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de Bolso
Licitações
e Contratos
MINISTROS
Ministra Ana Arraes, Presidente
Ministro Bruno Dantas, Vice-presidente
Ministro Walton Alencar Rodrigues
Ministro Benjamin Zymler
Ministro Augusto Nardes
Ministro Aroldo Cedraz
Ministro Raimundo Carreiro
Ministro Vital do Rêgo
Ministro Jorge Oliveira
MINISTROS-SUBSTITUTOS
Ministro Augusto Sherman
Ministro Marcos Bemquerer
Ministro André Luis de Carvalho
Ministro Weder de Oliveira
Licitações
e contratos
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Jurisprudência
de Bolso
Licitações
e contratos
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CONSULTAS
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recebidos em cada ajuste, isto é, condi-
zente com o valor do objeto que se preten-
de licitar em cada convênio;
9.2.5. os termos de convênios firmados,
independentemente do teor da emenda
parlamentar, devem ser cumpridos, e o ob-
jeto realizado com os recursos orçamen-
tários nele previstos, no prazo acordado,
sem aguardar o levantamento efetivo de
todo o orçamento que contemplaria o
conjunto completo de obras da emenda
parlamentar;
9.2.6. é vedado o desmembramento do
plano de trabalho de uma obra pública em
dois convênios distintos, por ausência de
dotação orçamentária específica para a
execução do plano de trabalho e insufici-
ência de recursos orçamentários que asse-
gurem o pagamento das obrigações para
execução total do objeto, sempre que a
execução integral desses dois ajustes for
indispensável ao alcance das metas pactu-
adas e o objeto do primeiro convênio não
constituir, por si só, algo utilizável pela
sociedade (art. 7º, § 2º, inciso III, da Lei nº
8.666/93, e art. 38, § 10, da Portaria Inter-
ministerial CGU/MF/MP nº 507/2011);
9.2.7. conforme jurisprudência desta Cor-
te, não se aplica a modalidade pregão à
contratação de obras de engenharia, lo-
cações imobiliárias e alienações, sendo
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9.2.11. não há conflito entre os parágrafos 1º
e 5º do art. 23 da Lei nº 8.666/93, que devem
ser interpretados em conjunto: o parágrafo
1º trata o parcelamento como regra a ser
observada, sendo prestigiado quando são
feitas várias licitações, ou então uma úni-
ca adjudicando-se por grupos ou lotes; já o
parágrafo 5º trata especificamente da mo-
dalidade licitatória a ser adotada em cada
uma das parcelas em que o objeto vier a ser
dividido em mais de uma licitação;
WALTON ALENCAR, TC 026.642/2014-0:
Consulta acerca da legalidade da retencão
de valores a tItulo de contribuicoes previ-
denciárias patronais.
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tor, devendo ser avaliada caso a caso, de
forma que está fora do alcance da presen-
te consulta (letras “c”, caput, e “c.2”, dos
questionamentos constantes no ofício
1.168/2017-Presidência/CD) ;
9.2.2. a jurisprudência pacífica do TCU
(e.g., Acórdãos 2.977/2012, 529/2013,
1.592/2013, 1.913/2013, 2.695/2013,
2.796/2013, 343/2014, 4.205/2014,
757/2015, 834/2015, 1.680/2015,
1.712/2015, 1.879/2015, 2.055/2015,
2.829/2015, 125/2016, 588/2016,
1.405/2016, 2.438/2016, 2.901/2016,
3.081/2016, 248/2017, 312/2017, 1.893/2017,
2.600/2017, 173/2018, 311/2018, 312/2018,
718/2018, 772/2018, 828/2018 e 1.044/2018,
todos do Plenário) é no sentido de que, no
âmbito do sistema de registro de preços, a
modelagem de aquisição por preço global
de grupo de itens é medida excepcional
que precisa ser devidamente justificada,
além de ser, em regra, incompatível com
a aquisição futura de itens isoladamente
(letras “a”, “b”, “c.1” e “c.4”);
9.2.3. a orientação veiculada em 16/2/2018
pela Secretaria de Gestão do Ministério
do Planejamento, Desenvolvimento e Ges-
tão está alinhada com a jurisprudência
do TCU, podendo ser aplicada por todos
os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal, independentemente de
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contratação avulsa de item não registra-
do, uma vez que, nos termos dos arts. 13 e
15 do Decreto 7.892/2013, a licitação para
registro de preços objetiva a convocação
dos fornecedores mais bem classificados
para assinar as atas de registro de preços,
sendo possível, única e exclusivamente, a
contratação com as empresas vencedoras
para fornecimento dos itens nelas regis-
trados (letra “c.3”);
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ACÓRDÃO Nº 1866/2015 - Plenário, Ministro JOSE
MUCIO, ASSUNTO: LICITAÇÕES COM RECURSOS
PROVENIENTES DE FINANCIAMENTO OU DOAÇÃO DE
AGÊNCIA OFICIAL DE COOPERAÇÃO ESTRANGEIRA OU
AGÊNCIA MULTILATERAL DE FINANCIAMENTO
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REPRESENTAÇÕES
E DENÚNCIAS
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9.1.3.3. avaliar, durante o planejamento
da contratação do serviço de TI, alternati-
vas à métrica UST, bem como documentar
as justificativas da escolha;
9.1.3.4. os serviços especificados no Catá-
logo de Serviços devem estar diretamen-
te vinculados aos resultados esperados
da contratação, não se permitindo o pa-
gamento individualizado por serviços in-
termediários;
9.1.3.5. o Catálogo de Serviços, incluído o
valor contratado de cada serviço, deve ser
amplamente divulgado e estar acessível e
disponível a seus usuários;
9.1.3.6. o Catálogo de Serviços deve con-
ter apenas itens relacionados ao objeto
da contratação;
9.1.3.7. para a suficiente caracterização do
serviço a ser licitado (Lei 10.520/2002, art.
