Basic
Books. 1988.
LUCKENBILL, D.F.; BEST, J. Organizing deviance. New Jersey, Prentice Hall. 1982.
LYSAGHT, K.; BASTEN, A. Violence, fear and the ‘everyday’: negotiating spatial practice
in the the city of Belfast, in E. Stanko, Meanings of violence. Londres, Routledge, pp. 124-
242. 2003.
MONAGHAN, L. Regulating ‘unruly’ bodies: work tasks, conflict and violence in Britain’s
night-time economy. The British Journal of Sociology, 54 4): 403-429. 2002.
NETO, A. S.; MUTAF, J. et al. Pelo espelho retrovisor: motoboys em trânsito. Sao Paulo,
USP/NAU. s/d.
NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health). Violence in the workplace.
Cincinnati, Department of Health and Human Services, n. 57. 1996.
PAES-MACHADO, E.; NORONHA, C. V. Policing the Brazilian poor: resistance to and ac-
ceptance of police brutality in urban popular classes (Salvador, Brazil). International Cri-
minal Justice Review, 12: 53-76. 2002.
PAES-MACHADO, E.; LEVENSTEIN, C. I’m sorry everybody, but this is Brazil: armed rob-
bery on the buses in Brazilian cities. Brit. J. Criminol. 44: 1-14. 2004.
PAES-MACHADO, E. The deliveries cannot stop: ecological (dis) advantages and social-
-spatial safety tactics against predatory crimes among Brazilian couriers. Crime, Law and
Social Change (2010), 54: 241-261.
RHODES, T. (1997). Risk theory in epidemic times: sex, drugs and the social organization
of risk behavior. Sociology of Health and Ilness, 19: 208-227. 1997.
SCOTT, J. Domination and the arts of resistance. Yale, Yale University Press. 1990.
SHAPLAND, J.; HALL, M. What do we know about the effects of crime on victims? Confe-
rence on Crime, insecurity and well-being: an economic approach. Sheffield, University
of Sheffield. 2005.
STENNING, P. C. Fare game, fare cop, victimization of, and policing by, taxi drivers in
three Canadian cities: Report of a preliminary study. Toronto, Centre of Criminology of the
University of Toronto. 1995.
VOLKOV, V. Violent entrepreneurs: the use of force in the making of Russian capitalism.
Ithaca/Londres, Cornell University Press. 2002.
ZEDNER, L. The concept of security: an agenda for comparative analysis. Legal Studies, V.
23, Issue 1, pages 153-175. March 2003.
WEHR, K. Bicycle messengers and fast capitalism: an old-school solution to the needs of
technocapitalism. s.d. Disponível no site <http://www.fastcapitalism.com>.
WRIGHT, R. T.; DECKER, S. H. Armed robbers in action. Boston, MA, Northeastern Uni-
versity Press. 1997.
YOUNG, G. Inside the taxi: tales from Kiwi cab drivers. Auckland, Hodd. 2002.
Introdução
22. Os outros 4 mitos são: Mito 2: O crack é instantaneamente e inevitavelmente viciante; Mito 3: O
crack expandiu para todos os setores da sociedade; Mito 4: O crack gera crime e violência; Mito 5: O uso
de crack durante a gravidez produz ‘crack baby’. Reinarman & Levine, (2002, pp. 191-192).
24. Fagan & Chin, 1989; Mieczkowski, 1990; Comissão de Penas Estados Unidos, 1995, apud Draus e
Carlson (2007).
25. “In the late 1970s, crack first came on the scene in the form of cocaine freebasing. many of its users
were stockbrokers and investment bankers, rock stars, hollywood types, and a few pro athletes. some
of them began toget into trouble with this form of cocaine use, showing up in hospital emergency
rooms and police stations. Congress passed new laws to extend health insurance coverage to include
drug treatment. The treatment industry expanded the number of beds available” (Reinarmam e Levine,
2002, p. 182).
26. Irwin e Austin, 1994; Parenti, 1999; Gabinete de Estatísticas da Justiça, (2001), apud Reinarmam e
Levine (2002).
27. Everett, 1998, Sandy, (2003), apud Leigey, M. e Bachman, R., (2007).
28. Abuso de Drogas Anti- Atos, promulgado pelo Congresso em 1986 e 1988.
MODALIDADE DA
DATA HORA LOCAL RESULTADO
OCORRENCIA
Apreensão de 34 pedras
de craque e 02 cigarros de
Rua X, , Bairro
maconha. Condução de 05
12.01.11 22:40h Tráfico de drogas Y (zona de
suspeitos à DEPOL, dentre
prostituição)
estes, um adolescente de
16 anos.
TOTAL DE OCORRÊNCIAS : 2
MODALIDADES DE CRIME F %
Tentativa de Assalto 4 0*
Homicídio 8 1
Tentativa de Homicídio 9 1
Tráfico, Porte e Uso de drogas 14 2
Assalto 18 2
Lesão Corporal 41 5
Furto 48 6
Roubo 49 6
Acidente de trânsito 66 8
Agressão Física 73 9
Outras Modalidades 502 60
Total 828 100
Fonte: Rocha, (2012). *As 4 (quatro) tentativas de assalto correspondem a 0,5% do total de ocorrências registradas
na cidade.
1,1% 0,6%
98,3%
Ocorrências relacionadas ao crack
34. Cálculo feito segundo padrão utilizado pela SENASP/Secretaria Nacional de Segurança Pública. Já a taxa do
Estado, no mesmo ano, foi 37,7 por 100 mil habitantes; Em Salvador e região metropolitana, a taxa foi de 60,1,
segundo Instituto Sangari/2012, disponível no site: www.mapadaviolencia.org.br , acessado em Abril de 2012.
TEMPO
SEXO IDADE PROFISSÃO ESCOLARIDADE RAÇA/COR
DE USO
Considerações Finais
BLUMSTEIN, Alfred. “Youth Violence, Guns, and the Illicit-Drug Industry”. H. John Heinz
III Escola de Políticas Públicas e Gestão da Universidade Carnegie Mellon; The Journal of
Criminal law & Criminology, v, 86, nº1, 1995.
DAY, Marcus. and NORMAN, Lisa R. (2007) “An exploration of gender differences in the initia-
tion of and attitudes toward crack cocaine use in the English-speaking Caribbean”. Addiction
Research and Theory - June 2007; 15(3): 285–297. Periódicos CAPES, acessado em 13/12/2010.
DRAUS, Paul J. and CARLSON, Robert G. (2007) “Change in the Scenery: An Ethnographic
Exploration of Crack Cocaine Use in Rural Ohio”. Journal of Ethnicity in Substance Abuse,
Vol. 6(1) 2007. Periódicos CAPES, acessado em 09/12/2010.
FALCK, Russel S. WANG, Jichuan & CARLSON, Robert G. (2007) “Crack cocaine trajec-
tories among users in a midwestern American city”. Researsh Report/Center for Inter-
ventions, Treatment and Addictions Research, Wright State University Boonshoft School
of Medicine, Dayton, OH, USA- Final version accepted 20 April 2007. Periódicos CAPES,
acessado em 13/12/2010.
FRANCO, Michele Cunha; SOUZA, Dalva Borges de; SILVA, Mozart Brum; LEÃO, Carlos. O
crack e os crimes violentos contra o patrimônio na cidade de Goiânia: pânico moral?. XV
Congresso da SBS, Curitiba, 2011.
GOSSOP, Michael, MANNING Victoria & RIDGE, Gayle. (2006) “Concurrent use and order
of use of cocaine and alcohol: behavioural differences between users of crack cocaine and
cocaine powder”. Research Report - National Addiction Centre, London, UK . Final ver-
sion accepted 5 March 2006. Periódicos CAPES, acessado em 13/12/2010.
GUIMARÃES, Cristian Fabiano; SANTOS, Daniela Vender Vieira dos; FREITAS, Rodrigo
Cavalari de; ARAUJO, Renata Brasil. “Perfil do usuário de crack e fatores relacionados à
criminalidade em unidade de internação para desintoxicação no Hospital Psiquiátrico São
Pedro de Porto Alegre (RS)”. In: Revista de Psiquiatria do RS. 2008;30(2) – 101.
HARWICK Louise & KERSHAW Sheila. (2003) “The Needs of Crack-cocaine Users: lessons
to be learnt from a study into the needs of crack-cocaine users”. Taylor e Francis heal-
thsciences - Drugs: education, prevention and policy,Vol. 10, No. 2, 121–134, May, 2003.
Periódicos CAPES, acessado em 13/12/2010.
HOPE, Vivian D. HICKMAN, Matthew & TILLING, Kate. (2005) “Capturing crack cocaine
use: estinnating the prevalence of crack cocaine use in London using capture-recapture
with covariates”. Centre for Research on Drugs and Health Behaviour, Final version ac-
cepted 16 June 2005. Periódicos CAPES, acessado em 13/12/2010.
JENSEN, Eric L., GERBER, Jurg and MOSHER, Clayton. (2004) “Social Consequences of the
War on Drugs: the Legacy of Failed Policy”. Criminal Justice Policy Review, Vol. 15, No 1,
março 2004 100-121. Periódicos CAPES, acessado em 18/10/2010.
LEIGEY, Margaret E. and BACHMAN, Ronet. (2007) “The Influence of Crack Cocaine on the
Likelihood of Incarceration for a Violent Offense: An Examination of a Prison Sample”.
Criminal Justice Policy Review, 2007 18: 335. Periódicos CAPES, acessado em 22/09/2010.
MISSE, Michel. “Mercados ilegais, redes de proteção e organização local do crime no Rio
de Janeiro”. Estud. av. [online]. 2007, vol.21, n.61 [citado 2010-09-18], pp. 139-157.
NEWBURN, Tim. and JONES, Trevor. (2007) “Symbolizing crime control: Reflections on
Zero Tolerance”. Theoretical Criminology - © 2007 SAGE Publications Los Angeles, Lon-
don, New Delhi and Singapore. Periódicos CAPES, acessado em 25/11/2010.