3º, II) , o respectivo Termo de Referência
ou o Catálogo de Serviços devem conter,
no mínimo, os seguintes elementos: nome
do serviço, descrição detalhada do servi-
ço, dos respectivos entregáveis e ativida-
des, qualificação dos profissionais neces-
sários, esforço necessário à execução dos
serviços, prazo e quantitativo estimado;
9.1.3.8. a divulgação da memória de cálculo
que justifique o quantitativo de esforço,
o quantitativo de unidades de serviço es-
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ACÓRDÃO 2622/2016-Plenário, Ministro AUGUSTO
SHERMAN, ASSUNTO: BOAS PRÁTICAS EM LICITAÇÕES
E CONTRATOS
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o objetivo de buscar o melhor resultado
para a organização como um todo;
9.2.1.5. estabelecer diretrizes para a ges-
tão de riscos nas aquisições;
9.2.1.6. capacitar os gestores da área de
aquisições em gestão de riscos;
9.2.1.7. realizar gestão de riscos nas
aquisições;
9.2.1.8. publicar todos os documentos que
integram os processos de aquisição (e.g.,
solicitação de aquisição, estudos técnicos
preliminares, estimativas de preços, pa-
receres técnicos e jurídicos etc.) na inter-
net, a menos dos considerados sigilosos
nos termos da lei, em atenção aos arts.
3°, I a V, 5º, 7º, VI e 8º, §1º, IV e §2º, da Lei
12.527/2011;
9.2.1.9. determinar a publicação, na sua
página na internet, da decisão quanto à
regularidade das contas proferida pelo ór-
gão de controle externo;
9.2.1.10. estabelecer diretrizes para garantir
que, de ofício, sejam apurados os fatos com
indício de irregularidade ou contrários à po-
lítica de governança, promovendo a respon-
sabilização em caso de comprovação;
9.2.1.11. determinar a publicação da agen-
da de compromissos públicos do principal
gestor responsável pelas aquisições;
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dãos 786/2006, 1480/2008 e 1.915/2010,
todos do Plenário do TCU, adaptando-os
à aquisição de objetos de todos os tipos e
não apenas aos objetos de tecnologia da
informação, em especial:
9.2.2.1. modelagem básica dos processos de
trabalho de aquisição, incluindo o planeja-
mento da contratação, a seleção do forne-
cedor e a gestão dos contratos decorrentes;
9.2.2.2. definição de papeis e responsabili-
dades dos agentes envolvidos em cada fase;
9.2.2.3. elaboração de modelos de artefa-
tos a serem produzidos;
9.2.2.4. utilização de estudo de modelos
já existentes como subsídio para formula-
ção de seu próprio modelo;
9.2.2.5. planejamento das contratações,
iniciando-se pela oficialização das deman-
das, o que permitirá o planejamento de
soluções completas, que atendam às ne-
cessidades expressas nas demandas;
9.2.2.6. definição de conceitos e referên-
cias à legislação e à jurisprudência;
9.2.2.7. mensuração da prestação de ser-
viços por bens e serviços efetivamente
entregues segundo especificações previa-
mente estabelecidas, evitando-se a mera
locação de mão-de-obra e o pagamento
por hora-trabalhada ou por posto de ser
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9.3.2. promover ações de disseminação,
capacitação ou treinamento do código
de ética;
9.3.3. constituir comissão de ética ou ou-
tro mecanismo de controle e monitora-
mento do cumprimento do código de ética
instituído;
9.4. recomendar à Câmara de Políticas de
Gestão, Desempenho e Competitividade
(CGDC) do Conselho de Governo que, com
fulcro no art. 2º, II, do Decreto 7.478/2011:
9.4.1. oriente as organizações sob sua es-
fera de atuação sobre a necessidade de a
respectiva alta administração estabelecer
formalmente:
9.4.1.1. objetivos organizacionais para a
gestão das aquisições, alinhados às estra-
tégias de negócio;
9.4.1.2. pelo menos um indicador para
cada objetivo definido na forma acima,
preferencialmente em termos de benefí-
cios para o negócio da organização;
9.4.1.3. metas para cada indicador defini-
do na forma acima;
9.4.1.4. mecanismos que a alta adminis-
tração adotará para acompanhar o desem-
penho da gestão das aquisições.