PASKO, Lisa. (2002) “Villain or Victim: Regional Variation and Ethnic Disparity in Federal
Drug Offense Sentencing”. Criminal Justice Policy Review, 2002 13: 307. Periódicos CA-
PES, acessado em 26/11/2010.
REINARMAN, Craig and LEVINE, Harry G. (2004) “Crack in the Rear-View Mirror: De-
constructing Drug War Mythology”. Social Justice, Vol. 31, Nos. 1–2 (2004). Periódicos
CAPES, acessado em 11/08/2010.
SANT’ANNA, Ana; AERTS, Denise; LOPES, Marta Julia. “Homicídios entre adolescentes
no Sul do Brasil: situação de vulnerabilidades segundo seus familiares”. Caderno de Saúde
Pública. 2005;21(1):120-9.
SAPORI, Luís; SENA, Lúcia e SILVA, Bráulio. “A relação entre o comércio do crack e a vo-
lência na região metropolitana de Belo Horizonte”. In: SAPORI, Flavio e MEDEIROS, Re-
gina (orgs.). “Crack: Um desafio social”. Belo Horizonte: Ed. PUC Minas; 2010. pp. 38-80.
SIEGAL, Harvey A. FAICK, Russel S. FAICK, Jichuan. CARLSON, Robert G. and MASSIMI-
NO, Kristen P. “Emergency Department Utilization by Crack-Cocaine Smokers in Dayton,
Ohio”. The American Journal of Drug and Alcohol Abuse, 32: 55-68, 2006. Periódicos CA-
PES, acessado em 13/12/2010.
CAPITAL INTERIOR
Fonte: MJ-DEPEN.
140,000
120,000
100,000
80,000
115,5
120,5
100,10
60,000
97,62
98,9
92,40
96,2
94,3
77,66
40,000
51,67
20,000
,000
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010-jun
2010-dez
2011-jun
2011-dez
Fonte: MJ-DEPEN.
MS + aberto
100%
90%
80% SSP
70%
60%
50%
Provisório
40%
30%
Semi-aberto
20%
10%
Fechado
0%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: MJ-DEPEN.
1900ral
Fonte: MJ-DEPEN.
1901ral
1900ral 312
163 233
1900ral
135 135
1900ral 67 50
85 52 41
75 69
1900ral
Fonte: MJ-DEPEN.
2005 2011
% N % N
Fonte: MJ-DEPEN.
1900ral
1900ral 67,9
63,3
1900ral
60,1
1900ral 50,4
45,2
1900ral 38 40
35,7
1900ral 29,4
30,3 26,6
1900ral 19,8 21,9
12,3 15,3
1900ral 8,8 11,5
6,4 7,5 8,9 7,2
1,9 2,2 3,4 1,7
1900ral
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
00
02
04
06
08
10
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
Fonte: MS-DATASUS.
Taxa de
Número de
homicídios da Ano
homicídios BA
pop até 19 anos
Pearson Correlation ,731 ,692 ,744
Taxa de
Sig. (2-tailed) ,062 ,057 ,055
encarceramento
N 7 8 7
R2 Linear = 0,682
6000
5000
Número de homicídios BA.
4000
3000
2000
Referências
ADORNO, S., O sistema penitenciário no Brasil (problemas e desafios). Revista USP, São
Paulo, v. 9, p. 65-78, 1991.
ADORNO, S; SALLA, F., “Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do PCC”. Es-
tudos Avançados: Dossiê Crime Organizado, no 61. São Paulo, 2007.
AGUIAR, U. B., O sistema penitenciário baiano: a ressocialização e as práticas organiza-
cionais. Dissertação de Mestrado, Escola de Administração da Universidade Federal da
Bahia, 2001.
CLEMMER, D., The Prison Community; New York, Rinehart & Co.; 1940.
DIAS, C. N., Da pulverização ao monopólio da violência: expansão e consolidação do Pri-
meiro Comando da Capital (PCC) no sistema carcerário paulista, Tese de Doutorado apre-
sentada no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, São Paulo, 2011.
FELTRAN, G. Crime e castigo na cidade: Os repertórios da Justiça e a questão do homicídio
nas periferias de São Paulo. Cadernos CRH. Salvador, v. 23, n. 58, jan.-abr. 2010b, p. 59-73.
GARLAND, D., The culture of control: Crime and social order in contemporary society.
Chicago: The University of Chicago Press, 2001.
Introdução
37. Entrevista concedida no ano 2006, por sargento da Companhia Independente de Polícia Comuni-
tária do Subúrbio – CIPM/Subúrbio - BA, admitido na Polícia Militar em 1980 com a 4ª série do 1º grau.
38. Entrevista concedida no ano 2006, por sargento da CIPM/ Orla Marítima - BA, admitido na Polícia
Militar em 1996 com o 2º grau completo.
39. Entrevista concedida no ano 2006, pelo soldado da CIPM/ Orla Marítima - BA, admitido na Polícia
Militar em 2005 com o 2º grau completo.
40. Entrevista concedida no ano 2006, por uma soldada feminina da CIPM/ Orla Marítima - BA, admi-
tida na Polícia em 2003 com o 2º grau completo.