9.4.2. promova, mediante orientação nor-
mativa, a obrigatoriedade de que a alta ad-
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9.5.4. promovam uma autoavaliação da
unidade de auditoria interna, confron-
tando suas práticas com as boas práticas
sobre o tema, como, por exemplo, aquelas
contidas no IPPF, e utilizem o resultado
para promover as melhorias consideradas
adequadas em cada caso;
9.5.5. avaliem a conveniência e oportunida-
de de propor revisão dos marcos normativos
e manuais de procedimentos que tratam de
controle interno e auditoria interna de for-
ma a adequá-los às boas práticas sobre o
tema, como o Coso II e o IPPF (International
Professional Practices Framework);
9.6. recomendar à Secretaria de Orçamen-
to Federal (SOF/MPOG) que, com base no
art. 20, II, do Decreto 8.189/2014, inclua
nas normas de elaboração do orçamento
federal a obrigatoriedade de as organiza-
ções encaminharem, juntamente com as
propostas orçamentárias, documento que
materialize a gestão de riscos das aquisi-
ções relevantes, contendo identificação,
análise, avaliação e tratamento dos riscos;
9.7. recomendar à Secretaria de Gestão
Pública (Segep/MPOG) que, em atenção
ao art. 5º, I e §1º, do Decreto 5.707/2006
estabeleça, após consulta à Secretaria
de Logística e Tecnologia da Informação
(SLTI/MPOG), um modelo de competên-
cias para os atores da função aquisição,
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fy etc.) , bem como a avaliação dos riscos
decorrentes da centralização dos serviços
em um único fornecedor e sua sustenta-
bilidade ao longo do tempo, levando em
conta, por exemplo, as possíveis vanta-
gens do parcelamento do objeto, a possi-
bilidade de credenciamento de empresas
agenciadoras de transporte individual de
passageiros etc.;
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vam gerenciamento de frota de veículos,
abrangendo manutenção preventiva e cor-
retiva, mediante contratação de empresa
credenciadora de oficinas automotivas:
9.3.1. adoção de controles e procedimen-
tos para minimizar risco de aquisição de
peças meramente com base em valor cons-
tante de tabelas referenciais;
9.3.2. estímulo à competição entre pres-
tadores de serviços integrantes de redes
credenciadas, nos certames de abrangên-
cia local, regional e nacional, a exemplo
do procedimento existente no Pregão Ele-
trônico 1/2017, no qual o Departamento
de Polícia Rodoviária Federal realiza cota-
ções junto a três ou mais oficinas creden-
ciadas da empresa contratada, buscando
realizar o serviço de manutenção com o
prestador que ofertar o menor preço abai-
xo do desconto oferecido pela empresa
contratada; e
9.3.3. realização, na fase de planejamen-
to dos certames, de pesquisas de preços
levando em conta não só valores mínimos
de desconto propostos pelas gerenciado-
ras, mas também os efetivamente ofereci-
dos pelas credenciadas.
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9.6.4. avalie a viabilidade de dotar o siste-
ma Comunica de maior perenidade para as
mensagens cujo teor seja considerado de
conhecimento obrigatório e vincular sua
exclusão ao registro formal de ciência por
parte do destinatário;
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ACÓRDÃO 389/2020 – PLENÁRIO, Ministro
AUGUSTO NARDES. ASSUNTO: BOAS PRÁTICAS EM
TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DE
LICITAÇÕES E CONTRATOS PÚBLICOS
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documentos, em desacordo com a Lei
9.784/1999, art. 22, § 4º;
1.7.4 ausência de integração entre a pági-
na da empresa na internet e seu banco de
dados corporativo;
1.8. Recomendar à [...], com espeque no
art. 250, inciso III, do RI/TCU, e no art. 8º,
§ 9º, da Resolução TCU 234/2010, que en-
vide esforços para adotar sistema eletrô-
nico de processo administrativo, a exem-
plo do Sistema Eletrônico de Informações
(SEI) do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão, para sanar os
problemas identificados na constituição de
processos administrativos, que atualmente
não atendem à Lei 9.784/1999, art. 22, § 4o;
J U R I S P R U D Ê N C I A D E B O L S O L I C I TA Ç Õ E S E C O N T R AT O S
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RESPONSABILIDADE EDITORIAL
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